CristinAires
Membro Conhecido
INDIA
ITINERÁRIO:
27 MARÇO – LISBOA / AMESTERDÃO
28 MARÇO – AMESTERDÃO / DELI
29 MARÇO – DELHI / VARANASI
30 MARÇO – VARANASI / DELI
31 MARÇO – DELI
01 ABRIL – DELI / MANDAWA (300 km)
02 ABRIL – MANDAWA / BIKANER (210 km)
03 ABRIL – BIKANER / JAISALMER (300 km)
04 ABRIL – JAISALMER / MANVAR (160 km)
05 ABRIL – MANVAR / JODHPUR / LUNI (165 km)
06 ABRIL – LUNI / UDAIPUR (250 km)
07 ABRIL – UDAIPUR / PUSHKAR (285 km)
08 ABRIL - PUSHKAR / JAIPUR (141 km)
09 ABRIL – JAIPUR / AGRA (236 km)
10 ABRIL – AGRA / DELI / PARIS
11 ABRIL – PARIS / LISBOA
ALOJAMENTO:
AMESTERDÃO - Hotel Sheraton Amsterdam Airport
DELHI - Hotel Maidens
VARANASI - Hotel Ramada
DELHI - Hotel Maidens
MANDAWA – Hotel Castle Mandawa
BIKANER – Hotel Gajner Palace
JAISALMER – Hotel Fort Rajwada
MANVAR – Desert Resort
LUNI – Hotel Fort Chanwa
UDAIPUR - Hotel Shikarbadi
PUSHKAR - Hotel Jagat Palace
JAIPUR - Hotel Golden Tulip
AGRA - Hotel Clarks Shiraz
Embora não seja nenhum Saramago, vou tentar fazer o meu melhor.
Então foi assim:
LISBOA / AMESTERDÃO
Chegamos a Amesterdão já de noite, não tendo sido por isso possível disfrutar um pouco da cidade. Apenas deu para descansar e beber um chá/café/chocolate quente, opções que o hotel dispunha.
AMESTERDÃO / DELI
Este dia foi passado praticamente dentro do avião. Chegamos a Deli ao fim da tarde, pelo que o transferista optou por nos levar a dar uma volta, antes de irmos para o hotel.
O quarto do hotel era praticamente um casa, pois tinha uma sala enorme, com sofás, televisão, secretária, etc., em seguida o quarto com wc.
DELI / VARANASI
Já em Varanasi, deparei-me com o pior aeroporto que eu conheço. Pequeno, sujo (quase que se pode dizer feios, porcos e maus) e sem grandes condições. Não havia tapetes para as malas (isso é coisa que ali não conhecem) e estas eram atiradas por uma pequena portinhola (vulgo buraco), feito na parede, para cima das outras que já ali estavam.
Ficamos hospedadas no Hotel Ramada, que não era nada de especial, apenas tinha um género de pastelaria, com umas “chamuças” fantásticas. A rapariga e os bagageiros que nos levaram até ao quarto não ficaram nada satisfeitos, pois não demos nenhuma gorjeta, mas como nos apercebemos que tínhamos que abrir os cartões à bolsa, decidimos cortar em algumas gratificações, pois seriam mais do que estávamos a contar.
Esta cidade tem cerca de 3 milhões de habitantes e fica situada no estado de Uttar Pradesh. É a mais famosa pela religião Hindu, dado ser banhada pelo rio mais sagrado, o rio Ganges, que nasce nos Himalaias.
Para chegar ao Ganges descemos por um dos numerosos ghats (escadas que dão acesso ao rio) de nome “Dashasvamedha”.
Nesta altura pudemos começar a apreciar um pouco da realidade daquele País, tanto a nível de cores, cheiros, pobreza …, pois enquanto descíamos as escadas, quase fomos abalroados por uma vaca que subia e não ligava a nada que se atravessasse no seu caminho. Para além disso a escadaria estava repleta de pessoas que pediam algum dinheiro ou mesmo comida.
Tivemos tempo livre para deambularmos pela beira do rio e contatar um pouco com a realidade daquele País. Enquanto por ali andamos vimos como as vacas são verdadeiramente sagradas (e pelos vistos a urina também. Então é assim: várias mulheres estavam sentadas no chão a conversar e perto delas estava uma vaca, que por ali andava, sem rumo. A dada altura a vaca lá teve vontade de urinar, o que fez quase para cima das mulheres, as quais não se importaram e nem sequer fizeram menção de se afastar um pouco.
Junto às margens já se faziam as preparações para mais uma cerimónia religiosa, chamada (“Agni Puja”) e é uma cerimónia de adoração ao fogo, dedicado ao Ganges, a Shiva, a Surya (Sol), a Agni (Fogo) e a todo o universo. São feitas oferendas de flores, festival de incenso, existindo muita espiritualidade.
Subimos o rio até ao local das cremações, o qual funciona 24 horas por dia, vendo-se acesa a chama sagrada e várias piras de madeira. Alguns corpos estavam a ser cremados, cumprindo-se todo o ritual, ao qual não assistem as mulheres. Aqui todos podem ser cremados com exceção de indivíduos mordidos por cobras; leprosos; grávidas; crianças com menos de 10 anos e gurus.
No regresso já se encontravam inúmeros barcos para assistir à cerimónia de fogo, feita por seis sacerdotes.
