Bruxinha viajante
Membro Ativo
É a primeira vez que faço um report, e este Portal tem-me ajudado tanto nas minhas aventuras que achei que também devia contribuir e, uma vez que não há muitos sobre Budapeste, achei a oportunidade perfeita para a minha estreia (há poucos mas bons e foi neles que tirei as minhas dúvidas e defini o meu roteiro, por isso, desde já, o meu agradecimento ao @Paulo Leite e à @Cristina Sousa pelas dicas!!)
As férias estavam a aproximar-se e, depois de ter simulado vários destinos com valores exorbitantes para as nossas datas, eis que, por razões profissionais, o esposo teve de remarcar as férias dele (eu tenho flexibilidade mas as dele têm de ser marcadas em Dezembro para o ano seguinte e é muito difícil alterar posteriormente). Com esta "janela de oportunidade" comecei a simular para Budapeste em várias datas pois era uma cidade que há algum tempo andava debaixo de olho.
Comecei por ver vôos directos, mas a única companhia low cost que o faz a partir de Lisboa, é a Wizz Air e o vôo para o destino chegava às 00h30, o que me iria obrigar a contratar um transfer noturno e escolher um hotel com recepção aberta 24h. Ora, tudo isto iria acrescer uns bons €uros à escapadinha... A solução encontrada foi fazer escala de 2 horas em Bruxelas, saindo de Lisboa às 12h em vôo Ryanair e chegando a Budapeste ás 19h (também via Ryanair). A juntar a isto, a Wizz Air também fez uma promoção flash em que o voo de regresso ficava mais em conta. Estavam reunidas as condições para ir em frente
Dia 1
O vôo da Ryanair saiu de Lisboa com cerca de 50 minutos de atraso, o que me fez logo "suar", uma vez que a escala em Bruxelas era de 2 horas e não conhecia o aeroporto. Chegada, recolha da mala (devido à nova política de bagagem da Ryanair, todos os troleys vão para o porão caso não se adquira o prioritário - foi o meu caso), tempo ainda para um café e novo embarque - o aeroporto Charleroi é bem pequeno, sendo que as chegadas e as partidas distam apenas alguns passos entre si.
Chegados ao aeroporto de Budapeste, dirigimo-nos logo ao balcão de informações e dali reencaminhados para outro balcão, para comprar o bilhete combinado (autocarro + metro) até à estação Keleti Pályaudvar, onde se situava o apartamento que alugamos através do Airbnb. O bilhete custou 530HUF/pessoa, cerca de 1,75 €. Saindo do terminal 1 (chegadas), a paragem do autocarro 200E que faz o percurso aeroporto - estação Kobánya-Kispest é logo do lado direito. Os autocarros passam com uma frequência de cerca 8-10 minutos. Foi-nos informado que, devido a trabalhos na linha M3 (azul) do metro, onde fica a estação Kobánya-Kispest , esta encontrava-se encerrada a partir das 20h30, período a partir do qual os autocarros de substituição fariam o mesmo percurso e estações.
Apanhamos o autocarro e, em cerca de 20 minutos, chegávamos à estação. Procuramos a nossa paragem e esperamos... esperamos... e não aparecia nenhum autocarro... até que finalmente um autocarro parou, o motorista disse alguma coisa e toda a gente começou a correr para dentro da estação. Perguntamos a uma rapariga e ela disse que tínhamos de apanhar o metro. Mas... supostamente o metro estava parado... Ok, fomos também nós para a estação e, logo à entrada, perguntamos aos fiscais que confirmaram que o metro se encontrava em funcionamento. Isto para alertar o seguinte: o que aconteceu foi que, realmente a linha M3 do metro encerra durante a noite aos fins de semana e, como o dia da nossa chegada era um feriado importante na Hungria, a senhora que vendeu os bilhetes deve ter pensado (mal!!) que a linha também estaria fechada naquele dia. Conclusão, ficamos, nós e outras pessoas, cerca de 30 minutos à espera de nada...
(paragem do autocarro noturno de substituição do metro)
Chegados à estação de destino, foi descobrir onde se situava o apartamento, deixar as malas e procurar algum sítio onde comer que a fome já apertava.
Como disse, aluguei o apartamento através do Airbnb, foi a primeira vez e fiquei bastante satisfeita. O anfitrião foi super simpático e mostrou-se sempre disponível. Em Budapeste, ficar num apartamento básico fica muito barato (20/30€ por noite).
A rua onde ficamos foi uma excelente escolha: uma avenida grande, com imenso comércio, supermercado, farmácia, casas de câmbio (onde, aliás, conseguimos o melhor câmbio da cidade), imensos restaurantes, na maioria fast-food e, principalmente, a uma curta caminhada da estação de metro onde passavam 2 linhas.
Depois do jantar, hora de descansar porque se avizinhavam dias duros...
Dia 2
Tomado o pequeno almoço numa das cafetarias próximas do apartamento, siga à descoberta!
Compramos na estação um conjunto de 10 bilhetes para o metro por 3000HUF, com 1 de oferta. Seguimos para o primeiro ponto do roteiro: grande Sinagoga.
As condições meteorológicas nos 2 primeiro dias condicionaram-nos bastante o passeio, pois estava sempre a chover. Levamos umas capas para a chuva mas mesmo assim não evitou que chegássemos a casa todos molhados assim, chegados à Sinagoga, estava uma fila enorme para a bilheteira e não nos apeteceu ir... Demos a volta, contornando o edifício, e ainda conseguimos espreitar lá para dentro:
Seguimos em frente pela avenida e fomos ter à Praça Erzsébet:
Um pouco mais à frente e avistamos de imediato a cúpula da Basílica de Santo Estêvão. A entrada é gratuita e apenas paga se quiser subir à cúpula, quer seja de escadas, ou elevador, o preço é o mesmo.
