Tinker Bell
Membro Conhecido
Para aqueles que aterraram aqui agora, informo que há uma parte I deste report. Caso estejam interessados, é favor clicar aqui! Obrigada
(continuação)
As nossas voltinhas, no google maps:
Acordar em Dornie e abrir a janela para uma vista destas foi glorioso. Pode parecer simples aqui na fotografia, mas quando finalmente estamos num sítio tão especial para nós, a rebentar de felicidade, observar o mundo pela janela torna-se mágico! Quase me sentia num filme, que tudo era bom demais para ser real. Em breve iríamos fazer-nos à estrada, rumo à ilha de Skye.
Atacámos o delicioso pequeno-almoço e começámos a arrumar tudo para depois regressar à nossa querida A87. O caminho incluiu algumas paragens, porque estava um belo dia de sol. Mas numa dessas paragens o tempo resolveu lembrar-nos que estávamos na Escócia, e numa questão de segundos apanhámos uma molha, de chuva e neve! Inacreditável! Só visto, para crer. Lá fomos nós a correr para o carro outra vez, perdidos de riso!
Daí a um bocado estávamos a atravessar a Skye Bridge, ainda meio anestesiados pelo dia anterior. Tínhamos visto paisagens tão espantosas, ficado tão surpreendidos pelo caminho percorrido… Que custava a crer que Skye fosse ainda melhor!
Durante o planeamento da viagem (que exigiu muito trabalho e pesquisa, já agora!) eu tinha insistido para darmos um dia à ilha, mas o meu namorado estava na dúvida se valia a pena, porque com o tempo limitado exigia outros cortes. Por esta altura até eu já estava “menos entusiasmada”, não por achar que não ia ver lugares fantásticos, mas porque me interrogava se seriam muito diferentes do resto. Já sabem como é, pois… ENGANADOS! Mas ainda bem que entrámos ali assim, sem expectativas. Não há nada melhor, especialmente tendo em conta o que nos esperava.
Vamos a uma pequena introdução… A ilha de Skye (ou Isle of Skye, como prefiro chamar-lhe) deve o seu nome ao nórdico antigo, e este significa “ilha das nuvens” (cloud island). Isto porque os Vikings se referiam a Skye fazendo alusão aos misteriosos nevoeiros que envolvem os Cuillin Hills - cadeia de montanhas rochosas que é característica dominante da ilha. É a segunda maior ilha escocesa, e inclui uma variedade imensa de paisagens, todas de cortar a respiração! Visita-se bem de carro, só de andar pelas estradas pode consumir-se muita da sua beleza, mas na minha opinião a verdadeira magia de Skye está nas possibilidades de caminhadas que oferece. E aviso já, é preciso ir bem equipado. E é mesmo, mesmo, meeeesmo mágica! Continuemos, para vos mostrar.
Entrámos na ilha e ao princípio tudo normal, muitas rotundas, trânsito, povoações, … O dia estava novamente com bom aspecto, umas nuvens no céu mas nada para preocupar. Seguindo pela estrada vêem-se mais e mais casinhas típicas, muitas são B&B, e repara-se mais que nunca nas placas à beira da estrada - há nomes e indicações em gaélico escocês!
Até que pronto, “começa a festa”. Depois de umas curvas surge isto (imagens e vídeo abaixo), enquanto o tempo ameaça mudar. Regressa o sentimento de estarmos numa terra de ninguém, completamente “into the wild”. E mais uma queda de água, mesmo ali!
Depois de tirar estas fotos levámos com granizo bem agressivo, tivemos que caminhar curvados até ao carro para nos abrigar… Alba sempre a pregar destas partidas!
Um pouco mais à frente, o cenário era outro. Por aqui tudo parece pequenino e relativamente simples, mas vocês nem imaginam (a sério que não) o que é ver isto ao vivo!
(continuação)
Dia 3
Acordar em Dornie e abrir a janela para uma vista destas foi glorioso. Pode parecer simples aqui na fotografia, mas quando finalmente estamos num sítio tão especial para nós, a rebentar de felicidade, observar o mundo pela janela torna-se mágico! Quase me sentia num filme, que tudo era bom demais para ser real. Em breve iríamos fazer-nos à estrada, rumo à ilha de Skye.
Atacámos o delicioso pequeno-almoço e começámos a arrumar tudo para depois regressar à nossa querida A87. O caminho incluiu algumas paragens, porque estava um belo dia de sol. Mas numa dessas paragens o tempo resolveu lembrar-nos que estávamos na Escócia, e numa questão de segundos apanhámos uma molha, de chuva e neve! Inacreditável! Só visto, para crer. Lá fomos nós a correr para o carro outra vez, perdidos de riso!
Daí a um bocado estávamos a atravessar a Skye Bridge, ainda meio anestesiados pelo dia anterior. Tínhamos visto paisagens tão espantosas, ficado tão surpreendidos pelo caminho percorrido… Que custava a crer que Skye fosse ainda melhor!
Durante o planeamento da viagem (que exigiu muito trabalho e pesquisa, já agora!) eu tinha insistido para darmos um dia à ilha, mas o meu namorado estava na dúvida se valia a pena, porque com o tempo limitado exigia outros cortes. Por esta altura até eu já estava “menos entusiasmada”, não por achar que não ia ver lugares fantásticos, mas porque me interrogava se seriam muito diferentes do resto. Já sabem como é, pois… ENGANADOS! Mas ainda bem que entrámos ali assim, sem expectativas. Não há nada melhor, especialmente tendo em conta o que nos esperava.
Vamos a uma pequena introdução… A ilha de Skye (ou Isle of Skye, como prefiro chamar-lhe) deve o seu nome ao nórdico antigo, e este significa “ilha das nuvens” (cloud island). Isto porque os Vikings se referiam a Skye fazendo alusão aos misteriosos nevoeiros que envolvem os Cuillin Hills - cadeia de montanhas rochosas que é característica dominante da ilha. É a segunda maior ilha escocesa, e inclui uma variedade imensa de paisagens, todas de cortar a respiração! Visita-se bem de carro, só de andar pelas estradas pode consumir-se muita da sua beleza, mas na minha opinião a verdadeira magia de Skye está nas possibilidades de caminhadas que oferece. E aviso já, é preciso ir bem equipado. E é mesmo, mesmo, meeeesmo mágica! Continuemos, para vos mostrar.
Entrámos na ilha e ao princípio tudo normal, muitas rotundas, trânsito, povoações, … O dia estava novamente com bom aspecto, umas nuvens no céu mas nada para preocupar. Seguindo pela estrada vêem-se mais e mais casinhas típicas, muitas são B&B, e repara-se mais que nunca nas placas à beira da estrada - há nomes e indicações em gaélico escocês!
Até que pronto, “começa a festa”. Depois de umas curvas surge isto (imagens e vídeo abaixo), enquanto o tempo ameaça mudar. Regressa o sentimento de estarmos numa terra de ninguém, completamente “into the wild”. E mais uma queda de água, mesmo ali!
Depois de tirar estas fotos levámos com granizo bem agressivo, tivemos que caminhar curvados até ao carro para nos abrigar… Alba sempre a pregar destas partidas!
Um pouco mais à frente, o cenário era outro. Por aqui tudo parece pequenino e relativamente simples, mas vocês nem imaginam (a sério que não) o que é ver isto ao vivo!