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[Report] Israel e Jordânia

pafer

Membro Ativo
Esta viagem surgiu graças aqui ao Portal e em particular aos reports do Rmonteiro e do pedro 85. Andava à procura de algum destino que fosse um pouco diferente do habitual e depois de ler os reports e mais 2 ou 3 blogs a decisão pelo destino foi óbvia e em boa hora. As expectativas eram altas e foram superadas.

O report nesta parte informativa, já tinha feito, mas fiz asneira e foi-se à vida pelo que um ou outro pormenor vai ser mais geral.

Viagem em março de 2019 de 1 a 10 de Março, com voos pela KLM com escala em Amesterdão saindo do Porto e chegada a Tel Aviv. No regresso fizemos um stop over de 24horas, custo de 175€. Havia outra opção pela Turkish, ficava mais caro +- 100€, em termos de horários na ida era parecido, no regresso era com pequena escala.

Estadias em Israel reservadas no Airbnb (como era 1ª reserva e eramos 3 (1 homem e 2 mulheres) aproveitamos vales de desconto de 30€ que há em vários sites, poupamos mais de 100€). Na jordânia booking.
Israel e Jordânia não são países baratos na maior parte das coisas, mas procurando um pouco consegue-se encontrar preços razoáveis para portugueses principalmente na comida.
Seguro, que infelizmente teve que ser usado devido ao atraso numa mala, na Intermundial, 15€, para uma das pessoas grávida optamos pelo de 30€ (valores mais altos de assistência médica). Posso dizer que funcionou 5estrelas. Enviei as despesas com originais das faturas e pagaram rapidamente. Posso dizer que feita reclamação na companhia ao mesmo tempo, também pagaram as despesas só pediram cópias. Tendo acabado por receber as despesas 2 vezes... +- 160€.

Posso dizer que a viagem poderia ter sido melhor programada, são muitos pequenos pormenores que poderiam fazer com que visse mais uma ou outra coisa que estava nos planos e que foi completamente impossivel. Desde logo Massada e o deserto de Wadi run na Jordânia do qual todos nos disseram maravilhas. Já ia com essa ideia e depois do regresso mais ainda. Os reports ajudam, mas há muita coisa que só depois de lá estar se consegue gerir.

GPS utilizamos maps.me que funciona offline. Sem ele a viagem teria sido um caos. Muito bom. Faz-se download do país que queremos e pelo menos por Israel e Jordânia funcionou perfeitamente.
dia 1 para 2 de Março - Chegados por volta das 2.15h da manhã tínhamos à espera um carro alugado, 140€ para os 7 dias da viagem em Israel com seguro reembolso franquia. Era o último voo da noite, foi tudo bastante rápido na chegada, quer com o visto quer com as 2 ou 3 perguntas que fizeram. Depois chegamos à parte das malas e uma não chegou. Reclamação e mais de 1 hora perdida. Depois levantamos dinheiro (com revolut pagamos taxa de 6 skells) ir buscar o carro e quando formos dormir em Tel Aviv (relativamente perto do aeroporto) eram já 5h da manhã.

Dia 2 foi passado na viagem para a Jordânia. A viagem de Tel Aviv até Eilat faz-se bem, a estrada é bastante boa e a paisagem convida a várias paragens. Paramos em 2 ou 3 sitios e num mAc para almoçar.
O objetivo seria sair cedo e ir ainda a Wadi Run, mas foi impossível. à hora que devíamos estar a chegar a Waadi Run estávamos a chegar a Eilat, +-14h, tendo a fronteira para passar e carro para ir buscar do outro lado. Acabou-se a fazer compras para a pessoa cuja mala não chegou e a dar um passeio pela beira mar de Eilat. Havia já muita gente nas esplanadas e na "praia".

Depois rumamos à fronteira, estacionamos o carro no parque em terra existente mesmo junto à fronteira e lá ficou os 2/3 dias em que estivemos na Jordânia.
Na fronteira pagamos a taxa de saída (+- 30€) e aproveitamos no mesmo local para trocar algum dinheiro para o taxi já do outro lado, péssima taxa de câmbio (quem quiser mesmo poupar mais vale pedir ao taxista para parar na cidade de Aqaba para levantar,) Tinha lido aqui que tinham pago 15 jordans e foi isso que trocamos. A passagem ainda foi demorada, mesmo quando chegamos chegou um BUS com 40/50 jordanos trabalhadores, sendo que 3 ou 4 demoraram muito a ser inspeccionados no lado israelita e lá tivemos que esperar uns 45minutos. fizeram algumas perguntas, quantos eramos, onde íamos, quantos dias, pouca simpatia mas lá seguimos.

Depois já do lado Jordano apanhamos um autocarro de turistas... mais espera, mas tudo mais sem stress, explicaram a questão dos dias e as taxas que se pagava no regresso, que se ficássemos 3 dias não pagaríamos nada. Metemos os 3 nomes no mesmo papel que nos deram.
Depois chegamos aos taxistas, veio o manda chuva lá do sitio, disse 15 jordans (o preço de tabela penso que é 9!!) e a negociação durou o tempo de dizer OK. dividiram o dinheiro ali mesmo à nossa frente e depois ainda ligaram para a Enterprise, empresa onde aluguei carro na Jordânia, 80€ 2 dias com seguro contra todos, para saber onde ficava, pois não conheciam. Com isto era já praticamente de noite. (18h/19h)

Fizemos a viagem até Petra em perto de 2 horas. Primeira aventura, meter gasolina. Chego à bomba, peço 15 jordans, meteu 13, eu digo-lhe 15. Ele mete 14! Eu digo-lhe 15 e ele lá mete os 15. Pago com cartão revolut, e outro mete 17 no visor, lá lhe explico que só meti 15. A custo mete 15 e vai mostrar ao outro que eu não dei mais, ainda ficaram lá a reclamar, mas eu disse que só tinha cartão e fui à vida. Os 15 jordans deram para ir e vir a Petra.

A estrada é razoável, com 2 faixas em grande parte do trajeto, mas com muitos camiões, conduzem quase todos com os máximos ligados sempre (percebo-os uma vez que os médios parecem os mínimos em Portugal). Paramos unicamente num posto de controlo onde pediram ao condutor para sair e abrir a mala. Espreitaram e mandaram seguir.
Saindo da via rápida à esquerda em direção a Petra a estrada não é tão boa e já perto de Petra tem lombas que nunca mais acabam! Sendo sincero é uma viagem que se faz até bem, mas que podendo evitar ser feita de noite, é capaz de ser boa ideia. Chegamos eram 9h e tal a Petra.
Jantamos e dormir.

Dia 3- visita a Petra

Estacionamos perto do parque, fomos comprar bilhetes, multibanco fora de serviço, toca a voltar ao centro. (também se paga taxa com revolut embora varia de banco para banco 2 a 5 jordans). Mais de meia hora perdida. As 2 mulheres acabaram por ficar junto ás barraquinhas de souvenirs a ver, acabaram a comprar uns lenços, sentindo-se intimidadas pelo vendedor a comprar... e ainda pagaram uma taxa de pagamento com cartão (que não existe, mas que mesmo em Israel um ou outro também tentou aplicar). No final deu para rir da situação. Nestes países o melhor é se não quer comprar, nem sequer mexer ou então virar costas e vir embora, mesmo ficando o vendedor a reclamar!
Indo ao que realmente interessa, no dia da visita a Petra fizemos 20km e não vimos diria que metade, o caminho até chegar ao mosteiro é simplesmente fantástico, (ainda que longo), chegando é uma mistura de sentimentos, um local fantástico, mas que me pareceu uma feira autêntica, com turistas, camelos, vendedores, crianças, carroças, cavalos, a fazer lembrar Marraquexe. (e provavelmente nem seria dos piores dias em termos de afluência) Somos abordados logo por várias pessoas que sinceramente achei que todos nos queriam enganar ou somente estavam a ganhar o seu. (fazia falta alguém pôr um pouco de ordem naquilo, até porque estamos a falar de uma das 7 maravilhas... ou se calhar é uma maravilha também por isso)
Felizmente no final do dia conseguimos desfrutar do local quase vazio, com os mesmos que de manhã tentavam enganar turista até a conversar normalmente com os turistas.
Também foi no final do dia que vimos por onde se poderia subir para tirar as famosas fotos que se vê pelo Instagram. De frente para o mosteiro, virando à esquerda ao fundo vê-se uma espécie de escadas por onde algum pessoal vai subindo. Virando à direita, logo uns 20 ou 30 metros também se consegue aceder a uma espécie de plataforma onde se tiram fotos.
Nós fomos pelo mais dificil e subimos o trilho azul, durante mais de uma hora, sendo que chegando no final tem uma tenda onde está um homem deduzo que a viver e se quiseres tirar fotos deves pagar ou comprar alguma coisa. Tiramos as fotos um pouco mais atrás. A sinalização é escassa, e lá em cima o que não faltava era gente a perguntar por onde é que se vai, e agora temos que voltar para trás?
Pode parecer que foi uma má experiência, mas não, bem pelo contrário, adoramos o local e voltaríamos sem qualquer dúvida, embora agora sabendo exatamente os caminhos a seguir.
Fruto de mau planeamento, não perdemos o tempo que deveríamos a olhar para o mapa logo de manhã.

A caminho de Eilat, paragem num macdonalds para almoço, no cima havia estas ruínas.
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Na viagem várias paragens, a paisagem é meia lunar durante muitos km. Apanhamos também uns gajos a fazer uma descida de skate, para quem gostar é uma excelente aventura.
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Eilat "praia", a água estava agradável.

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Entrada de Petra
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Trilhos
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pafer

Membro Ativo
Dia 4 Viagem de Aqaba até Jerusalém com paragem no Mar morto
Regresso a Israel. Pela manhã fomos ainda ao topo do hotel ver as vistas, vê-se Arábia Saudita, Egipto e Israel, saímos do hotel (na reserva tinha pequeno almoço, mas afinal não havia), tomamos pequeno almoço num Mac, fomos entregar o carro e depois taxi até à fronteira (penso que pagamos 10). Quando passamos para Eilat já com todas as perguntas da fronteira já passava do meio dia. A ida a a Massada ficou logo sem efeito, fechava às 16horas. Chegamos a Ein Bokek por volta das 14h, paramos logo na 1ªpraia, na entrada da cidade, lanchamos alguma coisa e fomos para a praia. Tem balneários para vestir e despir com excelentes condições. Passamos por ali 2 horas muito bem passadas. O único cuidado a ter é a água não ir para os olhos. Para quem não sabe nadar a sensação é fantástica, porque fica ali a boiar eternamente.
Depois umas horas de viagem até a Jerusalém, isto sem antes mais uma aventura, tínhamos gasóleo para quase 100km, na cidade não havia nenhuma bomba e só tínhamos visto uma uns km antes de chegar à cidade. Resolvemos seguir viagem, passamos Massada, fizemos mais uns km e Bombas nem vê-las, no maps.me também não aparecia nada. Pelo sim pelo não voltamos para trás e em boa hora o fizemos porque fizemos o trajeto quase todo até Jerusalém sem ver Bombas.
Aqaba, vista do telhado do Hotel. Em frente do outro lado do mar ficava Israel, e um pouco à esquerda Egipto. À esquerda via-se Arábia Saudita.

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pafer

Membro Ativo
Em Jerusalém ficamos numa casa de família, tínhamos 2 quartos, e podíamos usar a cozinha, usávamos para pequeno almoço e a sala. Tinham as filhas a estudar fora e alugavam os quartos para conseguir rendimento. Conversamos quase só chegada e na partida. A 5minutos da casa tínhamos um BUS que levava até à cidade velha gratuitamente. Foi bastante útil.

Dia 5 foi passado dentro da muralha de Jerusalém a passear, fizemos a via sacra, em alguns locais seguimos grupos de turistas ouvindo as suas informações. Há 2 ou 3 locais que não são fáceis de encontrar. Estivemos na igreja de Santo Sepulcro de manhã e era turistas por todo o lado. Demos uma volta por lá e regressamos à tarde para visitar o tumulo onde supostamente Jesus ficou sepultado, ficamos +- 1h à espera, a fila dava a volta ao santo sepulcro. Depois continuamos a conhecer a cidade pelas ruelas, todos os cantos valem a pena. Ao final a tarde passamos novamente no Santo sepulcro e a fila era nem de 5minutos, por isso se pretenderem visitar ao final da tarde é a melhor hora, os turistas já foram todos embora. Isto vale para quase tudo, os BUS de turistas chegam logo pela manhã aos principais locais.

