SilverArrow
Membro Ativo
Continuação da Viagem, desta vez em Terras Australianas.
O Roteiro é do que já foi falado na Primeira Parte:
[Report] Viagem de uma Vida - Nova Zelândia e Austrália (Parte 1)
Lisboa - Auckland - Chistchurch - Queenstown - Melbourne - Uluru - Cairns (Port Douglas) - Sydney - Lisboa
9º Dia
Chegada a Melbourne. Estava prevista para as 15h50, mas com o voo cancelado e a viagem dupla, acabámos por perder 4h30.
Fomos directos ao Hotel de Taxi, os taxis aqui são como em Portugal, gostam de "enganar" os turistas e a Uber que também como em Portugal era ilegal, ganhou em tribunal e está 100% legalizada, todos os "melbornianos" usam a Uber para as suas deslocações.
Há ainda uma opção de SkyBus até à estação central e depois um transfer gratuito para o hotel. Mas como estávamos mais presos de horas fomo directos de taxi. Custou penso que $65.
O Hotel escolhido foi o Crown Promenade que está incluído no bloco Crown, com mais 1 hotel, casino e imensos restaurantes de Topo. Este foi o tal bom negócio na agência, 360€ por 3 noites em vez de 660€ no booking!
No check-in tivemos ainda direito a um vale de $25 a usar no casino e 20% de desconto em quase todos os restaurantes do "complexo". Tivemos sorte no Casino e os $25 transformaram-se em $120 o que aliado aos 20% de desconto foi uma boa ajuda para um jantar no famosos NOBU!
A vista do Quarto.
10º Dia
Tinha o dia Livre para andar pela cidade, acabei durante a manhã por marcar uma excursão a pé pela cidade, chamada Melbourne on Foot. Um grupo de 12 pessoas e um guia local, uma excelente maneira de ver e conhecer recantos escondidos.
Como a excursão só havia ás 13h, um pequeno almoço ligeiro logo de manhã, uma reserva para almoço no Gazi do chef Columbaris ás 12h e a excursão ás 13h. Perfeito.
O guia leva-nos a conhecer a zona junto ao rio, as melhores ruas de Melbourne, paramos num café para conversa e ficamos a descobrir imensos pormenores da cidade. Vale a pena. São $40 por pessoa, cerca de 26€.
Melbourne é uma cidade cheia de recantos para se descobrir, cada um com um café, restaurante ou loja sempre com bom aspecto e convidativo. Não há tempo que chegue para se conseguir conhecer todos os espaços que se quer conhecer.
Nessa noite jantámos no Crown e fomos depois de jantar até ao Vue du Monde, um dos melhores restaurantes do mundo, no topo do Edifício Rialto, no 55º andar. Tem assim um dos bares com a melhor vista da cidade.
A cidade de Melbourne
O Restaurante Gazi
A Arte Urbana de Melbourne.
Uma rua cheia de cafés e restaurantes
Melbourne
Melbourne
No Centro da cidade os eléctricos são gratuitos. Mas fizemos tudo a pé.
A cidade à noite, e a edifício Rialto onde fomos ao 55º andar.
11º Dia
Excursão marcada para visitar a Great Ocean Road e os Twelve Apostles. Custou 82€ por pessoa com o almoço e um café/chá durante a manhã. Marquei na agência que por sua vez marcou com a Sightseeing tours Australia, não recomendo...
Tinha uma hora marcada de pickup ás 7h35, acordei ás 6h45 para fazer tudo com calma, e ás 6h50 ligam da recepção a dizer que o condutor estava à minha espera! Ao condutor o dono da empresa indicou 6h40 para me apanhar.
