ninoenina
Membro Conhecido
Olá a todos!
Pois é, está quase a fazer um ano e só agora tive tempo para fazer o report. O destino Jamaica há muito que já estava decidido e também estava decidido que, apesar de gostarmos muito da cadeia Bahia Príncipe, na Jamaica não era uma opção, pois várias pessoas nos alertaram para o facto de a praia ser artificial, apesar de conhecermos um casal que esteve lá hospedado e não desgostou. A escolha recaía entre Riu Negril e Riu Ocho Rios. Mas depois de pesquisar um pouco no TripAdvisor, as fotos que me fizeram um frio no estômago foram as do Riu Ocho Rios. Não tanto pelo hotel mas pela praia. Alguns vídeos no Youtube também ajudaram na escolha.
Antes de viajar gosto sempre de fazer uma boa pesquisa (e o Portal das Viagens ajuda muito! Obrigado aos membros pelos reports) para ter a certeza de que faço uma boa escolha. Tento aliar bom hotel com boa praia mas dando primazia a boa praia e desta vez não foi diferente. Ia com algum receio, pois as opiniões dividem-se: há quem goste muito e há quem venha desiludido. Nós pertencemos ao grupo daqueles que se encantaram com a Jamaica.
Chuva nem vê-la. Foram sete dias de um sol magnífico. Apenas no dia da partida choveu mas nem assim o mar perdeu aquele intenso azul… Até fez pena ver os Portugueses que chegaram na noite anterior á nossa saída e estavam a ver o seu primeiro dia cheio de chuva!
A viagem foi pela white, com escala em Sámana, em que quase todo o avião ficou lá.
Os restantes passageiros dividiram-se maioritariamente pelo GBP, depois Riu Negril e por fim, quatro casais(!!!) para o Riu Ocho Rios.
Chegados ao hotel, deram-nos a bebida de boas vindas, a chave do quarto, mapa do hotel e fomos para o quarto. O bagageiro acompanhou-nos durante todo o percurso, o que fez com que tivéssemos as malas de imediato. O quarto é espaçoso e com a decoração típica deste tipo de hotéis das Caraíbas… Como já era tarde, lá nos arranjamos e fomos espreitar a praia mas já estava escuro e não deu para ver grande coisa. Fomos jantar ao buffet que tem uma decoração estilo colonial, assim como todo o edifício do hotel.
No dia seguinte acordamos bem cedo e fomos ver a praia. Ficamos encantados!
Ainda não havia ninguém, e logo fomos abordados por um Jamaicano, que nos queria vender um saquinho de marijuana por 5 Usd. Dissemos que não estávamos interessados e em troca recebemos um agradável: Yah mon. No problema, you´re in Jamaica! E não nos incomodou mais. Conforme andávamos pela praia eles surgiam até do mar, sempre a mesma abordagem! Mas no final, até nos habituamos e sem eles, não teria a mesma graça! Conhecemos o Michael, que é primo do famoso Curtis Daye, que é uma espécie de Capitão Gringo da Jamaica. Também faz excursões bem mais em conta, relativamente aos operadores, em vans de nove lugares, no entanto não tivemos oportunidade de usufruir dos seus serviços uma vez que não havia número mínimo de participantes. O Michael faz os famosos copos de bambu que se vêem um pouco por toda a praia e que servem de recuerdo. Inicialmente queria 20 dólares por dois . mas acabei por trazer três por 10 usd mais um colar e ainda nos gravou os nomes nos copos. Já sabem, negoceiem sempre…
Lá fomos rapidamente para a reunião com o operador e decidimos fazer Nine Mile (Mausoléu do Bob Marley). Ficou por 59 dólares/pessoa. Queríamos também fazer as cascatas Duns River Fall´s mas optamos por comprar na praia por 42 dólares/pessoa, valor semelhante ao do operador, mas no da praia o percurso era feito de catamaran e pelo operador era feito de autobus. Assim fizemos um 2 em 1, passeio de barco com rum à descrição, música muito boa e por fim as cascatas. Achei as excursões relativamente baratas, pelo menos em comparação com o México. Acabamos também por ir ao centro de Ocho Rios de táxi (35 dólares ida e volta).Conhecemos um casal com quem partilhamos o transporte dividindo assim este valor pelos dois… O táxi leva-nos ao local e combina a hora para depois nos ir buscar. Na receção do hotel está uma tabela com os valores afixados para vários locais. Saímos do hotel por volta das 08h00 e em cinco minutos chegamos ao mercado de Ocho Rios. Uma vez no mercado era ver todos os vendedores a puxarem-nos para a sua barraquinha. De início assusta um pouco, pois eramos os únicos turistas naquela zona. Fizemos boas compras, como magnéticos, t´shirts, porta-chaves e claro está a famosa boina com rastas Jamaicana! No final das compras fomos gentilmente abordados por um senhor, que apelidamos de Senhor do Côco, em alusão à carteira que trazia a tiracolo. Essa abordagem consistiu numa actuação musical com um reportório curioso: Stand By me, Ben E. King e The Lion Sleeps Tonight, The Tokens. Em troca, uma Red Strip e uma propina.
