Tuxa
Membro Conhecido
As tão desejadas férias. O destino? Mais do que escolhido... Cuba! Sinceramente pensámos que sabíamos ao que íamos, mas estavámos redondamente enganados. Quando nos dizem nas agências “olhem que Cuba não é igual a Punta Cana nem ao México, a comida é mais fraca, os recursos são menores...” nunca imaginámos que fosse tão difícil a adaptação. Mas vamos a factos.
Saída de Lisboa no dia 3 de Junho pelas 17h40 com a Orbest, desta vez sem atrasos nenhuns! Tripulação portuguesa, simpática, comida do avião igualmente simpática, sem nada a apontar. 9 horas depois e estamos em Varadero (21h30 locais). Formalidades, entrega de vistos, a fotografia da praxe naquela casinha magnifica, a espera das malas e seguimos para o autocarro que nos iria levar ao hotel escolhido. Confesso que a escolha do hotel não foi fácil depois de tudo o que nos disseram na agência em relação à comida, conforto e etc. Ainda assim, depois de termos reservado para o Iberostar Bella Vista, fomos aconselhados pela Jolidey a trocar de hotel uma vez que este não se encontrava a funcionar em pleno. Após muita pesquisa (infrutífera!!!!!!!!!!!), decidimos o Paradisus Princesa del Mar. Que dizer? Check-in lento, com o balcão cheio de mosquitos, foi logo um óptimo cartão de boas-vindas. Seguimos para o quarto. Tendo em conta tudo o que vimos anteriormente, não posso dizer que fiquei desiludida de todo. Era um quarto velho, na verdade, mas com um WC minimamente simpático e duas camas igualmente simpáticas, situado no R/C. Novo cartão de boas-vindas: a quantidade de mosquitos mortos espalmados no tecto por alguns sapatos e a quantidade de mosquitos vivos à espera que eu os matasse. Posto isto, vamos à procura da paparoca!!! O buffet já se encontrava fechado tendo em conta a hora da nossa chegada (aproximadamente 23h, hora local) e seguimos para o Raquet Club, junto ao campo de ténis. Novo cartão de boas-vindas: a quantidade de moscas e mosquitos em cima de tudo: talheres, individuais onde se come, mesas, cadeiras e em cima da própria comida. O Raquet Club está aberto 24h e tem um menu diurno e um menu nocturno (à base de sandes, saladas, hamburgueres, cahorros). Optei pela sandwich de queijo e o primeiro impacto foi “wow, talvez seja da hora... está intragável este pão!”, sabia de facto mal. Mas comi, tal era a fome. No dia seguinte, dirigimo-nos ao buffet principal e novo impacto: moscas em cima de tudo novamente, da comida, dos talheres, dos copos, de tudo o que é possível imaginar. Ananás e manga era raro haver neste buffet, apenas melancia (branca!!!!) e papaia. A comida continuava intragável. Entretanto conhecemos um casal de portugueses que tinham vindo connosco no voo e estavam igualmente em pânico porque ainda nos encontravamos no primeiro dia e tínhamos 6 dias pela frente. Como era o dia de falar com o representante da Jolidey (Michel), decidimos que íriamos saber a sua opinião em relação a outros hoteis de igual valor para podermos trocar em que a comida fosse minimamente comestível. À chegada a Varadero deram-nos um folheto com o número de telemóvel do Michel. A reunião estava marcada para as 9h30 e eram 11 e ainda estávamos à espera dele. Decidimos ir ao Apoio ao Cliente para tentarem ligar para aquele número para saber o que se passava. Não existia ninguém com o nome de Michel naquele número. Ficámos apreensivos e 10 minutos depois, voltámos a ligar para o mesmo número. Já exisita Michel e estava atrasado, pelo que a reunião ficou para as 13h30. Bastante estranho. Lá falámos com o Michel e segundo o mesmo, o hotel onde estávamos deixava muito a desejar em termos de comida e de serviços, mas que ele iria ligar para Portugal para saber valores para o Iberostar Varadero que segundo ele era dos melhores. Ficava-nos mais 30€ por dia e por pessoa... Ehehehe... Feitas as contas, levou um redondo não. Então sugeriu-nos falar com o director do Paradisus Princesa del Mar e dizermos que estávamos a pensar trocar de hotel uma vez que não estávamos satisfeitos. Conversa após conversa, bastante tempo perdido nisto, e fizeram-nos o upgrade para o Royal Service do Paradisus Princesa del Mar, em que difere o tipo de quarto (com swim-up), a comida segundo eles era bastante melhor e tínhamos mais 2 restaurantes à la carte para clientes exclusivos do Royal Service (o Miramar e o Hill Top). O quarto era bastante melhor, tínhamos internet gratuita todo o dia (bastava dar o número do quarto na recepção e forneciam-nos quantos cartões quisessemos). A comida.... Bem.... A comida vira o disco e toca o mesmo. Intragável. Um buffet mais pequeno, com menos variedade, mas com ananás e manga todos os dias, uff!!! O buffet funciona como buffet ao pequeno-almoço e ao almoço e ao jantar é à la carte, Miramar. Existe um Grill de apoio à piscina que fornece pizzas, cachorros quentes, hamburgueres, asas de frango grelhadas... Mas que se chover nem abre e temos sempre que ir ao buffet. Houve apenas um único dia que não choveu à hora de almoço e a comida até nem era má (provei a pizza e as asas de frango). Resumindo e baralhando, as minhas refeições durante essa semana foram feitas de ananás, manga, papaia, pão, queijo, batatas fritas (quando não eram castanhas) e um ou outro bife de vaca grelhado comestível (porque apanhei alguns que se jogasse à parede, vinham de volta, ou partia algum dente!!!!). Em relação ao Miramar, fomos lá apenas uma noite, comi um bife grelhado (que pedi sem molho) e estava minimamente comestível. Em relação ao Hill Top, é o restaurante de topo no complexo, completamente gourmet, vale pelo Petit Gateaux da sobremesa (idêntico aos nossos) e pelo salmão (que era o peixe do dia), estava comestível, ao menos isso!!! No complexo existem alguns restaurantes temáticos, que é o caso do Italiano (que pelos vistos quando viemos embora foi transformado em Mediterrânico), o Japonês (que pra mim aquela chapa onde grelhavam as coisas estava tão preta da gordura que fui incapaz de tocar na comida e a ofereci a um empregado pra levar pra casa e ele ficou todo feliz e foi comer!!!) e o Oriental (que nem provámos!), o Cubano (ao ar livre e a minha preocupação era onde é que ia limpar as mãos cheias de sangue dos mosquitos que matei!).
O melhor: a praia. Superior à do México e de Punta Cana. Bastantes chapéus livres (quer na zona do Standard quer na zona do Royal Service), água calminha, azul turquesa e fresquinha (não estava muito quente), o que ajudava face ao calor que se sentia quando o sol descobria!
O brutal: a excursão a Havana com o Boris. Fantástico!!! Vieram buscar-nos ao hotel num taxi clássico, como combinado. O nosso motorista era o Rolando. Parámos a meio do caminho numa ponte (não me recordo o nome) para tirar fotos e beber Pina Colada. Apanhámos o Boris em Havana e foi de uma simpatia única. Almoçamos no El Canonazo, pedimos uma Parrillada (supostamente carne grelhada), mas eles colocam um molho que me deixou novamente enjoada, quase não toquei no almoço.... Mas conhecer Havana valeu por tudo. É um mundo completamente à parte. Só sentindo....!!!!! Recomendo, recomendo, recomendo, recomendo o Boris. Mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dia 11 chegámos a Portugal às 12h50, depois de descolarmos de Varadero debaixo de uma tempestade terrível (demorámos 1 hora a subir, tal era a chuva e os relâmpagos por todo o lado, sinceramente temi pela minha vida!!!).
Cuba, a não repetir, enquanto não me esquecer das moscas, mosquitos, comida, toalhas encardidas em que nós colocávamos no chão pra serem trocadas e mais tarde quando voltávamos da praia, estavam as mesmas toalhas dobradas e penduradas (no Royal Service). É demasiada falta de higiene pra mim. Não costumo ser muito esquisita, mas apenas o que peço é o mínimo de higiene e conforto e lá senti-me um bocado perdida e com vontade de chegar a Portugal o mais depressa possível. Para acabar, de notar que fui a única pessoa dos 4 que estava no Paradisus a não vir com diarreia, porque praticamente nessa semana não toquei na comida... ehehehe
Ficam as fotos. Boas viagens, malta!!! (vim o voo todo de regresso a pensar na próxima, já que esta foi pra esquecer, raios parta!!!!)
