Francisco Malveiro
Membro Novo
Aviso: Este report irá ser escrito em várias vezes, conforme a minha disponibilidade, e quando o considerar terminado, informo.
Estava a pensar e a projectar ir a Pantanal, Mato Grosso. Mas numa das minhas viagens pela internet, caíu-me a notícia que o jornal inglês The Guardian tinha elegido as praias de Alter-do-Chão, município de Santarém, estado do Pará, como as mais belas do Brasil. Mudei o azimute e tratei de ir para Alter.
Consultando as diversas ofertas de viagens, optei pela e-dreams, pelo facto de não ser voo directo, o que me porpocionou conhecer outras paragens. Ida: Lisboa/Madrid, Madrid/Miami, um dia em Miami, Miami/Manaus, Manaus/Santarém e finalmente, em táxi, Santarém/Alter-do-Chão. Volta: o inverso, com a diferença de escassas horas em Miami, muito sui generis como contarei mais á frente, Miami/Londres, quase um dia em Londres, e Londres/Lisboa.
Chegado a terras do tio Sam, a paranóia da segurança do USA começou a manifestar-se. Estive uma hora esperando que me autorizassem passar a alfândega, Disseram-me que o meu nome era parecido com não sei o quê. Quando fui ao tapete levantar a minha mala, já nada lá havia, reclamei junto dos funcionários da Ibéria e estes disseram-me que a bagagem iria ser entregue em Manaus, último destino da minha ida.
Tratei de arranjar onde dormir em Miami, e de manhã estava pronto para conhecer a cidade. Através do hotel, consegui um city tour personalizado e avancei para a cidade. Para quem gosta de betão armado e arranha céus, deverá gostar de Miami, não é o meu caso. Na altura o tufão Ingrid, estava em pleno golfo do México, onde causou duas mortes, e a sua zona limitrofe ainda apanhou Miami. O que quer dizer que por volta da uma da tarde, o céu começou a escurecer e de imediato a chover como eu nunca tinha visto. Fui obrigado a cancelar o city tour e abrigar-me no aeroporto.
Chegado a Manaus, mala nem vê-la. Ficou retida em Miami. Reclamei junto dos serviços e dissera.me que a mesma ser-me-ia entregue no meu destino, Alter. O que realmente aconteceu, três dias depois da minha chegada.
Em Alter, fiquei hospedado numa pousada, A Caboucla, cuja proprietária tinha estudado em Lisboa e a quem dei como lembrança um prato artesanal do Alentejo, para juntar á sua colecção de artesanato de muitas partes do globo. Normalmente levo vinho um dos melhores embaixadores de Portugal.
Depois de instalado, sem bagagem e com uma muda de roupa, fui conhecer Alter, que fica na margem do rio Tapajós afluente do Amazonas. Estamos na época da descida das águas do Amazonas. Penso que entre o nível mais baixo ao mais alto deverá ser no mínimo 10 metros. Imaginar a quantidade de chuva que tem que cair para atingir o nível máximo num rio que de uma margem não se avista a outra, é inimaginável.
Praias fluviais inesquecíveis, de águas limpas e quentes no Tapajós. Fiz vários passeios de barco por entre as diversas ramificações do rio, lindo de morrer. Comi peixe do rio saborossíssimo, grelhado.
Estava a pensar e a projectar ir a Pantanal, Mato Grosso. Mas numa das minhas viagens pela internet, caíu-me a notícia que o jornal inglês The Guardian tinha elegido as praias de Alter-do-Chão, município de Santarém, estado do Pará, como as mais belas do Brasil. Mudei o azimute e tratei de ir para Alter.
Consultando as diversas ofertas de viagens, optei pela e-dreams, pelo facto de não ser voo directo, o que me porpocionou conhecer outras paragens. Ida: Lisboa/Madrid, Madrid/Miami, um dia em Miami, Miami/Manaus, Manaus/Santarém e finalmente, em táxi, Santarém/Alter-do-Chão. Volta: o inverso, com a diferença de escassas horas em Miami, muito sui generis como contarei mais á frente, Miami/Londres, quase um dia em Londres, e Londres/Lisboa.
Chegado a terras do tio Sam, a paranóia da segurança do USA começou a manifestar-se. Estive uma hora esperando que me autorizassem passar a alfândega, Disseram-me que o meu nome era parecido com não sei o quê. Quando fui ao tapete levantar a minha mala, já nada lá havia, reclamei junto dos funcionários da Ibéria e estes disseram-me que a bagagem iria ser entregue em Manaus, último destino da minha ida.
Tratei de arranjar onde dormir em Miami, e de manhã estava pronto para conhecer a cidade. Através do hotel, consegui um city tour personalizado e avancei para a cidade. Para quem gosta de betão armado e arranha céus, deverá gostar de Miami, não é o meu caso. Na altura o tufão Ingrid, estava em pleno golfo do México, onde causou duas mortes, e a sua zona limitrofe ainda apanhou Miami. O que quer dizer que por volta da uma da tarde, o céu começou a escurecer e de imediato a chover como eu nunca tinha visto. Fui obrigado a cancelar o city tour e abrigar-me no aeroporto.
Chegado a Manaus, mala nem vê-la. Ficou retida em Miami. Reclamei junto dos serviços e dissera.me que a mesma ser-me-ia entregue no meu destino, Alter. O que realmente aconteceu, três dias depois da minha chegada.
Em Alter, fiquei hospedado numa pousada, A Caboucla, cuja proprietária tinha estudado em Lisboa e a quem dei como lembrança um prato artesanal do Alentejo, para juntar á sua colecção de artesanato de muitas partes do globo. Normalmente levo vinho um dos melhores embaixadores de Portugal.
Depois de instalado, sem bagagem e com uma muda de roupa, fui conhecer Alter, que fica na margem do rio Tapajós afluente do Amazonas. Estamos na época da descida das águas do Amazonas. Penso que entre o nível mais baixo ao mais alto deverá ser no mínimo 10 metros. Imaginar a quantidade de chuva que tem que cair para atingir o nível máximo num rio que de uma margem não se avista a outra, é inimaginável.
Praias fluviais inesquecíveis, de águas limpas e quentes no Tapajós. Fiz vários passeios de barco por entre as diversas ramificações do rio, lindo de morrer. Comi peixe do rio saborossíssimo, grelhado.