PaulaCoelho
Membro Conhecido
GRÉCIA
Mosteiros de Meteora & outros locais
Mosteiros de Meteora & outros locais
Em Janeiro de 2020 concretizei o desejo de visitar os Mosteiros de Meteora, localizados no norte da Grécia perto das localidades de Kalabaka e Kastraki e das Montanhas Pindo. Considerado Património da UNESCO desde 1988, este é um dos mais conhecidos e importantes complexos de mosteiros, existindo actualmente 6 mosteiros abertos ao público, quatro deles habitados desde o século XIV.
Gastos fixos por pessoa
* Voo: 120€ voo directo Lisboa-Atenas com a Aegean
* Alojamento: 155€ em quatro triplo para 7 noites com PA
* Carro 3 dias: 10,5€ (total 31,5€ com seguro SuperCover na Autoeurope)
* Cruzeiro das 3 Ilhas: 112€
* O voo chegou a Atenas cerca das 18h e combinamos levantar logo o carro de modo a fazer parte do percurso para norte, tendo pernoitado no Hotel Florakis em Livanates, uma cidade costeira frente à Ilha Eubeia no Golfo Euboeano Norte. Caminhamos na zona que, pela quantidade de restaurantes e hotéis, aparenta ser movimentada no Verão.
* Parte do trajecto entre o aeroporto e Meteora foi feito em autoestrada ficando as portagens em cerca de 20€ no total e tendo chegado ao destino a meio da manhã.
Atravessamos Kalambaka onde já se observam as formações rochosas típicas da zona e seguimos até Kastraki para um café antes de iniciar o roteiro pelos mosteiros.
* Meteora em grego significa algo como “suspenso no ar”, estando os seus mosteiros empoleirados no alto de pilares rochosos a uma altura que vai até aos 600 metros. A visita a cada mosteiro custa 3€ e o ideal é ficar dois dias na zona pois cada um fecha a um dia da semana: Updated 2020 - Meteora Monasteries Opening Hours and Days - METEORA.com.
A estrada local passa por todos eles e iniciando em Kastraki a ordem é: St Nikolaos» Roussanou» Varlaam» Grande Meteoro» Santíssima Trindade» St Stephan, sendo possível ir de carro até ao parque de cada um e depois caminhar e subir uns quantos degraus até ao topo. Alguns parques são pequenos pelo que em época alta deve ser complicado, sendo possível fazer o trajecto de autocarro local. É também possível fazer um percurso pedestre pois existe trilho que passa por todos… apesar de termos apanhado um belo sol de inverno que permitiu andar sem casaco por períodos, preferimos o mix carro + caminhada.
As mulheres têm de vestir saia e levar ombros cobertos mas à entrada de cada mosteiro têm uns lenços grandes que podemos enrolar à cintura e colocar por cima das calças.
Mosteiro St Nikolaos Anapfsas: situa-se sobre Kastraki, é o mais pequeno e um dos mais antigos, fecha à 6ªF
Mosteiro Varlaam: fundado no século XIV, é o segundo maior mosteiro e nele podemos ver um sistema de roldana por onde se subia e descia ao rochedo e um pequeno museu com fotos, roupas e outros artefactos antigos, fecha à 6ªF (Inverno 5ª-6ªF)
* Regressamos a Kastraki para um belo almoço com oferta da sobremesa
Mosteiro Grande Meteoro ou Mosteiro da Transfiguração: situa-se frente ao Varlaam, no rochedo mais longo e é o maior e mais antigo deles, fecha à 3ªF (Inverno 3ª-4ª-5ªF) mas em 2020 esteve encerrado pelo menos até Março devido a obras de conservação sendo apenas possível descer até à porta sem poder entrar
Mosteiro da Santíssima Trindade: localiza-se num rochedo íngreme e lá chegar implica descer um caminho ondulante e subir muitos degraus escavados na rocha, mas a vista compensa a caminhada, fecha à 5ªF. O monge/vigilante para poupar as pernas vem no “teleférico” que se vê na imagem e que ao vivo parece uma lata velha!
Mosteiro St Stephan: situa-se sobre Kalambaka, sendo desde 1961 um Convento de freiras e o acesso é feito por uma ponte da estrada para o rochedo, fecha à 2ªF
* Pernoitamos no Hotel Galaxy em Kalambaka e demos uma volta ao anoitecer pela cidade, que apesar de ser Janeiro tinha bastantes turistas e restaurantes abertos. É possível visitar a bonita Igreja Bizantina da Assunção da Virgem Maria mas não a apanhamos aberta. Existem também na área grutas e ermidas, algumas das quais não são visitáveis mas é possível vê-las escavadas em alguns dos rochedos.
Última edição: