Pedro Maia
Membro Conhecido
Não foi uma viagem fácil de marcar porque não há muita informação disponível, mas com tempo, paciência e gosto tudo acaba por se conseguir.
A idéia começou a germinar no final do verão passado, comecei a ler umas coisas sobre o Pantanal, uma das maiores, se não mesmo a maior, extensões alagadas do planeta, extendendo-se, na sua maior parte, pelos estados brasileiros do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, e entrando também um pouco pela Bolívia e pelo Paraguai.
No Pantanal do Norte, no Mato Grosso, houve duas coisas que me chamaram a atenção, uma a Tranpantaneira, uma estrada absolutamente remota, construída nos anos 70 para ligar o norte e o sul do Pantanal no Brasil e que, por ser uma tarefa absurda, ficou a menos de metade, só tendo sido construída a parte que vai de Poconé até ao Porto Jofre, no rio Cuiabá.
Esta estrada tem cerca de 147km, em terra batida, ao longo dos quais existem 120 pontes em madeira, algumas em estado bastante precário, ao pé das quais, na época seca, existem grandes concentrações de vida selvagem.
Ora, Agosto é, justamente, o auge da época seca no Pantanal...
Além disto, fiquei a saber que a zona do Porto Jofre é a base para excursões no rio para ver jaguares, um dos grandes felinos mais difíceis de ver, sendo esta supostamente a melhor zona do mundo para conseguir vê-los.
Com todos estes ingredientes já não havia volta atrás e em Novembro tinha tudo marcado, vôos, carro de aluguer (muito mais divertido do que contratar transporte para fazer a Transpantaneira) e dormidas, só faltava mesmo esperar por Agosto...
Depois de preguiçarmos uns dias na Praia do Forte, voámos de Salvador para Brasília e depois para Cuiabá, a menos de 100km da Transpantaneira, onde o Pantanal e o espectáculo começam.
Chegámos a Cuiabá por volta das 11 da manhã, tinhamos uma pousada marcada ao km 32 da Transpantaneira para podermos descansar antes de a percorrermos até ao final, e foi uma excelente decisão uma vez que a estrada é simplesmente espantosa mas não é fácil, é bastante cansativa e demora muito tempo, desde logo por causa das pontes, da vida selvagem e da paisagem, é uma estrada que é uma viagem em si e não apenas uma forma de chegar a um lugar.
Depois desta introdução vamos ao que interessa, à descrição da viagem e às fotos.
Poconé, a sonolenta e quente capital do Pantanal do Norte, poucos quilómetros antes da entrada da Transpantaneira
À entrada da Transpantaneira
Algumas das pontes mais incríveis
O nosso carro
Lindo
Paisagens do Pantanal
O tuiuiú, a ave emblemática do Pantanal
Jacarés, vêem-se milhares
É preciso ter cuidado com os animais que atravessam a estrada
Ínumeras aves de rapina nas cercas ao lado de algumas partes da estrada
Algures na Transpantaneira
A idéia começou a germinar no final do verão passado, comecei a ler umas coisas sobre o Pantanal, uma das maiores, se não mesmo a maior, extensões alagadas do planeta, extendendo-se, na sua maior parte, pelos estados brasileiros do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, e entrando também um pouco pela Bolívia e pelo Paraguai.
No Pantanal do Norte, no Mato Grosso, houve duas coisas que me chamaram a atenção, uma a Tranpantaneira, uma estrada absolutamente remota, construída nos anos 70 para ligar o norte e o sul do Pantanal no Brasil e que, por ser uma tarefa absurda, ficou a menos de metade, só tendo sido construída a parte que vai de Poconé até ao Porto Jofre, no rio Cuiabá.
Esta estrada tem cerca de 147km, em terra batida, ao longo dos quais existem 120 pontes em madeira, algumas em estado bastante precário, ao pé das quais, na época seca, existem grandes concentrações de vida selvagem.
Ora, Agosto é, justamente, o auge da época seca no Pantanal...
Além disto, fiquei a saber que a zona do Porto Jofre é a base para excursões no rio para ver jaguares, um dos grandes felinos mais difíceis de ver, sendo esta supostamente a melhor zona do mundo para conseguir vê-los.
Com todos estes ingredientes já não havia volta atrás e em Novembro tinha tudo marcado, vôos, carro de aluguer (muito mais divertido do que contratar transporte para fazer a Transpantaneira) e dormidas, só faltava mesmo esperar por Agosto...
Depois de preguiçarmos uns dias na Praia do Forte, voámos de Salvador para Brasília e depois para Cuiabá, a menos de 100km da Transpantaneira, onde o Pantanal e o espectáculo começam.
Chegámos a Cuiabá por volta das 11 da manhã, tinhamos uma pousada marcada ao km 32 da Transpantaneira para podermos descansar antes de a percorrermos até ao final, e foi uma excelente decisão uma vez que a estrada é simplesmente espantosa mas não é fácil, é bastante cansativa e demora muito tempo, desde logo por causa das pontes, da vida selvagem e da paisagem, é uma estrada que é uma viagem em si e não apenas uma forma de chegar a um lugar.
Depois desta introdução vamos ao que interessa, à descrição da viagem e às fotos.
Poconé, a sonolenta e quente capital do Pantanal do Norte, poucos quilómetros antes da entrada da Transpantaneira
À entrada da Transpantaneira
Algumas das pontes mais incríveis
O nosso carro
Lindo
Paisagens do Pantanal
O tuiuiú, a ave emblemática do Pantanal
Jacarés, vêem-se milhares
É preciso ter cuidado com os animais que atravessam a estrada
Ínumeras aves de rapina nas cercas ao lado de algumas partes da estrada
Algures na Transpantaneira