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pafer

Membro Ativo
No dia 6 subimos ao monte das oliveiras, fomos de táxi, pagamos ainda bastante para o percurso que era. Pedimos um preço, e depois a seguir todos os que pedimos eram bastante mais caros. Acabamos a ir com o 1º praí 15minutos depois, já que depois todos os que passavam já iam ocupados.
A vista é espetacular, talvez uma das mais bonitas de Israel.

Fomos descendo a pé pelo cemitério até regressar à cidade velha. Ainda passamos novamente pelo Santo sepulcro.

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pafer

Membro Ativo
Dia 7 fizemos a visita a Belém.
Fomos de autocarro público até Belém. Na fronteira tivemos que mostrar o passaporte e os palestinianos tiveram mesmo que sair do autocarro para mostrar documentos.
Depois apanhamos táxi até á igreja. Discutimos preço, e a meio o taxista quase nos queria obrigar a ir fazer um tour para ver o muro e em vários sítios, no final da viagem queria ainda cobrar o que tinha pedido logo de início e não o combinado. O turista é tratado apenas como dinheiro nada mais.
Depois regressamos à paragem a pé, é bastante fácil, é quase só seguir sempre a direito por umas ruas com comércio de rua.
Ao final do dia fomos visitar o museu do holocausto. Vale sem dúvida muito a pena a visita. Quem quiser ver mesmo tudo ao pormenor gasta ali umas boas horas.
Nessa noite fomos até Haifa onde dormimos. Enquanto procurávamos restaurante ainda subimos à parte alta da cidade, a cidade é construída numa encosta toda com vista para o mar.

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pafer

Membro Ativo
Dia 8, fomos visitar os jardins Bahai em Haifa, só pudemos entrar numa pequena parte, o resto estava fechado. Daí saímos para fazer um tour por alguns locais bíblicos, Fomos até Tiberiades, Tabgha, Cafarnaum e regressamos por Nazaré em direção a Tel Aviv onde tínhamos voo de regresso.

Fomos parando em alguns dos locais que fomos achando interessantes. Em Nazaré junto à igreja há um mercado de lembranças que quando fomos estava fechado.
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Este foi um report que "demorou" 4 anos a sair, algumas das informações já não estarão atualizadas, mas tendo em conta que já estava começado e tinha as informações guardadas penso que vale sempre a pena terminar, mais ainda tendo em conta o destino.
 

Ricardo_7

Membro Conhecido
Olá!

Obrigado pela partilha com uma extensão variedade de fotos! Sem dúvida uma experiência única ;)

Boas viagens :)
 

ploferreira

Administrador
Staff
Olá @pafer,

Como se costuma dizer: Mais vale tarde do que nunca e neste caso encaixa perfeitamente, era uma pena esta pérola não ver a Luz do dia!

São dois destinos que estão na minha lista, e este report sem duvida que os eleva a outro nível, que grande viagem!

Uma questão, em relação à segurança e comunicação, sentiram-se sempre seguros por lá? Toda a gente fala inglês?

Obrigado por enriquecer o nosso Portal :)
 

pafer

Membro Ativo
Olá @pafer,

Como se costuma dizer: Mais vale tarde do que nunca e neste caso encaixa perfeitamente, era uma pena esta pérola não ver a Luz do dia!

São dois destinos que estão na minha lista, e este report sem duvida que os eleva a outro nível, que grande viagem!

Uma questão, em relação à segurança e comunicação, sentiram-se sempre seguros por lá? Toda a gente fala inglês?

Obrigado por enriquecer o nosso Portal :)
Relativamente à segurança, Israel é certamente um dos países mais seguros do mundo no geral. É um país super militarizado e onde a segurança é tratada de forma extrema, como em nenhum país do mundo.
Há turistas que se queixam da forma como é tratado na entrada ou na saída do país, de forma fria, até desconfiada ou mesmo discriminação, eu acho que já é mesmo natural deles. Não há muito aquele sorriso de bem receber.
Tem o problema com os Palestinianos que tem levado até aos ataques com misseis de um lado e do outro recentemente e de quando em vez até a problemas na própria Jerusalém. nomeadamente relacionado com a Mesquita de Al-Aqsa (que já agora não visitamos porque no horário das visitas por um ou outro motivo acabamos por não ir, mas mais uma das das falhas do planeamento.)
Na semana seguinte à nossa visita houve um ataque a um policia numa das portas de entrada na mesquita tenso sido abatido o atacante. Incidentes destes acontecem de quando em vez.
Nota-se muito a tensão no ar entre Palestina e Israel.
O país é super seguro, para turistas os problemas são zero, mas entre os povos de lá as coisas são "complicadas" e não se vão resolver certamente.
Na rua vê-se policias/militares armados em quantidades anormais. Miúdas e miúdos com 18 anos mal feitos (nem sei se já os tinham) com metralhadoras é uma coisa banal por lá.
Jordânia só fizemos Petra, zero problemas, mas do que vimos, muito seguro também. Os turistas são respeitados e bem recebidos.
Palestina embora parecendo mais "abandonado" e muito mais desorganizado pelo que li e tenho continuado a ler não há qualquer problema de segurança. Nós ainda fizemos uma considerável caminhada por um mercado e não vimos nada de anormal.
Para mim é ter os cuidados normais quando se faz turismo.

Eu voltaria lá hoje a qualquer um dos 3 países sem qualquer problema . Embora acredito que faça confusão a muita gente os problemas que Israel e Palestina têm por exemplo.
Mas foi também por isto que fiz esta viagem, ver países culturalmente muito diferentes de nós, com outras mentalidades e outros problemas até. E ver in loco aquilo que vemos quase todos os dias na TV.
Sinceramente e depois de ter estado lá é uma das viagens "obrigatórias" para quem gosta de viajar. Israel é lindíssimo, Petra imperdível (Wadi Rum acho que também) e Jerusalém é única, Mar morto uma experiência inesquecível. As expectativas eram altas e foram amplamente superadas. Há poucos sítios que não me importava de repetir, Israel e Jordânia seriam 2 deles certamente.
Comunicação é relativamente simples com o Inglês, o meu inglês é muito básico e lá me desenrasquei. Basicamente importante é até nos aeroportos e na passagem nas fronteiras estar à vontade para as perguntas que fazem e saber responder, basicamente não inventar. Comer é simples e fácil, No geral em termos de comunicação estão preparados para o turismo.
 

PaulaCoelho

Membro Conhecido
Olá :)

Gostei muito do report e das fotos, especialmente a parte de Israel pois ainda está na lista de destinos a visitar asap!
Em 2021 andei 12 dias pela Jordânia e sem dúvida que Wadi Rum e o seu magnifico céu estrelado é imperdível.
 

Pedro85

Membro Conhecido
Este report, e em específico o roteiro feito, é-me muito familiar! :D

Espero que tenhas gostado, continua a ser um dos destinos mais "fora da caixa" onde já fui. ;)
 

joseleiria

Membro Conhecido
Obrigado pelo partilha.
Em relação ao vestuário, é necessário andar de calças ou pode ser calções para entrar nos templo e monumentos.
 

pafer

Membro Ativo
Em relação a vestuário não vi grandes restrições. Embora fomos numa época que não era muito calor e provavelmente pelo menos em Jerusalém não havia de certeza muita gente de calções.
Em todo o caso não havia controlo nas entradas das igreja pelo que calções não deverá ser problema.
 

Jorge Gonçalves

Membro Conhecido
Excelente report!
Também por lá andei em Março de 2019 inspirado nos mesmos reports. :)
O Wadi Rum foi mesmo uma pena não terem ido, é espetacular.
 

pafer

Membro Ativo
Eu apenas utilizei revolut, fiz levantamentos e paguei onde dava com cartão. Como eramos 3, levantamos penso que o máximo e íamos pagando em dinheiro (havia um sitio ou outro que cobravam ou tentavam cobrar uma taxa por pagamento com cartão), nem todos os sítios pudemos usar cartão, por exemplo em Petra que naquela hora não estava a funcionar.
 
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