Fomos caminhando à procura da praia de James Bond, mas acabamos por nos perder e fomos dar a uma pequena praia chamada Mahogany que também é muito bonita mas diferente do habitual.
Já estávamos cansados de tanto andar sob um calor abrasador ,que desistimos de procurar e também já estava próximo da hora combinada com o taxista. Combinamos ás 13h no Taj Mahal, um pequeno shopping próximo do mercado, que tal como o nome sugere, são lojas maioritariamente de indianos, mas com produtos da Jamaica.
Espreitamos o Rum Appleton e compramos uma pequena garrafa de 37,5cl por 7 Usd, pelo café Blue Montain pediam 17 Usd/kg mas acabamos por não comprar com a ideia de que conseguiríamos um melhor preço noutro local, o que acabou por não acontecer. Deixo a dica a quem lá for para aproveitar a oportunidade uma vez que no aeroporto paguei 8 Usd por um saco de 125gr!! Já o rum vale mesmo a pena no aeroporto, a mesma garrafa de 37.5cl custava 3 Usd. Fizemos tudo ao contrário! Enfim.
A excursão que mais ansiávamos era a Nine Mile, não tanto pelo túmulo e histoóia do Bob Marley mas sim, para finalmente conhecer o famoso Capitain Crazy. Desde uns vídeos a que assisti mos no Youtube que ficamos fãs do personagem. Tem um riso muito característico e está sempre com aquele estado de esprito típico dos rastafári… estado que podemos experimentar no final do tour a troco de 5usd. E não, não experimentámos! Por sorte não havia muitos turistas e já tínhamos falado com a Raquel da Solplan para tentar que fosse ele o nosso guia. E sim, lá estava ele… ficou por nossa conta. Só estávamos nós e outro casal que por sinal pouco falava, o que tornou este tour mais privado, com direito a uma música cantada por ele só para os quatro. Ainda deu para conhecer um tio ou primo… do Bob Marley, segundo a guia da Solplan. Para quem não tem interesse no Mausoléu vale pela presença do Capitain Crazy.
Campo improvisado de cricket, desporto nacional da Jamaica (no regresso de Nine Mile):
Quanto às cascatas Duns River Fall´s, têm de levar uns botins de neoprene para poder subi-las, mas para quem não tiver ,no catamaran também emprestam. Arrancamos pelas 09.30 e lá fomos nós a navegar por aquele mar azulão. Pelo caminho, uma paragem junto dos corais para fazer snorkel, mas valeu mais pelo mergulho do que propriamente pelos peixes que víamos. Não havia muita quantidade nem variedade. Continuamos rumo às cascatas.
Aconselho levar máquina fotográfica à prova de água(usámos uma bolsa estanque” dicapac”). Em relação á máquina de filmar, embora com algum receio, acabamos por levá-la. Á saída do catamaran dizem que podemos levar as máquinas mesmo as que não são à prova de água. Em troca de uns dólares, os guias das cascatas ficam com elas e ainda nos tiram umas fotos e filmam o percurso. Achamos boa ideia e concordamos em entregar a nossa de filmar. Mas ao fim de 30 minutos o guia nem se lembrava que lá estávamos. Ainda assistimos a uma máquina fotográfica que ele segurava, a tomar um belo banho. Não esperamos mais e pedimos para que nos entregasse a nossa. No fim acabou por se tornar vantajoso pois fizemos o nosso próprio vídeo. Para quem não o fizer, no final do percurso tem um Dvd à venda por 30 Usd.
