Boa tarde, explicando a vós o que se passou.
e agradecendo a vossa atenção, ao site da Orbest já efetuei a reclamação mas sinto me completamente ignorada até porque aquele portal está lastimável.
A agência enviou nos uma carta a 'limpar se da situação' no dia 9 de Junho tendo o que irei reportar abaixo ocorreu no dia 5 de Junho. ainda assim não vamos baixar os braços e já reclamamos com a Jolidey. mas gostávamos ir ao limite ao principal a companhia ou entidade que nos possa ajudar.
segue a reclamação (neste caso resposta apenas á carta recebida pela agência)
"Bom dia, em resposta à carta recebida a dar conhecimento dos problemas ocorridos no voo Lisb-Can no passado domingo dia 5 de Junho por parte da Jolidey nem metade dos problemas estão mencionados e das falhas ocorridas pela companhia como o que ficamos lesados e o transtorno que existiu. não será apenas uma carta de desculpas que a situação se resolve até porque em conversa com outras pessoas o normal desta companhia é falhar deste modo. lamento mas se não são competentes não exerçam e terão que ser repreendidos superiormente, não seremos nós passageiros ser lesados deste modo. É de lamentar!
Em nome dos passageiros, Lemos, Pinheiro, Silva e Rodrigues, vimos por este meio efectuar a presente reclamação e o maior descontentamento pelo atendimento e serviço prestados pela Orbest na viagem Lisboa- Cancun, no passado dia 5 de junho de 2016 no voo Obs-863, com saída de Lisboa pelas 15h25.
Desde o início, no aeroporto de Lisboa, as coisas correram mal porque a indicação da porta de check in mencionada na aplicação e no painel de embarque não estava correcta, originando naturalmente alguma confusão.
Perto do fim da viagem que é, por si só longa e cansativa, permanecemos 30 minutos a sobrevoar o aeroporto de Cancun, tentando aterrar o que não conseguimos, tendo sido informados que não se podia realizar a aterragem devido a uma tempestade. Questiono essa justificação e estranho que só tenhamos sido informados do previsível mau tempo e da dita tempestade quando estávamos precisamente a chegar e quando essas coisas são tecnicamente possíveis de prever com alguma facilidade, no séc. XXI.
Confirmado que a aterragem não se conseguia realizar reencaminharam nos para o aeroporto de Mérida, tendo mantido os passageiros "prisioneiros", dentro do avião, durante 5h18m, após uma viagem de quase 10 horas o que, como é óbvio, foi bastante incomodativo.
O pessoal de cabine mostrou algum incómodo, sem saber muito bem o que dizer ou fazer, deveram muito à simpatia e verificou-se que as informações entre a tripulação era variada, uns mencionavam que estávamos à espera de combustível, outros diziam que estávamos aguardar que o aeroporto abrisse e outros disseram que estávamos aguardar nova tripulação porque o numero de horas de voo desta estava a chegar ao fim. Como também estávamos aguardar umas escadas compatíveis com o avião para nos poderem tirar dentro doa avião? Como não basta-se o aeroporto não tinha capacidade para receber um avião daquele porte. Por favor isto só pode ser a gozar com os passageiros? Tanta discordância entre a tripulação? Que profissionalismo é este? Vergonhoso!!
Mais grave ainda, não disponibilizaram comida e/ou bebida e se quiséssemos mesmo "matar a fome ou sede" teríamos que comprar e a um preço surreal qualquer produto que fosse e que naquele momento era essencial, situação deveras lamentável. Como o ar condicionado do mesmo desligado e as portas do avião abertas pelo que as temperaturas desta cidade são extremamente altas e a humidade imensa, logo o ambiente estava deveras pesado e saturado com crianças, idosos e grávidas.
Óbvio, para nós, era termos saído do avião para a gare do aeroporto e nunca permanecer mais de 5h00, sem ar condicionado, sem comida, enfim, sem condições minimamente aceitáveis. Não esquecer que havia crianças e pessoas de mais idade a bordo.
Mais, fomos informados, após 5h18m fechados no avião, que teríamos de aguardar mais 1h30hs para abastecimento de combustível. Será que não deviam estar preparados para estes imprevistos?! Lamentável..
Após todas essas horas (não esquecer que se a viagem já é longa, esta, em concreto foi mais que longa), finalmente e, já no aeroporto de Mérida, passado 2h30 foi-nos dado um hambúrguer de baixa qualidade e continuámos sem condições, deitados no chão... surreal.
Após 6 horas de aeroporto, já fartos e cheios de avião e aeroporto, fomos reencaminhados novamente para o avião e aí permanecemos mais 30 minutos só chegando ao destino - Cancun - às 7h30.
De lamentar toda esta situação, transtorno e incómodo, sem falar da perda de meio dia de férias e de uma refeição - o jantar - previamente pagos.
Como não tivesse sido uma odisseia a viagem de ida, a de regresso também não decorreu normalmente já que fomos informados, apenas com 2h00 de antecedência, que a viagem teria de ser adiada para o dia seguinte ao previsto, ou seja, para dia 13 de junho. Supostamente sairíamos do hotel pelas 7h40 o que não aconteceu, tendo sido apenas pelas 11h40. Mais um imprevisto e mais um incómodo, desta vez maior, porque "mexeu" com a nossa vida profissional. Ainda em Cancun, quando já devia estar a trabalhar em Portugal. Quem nos justifica as faltas aos compromissos e responsabilidades em Portugal? Uma autentica irresponsabilidade!
Não se pode aceitar que uma companhia com esta envergadura tenha tantas falhas como as acima referidas até porque não paguei uma viagem barata para ser prejudicada desta maneira e não usufruir de tudo o que planeei, tendo ainda falhado com os meus compromissos profissionais, em Portugal o que é muito grave.
Mais de lamentar que não fomos avisados pela companhia, mas sim por outros hóspedes que se encontravam no hotel e que pelos vistos avisaram o hotel, numa época em que os e-mails e telemóveis, as tecnologias não faltam a ninguém seria o mínima e atenção da companhia, até porque a companhia tem todos os nossos dados, não seria problema de informação.
É de lamentar também que a mudança do voo não teve qualquer justificação ainda hoje ninguém sabe o que aconteceu, deduzimos que foi mais uma falta de respeito e juntaram as viagem de Domingo com a de Segunda-feira e claramente ficou mais económico para a companhia. Não se venham justificar dizendo que houve avaria, porque isso não aconteceu... Foi explícito na passada segunda-feira a quantidade de gente que se encontrava naquele avião e nem todos eram do voo de domingo.
Mais informamos que a reclamação não foi feita no dia que chegamos no aeroporto de Cancun na própria Orbest, porque à chegada já tínhamos o transfer à nossa espera para o hotel.
No aeroporto de Lisboa no guiché que supostamente presta assistência á Orbest estranhamente encontrava-se encerrado na passada terça dia 14 de Junho.
Aguardamos uma resposta da vossa parte e esperamos ser ressarcidos e recompensados de todos estes incómodos lamentáveis e tristes nos dias de hoje que mais nos sentimos tratados como um objeto.
Com os melhores cumprimentos,
Mafalda Lemos, Tiago Pinheiro, Nidia Silva e Ricardo Rodrigues."