Depois disto, andámos mais de 1h na cidade com moradas e horas erradas para apanhar mais 6 pessoas. O autocarro que era suposto ser um mini-bus de 21 lugares era uma Fiat Ducato de 11 lugares, 8 atrás e 3 na frente... Íamos 8 + condutor a sair da cidade quando o dono liga a pedir para voltar atrás para apanhar mais 2. O condutor mentiu e disse que a carrinha ia cheia e seguimos
O Chá/Café que supostamente estava incluído acabou por ser um bolo de pacote e um sumo de arando que o condutor comprou na manhã da viagem... A carrinha que devia ter wi-fi, não tinha e o AC não funcionava (felizmente estava fresco!) no regresso avariou 3 vezes desligando-se em andamento... Nisto tudo o condutor era simpático e esforçou-se ao máximo para minimizar tudo. O almoço foi bastante fraco num restaurante onde tudo era frito.
Tirando estes problemas, a excursão é gira, mas sinceramente de toda a viagem era a única coisa que não voltava a fazer. Para quem como nós tem a costa que temos, a zona do Guincho, a zona do Alentejo, a Carrapateira, toda a zona do Algarve, a estrada não é nada de outro mundo, nem os 12 apóstolos. A excursão demora 12h e acaba por gastar 1 dia completo.
Teve a vantagem de termos visto uns cangurus no seu meio ambiente e livres, assim como um par de koalas.
A Great Ocean Road
O 1º Koala.
Os doze apóstolos
Os doze apóstolos, acho que já não estão todos de pé.
12º dia
Arranque para Uluru. Voo na JetStar, correu tudo bem.
O Hotel Desert Gardens faz parte do complexo de Uluru e do conjunto de hotéis, pode-se ao estilo de resort usar os restaurantes uns dos outros. Como estamos no meio do nada, os hotéis são caros, e a comida também. Há alguma qualidade, mas nada comparado com o resto da Austrália em termos de rácio preço/qualidade.
Aqui fomos um pouco mal aconselhados. Os hotéis ficam longe de Uluru e só há 3 maneiras de lá chegar, ou excursões, ou carro alugado ou um shuttle que custa $60 por pessoa...
Descansámos no hotel, e marcámos uma excursão para ver uma exposição artística chamada Field of Lights que consiste em 50.000 luzes LED's espalhadas no deserto. Verdadeiramente mágico, custa $35 e inclui o autocarro de e para o sítio. Vale bem a pena.
Por voltas das 5h da manhã... Um "ligeiro" terramoto de 6,1 na escala de Richter! Um belo abalo num país que não tem terramotos. Foi inclusive um dos 20 maiores de SEMPRE da Austrália. (Até aparece na Wikipédia! )
Chegada ao Deserto!
The rock!
Field of Lights
Field of Lights
13º Dia
Tínhamos uma excursão marcada cá para o Sunrise no Uluru, mas na altura pedi uma excursão maior com visita e volta em Uluru que me foi indicado que estava esgotado pelo que na agência me meteram na excursão mais curta.
E acabou por saber a muito pouco. Foram buscar ao hotel 30m antes do nascer do sol, vimos o nascer do sol e enquanto todas as outras pessoas foram para outros eventos, caminhadas, mais visitas, nós regressámos ao hotel perto das 8h. Ai questionámos o porque da excursão estar cheia o que foi recebido com estranheza já que não estava. Ou seja o operador Nacional é que fez asneira e meteu-nos numa excursão mais pequena quando por mais $20 teríamos mais opções...
Acabámos por passar o dia no hotel, na piscina, e descansar um pouco.
O Jantra era também uma "excursão" para ver o Uluru no por do sol e jantar "sobre" as estrelas no meio do deserto.
Durante o jantar há danças tradicionais e um artista de didjeridu, mas pareceu-me tudo muito encenado e a correr... No fim há um astrónomo que explica diversas coisas sobre as estrelas e planetas. Foi a melhor parte. Mas ás 21h estava tudo acabado!
O Nascer do Sol em Uluru
O ponto de subida ao Topo. estava fechado por causa dos ventos fortes. Mas os aborígenes não recomendam que se suba porque é sagrado.
O Por do Sol
Já no local para o jantar.
O Jantar à luz das estrelas
14º Dia
Arranque para Port Douglas.
