CristinAires
Membro Conhecido
Apesar de ser um destino já falado por aqui, decidi contar esta minha experiência.
Há muito que queria ir às Berlengas, mas por este ou aquele motivo, somente agora é que tive oportunidade.
Tentei comprar bilhete através da internet, na "Viamar" (a carreira das Berlengas , mas o certo é que aparecia sempre a mensagem de que já não havia lugares. Telefonei para a empresa, conseguindo obter o desejado bilhete. Na altura perguntei quais as condições marítimas, tendo sido informada que tinha mesmo de arriscar, pois a viagem poderia não ser feita, uma vez que a travessia estava em risco, dadas as previsões.
Dia 6 de Agosto aqui vou eu rumo a Peniche.
08H30 e toca a ligar para a "Viamar", a fim de saber se a travessia ia ser feita, tendo obtido resposta positiva.
10H45 e estava eu junto da loja da "Viamar" para levantar o bilhete reservado (custo 20€, duração da viagem cerca de 1 hora).
Mochila às costas e aqui vou, para o cais de embarque, que fica a escassos metros da loja onde adquiri o bilhete.
Cerca das 11H20, chegava o barco "Cabo Avelar Pessoa", vindo das Berlengas.
Tudo a bordo e toca a zarpar, rumo à ilha. No início, foi logo facultado um saco de plástico, não fosse o Diabo tecê-las e não é que algumas pessoas lhe deram utilidade!!! Segundo os Lobos do Mar, a travessia até não estava má (imagino se estivesse!!). É que do tempo em que vim na parte exterior, por vezes parecia que o barco ia adornar a qualquer momento e que as ondas nos iam engolir, mas afinal era só impressão. Também segundo os entendidos que fazem aquele percurso diariamente e várias vezes por dia, disseram-me que após a passagem do Cabo Carvoeiro, o melhor seria vir para a parte de trás, porque ia acabar por tomar banho e foi o que aconteceu a quem ali permaneceu.
Chegada às Berlengas, logo foi visível um caminho que dava acesso a uma magnífica praia, de água turquesa, igual à das Caraíbas, mas logo percebi que a única semelhança era mesmo só a cor, porque de resto é pura coincidência. Fresquinha como tudo.
Pelos trilhos assinalados percorri a ilha de ponta-a-ponta. Desde o Farol, passando pelas Cisternas, pelo Forte, tudo foi visto sem pressas. Afinal a ilha não é assim tão grande e o regresso estava marcado para as 18H30, tendo ainda aproveitado para fazer um pouco de praia, apesar do areal ser pequeníssima. Mas toalha em cima de toalha, tipo puzzle e lá se arranjou espaço.
O acesso ao Forte, é feito por uma estrada assinalada em terra batida, mas a dada altura aparecem degraus que nos levam até à ponte. Não são tantos degraus como nos Passadiços do Paiva, mas contem sempre com cerca de 300 e com uma boa aula gratuita de cárdio.
A ilha tem as seguintes infraestruturas:
- Um restaurante que serve refeições ligeiras e compostas, mas com preços um pouco mais elevados o que, na minha opinião, se compreende (por exemplo uma omelete - já não sei de quê - 10 euros).
- O restaurante tem também quartos caso se queira pernoitar nas Berlengas. Para além deste alojamento a ilha tem um parque de campismo (convém levar água potável, lanterna …) e o Forte (sendo necessário levar lençóis, etc - segundo li na internet).
- Existe ainda um bar, com esplanada, onde se pode tomar uma bebida (uma cerveja 2 euros), comer um gelado, ou comprar umas batatas fritas.
- Tem balneários e wc, que servem também o parque de campismo.
- Há um pequeno aglomerado de casas, cuja denominação é Bairro dos Pescadores, mas sinceramente não sei se são casas utilizadas para arrendar ou pelos pescadores.
Se é amante de mergulho penso que será um dos locais ideais para tal atividade.
O regresso foi mais suave, mas de qualquer forma, aconselho, só pelo sim pelo não, a tomarem uns comprimidos para o enjoo (não é por nada mas … o seguro morreu de velho!).
Existem várias empresas que fazem o percurso, mas pelo que me apercebi a permanência na ilha é de menor duração, cerca de 2/3 horas, mas julgo que para se fazer uma caminhada em redor da ilha, esse tempo é o suficiente.
Bem … como sei que o melhor disto tudo são as fotografias, aqui ficam elas.
Saída de Peniche
Fortaleza de Peniche
Cabo Carvoeiro Ao fundo - Berlengas
Nau dos Corvos (ou Pedra da Nau)
Cabo Carvoeiro e A Nau dos Corvos (ou Pedra da Nau)
"Tromba de Elefante"
Farol Duque de Bragança, também chamado de Farol da Berlenga
Fortaleza de São João Baptista das Berlengas
Parque de campismo
Caminho para o Farol e Forte
Bairro dos Pescadores e Praia do Carreiro do Mosteiro
Farol Duque de Bragança
Cisternas
Cova do sonho
Há muito que queria ir às Berlengas, mas por este ou aquele motivo, somente agora é que tive oportunidade.
Tentei comprar bilhete através da internet, na "Viamar" (a carreira das Berlengas , mas o certo é que aparecia sempre a mensagem de que já não havia lugares. Telefonei para a empresa, conseguindo obter o desejado bilhete. Na altura perguntei quais as condições marítimas, tendo sido informada que tinha mesmo de arriscar, pois a viagem poderia não ser feita, uma vez que a travessia estava em risco, dadas as previsões.
Dia 6 de Agosto aqui vou eu rumo a Peniche.
08H30 e toca a ligar para a "Viamar", a fim de saber se a travessia ia ser feita, tendo obtido resposta positiva.
10H45 e estava eu junto da loja da "Viamar" para levantar o bilhete reservado (custo 20€, duração da viagem cerca de 1 hora).
Mochila às costas e aqui vou, para o cais de embarque, que fica a escassos metros da loja onde adquiri o bilhete.
Cerca das 11H20, chegava o barco "Cabo Avelar Pessoa", vindo das Berlengas.
Tudo a bordo e toca a zarpar, rumo à ilha. No início, foi logo facultado um saco de plástico, não fosse o Diabo tecê-las e não é que algumas pessoas lhe deram utilidade!!! Segundo os Lobos do Mar, a travessia até não estava má (imagino se estivesse!!). É que do tempo em que vim na parte exterior, por vezes parecia que o barco ia adornar a qualquer momento e que as ondas nos iam engolir, mas afinal era só impressão. Também segundo os entendidos que fazem aquele percurso diariamente e várias vezes por dia, disseram-me que após a passagem do Cabo Carvoeiro, o melhor seria vir para a parte de trás, porque ia acabar por tomar banho e foi o que aconteceu a quem ali permaneceu.
Chegada às Berlengas, logo foi visível um caminho que dava acesso a uma magnífica praia, de água turquesa, igual à das Caraíbas, mas logo percebi que a única semelhança era mesmo só a cor, porque de resto é pura coincidência. Fresquinha como tudo.
Pelos trilhos assinalados percorri a ilha de ponta-a-ponta. Desde o Farol, passando pelas Cisternas, pelo Forte, tudo foi visto sem pressas. Afinal a ilha não é assim tão grande e o regresso estava marcado para as 18H30, tendo ainda aproveitado para fazer um pouco de praia, apesar do areal ser pequeníssima. Mas toalha em cima de toalha, tipo puzzle e lá se arranjou espaço.
O acesso ao Forte, é feito por uma estrada assinalada em terra batida, mas a dada altura aparecem degraus que nos levam até à ponte. Não são tantos degraus como nos Passadiços do Paiva, mas contem sempre com cerca de 300 e com uma boa aula gratuita de cárdio.
A ilha tem as seguintes infraestruturas:
- Um restaurante que serve refeições ligeiras e compostas, mas com preços um pouco mais elevados o que, na minha opinião, se compreende (por exemplo uma omelete - já não sei de quê - 10 euros).
- O restaurante tem também quartos caso se queira pernoitar nas Berlengas. Para além deste alojamento a ilha tem um parque de campismo (convém levar água potável, lanterna …) e o Forte (sendo necessário levar lençóis, etc - segundo li na internet).
- Existe ainda um bar, com esplanada, onde se pode tomar uma bebida (uma cerveja 2 euros), comer um gelado, ou comprar umas batatas fritas.
- Tem balneários e wc, que servem também o parque de campismo.
- Há um pequeno aglomerado de casas, cuja denominação é Bairro dos Pescadores, mas sinceramente não sei se são casas utilizadas para arrendar ou pelos pescadores.
Se é amante de mergulho penso que será um dos locais ideais para tal atividade.
O regresso foi mais suave, mas de qualquer forma, aconselho, só pelo sim pelo não, a tomarem uns comprimidos para o enjoo (não é por nada mas … o seguro morreu de velho!).
Existem várias empresas que fazem o percurso, mas pelo que me apercebi a permanência na ilha é de menor duração, cerca de 2/3 horas, mas julgo que para se fazer uma caminhada em redor da ilha, esse tempo é o suficiente.
Bem … como sei que o melhor disto tudo são as fotografias, aqui ficam elas.
Saída de Peniche
Fortaleza de Peniche
Cabo Carvoeiro Ao fundo - Berlengas
Nau dos Corvos (ou Pedra da Nau)
Cabo Carvoeiro e A Nau dos Corvos (ou Pedra da Nau)
"Tromba de Elefante"
Farol Duque de Bragança, também chamado de Farol da Berlenga
Fortaleza de São João Baptista das Berlengas
Parque de campismo
Caminho para o Farol e Forte
Bairro dos Pescadores e Praia do Carreiro do Mosteiro
Farol Duque de Bragança
Cisternas
Cova do sonho
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