rum
Membro Conhecido
Cabo Verde
06-XI-2010 a 13-XI-2010
Depois de passar vários meses a ler tudo sobre o México e a planear um regresso ao à Riviera Maya e na impossibilidade de conseguir viajar 15 dias (já estive no México durante 7 dias e é manifestamente pouco e por isso quero lá voltar por mais 15 dias), tive que mudar o destino. Sem saber muito bem que destino escolher, sugeriram-me Cabo Verde… depois de alguma hesitação lá aceitei a proposta e pus-me a estudar o destino e a escolher a ilha/hotel. Depois de decidir que não queria fazer grande coisa e queria muita praia foi fácil filtrar as Ilhas escolhendo o Sal ou a Boa Vista e por fim o resort Riu Karamboa.
-=Ilha da Boa Vista=-
Árida e deserta e com pessoas muito simpáticas, não acho melhor forma de a descrever. Sabia à partida que não havia, para além da praia, grandes pontos de interesse na ilha, por isso estava pronto para uma semana de resort puro e duro e fazer valer uma máxima de Cabo Verde… no stress.
-=Viagem=-
Com partida marcada para as 9:30, e como o destino é África… o check in tem de ser feito com 3 horas de antecedência, e avisaram-me na agência que há muita gente a perder aviões porque os pontos de check in são cada vez menos e como há muita gente a não cumprir horários o risco de ficar em terra é algum. Por isso às 6:30 estava a fazer o check in. Faltam 3 horas para a partida e menos um pouco para o embarque havia tempo para um pequeno-almoço caro (típico dos aeroportos) e um passeio nas zonas comerciais e free shop. A companhia área que saiu na rifa foi a Sata. O avião saiu com um pequeno atraso. A viagem foi calma, e de média duração tempo para uma pequena refeição que me abstenho de comentar porque até gosto de comida de avião e tempo para um filme que não me lembro qual foi.
O Aeroporto é muito pequeno. O avião pára mesmo ao lado do edifício que serve o mesmo pelo que a saída é rápida. À boa maneira Africana, com um só avião na pista… a saída das malas teve o ritmo no stress… mas nada de grave. A viagem até ao resort são de 1500 metros… menos de 5 minutos nuns autocarros engraçados.
-=Riu Karamboa=-
Um mega resort, com uma arquitectura algo feliz que não fere muito a paisagem mas que pela imponência e tamanho tem algum impacto visual e provavelmente ambiental. Tinha muita gente, dirá que estava perto da lotação máxima mas circulava-se por todo o lado sem grandes confusões… como é muito grande as pessoas espalham-se as grandes concentrações aconteciam na zona da animação nocturna, nos buffets e na piscina mas sempre sem problemas.
O check in não foi muito fácil, vários pontos de atendimento mas tudo a afunilar numa só pessoa que geria a recepção. Foi nos dito que tinhamos de esperar 2 horas até termos quatro... foi o primeiro desagrado, mas como estava na hora de almoço sugeriram-nos que fossemos almoçar e para passar na recepção após o mesmo. Uma hora e pouco depois voltámos à recepção e já tinhamos quarto.
No loby/recepção que à imagem do resort é grande a vista é boa o local é bom para tomar um café a seguir ao almoço. Há uma zona de lojas onde vendem algum artesanato típico de África e atípico da Ilha da Boa Vista, umas lojas de roupa com umas t-shirts engraçadas e mais algumas lojas com “recuerdos” e outros bens como sancks, bebidas, alguns medicamentos produtos de higiene pessoal e protectores solares mas por sinal tudo um pouco inflacionado. Há também a loja do fotógrafo onde vendem fotos que nos tiram durante o dia, por sinal muito caras, e acesso à Internet. Sem me lembrar bem, acho que 15 minutos de acesso eram 3 euros.
Quanto aos hospedes, a variedade do tipo de pessoas e origens eram imesam. Desde pessoas sozinhas, a jovens casais a pessoas mais velhas e familias inteiras há de tudo. Portugueses, muitos Italianos, muitos Alemães, Dinamarqueses, Suecos, Filandeses, Belgas, Franceses e Ingleses há de tudo. Vi muito poucos Espanhois.
-=Quartos=-
Os quartos são normais sem grandes luxos, mas não comprometem em nada. Mini bar só com 2 garrafas de água, que não eram repostas mas que davam na recepção. Ar condicionado a funcionar bem e ventoinha no tecto. Televisão com Sic e SportTV.
-=Restaurantes =-
Três restaurantes temáticos, Africano, Cabo-Verdiano e Asiático.
Africano, funciona onde durante o dia é o buffet da piscina. Muito à base de carne grelhada. Jantei à pressa porque nesse dia fomos verdadeiramente atacados e fustigados por mosquitos. Eu que nunca sou mordido por nada fui altamente fustigado.
Cabo-Verdiano, gostei. Decoração simples e comida saborosa. Fiquei fã da Cachupa Rica… muito boa.
Asiático, não. Para comer comida Asiática vou à Ásia… até lá contento-me como os nossos Chineses e Japoneses.
Buffets, tanto o principal como o da piscina com tamanho quantidades suficientes para todos.
O buffet principal que só usei nos jantares e pequenos almoços, tem algum requinte ao estilo dos resorts das Caraíbas onde se avistam algumas espécies que insistem em vestir, mal, para impressionar… mas se são felizes assim.
A quantidade e qualidade da comida eram boas e a qualidade também. Achei a variedade muito aceitável. Posso sugerir as massas que eram muito boas. A dita cozinha ao vivo, com cozinheiros muito simpáticos e prontos a explicar e a mostrar o que estavam a fazer. Gostei dos gelados e da cerveja deles.
O buffet da piscina serve as típicas porcarias do fast-food das quais abusei, hamburgers pizzas e uma série de ofertas normais para quem gosta de comida mais tradicional, suficiente para alimentar até os mais esquisitos. Não tinha a oferta que tinha o buffet principal mas cumpria bem o seu papel.
-=Bares=-
São em número suficiente e com a oferta típica dos resorts. Bar de praia e piscina com uma face dentro da piscina (coisa que não aprecio porque há sempre pessoal que entorna bebidas), bar no átrio central aberto 24 horas por dia onde servem uns cafés tipo bomba… eram fortes, mais 2 bares na zona da animação nocturna e um bar com Karaoke e ecrã gigante onde vi o Porto enfiar 5 golos ao Benfica.
-=Piscina=-
Grande… num resort daquele tamanho a piscina também tinha de ser grande. Dividida em 4 zonas como uma delas com acesso ao bar com bancos dentro de água como muita gente gosta, e duas zonas de jacuzzi. Na zona principal de piscina há umas espreguiçadeiras dentro de água que dão para passar uns bons minutos. A piscina por norma fica logo cheia bem cedo, no hotel havia muitas famílias com crianças pequenas que optavam pela piscina em detrimento da praia. Tanto na piscina como na praia há a típica reserva das espreguiçadeiras apesar de não se poder fazer… ninguém respeita.
-=Praia=-
A praia, é de facto o melhor do resort. Eu sou um rato de praia, vivo perto do mar, passo muito tempo na praia e nas férias só procuro destinos de praia. Apesar de me contentar só por ter praia sou algo exigente neste ponto. A praia não tem a beleza das praias do pacífico sul nem as temperaturas das Caraíbas mas é de facto melhor que as nossas. A água não era de facto muito quente, sentia um pequeno choque térmico ao entrar, mas depois de estar lá dentro já não queria sair. Cabo verde é um destino e uma “Meca” para aqueles que fazem actividades dependentes do vento, tais como o windsurf e o kite surf. Não sei se por ser um local com vento o mar tem muitas ondas e com alguma força. Apesar de ter vento, que ajuda a refrescar e ter ondas não é com no Guincho ou nas praias mais a norte onde vem uma rajada e atira um punhado de areia contra o corpo que só nos dá vontade de ir embora. Apesar de tudo apanhei quatro dias de ausência total de vento e como gosto de ondas… foi uma semana quase perfeita nesse aspecto.
As ondas levantavam alguma areia e em algumas zonas a água perdia a transparência, eu que gosto de fazer snorkling, para ter água com transparência tinha que sair um bom bocado para fora. Concluído, apesar de mesmo junto à praia conseguir ver peixes… não vi nada de jeito nem tartarugas.
A praia é um areal enorme, com vários quilómetros de extensão. Dá para fazer umas boas caminhadas, para quem gosta que é o meu caso e para apanhar uns escaldões. Fiz uma caminhada caminhada para Sul em direcção ao Iberostar, que durante a noite era bem visível… parecia uma central eléctrica, tal era o número de luzes. Nessa caminhada estavam um grupo de 6 ou 7 pessoas a olhar fixamente para o mar. Numa praia quase deserta 6 ou 7 pessoas é um ajuntamento grande, e fiquei intrigado com o que estavam a observar e a tentar fotografar no meio das ondas. Depois de algum tempo parado a tentar perceber o que observavam, um deles veio ter comigo e perguntou-me se tinha visto as tartarugas. Não tinha visto nada… eu a pensar em tubarões e coisas do género mas afinal tinha que fixar a atenção num animal mais pequeno. Ele disse-me que a cerca de 10 metro da zona de rebentamento apareciam esporadicamente à superfície para respirarem. Ao fim de algum tempo lá consegui ver algumas, com uma cabeça do tamanho de um punho a vir à tona de água, por alguns segundos, apanhar ar. Também fui para a zona Norte, em direcção a Sal Rei, onde há uma lagoa por trás de um duna enorme e onde vai nascer um outro resort, que pelo que pude perceber vai ser enorme. Esta zona da praia é a escolhida para o winsurf e kite surf.
As sombras, obviamente que não as contei mas deviam ser umas 200, e espreguiçadeiras eram em número suficiente.
O ponto negativo da praia era as pedras soltas que havia na zona da rebentação das ondas. E no último dia, em que o mar estava mais picado (bandeira vermelha) as pedras eram mesmo muitas, e magoavam os pés. Durante os outros dias, incomodavam um pouco mas nada de mais. A areia da praia junto à água era de cor clara e fina mais para trás na zona das espreguiçadeiras era mais escura, dava a sensação de que teria sido transportada para ali, o que não faz sentido dada a quantidade enorme de areia que há na praia do hotel.
Na praia, quando a bandeira não estava vermelha (apanhei 3 dias de bandeira vermelha) estavam à disposição dos hóspedes, kayaks e gaivotas numa representação da Scuba Caribe que vendia uma serie de actividades nomeadamente saídas para mergulho, snorkling e pesca. Ao longo da praia era possível ver muitos pescadores a apanhar peixe. Achei curioso que os pescadores de cana em punho eram hospedes e não locais… fiquei intrigado com o que faziam com o resultado da pescaria.
-=Animação=-
A animação, perante os parcos meios de uma ilha onde não há nada e comparando com outros sítios que conheço, tais como o México, Cuba ou a República Dominicana era boa e bem conseguida. Os animadores eram de facto muito versáteis e empenhados nos espectáculos sendo o mais divertido o crazy show. A animação de praia/piscina resumia-se a uma sessão de ginástica matinal, e uns jogos de volei que via freneticamente da minha espreguiçadeira. Na zona da piscina também acontecia qualquer coisa, como hidroginástica umas sessões de funaná e outra pequenas actividades mas como estava sempre na praia e só frequentava a piscina ao fim da tarde não tive grande oportunidade de as ver.
Bar Karaoke, fui lá todas as noites, onde havia alguns “artistas” que cantavam muito bem e até dispensavam as letras, mas havia outros, principalmente Italianos, que pensavam que cantavam bem… eram um desastre e abusavam das músicas pimba… bem piores que as nossas. O Karaoke funciona entre as 22 horas e a meia noite.
-=A Ilha / As pessoas=-
A ilha não tem grande coisa para ver nem atractivos… quando vendem um local de interesse um barco encalhado numa praia… está tudo dito. As ofertas dos operadores para efectuar excursões são fracas, eles sabem disso e por isso não insistem muito neste tema. Apenas dizem que era bom que fizéssemos pelo menos uma. O representante do nosso operador, Entremares, era muito simpático e prestável. No nosso caso comprámos só uma excursão, onde só se fazia com um mínimo de 4 pessoas e éramos só dois. Da impossibilidade inicial de se fazer a excursão, por não ter pessoas suficientes, à confirmação da mesma não passou muito tempo. Escolhemos uma que passava pelo deserto de Viana, um aglomerado de areia (julgo que de 6 Kms) muito branca no centro da Ilha e que achei curioso visitar, com uma passagem por Rabil, uma localidade pequena e simples, depois com um percurso por um caminho antigo e pitoresco e uma passagem de dunas e areia em direcção ao tal barco encalhado no norte da Ilha e para finalizar uma pequena visita à capital Sal Rei com tempo para algumas compras. Aqui em Sal Rei foi onde tive mais contacto com as pessoas. O primeiro impulso é abordarem-te para te vender qualquer coisa e é desde logo evidente a abordagem dos simpáticos Cabo-Verdianos e dos chatos dos Senegaleses. Sem haver qualquer tipo de risco ou perigo circula-se bem pela pequena cidade, onde se encontram “recuerdos” mais em conta do que no resort. Para recuerdos tardios também os podem comprar no aeroporto mas muito mais caros.
-=Cuidados a ter / Sugestões=-
O Sol queima, é preciso um cuidado especial em dias de vento porque parece que o mesmo não está lá mas no fim do dia sente-se e bem.
Repelente… estou habituado às Caraíbas e ao Brasil onde tenho passado incólume aos mosquitos e toda a espécie de sorvedor de sangue. Desta vez fui bastante fustigado e maltratado, apesar de abusar do repelente. A minha namorada passou quase despercebida aos mosquitos.
Quem quiser sair para fora do resort pode fazê-lo sem grandes problemas. Podem pedir no buffet para prepararem uma refeição para levar para fora que eles fazem.
O resort como é muito grande tudo fica longe… apesar de as distancias serem grandes, há um cuidado com as pessoas de mobilidade reduzida e o resort tem boas condições para todos.
O resort é bom para quem faz férias com crianças.
O melhor: As pessoas
O Pior: Algumas pedras na praia
06-XI-2010 a 13-XI-2010
Depois de passar vários meses a ler tudo sobre o México e a planear um regresso ao à Riviera Maya e na impossibilidade de conseguir viajar 15 dias (já estive no México durante 7 dias e é manifestamente pouco e por isso quero lá voltar por mais 15 dias), tive que mudar o destino. Sem saber muito bem que destino escolher, sugeriram-me Cabo Verde… depois de alguma hesitação lá aceitei a proposta e pus-me a estudar o destino e a escolher a ilha/hotel. Depois de decidir que não queria fazer grande coisa e queria muita praia foi fácil filtrar as Ilhas escolhendo o Sal ou a Boa Vista e por fim o resort Riu Karamboa.
-=Ilha da Boa Vista=-
Árida e deserta e com pessoas muito simpáticas, não acho melhor forma de a descrever. Sabia à partida que não havia, para além da praia, grandes pontos de interesse na ilha, por isso estava pronto para uma semana de resort puro e duro e fazer valer uma máxima de Cabo Verde… no stress.
-=Viagem=-
Com partida marcada para as 9:30, e como o destino é África… o check in tem de ser feito com 3 horas de antecedência, e avisaram-me na agência que há muita gente a perder aviões porque os pontos de check in são cada vez menos e como há muita gente a não cumprir horários o risco de ficar em terra é algum. Por isso às 6:30 estava a fazer o check in. Faltam 3 horas para a partida e menos um pouco para o embarque havia tempo para um pequeno-almoço caro (típico dos aeroportos) e um passeio nas zonas comerciais e free shop. A companhia área que saiu na rifa foi a Sata. O avião saiu com um pequeno atraso. A viagem foi calma, e de média duração tempo para uma pequena refeição que me abstenho de comentar porque até gosto de comida de avião e tempo para um filme que não me lembro qual foi.
O Aeroporto é muito pequeno. O avião pára mesmo ao lado do edifício que serve o mesmo pelo que a saída é rápida. À boa maneira Africana, com um só avião na pista… a saída das malas teve o ritmo no stress… mas nada de grave. A viagem até ao resort são de 1500 metros… menos de 5 minutos nuns autocarros engraçados.
-=Riu Karamboa=-
Um mega resort, com uma arquitectura algo feliz que não fere muito a paisagem mas que pela imponência e tamanho tem algum impacto visual e provavelmente ambiental. Tinha muita gente, dirá que estava perto da lotação máxima mas circulava-se por todo o lado sem grandes confusões… como é muito grande as pessoas espalham-se as grandes concentrações aconteciam na zona da animação nocturna, nos buffets e na piscina mas sempre sem problemas.
O check in não foi muito fácil, vários pontos de atendimento mas tudo a afunilar numa só pessoa que geria a recepção. Foi nos dito que tinhamos de esperar 2 horas até termos quatro... foi o primeiro desagrado, mas como estava na hora de almoço sugeriram-nos que fossemos almoçar e para passar na recepção após o mesmo. Uma hora e pouco depois voltámos à recepção e já tinhamos quarto.
No loby/recepção que à imagem do resort é grande a vista é boa o local é bom para tomar um café a seguir ao almoço. Há uma zona de lojas onde vendem algum artesanato típico de África e atípico da Ilha da Boa Vista, umas lojas de roupa com umas t-shirts engraçadas e mais algumas lojas com “recuerdos” e outros bens como sancks, bebidas, alguns medicamentos produtos de higiene pessoal e protectores solares mas por sinal tudo um pouco inflacionado. Há também a loja do fotógrafo onde vendem fotos que nos tiram durante o dia, por sinal muito caras, e acesso à Internet. Sem me lembrar bem, acho que 15 minutos de acesso eram 3 euros.
Quanto aos hospedes, a variedade do tipo de pessoas e origens eram imesam. Desde pessoas sozinhas, a jovens casais a pessoas mais velhas e familias inteiras há de tudo. Portugueses, muitos Italianos, muitos Alemães, Dinamarqueses, Suecos, Filandeses, Belgas, Franceses e Ingleses há de tudo. Vi muito poucos Espanhois.
-=Quartos=-
Os quartos são normais sem grandes luxos, mas não comprometem em nada. Mini bar só com 2 garrafas de água, que não eram repostas mas que davam na recepção. Ar condicionado a funcionar bem e ventoinha no tecto. Televisão com Sic e SportTV.
-=Restaurantes =-
Três restaurantes temáticos, Africano, Cabo-Verdiano e Asiático.
Africano, funciona onde durante o dia é o buffet da piscina. Muito à base de carne grelhada. Jantei à pressa porque nesse dia fomos verdadeiramente atacados e fustigados por mosquitos. Eu que nunca sou mordido por nada fui altamente fustigado.
Cabo-Verdiano, gostei. Decoração simples e comida saborosa. Fiquei fã da Cachupa Rica… muito boa.
Asiático, não. Para comer comida Asiática vou à Ásia… até lá contento-me como os nossos Chineses e Japoneses.
Buffets, tanto o principal como o da piscina com tamanho quantidades suficientes para todos.
O buffet principal que só usei nos jantares e pequenos almoços, tem algum requinte ao estilo dos resorts das Caraíbas onde se avistam algumas espécies que insistem em vestir, mal, para impressionar… mas se são felizes assim.
A quantidade e qualidade da comida eram boas e a qualidade também. Achei a variedade muito aceitável. Posso sugerir as massas que eram muito boas. A dita cozinha ao vivo, com cozinheiros muito simpáticos e prontos a explicar e a mostrar o que estavam a fazer. Gostei dos gelados e da cerveja deles.
O buffet da piscina serve as típicas porcarias do fast-food das quais abusei, hamburgers pizzas e uma série de ofertas normais para quem gosta de comida mais tradicional, suficiente para alimentar até os mais esquisitos. Não tinha a oferta que tinha o buffet principal mas cumpria bem o seu papel.
-=Bares=-
São em número suficiente e com a oferta típica dos resorts. Bar de praia e piscina com uma face dentro da piscina (coisa que não aprecio porque há sempre pessoal que entorna bebidas), bar no átrio central aberto 24 horas por dia onde servem uns cafés tipo bomba… eram fortes, mais 2 bares na zona da animação nocturna e um bar com Karaoke e ecrã gigante onde vi o Porto enfiar 5 golos ao Benfica.
-=Piscina=-
Grande… num resort daquele tamanho a piscina também tinha de ser grande. Dividida em 4 zonas como uma delas com acesso ao bar com bancos dentro de água como muita gente gosta, e duas zonas de jacuzzi. Na zona principal de piscina há umas espreguiçadeiras dentro de água que dão para passar uns bons minutos. A piscina por norma fica logo cheia bem cedo, no hotel havia muitas famílias com crianças pequenas que optavam pela piscina em detrimento da praia. Tanto na piscina como na praia há a típica reserva das espreguiçadeiras apesar de não se poder fazer… ninguém respeita.
-=Praia=-
A praia, é de facto o melhor do resort. Eu sou um rato de praia, vivo perto do mar, passo muito tempo na praia e nas férias só procuro destinos de praia. Apesar de me contentar só por ter praia sou algo exigente neste ponto. A praia não tem a beleza das praias do pacífico sul nem as temperaturas das Caraíbas mas é de facto melhor que as nossas. A água não era de facto muito quente, sentia um pequeno choque térmico ao entrar, mas depois de estar lá dentro já não queria sair. Cabo verde é um destino e uma “Meca” para aqueles que fazem actividades dependentes do vento, tais como o windsurf e o kite surf. Não sei se por ser um local com vento o mar tem muitas ondas e com alguma força. Apesar de ter vento, que ajuda a refrescar e ter ondas não é com no Guincho ou nas praias mais a norte onde vem uma rajada e atira um punhado de areia contra o corpo que só nos dá vontade de ir embora. Apesar de tudo apanhei quatro dias de ausência total de vento e como gosto de ondas… foi uma semana quase perfeita nesse aspecto.
As ondas levantavam alguma areia e em algumas zonas a água perdia a transparência, eu que gosto de fazer snorkling, para ter água com transparência tinha que sair um bom bocado para fora. Concluído, apesar de mesmo junto à praia conseguir ver peixes… não vi nada de jeito nem tartarugas.
A praia é um areal enorme, com vários quilómetros de extensão. Dá para fazer umas boas caminhadas, para quem gosta que é o meu caso e para apanhar uns escaldões. Fiz uma caminhada caminhada para Sul em direcção ao Iberostar, que durante a noite era bem visível… parecia uma central eléctrica, tal era o número de luzes. Nessa caminhada estavam um grupo de 6 ou 7 pessoas a olhar fixamente para o mar. Numa praia quase deserta 6 ou 7 pessoas é um ajuntamento grande, e fiquei intrigado com o que estavam a observar e a tentar fotografar no meio das ondas. Depois de algum tempo parado a tentar perceber o que observavam, um deles veio ter comigo e perguntou-me se tinha visto as tartarugas. Não tinha visto nada… eu a pensar em tubarões e coisas do género mas afinal tinha que fixar a atenção num animal mais pequeno. Ele disse-me que a cerca de 10 metro da zona de rebentamento apareciam esporadicamente à superfície para respirarem. Ao fim de algum tempo lá consegui ver algumas, com uma cabeça do tamanho de um punho a vir à tona de água, por alguns segundos, apanhar ar. Também fui para a zona Norte, em direcção a Sal Rei, onde há uma lagoa por trás de um duna enorme e onde vai nascer um outro resort, que pelo que pude perceber vai ser enorme. Esta zona da praia é a escolhida para o winsurf e kite surf.
As sombras, obviamente que não as contei mas deviam ser umas 200, e espreguiçadeiras eram em número suficiente.
O ponto negativo da praia era as pedras soltas que havia na zona da rebentação das ondas. E no último dia, em que o mar estava mais picado (bandeira vermelha) as pedras eram mesmo muitas, e magoavam os pés. Durante os outros dias, incomodavam um pouco mas nada de mais. A areia da praia junto à água era de cor clara e fina mais para trás na zona das espreguiçadeiras era mais escura, dava a sensação de que teria sido transportada para ali, o que não faz sentido dada a quantidade enorme de areia que há na praia do hotel.
Na praia, quando a bandeira não estava vermelha (apanhei 3 dias de bandeira vermelha) estavam à disposição dos hóspedes, kayaks e gaivotas numa representação da Scuba Caribe que vendia uma serie de actividades nomeadamente saídas para mergulho, snorkling e pesca. Ao longo da praia era possível ver muitos pescadores a apanhar peixe. Achei curioso que os pescadores de cana em punho eram hospedes e não locais… fiquei intrigado com o que faziam com o resultado da pescaria.
-=Animação=-
A animação, perante os parcos meios de uma ilha onde não há nada e comparando com outros sítios que conheço, tais como o México, Cuba ou a República Dominicana era boa e bem conseguida. Os animadores eram de facto muito versáteis e empenhados nos espectáculos sendo o mais divertido o crazy show. A animação de praia/piscina resumia-se a uma sessão de ginástica matinal, e uns jogos de volei que via freneticamente da minha espreguiçadeira. Na zona da piscina também acontecia qualquer coisa, como hidroginástica umas sessões de funaná e outra pequenas actividades mas como estava sempre na praia e só frequentava a piscina ao fim da tarde não tive grande oportunidade de as ver.
Bar Karaoke, fui lá todas as noites, onde havia alguns “artistas” que cantavam muito bem e até dispensavam as letras, mas havia outros, principalmente Italianos, que pensavam que cantavam bem… eram um desastre e abusavam das músicas pimba… bem piores que as nossas. O Karaoke funciona entre as 22 horas e a meia noite.
-=A Ilha / As pessoas=-
A ilha não tem grande coisa para ver nem atractivos… quando vendem um local de interesse um barco encalhado numa praia… está tudo dito. As ofertas dos operadores para efectuar excursões são fracas, eles sabem disso e por isso não insistem muito neste tema. Apenas dizem que era bom que fizéssemos pelo menos uma. O representante do nosso operador, Entremares, era muito simpático e prestável. No nosso caso comprámos só uma excursão, onde só se fazia com um mínimo de 4 pessoas e éramos só dois. Da impossibilidade inicial de se fazer a excursão, por não ter pessoas suficientes, à confirmação da mesma não passou muito tempo. Escolhemos uma que passava pelo deserto de Viana, um aglomerado de areia (julgo que de 6 Kms) muito branca no centro da Ilha e que achei curioso visitar, com uma passagem por Rabil, uma localidade pequena e simples, depois com um percurso por um caminho antigo e pitoresco e uma passagem de dunas e areia em direcção ao tal barco encalhado no norte da Ilha e para finalizar uma pequena visita à capital Sal Rei com tempo para algumas compras. Aqui em Sal Rei foi onde tive mais contacto com as pessoas. O primeiro impulso é abordarem-te para te vender qualquer coisa e é desde logo evidente a abordagem dos simpáticos Cabo-Verdianos e dos chatos dos Senegaleses. Sem haver qualquer tipo de risco ou perigo circula-se bem pela pequena cidade, onde se encontram “recuerdos” mais em conta do que no resort. Para recuerdos tardios também os podem comprar no aeroporto mas muito mais caros.
-=Cuidados a ter / Sugestões=-
O Sol queima, é preciso um cuidado especial em dias de vento porque parece que o mesmo não está lá mas no fim do dia sente-se e bem.
Repelente… estou habituado às Caraíbas e ao Brasil onde tenho passado incólume aos mosquitos e toda a espécie de sorvedor de sangue. Desta vez fui bastante fustigado e maltratado, apesar de abusar do repelente. A minha namorada passou quase despercebida aos mosquitos.
Quem quiser sair para fora do resort pode fazê-lo sem grandes problemas. Podem pedir no buffet para prepararem uma refeição para levar para fora que eles fazem.
O resort como é muito grande tudo fica longe… apesar de as distancias serem grandes, há um cuidado com as pessoas de mobilidade reduzida e o resort tem boas condições para todos.
O resort é bom para quem faz férias com crianças.
O melhor: As pessoas
O Pior: Algumas pedras na praia