Saímos do Deserto com céu limpo, chegamos a Cairns num ambiente 100% tropical. Quase 30º e a chover, com aquele bafo quente típico dos trópicos. Dois dias antes houve uma tempestade tropical e foi o dia de Maio de Sempre em que mais choveu... Mais um record para a viagem.
Tinha contratado um transfer para nos levar até Port Douglas, são cerca de 70km. O transfer foi marcado por mim na internet, há dezenas de empresas, os preços são todos semelhantes, e o serviço também, carrinhas de 9 pessoas. Tivemos sorte e íamos sozinhos.
O Hotel foi marcado por mim, era mais barato na net do que na agência, ficámos então no Peppers Beach Club Port Douglas, um verdadeiro hotel de férias dos trópicos, com muito espaço aberto. Foi uma boa opção porque estava a 10min a pé da rua principal, onde fomos jantar.
O Hotel. E a piscina de "praia".
15º Dia
Excursão marcada para visitar a RainFlorest. Como só íamos estar dois dias em PortDouglas e com a sorte normal das férias, o Comboio de Kuranda estava para manutenção nesses dois dias, a maior parte dos operadores cancelou as excursões, e acabei por ter de ser eu a marcar on-line, apenas com Teleférico e sem a parte do Comboio.
No caminho ficámos quase 1h30 parados na estrada por causa de um acidente. Mas chegámos com tempo de apanhar o SkyRail ver as vistas, passear em Kuranda, visitar o Zoo local, fazer compras e voltar para baixo. As excursões são todas com cerca de 7 ou 8h, mas eu achei que com 4 ou 5h faz-se tudo nas calmas.
Para jantar demos mais uma volta pela cidade, é pequena, faz-se tudo a pé e há algumas boas opções de jantar, tudo com "sabor" a férias.
O SkyRail
A floresta.
Mais Koalas.
A estação de comboio de Kuranda, que estava em manutenção...
Ainda demos um salto à piscina, tudo a jantar e só os Portugueses a aproveitar.
16º Dia
O tão esperado dia de excursão à barreira de Coral. O tempo estava quente, mas com aguaceiros e algum vento. Como nunca tinha feito grandes trajectos de barco, resolvi tomar logo um comprimido de enjoo que tinha levado de Portugal, à chegada à empresa com quem tinha marcado a excursão a Wavelenght (os melhores da região), fazem o briefing, distribuem o equipendente e informam logo que o mar vai estar picado e que quem não tomou medicamentos é melhor tomar os que eles fornecem (por $1 por que não os podem oferecer, mas depois no final do dia não obrigaram ninguém a pagar...)
Arrancamos num catamaran com cerca de 45 pessoas a bordo, incluindo 6 tripulantes, dos quais 3 biólogos marinhos. É servido chá, e café e um bolo caseiro espectacular! Vão explicando alguns detalhes da viagem e o que fazer, ver e questões de segurança. Neste ponto metade dormia e uns quantos já largavam carga ao mar... Nós talvez por sermos filhos de grandes navegadores dos descobrimentos, éramos dos muito poucos que iam a desfrutar da viagem!
Depois de 1h30 de viagem chegamos ao primeiro ponto de mergulho, fato de licra vestido máscara e vamos para dentro de água. Da equipa mergulham sempre 3 pessoas que ajudam dentro de água e dão explicações. É uma experiência incrível ver o coral mesmo ali, centenas de peixes, tartarugas e até um tubarão do recife. Temos sensivelmente 1h na água e partimos para o 2º ponto, 10min de viagem e já estamos no 2º coral, neste dividem o grupo em 3 e cada um segue um com dos biólogos a fazer um "visita guiada".
No arranque para o 3º ponto de mergulho (mais 15min) temos já à disposição um belo almoço buffet com base em saladas e grelhados. Estava espectacular. As melhores refeições de toda as excursões!
Depois de mais um mergulho, aqui o frio do vento e os fatos molhadas já desencorajavam alguns, mas estava-se melhor dentro de água que fora!
Regresso de mais 1h30 de barco, 80% a dormir, 15% a vomitar, e 5%, dois tugas a curtir a viagem.
Um farol na viagem.
Um dos recifes
O Roteiro é do que já foi falado na Primeira Parte:
[Report] Viagem de uma Vida - Nova Zelândia e Austrália (Parte 1)
Lisboa - Auckland - Chistchurch - Queenstown - Melbourne - Uluru - Cairns (Port Douglas) - Sydney - Lisboa
9º Dia
Chegada a Melbourne. Estava prevista para as 15h50, mas com o voo cancelado e a viagem dupla, acabámos por perder 4h30.
Fomos directos ao Hotel de Taxi, os taxis aqui são como em Portugal, gostam de "enganar" os turistas e a Uber que também como em Portugal era ilegal, ganhou em tribunal e está 100% legalizada, todos os "melbornianos" usam a Uber para as suas deslocações.
Há ainda uma opção de SkyBus até à estação central e depois um transfer gratuito para o hotel. Mas como estávamos mais presos de horas fomo directos de taxi. Custou penso que $65.
O Hotel escolhido foi o Crown Promenade que está incluído no bloco Crown, com mais 1 hotel, casino e imensos restaurantes de Topo. Este foi o tal bom negócio na agência, 360€ por 3 noites em vez de 660€ no booking!
No check-in tivemos ainda direito a um vale de $25 a usar no casino e 20% de desconto em quase todos os restaurantes do "complexo". Tivemos sorte no Casino e os $25 transformaram-se em $120 o que aliado aos 20% de desconto foi uma boa ajuda para um jantar no famosos NOBU!
A vista do Quarto.
10º Dia
Tinha o dia Livre para andar pela cidade, acabei durante a manhã por marcar uma excursão a pé pela cidade, chamada Melbourne on Foot. Um grupo de 12 pessoas e um guia local, uma excelente maneira de ver e conhecer recantos escondidos.
Como a excursão só havia ás 13h, um pequeno almoço ligeiro logo de manhã, uma reserva para almoço no Gazi do chef Columbaris ás 12h e a excursão ás 13h. Perfeito.
O guia leva-nos a conhecer a zona junto ao rio, as melhores ruas de Melbourne, paramos num café para conversa e ficamos a descobrir imensos pormenores da cidade. Vale a pena. São $40 por pessoa, cerca de 26€.
Melbourne é uma cidade cheia de recantos para se descobrir, cada um com um café, restaurante ou loja sempre com bom aspecto e convidativo. Não há tempo que chegue para se conseguir conhecer todos os espaços que se quer conhecer.
Nessa noite jantámos no Crown e fomos depois de jantar até ao Vue du Monde, um dos melhores restaurantes do mundo, no topo do Edifício Rialto, no 55º andar. Tem assim um dos bares com a melhor vista da cidade.
A cidade de Melbourne
O Restaurante Gazi
A Arte Urbana de Melbourne.
Uma rua cheia de cafés e restaurantes
Melbourne
Melbourne
No Centro da cidade os eléctricos são gratuitos. Mas fizemos tudo a pé.
A cidade à noite, e a edifício Rialto onde fomos ao 55º andar.
11º Dia
Excursão marcada para visitar a Great Ocean Road e os Twelve Apostles. Custou 82€ por pessoa com o almoço e um café/chá durante a manhã. Marquei na agência que por sua vez marcou com a Sightseeing tours Australia, não recomendo...
Tinha uma hora marcada de pickup ás 7h35, acordei ás 6h45 para fazer tudo com calma, e ás 6h50 ligam da recepção a dizer que o condutor estava à minha espera! Ao condutor o dono da empresa indicou 6h40 para me apanhar.
Depois disto, andámos mais de 1h na cidade com moradas e horas erradas para apanhar mais 6 pessoas. O autocarro que era suposto ser um mini-bus de 21 lugares era uma Fiat Ducato de 11 lugares, 8 atrás e 3 na frente... Íamos 8 + condutor a sair da cidade quando o dono liga a pedir para voltar atrás para apanhar mais 2. O condutor mentiu e disse que a carrinha ia cheia e seguimos
O Chá/Café que supostamente estava incluído acabou por ser um bolo de pacote e um sumo de arando que o condutor comprou na manhã da viagem... A carrinha que devia ter wi-fi, não tinha e o AC não funcionava (felizmente estava fresco!) no regresso avariou 3 vezes desligando-se em andamento... Nisto tudo o condutor era simpático e esforçou-se ao máximo para minimizar tudo. O almoço foi bastante fraco num restaurante onde tudo era frito.
Tirando estes problemas, a excursão é gira, mas sinceramente de toda a viagem era a única coisa que não voltava a fazer. Para quem como nós tem a costa que temos, a zona do Guincho, a zona do Alentejo, a Carrapateira, toda a zona do Algarve, a estrada não é nada de outro mundo, nem os 12 apóstolos. A excursão demora 12h e acaba por gastar 1 dia completo.
Teve a vantagem de termos visto uns cangurus no seu meio ambiente e livres, assim como um par de koalas.
A Great Ocean Road
O 1º Koala.
Os doze apóstolos
Os doze apóstolos, acho que já não estão todos de pé.
12º dia
Arranque para Uluru. Voo na JetStar, correu tudo bem.
O Hotel Desert Gardens faz parte do complexo de Uluru e do conjunto de hotéis, pode-se ao estilo de resort usar os restaurantes uns dos outros. Como estamos no meio do nada, os hotéis são caros, e a comida também. Há alguma qualidade, mas nada comparado com o resto da Austrália em termos de rácio preço/qualidade.
Aqui fomos um pouco mal aconselhados. Os hotéis ficam longe de Uluru e só há 3 maneiras de lá chegar, ou excursões, ou carro alugado ou um shuttle que custa $60 por pessoa...
Descansámos no hotel, e marcámos uma excursão para ver uma exposição artística chamada Field of Lights que consiste em 50.000 luzes LED's espalhadas no deserto. Verdadeiramente mágico, custa $35 e inclui o autocarro de e para o sítio. Vale bem a pena.
Por voltas das 5h da manhã... Um "ligeiro" terramoto de 6,1 na escala de Richter! Um belo abalo num país que não tem terramotos. Foi inclusive um dos 20 maiores de SEMPRE da Austrália. (Até aparece na Wikipédia! )
Chegada ao Deserto!
The rock!
Field of Lights
Field of Lights
13º Dia
Tínhamos uma excursão marcada cá para o Sunrise no Uluru, mas na altura pedi uma excursão maior com visita e volta em Uluru que me foi indicado que estava esgotado pelo que na agência me meteram na excursão mais curta.
E acabou por saber a muito pouco. Foram buscar ao hotel 30m antes do nascer do sol, vimos o nascer do sol e enquanto todas as outras pessoas foram para outros eventos, caminhadas, mais visitas, nós regressámos ao hotel perto das 8h. Ai questionámos o porque da excursão estar cheia o que foi recebido com estranheza já que não estava. Ou seja o operador Nacional é que fez asneira e meteu-nos numa excursão mais pequena quando por mais $20 teríamos mais opções...
Acabámos por passar o dia no hotel, na piscina, e descansar um pouco.
O Jantra era também uma "excursão" para ver o Uluru no por do sol e jantar "sobre" as estrelas no meio do deserto.
Durante o jantar há danças tradicionais e um artista de didjeridu, mas pareceu-me tudo muito encenado e a correr... No fim há um astrónomo que explica diversas coisas sobre as estrelas e planetas. Foi a melhor parte. Mas ás 21h estava tudo acabado!
O Nascer do Sol em Uluru
O ponto de subida ao Topo. estava fechado por causa dos ventos fortes. Mas os aborígenes não recomendam que se suba porque é sagrado.
O Por do Sol
Já no local para o jantar.
O Jantar à luz das estrelas
14º Dia
Arranque para Port Douglas.
Saímos do Deserto com céu limpo, chegamos a Cairns num ambiente 100% tropical. Quase 30º e a chover, com aquele bafo quente típico dos trópicos. Dois dias antes houve uma tempestade tropical e foi o dia de Maio de Sempre em que mais choveu... Mais um record para a viagem.
Tinha contratado um transfer para nos levar até Port Douglas, são cerca de 70km. O transfer foi marcado por mim na internet, há dezenas de empresas, os preços são todos semelhantes, e o serviço também, carrinhas de 9 pessoas. Tivemos sorte e íamos sozinhos.
O Hotel foi marcado por mim, era mais barato na net do que na agência, ficámos então no Peppers Beach Club Port Douglas, um verdadeiro hotel de férias dos trópicos, com muito espaço aberto. Foi uma boa opção porque estava a 10min a pé da rua principal, onde fomos jantar.
O Hotel. E a piscina de "praia".
15º Dia
Excursão marcada para visitar a RainFlorest. Como só íamos estar dois dias em PortDouglas e com a sorte normal das férias, o Comboio de Kuranda estava para manutenção nesses dois dias, a maior parte dos operadores cancelou as excursões, e acabei por ter de ser eu a marcar on-line, apenas com Teleférico e sem a parte do Comboio.
No caminho ficámos quase 1h30 parados na estrada por causa de um acidente. Mas chegámos com tempo de apanhar o SkyRail ver as vistas, passear em Kuranda, visitar o Zoo local, fazer compras e voltar para baixo. As excursões são todas com cerca de 7 ou 8h, mas eu achei que com 4 ou 5h faz-se tudo nas calmas.
Para jantar demos mais uma volta pela cidade, é pequena, faz-se tudo a pé e há algumas boas opções de jantar, tudo com "sabor" a férias.
O SkyRail
A floresta.
Mais Koalas.
A estação de comboio de Kuranda, que estava em manutenção...
Ainda demos um salto à piscina, tudo a jantar e só os Portugueses a aproveitar.
16º Dia
O tão esperado dia de excursão à barreira de Coral. O tempo estava quente, mas com aguaceiros e algum vento. Como nunca tinha feito grandes trajectos de barco, resolvi tomar logo um comprimido de enjoo que tinha levado de Portugal, à chegada à empresa com quem tinha marcado a excursão a Wavelenght (os melhores da região), fazem o briefing, distribuem o equipendente e informam logo que o mar vai estar picado e que quem não tomou medicamentos é melhor tomar os que eles fornecem (por $1 por que não os podem oferecer, mas depois no final do dia não obrigaram ninguém a pagar...)
Arrancamos num catamaran com cerca de 45 pessoas a bordo, incluindo 6 tripulantes, dos quais 3 biólogos marinhos. É servido chá, e café e um bolo caseiro espectacular! Vão explicando alguns detalhes da viagem e o que fazer, ver e questões de segurança. Neste ponto metade dormia e uns quantos já largavam carga ao mar... Nós talvez por sermos filhos de grandes navegadores dos descobrimentos, éramos dos muito poucos que iam a desfrutar da viagem!
Depois de 1h30 de viagem chegamos ao primeiro ponto de mergulho, fato de licra vestido máscara e vamos para dentro de água. Da equipa mergulham sempre 3 pessoas que ajudam dentro de água e dão explicações. É uma experiência incrível ver o coral mesmo ali, centenas de peixes, tartarugas e até um tubarão do recife. Temos sensivelmente 1h na água e partimos para o 2º ponto, 10min de viagem e já estamos no 2º coral, neste dividem o grupo em 3 e cada um segue um com dos biólogos a fazer um "visita guiada".
No arranque para o 3º ponto de mergulho (mais 15min) temos já à disposição um belo almoço buffet com base em saladas e grelhados. Estava espectacular. As melhores refeições de toda as excursões!
Depois de mais um mergulho, aqui o frio do vento e os fatos molhadas já desencorajavam alguns, mas estava-se melhor dentro de água que fora!
Regresso de mais 1h30 de barco, 80% a dormir, 15% a vomitar, e 5%, dois tugas a curtir a viagem.
Um farol na viagem.
Um dos recifes