Paradisus Princesa del Mar (Standard):
Saída de Lisboa no dia 3 de Junho pelas 17h40 com a Orbest, desta vez sem atrasos nenhuns! Tripulação portuguesa, simpática, comida do avião igualmente simpática, sem nada a apontar. 9 horas depois e estamos em Varadero (21h30 locais). Formalidades, entrega de vistos, a fotografia da praxe naquela casinha magnifica, a espera das malas e seguimos para o autocarro que nos iria levar ao hotel escolhido. Confesso que a escolha do hotel não foi fácil depois de tudo o que nos disseram na agência em relação à comida, conforto e etc. Ainda assim, depois de termos reservado para o Iberostar Bella Vista, fomos aconselhados pela Jolidey a trocar de hotel uma vez que este não se encontrava a funcionar em pleno. Após muita pesquisa (infrutífera!!!!!!!!!!!), decidimos o Paradisus Princesa del Mar. Que dizer? Check-in lento, com o balcão cheio de mosquitos, foi logo um óptimo cartão de boas-vindas. Seguimos para o quarto. Tendo em conta tudo o que vimos anteriormente, não posso dizer que fiquei desiludida de todo. Era um quarto velho, na verdade, mas com um WC minimamente simpático e duas camas igualmente simpáticas, situado no R/C. Novo cartão de boas-vindas: a quantidade de mosquitos mortos espalmados no tecto por alguns sapatos e a quantidade de mosquitos vivos à espera que eu os matasse. Posto isto, vamos à procura da paparoca!!! O buffet já se encontrava fechado tendo em conta a hora da nossa chegada (aproximadamente 23h, hora local) e seguimos para o Raquet Club, junto ao campo de ténis. Novo cartão de boas-vindas: a quantidade de moscas e mosquitos em cima de tudo: talheres, individuais onde se come, mesas, cadeiras e em cima da própria comida. O Raquet Club está aberto 24h e tem um menu diurno e um menu nocturno (à base de sandes, saladas, hamburgueres, cahorros). Optei pela sandwich de queijo e o primeiro impacto foi “wow, talvez seja da hora... está intragável este pão!”, sabia de facto mal. Mas comi, tal era a fome. No dia seguinte, dirigimo-nos ao buffet principal e novo impacto: moscas em cima de tudo novamente, da comida, dos talheres, dos copos, de tudo o que é possível imaginar. Ananás e manga era raro haver neste buffet, apenas melancia (branca!!!!) e papaia. A comida continuava intragável. Entretanto conhecemos um casal de portugueses que tinham vindo connosco no voo e estavam igualmente em pânico porque ainda nos encontravamos no primeiro dia e tínhamos 6 dias pela frente. Como era o dia de falar com o representante da Jolidey (Michel), decidimos que íriamos saber a sua opinião em relação a outros hoteis de igual valor para podermos trocar em que a comida fosse minimamente comestível. À chegada a Varadero deram-nos um folheto com o número de telemóvel do Michel. A reunião estava marcada para as 9h30 e eram 11 e ainda estávamos à espera dele. Decidimos ir ao Apoio ao Cliente para tentarem ligar para aquele número para saber o que se passava. Não existia ninguém com o nome de Michel naquele número. Ficámos apreensivos e 10 minutos depois, voltámos a ligar para o mesmo número. Já exisita Michel e estava atrasado, pelo que a reunião ficou para as 13h30. Bastante estranho. Lá falámos com o Michel e segundo o mesmo, o hotel onde estávamos deixava muito a desejar em termos de comida e de serviços, mas que ele iria ligar para Portugal para saber valores para o Iberostar Varadero que segundo ele era dos melhores. Ficava-nos mais 30€ por dia e por pessoa... Ehehehe... Feitas as contas, levou um redondo não. Então sugeriu-nos falar com o director do Paradisus Princesa del Mar e dizermos que estávamos a pensar trocar de hotel uma vez que não estávamos satisfeitos. Conversa após conversa, bastante tempo perdido nisto, e fizeram-nos o upgrade para o Royal Service do Paradisus Princesa del Mar, em que difere o tipo de quarto (com swim-up), a comida segundo eles era bastante melhor e tínhamos mais 2 restaurantes à la carte para clientes exclusivos do Royal Service (o Miramar e o Hill Top). O quarto era bastante melhor, tínhamos internet gratuita todo o dia (bastava dar o número do quarto na recepção e forneciam-nos quantos cartões quisessemos). A comida.... Bem.... A comida vira o disco e toca o mesmo. Intragável. Um buffet mais pequeno, com menos variedade, mas com ananás e manga todos os dias, uff!!! O buffet funciona como buffet ao pequeno-almoço e ao almoço e ao jantar é à la carte, Miramar. Existe um Grill de apoio à piscina que fornece pizzas, cachorros quentes, hamburgueres, asas de frango grelhadas... Mas que se chover nem abre e temos sempre que ir ao buffet. Houve apenas um único dia que não choveu à hora de almoço e a comida até nem era má (provei a pizza e as asas de frango). Resumindo e baralhando, as minhas refeições durante essa semana foram feitas de ananás, manga, papaia, pão, queijo, batatas fritas (quando não eram castanhas) e um ou outro bife de vaca grelhado comestível (porque apanhei alguns que se jogasse à parede, vinham de volta, ou partia algum dente!!!!). Em relação ao Miramar, fomos lá apenas uma noite, comi um bife grelhado (que pedi sem molho) e estava minimamente comestível. Em relação ao Hill Top, é o restaurante de topo no complexo, completamente gourmet, vale pelo Petit Gateaux da sobremesa (idêntico aos nossos) e pelo salmão (que era o peixe do dia), estava comestível, ao menos isso!!! No complexo existem alguns restaurantes temáticos, que é o caso do Italiano (que pelos vistos quando viemos embora foi transformado em Mediterrânico), o Japonês (que pra mim aquela chapa onde grelhavam as coisas estava tão preta da gordura que fui incapaz de tocar na comida e a ofereci a um empregado pra levar pra casa e ele ficou todo feliz e foi comer!!!) e o Oriental (que nem provámos!), o Cubano (ao ar livre e a minha preocupação era onde é que ia limpar as mãos cheias de sangue dos mosquitos que matei!).
O melhor: a praia. Superior à do México e de Punta Cana. Bastantes chapéus livres (quer na zona do Standard quer na zona do Royal Service), água calminha, azul turquesa e fresquinha (não estava muito quente), o que ajudava face ao calor que se sentia quando o sol descobria!
O brutal: a excursão a Havana com o Boris. Fantástico!!! Vieram buscar-nos ao hotel num taxi clássico, como combinado. O nosso motorista era o Rolando. Parámos a meio do caminho numa ponte (não me recordo o nome) para tirar fotos e beber Pina Colada. Apanhámos o Boris em Havana e foi de uma simpatia única. Almoçamos no El Canonazo, pedimos uma Parrillada (supostamente carne grelhada), mas eles colocam um molho que me deixou novamente enjoada, quase não toquei no almoço.... Mas conhecer Havana valeu por tudo. É um mundo completamente à parte. Só sentindo....!!!!! Recomendo, recomendo, recomendo, recomendo o Boris. Mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Dia 11 chegámos a Portugal às 12h50, depois de descolarmos de Varadero debaixo de uma tempestade terrível (demorámos 1 hora a subir, tal era a chuva e os relâmpagos por todo o lado, sinceramente temi pela minha vida!!!).
Cuba, a não repetir, enquanto não me esquecer das moscas, mosquitos, comida, toalhas encardidas em que nós colocávamos no chão pra serem trocadas e mais tarde quando voltávamos da praia, estavam as mesmas toalhas dobradas e penduradas (no Royal Service). É demasiada falta de higiene pra mim. Não costumo ser muito esquisita, mas apenas o que peço é o mínimo de higiene e conforto e lá senti-me um bocado perdida e com vontade de chegar a Portugal o mais depressa possível. Para acabar, de notar que fui a única pessoa dos 4 que estava no Paradisus a não vir com diarreia, porque praticamente nessa semana não toquei na comida... ehehehe
Ficam as fotos. Boas viagens, malta!!! (vim o voo todo de regresso a pensar na próxima, já que esta foi pra esquecer, raios parta!!!!)
Paradisus Princesa del Mar (Standard):