As férias estavam a aproximar-se e, depois de ter simulado vários destinos com valores exorbitantes para as nossas datas, eis que, por razões profissionais, o esposo teve de remarcar as férias dele (eu tenho flexibilidade mas as dele têm de ser marcadas em Dezembro para o ano seguinte e é muito difícil alterar posteriormente). Com esta "janela de oportunidade" comecei a simular para Budapeste em várias datas pois era uma cidade que há algum tempo andava debaixo de olho.
Comecei por ver vôos directos, mas a única companhia low cost que o faz a partir de Lisboa, é a Wizz Air e o vôo para o destino chegava às 00h30, o que me iria obrigar a contratar um transfer noturno e escolher um hotel com recepção aberta 24h. Ora, tudo isto iria acrescer uns bons €uros à escapadinha... A solução encontrada foi fazer escala de 2 horas em Bruxelas, saindo de Lisboa às 12h em vôo Ryanair e chegando a Budapeste ás 19h (também via Ryanair). A juntar a isto, a Wizz Air também fez uma promoção flash em que o voo de regresso ficava mais em conta. Estavam reunidas as condições para ir em frente
Dia 1
O vôo da Ryanair saiu de Lisboa com cerca de 50 minutos de atraso, o que me fez logo "suar", uma vez que a escala em Bruxelas era de 2 horas e não conhecia o aeroporto. Chegada, recolha da mala (devido à nova política de bagagem da Ryanair, todos os troleys vão para o porão caso não se adquira o prioritário - foi o meu caso), tempo ainda para um café e novo embarque - o aeroporto Charleroi é bem pequeno, sendo que as chegadas e as partidas distam apenas alguns passos entre si.
Chegados ao aeroporto de Budapeste, dirigimo-nos logo ao balcão de informações e dali reencaminhados para outro balcão, para comprar o bilhete combinado (autocarro + metro) até à estação Keleti Pályaudvar, onde se situava o apartamento que alugamos através do Airbnb. O bilhete custou 530HUF/pessoa, cerca de 1,75 €. Saindo do terminal 1 (chegadas), a paragem do autocarro 200E que faz o percurso aeroporto - estação Kobánya-Kispest é logo do lado direito. Os autocarros passam com uma frequência de cerca 8-10 minutos. Foi-nos informado que, devido a trabalhos na linha M3 (azul) do metro, onde fica a estação Kobánya-Kispest , esta encontrava-se encerrada a partir das 20h30, período a partir do qual os autocarros de substituição fariam o mesmo percurso e estações.
Apanhamos o autocarro e, em cerca de 20 minutos, chegávamos à estação. Procuramos a nossa paragem e esperamos... esperamos... e não aparecia nenhum autocarro... até que finalmente um autocarro parou, o motorista disse alguma coisa e toda a gente começou a correr para dentro da estação. Perguntamos a uma rapariga e ela disse que tínhamos de apanhar o metro. Mas... supostamente o metro estava parado... Ok, fomos também nós para a estação e, logo à entrada, perguntamos aos fiscais que confirmaram que o metro se encontrava em funcionamento. Isto para alertar o seguinte: o que aconteceu foi que, realmente a linha M3 do metro encerra durante a noite aos fins de semana e, como o dia da nossa chegada era um feriado importante na Hungria, a senhora que vendeu os bilhetes deve ter pensado (mal!!) que a linha também estaria fechada naquele dia. Conclusão, ficamos, nós e outras pessoas, cerca de 30 minutos à espera de nada...
(paragem do autocarro noturno de substituição do metro)
Chegados à estação de destino, foi descobrir onde se situava o apartamento, deixar as malas e procurar algum sítio onde comer que a fome já apertava.
Como disse, aluguei o apartamento através do Airbnb, foi a primeira vez e fiquei bastante satisfeita. O anfitrião foi super simpático e mostrou-se sempre disponível. Em Budapeste, ficar num apartamento básico fica muito barato (20/30€ por noite).
A rua onde ficamos foi uma excelente escolha: uma avenida grande, com imenso comércio, supermercado, farmácia, casas de câmbio (onde, aliás, conseguimos o melhor câmbio da cidade), imensos restaurantes, na maioria fast-food e, principalmente, a uma curta caminhada da estação de metro onde passavam 2 linhas.
Depois do jantar, hora de descansar porque se avizinhavam dias duros...
Dia 2
Tomado o pequeno almoço numa das cafetarias próximas do apartamento, siga à descoberta!
Compramos na estação um conjunto de 10 bilhetes para o metro por 3000HUF, com 1 de oferta. Seguimos para o primeiro ponto do roteiro: grande Sinagoga.
As condições meteorológicas nos 2 primeiro dias condicionaram-nos bastante o passeio, pois estava sempre a chover. Levamos umas capas para a chuva mas mesmo assim não evitou que chegássemos a casa todos molhados assim, chegados à Sinagoga, estava uma fila enorme para a bilheteira e não nos apeteceu ir... Demos a volta, contornando o edifício, e ainda conseguimos espreitar lá para dentro:
Seguimos em frente pela avenida e fomos ter à Praça Erzsébet:
Um pouco mais à frente e avistamos de imediato a cúpula da Basílica de Santo Estêvão. A entrada é gratuita e apenas paga se quiser subir à cúpula, quer seja de escadas, ou elevador, o preço é o mesmo.
Última edição por um moderador: