Pedro R.
Membro Ativo
Passeio a Santorini 2014
Aquando da viagem a Creta, já íamos com o desejo de fazer o passeio a Santorini. Para evitar confusões e como também não sabíamos bem como as coisas funcionavam, optamos por comprar o passeio ao Miguel da Viajar Tours na reunião no hotel. Ficou-nos por cerca de 150€ por pessoa, e tivemos o Miguel como guia. No entanto, só mais tarde constatamos que poderíamos ter poupado o valor de uma pessoa (somos 3), já que logo abaixo do hotel onde estávamos alojados em Creta (o Blue Bay Resort and Spa, em Agia Pelagia) havia uma agência que tinha o passeio por 100€. O percurso é que era ligeiramente diferente, mas cruzamo-nos com as pessoas que o fizeram montes de vezes em Santorini. Eles tinham uma ida a uma praia para uns mergulhos, nós não. Podem pensar que paguei mais e tive menos, mas nem por isso. A tal praia nem era grande coisa, tiveram lá menos de meia hora, regressaram todos molhados e perderam tempo que podiam aproveitar a contemplar as maravilhas de Fira. Mas 50€ por pessoa é dinheiro, ainda assim.
A viagem no Highspeed 5
O Highspeed 5
Vista do Porto de Creta
O percurso até Santorini foi feito de barco, o Highspeed 5. A embarcação é boa, leva gente em barda e carros. No entanto, aquilo é uma maluquice. Os bilhetes foram-nos entregues pelo Miguel, que estava a nossa espera no cais. Como não eram uns ao lado dos outros, perguntamos como era e ele disse-nos que aquilo era tudo a molhada e fé em Deus, depois lá dentro a malta sentava-se onde queria. O que não era bem assim, os tipos andavam malucos a tentar sentar o pessoal nos seus lugares, mas toda a gente quer ficar aos pe uns dos outros. Mas lá consegui ficar na cadeira da frente da minha mulher, que ia com a miúda ao lado, já que o meu lugar oficial era na outra ponta do navio.
A bordo há uma série de comodidades, como bares e lojas de revistas e souvenirs, tudo estupidamente caro. Dispõe também de televisões que vão transmitindo umas coisas para entreter os passageiros. A viagem foi tranquila demorou cerca de duas horas.
Chegada a Santorini
Assim que chegamos perto de Santorini, vemos a imponência do conjunto das 5 ilhas, a vista é deslumbrante, e é pena que neste navio não seja possível ir do lado de fora a contemplar a paisagem. O desembarque é feito no porto novo, com acesso a veículos motorizados. O porto velho, é o clássico que tem o teleférico e os burros para trazer os passageiros falésia acima, que acabamos por não ter tempo de ir ver.
Já no autocarro conhecemos o Manolis, o motorista que nos passeou pela ilha, e rumamos ao primeiro destino, Oia. A subida de autocarro pela estrada que dá acesso ao porto é qualquer coisa de fenomenal. Só mesmo alguém com grande destreza consegue levar um autocarro por aqueles caminhos.
O porto novo de Fira
Os burros
Os padres ortodoxos
Durante o percurso fomos contemplando a paisagem da ilha e fomos ficando a saber algumas curiosidades que vos vou transmitir, no entanto nunca me dei ao trabalho de confirmar, mas tomei por verdadeiras. A ilha tem cerca de 18km de comprimento, e na zona mais estreita, apenas 2km, Apesar de pequena, tem mais de 365 igrejas, pelo que é possível visitar uma por dia durante um ano. A água é mais cara que o vinho, já que a ilha não dispõe de água potável suficiente e recebe água em navios cisterna.
Hoje um conjunto de 5 ilhas, Santorini era inicialmente apenas uma, tendo ficado separada em 5 quando de um grande terramoto e erupção do vulcão que acabou com a civilização minóica. A maior, que visitamos, chama-se Fira. Uma delas é privada, comprada por um magnata, mas não é possível construir, já que é zona protegida. A agricultura que vimos, resume-se a pequenas oliveiras, vinha e uns frutos secos, em que a árvore macho fica ao centro e as fêmeas em redor. O vinho é muito apreciado e é exportado em grande quantidades para a Rússia, especialmente para a igreja ortodoxa.
Oia
Chegados a Oia (lê-se Ia), tivemos tempo livre para visitar a vila e é realmente deslumbrante. O almoço era por lá e seguimos o conselho do Miguel, fomos almoçar ao restaurante que ele recomendou e que era o ponto de encontro. Como já não havia Moussaka (uma espécie de lasanha com carne de carneiro, beringelas e tomate, especialidade grega), acabamos por comer uma carne grelhada, óptima por sinal. Não deixem de provar, já que todos os vendedores oferecem, os amendoins com sementes de sésamo, uma perdição. No final do almoço, seguimos para o autocarro para ir para Fira.
a beringela da Moussaka
Fira
No percurso até Fira fomos contemplando novamente a paisagem, e como foi por um percurso diferente do anterior a vista é sempre de aproveitar. Chegados a Fira, novamente tempo livre para desfrutar da maravilhosa paisagem do lugar. Como dizia o Miguel e acho que é verdade, contemplar um por do sol naquelas esplanadas, dá anos de vida a qualquer pessoa. Infelizmente, tivemos de regressar antes disso acontecer, mas numa próxima visita não deixarei de pernoitar em Santorini pelo menos uma noite. Fira também está apinhada de lojinhas de bugigangas, souvenirs e material contrafeito. Mas vale todos os cêntimos que se possam gastar para a visitar.
Deixo-vos com as imagens, que valem mais que as minhas palavras.
Regresso
O regresso a Creta fez-se novamente num Highspeed 5. Nada a assinalar, foi igual a viagem de ida, a confusão inicial dos lugares mas depois tudo acalma e a viagem foi tranquila, já com a saudade de um lugar magnifico que nunca esquecerei.
Boa Viagem!
Aquando da viagem a Creta, já íamos com o desejo de fazer o passeio a Santorini. Para evitar confusões e como também não sabíamos bem como as coisas funcionavam, optamos por comprar o passeio ao Miguel da Viajar Tours na reunião no hotel. Ficou-nos por cerca de 150€ por pessoa, e tivemos o Miguel como guia. No entanto, só mais tarde constatamos que poderíamos ter poupado o valor de uma pessoa (somos 3), já que logo abaixo do hotel onde estávamos alojados em Creta (o Blue Bay Resort and Spa, em Agia Pelagia) havia uma agência que tinha o passeio por 100€. O percurso é que era ligeiramente diferente, mas cruzamo-nos com as pessoas que o fizeram montes de vezes em Santorini. Eles tinham uma ida a uma praia para uns mergulhos, nós não. Podem pensar que paguei mais e tive menos, mas nem por isso. A tal praia nem era grande coisa, tiveram lá menos de meia hora, regressaram todos molhados e perderam tempo que podiam aproveitar a contemplar as maravilhas de Fira. Mas 50€ por pessoa é dinheiro, ainda assim.
A viagem no Highspeed 5
O Highspeed 5
Vista do Porto de Creta
O percurso até Santorini foi feito de barco, o Highspeed 5. A embarcação é boa, leva gente em barda e carros. No entanto, aquilo é uma maluquice. Os bilhetes foram-nos entregues pelo Miguel, que estava a nossa espera no cais. Como não eram uns ao lado dos outros, perguntamos como era e ele disse-nos que aquilo era tudo a molhada e fé em Deus, depois lá dentro a malta sentava-se onde queria. O que não era bem assim, os tipos andavam malucos a tentar sentar o pessoal nos seus lugares, mas toda a gente quer ficar aos pe uns dos outros. Mas lá consegui ficar na cadeira da frente da minha mulher, que ia com a miúda ao lado, já que o meu lugar oficial era na outra ponta do navio.
A bordo há uma série de comodidades, como bares e lojas de revistas e souvenirs, tudo estupidamente caro. Dispõe também de televisões que vão transmitindo umas coisas para entreter os passageiros. A viagem foi tranquila demorou cerca de duas horas.
Chegada a Santorini
Assim que chegamos perto de Santorini, vemos a imponência do conjunto das 5 ilhas, a vista é deslumbrante, e é pena que neste navio não seja possível ir do lado de fora a contemplar a paisagem. O desembarque é feito no porto novo, com acesso a veículos motorizados. O porto velho, é o clássico que tem o teleférico e os burros para trazer os passageiros falésia acima, que acabamos por não ter tempo de ir ver.
Já no autocarro conhecemos o Manolis, o motorista que nos passeou pela ilha, e rumamos ao primeiro destino, Oia. A subida de autocarro pela estrada que dá acesso ao porto é qualquer coisa de fenomenal. Só mesmo alguém com grande destreza consegue levar um autocarro por aqueles caminhos.
O porto novo de Fira
Os burros
Os padres ortodoxos
Durante o percurso fomos contemplando a paisagem da ilha e fomos ficando a saber algumas curiosidades que vos vou transmitir, no entanto nunca me dei ao trabalho de confirmar, mas tomei por verdadeiras. A ilha tem cerca de 18km de comprimento, e na zona mais estreita, apenas 2km, Apesar de pequena, tem mais de 365 igrejas, pelo que é possível visitar uma por dia durante um ano. A água é mais cara que o vinho, já que a ilha não dispõe de água potável suficiente e recebe água em navios cisterna.
Hoje um conjunto de 5 ilhas, Santorini era inicialmente apenas uma, tendo ficado separada em 5 quando de um grande terramoto e erupção do vulcão que acabou com a civilização minóica. A maior, que visitamos, chama-se Fira. Uma delas é privada, comprada por um magnata, mas não é possível construir, já que é zona protegida. A agricultura que vimos, resume-se a pequenas oliveiras, vinha e uns frutos secos, em que a árvore macho fica ao centro e as fêmeas em redor. O vinho é muito apreciado e é exportado em grande quantidades para a Rússia, especialmente para a igreja ortodoxa.
Oia
Chegados a Oia (lê-se Ia), tivemos tempo livre para visitar a vila e é realmente deslumbrante. O almoço era por lá e seguimos o conselho do Miguel, fomos almoçar ao restaurante que ele recomendou e que era o ponto de encontro. Como já não havia Moussaka (uma espécie de lasanha com carne de carneiro, beringelas e tomate, especialidade grega), acabamos por comer uma carne grelhada, óptima por sinal. Não deixem de provar, já que todos os vendedores oferecem, os amendoins com sementes de sésamo, uma perdição. No final do almoço, seguimos para o autocarro para ir para Fira.
a beringela da Moussaka
Fira
No percurso até Fira fomos contemplando novamente a paisagem, e como foi por um percurso diferente do anterior a vista é sempre de aproveitar. Chegados a Fira, novamente tempo livre para desfrutar da maravilhosa paisagem do lugar. Como dizia o Miguel e acho que é verdade, contemplar um por do sol naquelas esplanadas, dá anos de vida a qualquer pessoa. Infelizmente, tivemos de regressar antes disso acontecer, mas numa próxima visita não deixarei de pernoitar em Santorini pelo menos uma noite. Fira também está apinhada de lojinhas de bugigangas, souvenirs e material contrafeito. Mas vale todos os cêntimos que se possam gastar para a visitar.
Deixo-vos com as imagens, que valem mais que as minhas palavras.
Regresso
O regresso a Creta fez-se novamente num Highspeed 5. Nada a assinalar, foi igual a viagem de ida, a confusão inicial dos lugares mas depois tudo acalma e a viagem foi tranquila, já com a saudade de um lugar magnifico que nunca esquecerei.
Boa Viagem!