Já de regresso ao barco o guia não se esqueceu de pedir a respetiva propina. Sem ter noção do valor dos dólares Jamaicanos, apenas usamos os dólares Americanos, devo ter-lhe dado uma miséria e ele prontamente mostrou o seu desagrado. Mais prontamente a minha esposa fez questão de o colocar em sentido!Ffomos nós que acabamos por ficar com a máquina durante todo o percurso, corremos o risco de a receber ensopada e no que dependesse dele não deveríamos ter uma única imagem. Á parte destes pormenores vale a pena a experiência. E não esquecer que para esta experiência muito contribuiu o percurso de catamaran, com uma equipa muito simpática e atenta e que nunca deixou que faltasse boa música e rum para acompanhar. Estes sim, merecem bem ser recompensados no final.
Relativamente ao hotel e praia, no geral, a qualidade é boa. Ao almoço optávamos pelo restaurante de praia, Mamme Bay, que entre as diversas opções, aconselhamos a massa de marisco. Como alternativa, que para mim acabou por se tornar regra, tem o famoso jerk chicken (frango no churrasco com molho bem picante) que fazia fila todos os dias, ainda antes de abrir!
Em relação aos à lá carte, tem três disponíveis: asiático, gourmet e italiano. No asiático tem uma sopa de marisco fantástica muito picante mas, no geral, não são nada de especial, nem em termos de comida nem em termos de espaço.
Quem já viajou para outras zonas das Caraíbas poderá achar os funcionários mais distantes e menos afetuosos. A ocupação andava próximo dos 80% de Americanos e nós pertencíamos a uma minoria. Não sei se este facto pesava, uma vez que os Americanos são mais virados para a gorjeta… Ao fim de semana era notório um elevado número de turistas Jamaicanos provenientes, sobretudo, de Kingston. À noite ,os típicos shows e música ao vivo. Uma vez vez por semana fazem uma festa na praia que dá para passar um bom momento. Para os resistentes, a discoteca Pacha que não aconselhamos, por ser um espaço pouco atrativo…
A praia… é perfeita. Todo o azul caribenho que possamos imaginar elevado ao extremo. De fundo, um reggae suave, umas palmeiras frondosas e muita água de côco. A temperatura da água… sem comentários!
Aproveitamos não só para apanhar sol mas para fazer umas belas caminhadas durante as quais fomos conhecendo pessoas que fazem parte dos bons momentos que ainda recordamos com nostalgia. A destacar, Joe Montana, o gentleman das vendas de praia, muito educado e com muita vontade de fazer amizades.Woody, amigo de Joe Montana, o responsável pela imagem mais hilariante da Jamaica, é imaginar umas águas calmas com um tubo de mergulho á superfície donde surge a figura, uma saca preta amarrada à cintura, com óculos de mergulho e… totalmente vestido. Como se nada fosse, com água pela cinta, começa as suas vendas. Vem submerso desde a praia do lado. Referência ainda para King Solomon que é outro vendedor mas que faz o seu negócio a bordo de um pequeno barco de madeira. Passamos algum tempo à conversa e no final compramos umas t´shirts.
Joe Montana:
Woody:
King Solomon:
Ainda na praia podemos fazer uma série de outras atividades. Passeamos mais do que uma vez de gaivota e numa das nossas viagens decidimos passar para o outro lado do pontão que tem um outro hotel, antigo Sandals, e logo a seguir um acampamento, que deduzo ser aonde se reúnem todos os vendedores de praia e mais alguns… Aproximamo-nos do local e assim que nos avistaram eram só braços no ar chamando-nos até eles. Foi pedalar a todo gás mas… em sentido contrário!
Adoramos a experiência e estamos convictos de que não será a nossa última vez na Jamaica.
Ficam mais algumas fotos:
Obrigado a todos.
Espero que este report possa ajudar todos aqueles que estão indecisos quanto ao destino e hotel.
Qualquer dúvida estou ao dispor.
Pois é, está quase a fazer um ano e só agora tive tempo para fazer o report. O destino Jamaica há muito que já estava decidido e também estava decidido que, apesar de gostarmos muito da cadeia Bahia Príncipe, na Jamaica não era uma opção, pois várias pessoas nos alertaram para o facto de a praia ser artificial, apesar de conhecermos um casal que esteve lá hospedado e não desgostou. A escolha recaía entre Riu Negril e Riu Ocho Rios. Mas depois de pesquisar um pouco no TripAdvisor, as fotos que me fizeram um frio no estômago foram as do Riu Ocho Rios. Não tanto pelo hotel mas pela praia. Alguns vídeos no Youtube também ajudaram na escolha.
Antes de viajar gosto sempre de fazer uma boa pesquisa (e o Portal das Viagens ajuda muito! Obrigado aos membros pelos reports) para ter a certeza de que faço uma boa escolha. Tento aliar bom hotel com boa praia mas dando primazia a boa praia e desta vez não foi diferente. Ia com algum receio, pois as opiniões dividem-se: há quem goste muito e há quem venha desiludido. Nós pertencemos ao grupo daqueles que se encantaram com a Jamaica.
Chuva nem vê-la. Foram sete dias de um sol magnífico. Apenas no dia da partida choveu mas nem assim o mar perdeu aquele intenso azul… Até fez pena ver os Portugueses que chegaram na noite anterior á nossa saída e estavam a ver o seu primeiro dia cheio de chuva!
A viagem foi pela white, com escala em Sámana, em que quase todo o avião ficou lá.
Os restantes passageiros dividiram-se maioritariamente pelo GBP, depois Riu Negril e por fim, quatro casais(!!!) para o Riu Ocho Rios.
Chegados ao hotel, deram-nos a bebida de boas vindas, a chave do quarto, mapa do hotel e fomos para o quarto. O bagageiro acompanhou-nos durante todo o percurso, o que fez com que tivéssemos as malas de imediato. O quarto é espaçoso e com a decoração típica deste tipo de hotéis das Caraíbas… Como já era tarde, lá nos arranjamos e fomos espreitar a praia mas já estava escuro e não deu para ver grande coisa. Fomos jantar ao buffet que tem uma decoração estilo colonial, assim como todo o edifício do hotel.
No dia seguinte acordamos bem cedo e fomos ver a praia. Ficamos encantados!
Ainda não havia ninguém, e logo fomos abordados por um Jamaicano, que nos queria vender um saquinho de marijuana por 5 Usd. Dissemos que não estávamos interessados e em troca recebemos um agradável: Yah mon. No problema, you´re in Jamaica! E não nos incomodou mais. Conforme andávamos pela praia eles surgiam até do mar, sempre a mesma abordagem! Mas no final, até nos habituamos e sem eles, não teria a mesma graça! Conhecemos o Michael, que é primo do famoso Curtis Daye, que é uma espécie de Capitão Gringo da Jamaica. Também faz excursões bem mais em conta, relativamente aos operadores, em vans de nove lugares, no entanto não tivemos oportunidade de usufruir dos seus serviços uma vez que não havia número mínimo de participantes. O Michael faz os famosos copos de bambu que se vêem um pouco por toda a praia e que servem de recuerdo. Inicialmente queria 20 dólares por dois . mas acabei por trazer três por 10 usd mais um colar e ainda nos gravou os nomes nos copos. Já sabem, negoceiem sempre…
Lá fomos rapidamente para a reunião com o operador e decidimos fazer Nine Mile (Mausoléu do Bob Marley). Ficou por 59 dólares/pessoa. Queríamos também fazer as cascatas Duns River Fall´s mas optamos por comprar na praia por 42 dólares/pessoa, valor semelhante ao do operador, mas no da praia o percurso era feito de catamaran e pelo operador era feito de autobus. Assim fizemos um 2 em 1, passeio de barco com rum à descrição, música muito boa e por fim as cascatas. Achei as excursões relativamente baratas, pelo menos em comparação com o México. Acabamos também por ir ao centro de Ocho Rios de táxi (35 dólares ida e volta).Conhecemos um casal com quem partilhamos o transporte dividindo assim este valor pelos dois… O táxi leva-nos ao local e combina a hora para depois nos ir buscar. Na receção do hotel está uma tabela com os valores afixados para vários locais. Saímos do hotel por volta das 08h00 e em cinco minutos chegamos ao mercado de Ocho Rios. Uma vez no mercado era ver todos os vendedores a puxarem-nos para a sua barraquinha. De início assusta um pouco, pois eramos os únicos turistas naquela zona. Fizemos boas compras, como magnéticos, t´shirts, porta-chaves e claro está a famosa boina com rastas Jamaicana! No final das compras fomos gentilmente abordados por um senhor, que apelidamos de Senhor do Côco, em alusão à carteira que trazia a tiracolo. Essa abordagem consistiu numa actuação musical com um reportório curioso: Stand By me, Ben E. King e The Lion Sleeps Tonight, The Tokens. Em troca, uma Red Strip e uma propina.
Fomos caminhando à procura da praia de James Bond, mas acabamos por nos perder e fomos dar a uma pequena praia chamada Mahogany que também é muito bonita mas diferente do habitual.
Já estávamos cansados de tanto andar sob um calor abrasador ,que desistimos de procurar e também já estava próximo da hora combinada com o taxista. Combinamos ás 13h no Taj Mahal, um pequeno shopping próximo do mercado, que tal como o nome sugere, são lojas maioritariamente de indianos, mas com produtos da Jamaica.
Espreitamos o Rum Appleton e compramos uma pequena garrafa de 37,5cl por 7 Usd, pelo café Blue Montain pediam 17 Usd/kg mas acabamos por não comprar com a ideia de que conseguiríamos um melhor preço noutro local, o que acabou por não acontecer. Deixo a dica a quem lá for para aproveitar a oportunidade uma vez que no aeroporto paguei 8 Usd por um saco de 125gr!! Já o rum vale mesmo a pena no aeroporto, a mesma garrafa de 37.5cl custava 3 Usd. Fizemos tudo ao contrário! Enfim.
A excursão que mais ansiávamos era a Nine Mile, não tanto pelo túmulo e histoóia do Bob Marley mas sim, para finalmente conhecer o famoso Capitain Crazy. Desde uns vídeos a que assisti mos no Youtube que ficamos fãs do personagem. Tem um riso muito característico e está sempre com aquele estado de esprito típico dos rastafári… estado que podemos experimentar no final do tour a troco de 5usd. E não, não experimentámos! Por sorte não havia muitos turistas e já tínhamos falado com a Raquel da Solplan para tentar que fosse ele o nosso guia. E sim, lá estava ele… ficou por nossa conta. Só estávamos nós e outro casal que por sinal pouco falava, o que tornou este tour mais privado, com direito a uma música cantada por ele só para os quatro. Ainda deu para conhecer um tio ou primo… do Bob Marley, segundo a guia da Solplan. Para quem não tem interesse no Mausoléu vale pela presença do Capitain Crazy.
Campo improvisado de cricket, desporto nacional da Jamaica (no regresso de Nine Mile):
Quanto às cascatas Duns River Fall´s, têm de levar uns botins de neoprene para poder subi-las, mas para quem não tiver ,no catamaran também emprestam. Arrancamos pelas 09.30 e lá fomos nós a navegar por aquele mar azulão. Pelo caminho, uma paragem junto dos corais para fazer snorkel, mas valeu mais pelo mergulho do que propriamente pelos peixes que víamos. Não havia muita quantidade nem variedade. Continuamos rumo às cascatas.
Aconselho levar máquina fotográfica à prova de água(usámos uma bolsa estanque” dicapac”). Em relação á máquina de filmar, embora com algum receio, acabamos por levá-la. Á saída do catamaran dizem que podemos levar as máquinas mesmo as que não são à prova de água. Em troca de uns dólares, os guias das cascatas ficam com elas e ainda nos tiram umas fotos e filmam o percurso. Achamos boa ideia e concordamos em entregar a nossa de filmar. Mas ao fim de 30 minutos o guia nem se lembrava que lá estávamos. Ainda assistimos a uma máquina fotográfica que ele segurava, a tomar um belo banho. Não esperamos mais e pedimos para que nos entregasse a nossa. No fim acabou por se tornar vantajoso pois fizemos o nosso próprio vídeo. Para quem não o fizer, no final do percurso tem um Dvd à venda por 30 Usd.
Já de regresso ao barco o guia não se esqueceu de pedir a respetiva propina. Sem ter noção do valor dos dólares Jamaicanos, apenas usamos os dólares Americanos, devo ter-lhe dado uma miséria e ele prontamente mostrou o seu desagrado. Mais prontamente a minha esposa fez questão de o colocar em sentido!Ffomos nós que acabamos por ficar com a máquina durante todo o percurso, corremos o risco de a receber ensopada e no que dependesse dele não deveríamos ter uma única imagem. Á parte destes pormenores vale a pena a experiência. E não esquecer que para esta experiência muito contribuiu o percurso de catamaran, com uma equipa muito simpática e atenta e que nunca deixou que faltasse boa música e rum para acompanhar. Estes sim, merecem bem ser recompensados no final.
Relativamente ao hotel e praia, no geral, a qualidade é boa. Ao almoço optávamos pelo restaurante de praia, Mamme Bay, que entre as diversas opções, aconselhamos a massa de marisco. Como alternativa, que para mim acabou por se tornar regra, tem o famoso jerk chicken (frango no churrasco com molho bem picante) que fazia fila todos os dias, ainda antes de abrir!
Em relação aos à lá carte, tem três disponíveis: asiático, gourmet e italiano. No asiático tem uma sopa de marisco fantástica muito picante mas, no geral, não são nada de especial, nem em termos de comida nem em termos de espaço.
Quem já viajou para outras zonas das Caraíbas poderá achar os funcionários mais distantes e menos afetuosos. A ocupação andava próximo dos 80% de Americanos e nós pertencíamos a uma minoria. Não sei se este facto pesava, uma vez que os Americanos são mais virados para a gorjeta… Ao fim de semana era notório um elevado número de turistas Jamaicanos provenientes, sobretudo, de Kingston. À noite ,os típicos shows e música ao vivo. Uma vez vez por semana fazem uma festa na praia que dá para passar um bom momento. Para os resistentes, a discoteca Pacha que não aconselhamos, por ser um espaço pouco atrativo…
A praia… é perfeita. Todo o azul caribenho que possamos imaginar elevado ao extremo. De fundo, um reggae suave, umas palmeiras frondosas e muita água de côco. A temperatura da água… sem comentários!
Aproveitamos não só para apanhar sol mas para fazer umas belas caminhadas durante as quais fomos conhecendo pessoas que fazem parte dos bons momentos que ainda recordamos com nostalgia. A destacar, Joe Montana, o gentleman das vendas de praia, muito educado e com muita vontade de fazer amizades.Woody, amigo de Joe Montana, o responsável pela imagem mais hilariante da Jamaica, é imaginar umas águas calmas com um tubo de mergulho á superfície donde surge a figura, uma saca preta amarrada à cintura, com óculos de mergulho e… totalmente vestido. Como se nada fosse, com água pela cinta, começa as suas vendas. Vem submerso desde a praia do lado. Referência ainda para King Solomon que é outro vendedor mas que faz o seu negócio a bordo de um pequeno barco de madeira. Passamos algum tempo à conversa e no final compramos umas t´shirts.
Joe Montana:
Woody:
King Solomon:
Ainda na praia podemos fazer uma série de outras atividades. Passeamos mais do que uma vez de gaivota e numa das nossas viagens decidimos passar para o outro lado do pontão que tem um outro hotel, antigo Sandals, e logo a seguir um acampamento, que deduzo ser aonde se reúnem todos os vendedores de praia e mais alguns… Aproximamo-nos do local e assim que nos avistaram eram só braços no ar chamando-nos até eles. Foi pedalar a todo gás mas… em sentido contrário!
Adoramos a experiência e estamos convictos de que não será a nossa última vez na Jamaica.
Ficam mais algumas fotos:
Obrigado a todos.
Espero que este report possa ajudar todos aqueles que estão indecisos quanto ao destino e hotel.
Qualquer dúvida estou ao dispor.