Ruas de Varanasi
Preparação e cerimónia do fogo
Local de cremação
ITINERÁRIO:
27 MARÇO – LISBOA / AMESTERDÃO
28 MARÇO – AMESTERDÃO / DELI
29 MARÇO – DELHI / VARANASI
30 MARÇO – VARANASI / DELI
31 MARÇO – DELI
01 ABRIL – DELI / MANDAWA (300 km)
02 ABRIL – MANDAWA / BIKANER (210 km)
03 ABRIL – BIKANER / JAISALMER (300 km)
04 ABRIL – JAISALMER / MANVAR (160 km)
05 ABRIL – MANVAR / JODHPUR / LUNI (165 km)
06 ABRIL – LUNI / UDAIPUR (250 km)
07 ABRIL – UDAIPUR / PUSHKAR (285 km)
08 ABRIL - PUSHKAR / JAIPUR (141 km)
09 ABRIL – JAIPUR / AGRA (236 km)
10 ABRIL – AGRA / DELI / PARIS
11 ABRIL – PARIS / LISBOA
ALOJAMENTO:
AMESTERDÃO - Hotel Sheraton Amsterdam Airport
DELHI - Hotel Maidens
VARANASI - Hotel Ramada
DELHI - Hotel Maidens
MANDAWA – Hotel Castle Mandawa
BIKANER – Hotel Gajner Palace
JAISALMER – Hotel Fort Rajwada
MANVAR – Desert Resort
LUNI – Hotel Fort Chanwa
UDAIPUR - Hotel Shikarbadi
PUSHKAR - Hotel Jagat Palace
JAIPUR - Hotel Golden Tulip
AGRA - Hotel Clarks Shiraz
Embora não seja nenhum Saramago, vou tentar fazer o meu melhor.
Então foi assim:
LISBOA / AMESTERDÃO
Chegamos a Amesterdão já de noite, não tendo sido por isso possível disfrutar um pouco da cidade. Apenas deu para descansar e beber um chá/café/chocolate quente, opções que o hotel dispunha.
AMESTERDÃO / DELI
Este dia foi passado praticamente dentro do avião. Chegamos a Deli ao fim da tarde, pelo que o transferista optou por nos levar a dar uma volta, antes de irmos para o hotel.
O quarto do hotel era praticamente um casa, pois tinha uma sala enorme, com sofás, televisão, secretária, etc., em seguida o quarto com wc.
DELI / VARANASI
Já em Varanasi, deparei-me com o pior aeroporto que eu conheço. Pequeno, sujo (quase que se pode dizer feios, porcos e maus) e sem grandes condições. Não havia tapetes para as malas (isso é coisa que ali não conhecem) e estas eram atiradas por uma pequena portinhola (vulgo buraco), feito na parede, para cima das outras que já ali estavam.
Ficamos hospedadas no Hotel Ramada, que não era nada de especial, apenas tinha um género de pastelaria, com umas “chamuças” fantásticas. A rapariga e os bagageiros que nos levaram até ao quarto não ficaram nada satisfeitos, pois não demos nenhuma gorjeta, mas como nos apercebemos que tínhamos que abrir os cartões à bolsa, decidimos cortar em algumas gratificações, pois seriam mais do que estávamos a contar.
Esta cidade tem cerca de 3 milhões de habitantes e fica situada no estado de Uttar Pradesh. É a mais famosa pela religião Hindu, dado ser banhada pelo rio mais sagrado, o rio Ganges, que nasce nos Himalaias.
Para chegar ao Ganges descemos por um dos numerosos ghats (escadas que dão acesso ao rio) de nome “Dashasvamedha”.
Nesta altura pudemos começar a apreciar um pouco da realidade daquele País, tanto a nível de cores, cheiros, pobreza …, pois enquanto descíamos as escadas, quase fomos abalroados por uma vaca que subia e não ligava a nada que se atravessasse no seu caminho. Para além disso a escadaria estava repleta de pessoas que pediam algum dinheiro ou mesmo comida.
Tivemos tempo livre para deambularmos pela beira do rio e contatar um pouco com a realidade daquele País. Enquanto por ali andamos vimos como as vacas são verdadeiramente sagradas (e pelos vistos a urina também. Então é assim: várias mulheres estavam sentadas no chão a conversar e perto delas estava uma vaca, que por ali andava, sem rumo. A dada altura a vaca lá teve vontade de urinar, o que fez quase para cima das mulheres, as quais não se importaram e nem sequer fizeram menção de se afastar um pouco.
Junto às margens já se faziam as preparações para mais uma cerimónia religiosa, chamada (“Agni Puja”) e é uma cerimónia de adoração ao fogo, dedicado ao Ganges, a Shiva, a Surya (Sol), a Agni (Fogo) e a todo o universo. São feitas oferendas de flores, festival de incenso, existindo muita espiritualidade.
Subimos o rio até ao local das cremações, o qual funciona 24 horas por dia, vendo-se acesa a chama sagrada e várias piras de madeira. Alguns corpos estavam a ser cremados, cumprindo-se todo o ritual, ao qual não assistem as mulheres. Aqui todos podem ser cremados com exceção de indivíduos mordidos por cobras; leprosos; grávidas; crianças com menos de 10 anos e gurus.
No regresso já se encontravam inúmeros barcos para assistir à cerimónia de fogo, feita por seis sacerdotes.
Ruas de Varanasi
Preparação e cerimónia do fogo
Local de cremação
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