badfan
Membro
5h30. Ainda a noite se despedia de Pinta Cana quando o telefone do quarto tocou. Não podiam ser os meus amigos que dormiam no quarto ao lado e quase podia jurar que ainda os ouvia a ressonar. Afinal, era eu que dava a alvorada todos os dias, para depois ir marcar as camas na praia com as toalhas. Atendi. Era da agência do Capitan Gringo a dar as boas-vindas à República Dominicana, a confirmar que às 6h45 um motorista estaria no lobby do hotel à nossa espera, e, finalmente, a acordar-nos para que tivéssemos tempo de tomar o pequeno-almoço e preparar tudo para o passeio. Um gesto que apreciei, mesmo com o despertador ao lado prestes a terminar com o meu sono. Alvorada no quarto ao lado e começa a aventura.
Fomos buscar mais dois casais a um hotel ao lado e seguimos, oito pessoas, numa carrinha rumo a Bayahibe, passando por Higuey, a principal cidade da região de Punta Cana e que tem uma catedral muito interessante além de talhos com carne estendida no exterior como se fosse roupa a secar. Paragem estratégica a seis quilómetros do destino para esticar as pernas, ir à casa de banho e pagar aos Capitan Gringo. Chegados à zona hoteleira de Bayahibe – onde, sem surpresa, o mar é ainda mais bonito do que na costa Atlântica - subimos para uma das duas lanchas que estavam à nossa espera. Uma comandada pelo “Capitán la Mula” e a outra do “Capitán “Viruta”. Seguimos na segunda, juntamente com o operador de câmara de serviço, Pepe – uma figura -, que depois tenta vender o vídeo aos turistas pela módica quantia de 35 dólares. Como éramos quatro acabámos por comprar um, dividindo o valor.
Com São Pedro a ajudar, as nuvens pairavam pela nossa cabeça, mas não ameaçavam chuva, percorremos a costa até Canto de Playa (ou praia do doutor, por causa de uma casa que existe lá e que é de um médico famoso por aquelas bandas. Agora já ninguém pode construir lá, sorte a dele). Trata-se da praia mais remota da ilha de Saona, onde os operadores turísticos não chegam. Resultado: um paraíso só para os cerca de 30 turistas que faziam a excursão. A maioria espanhóis, mas também alguns argentinos e nós, a representar a armada lusa. Canto de Playa é espectacular, mas nada de parar a respiração. Fomos fazer snorkeling depois de refrescar as gargantas com Vitamina R e uns aperitivos. Poucos peixes, mas bonitos. Duas horas depois, creio eu, arrancámos rumo a uma aldeia de pescadores nas vizinhanças, Mano Juan. Dão-nos pouco tempo lá e de pescadores vê-se apenas alguns barcos ancorados nas traseiras de uma pequena rua cheia de lojas de artesanato local. Estou seguro que com mais tempo poderia ter visto a “verdadeira” aldeia.
Seguimos, então, para a praia onde estão os operadores turísticos para almoçar. Lagosta muito bem servida, peixe grelhado, salada e cerveja. Que mais poderia pedir? Ok, umas dominicanas com uns abanos porque nessa altura o calor apertava. De volta à realidade, e após uma meia hora de descanso e mais um banho refrescante nas águas das Caraíbas, vamos a toda a velocidade ver as Estrelas do Mar. Parámos literalmente no meio do mar e temos dez minutos para apreciar as estrelas gigantes. Quem não quiser entrar na água para as ir buscar e sentir pode observar tudo do barco pois a visibilidade é incrível naquela zona. Dali seguimos para o ponto alto da excursão, logo a seguir às lagostas do almoço…
Chegamos às piscinas naturais. Na prática, trata-se de uma zona bem longe da costa onde a água nos dá pela cintura. Tudo à água de copo na mão, cheio de rum com cola. Segue-se o baptismo de um dos casais por parte do “Capitan Viruta”. Uma cerimónia muito divertida em que todos temos de repetir, aos berros, as frases que ele vai dizendo. Depois, todos bebemos directamente da garrafa de rum. O merengue começa a ouvir-se de uma das lanchas e abre a pista aquática.
A última etapa leva-nos até outra zona, já com Bayahibe à vista, para mais um bocado de snorkeling. Segue-se mais duas horas de estrada de volta ao hotel. Cansado, mas satisfeito. Valeu e bem os 60 euros pagos.
Espero que gostem deste relato e que muitos outros se sigam daqui para a frente. Alguma pergunta ou comentário é só mandar. Agora, vou tentar colocar fotos… Se as virem é sinal de que consegui. LOL.
Badfan
Fomos buscar mais dois casais a um hotel ao lado e seguimos, oito pessoas, numa carrinha rumo a Bayahibe, passando por Higuey, a principal cidade da região de Punta Cana e que tem uma catedral muito interessante além de talhos com carne estendida no exterior como se fosse roupa a secar. Paragem estratégica a seis quilómetros do destino para esticar as pernas, ir à casa de banho e pagar aos Capitan Gringo. Chegados à zona hoteleira de Bayahibe – onde, sem surpresa, o mar é ainda mais bonito do que na costa Atlântica - subimos para uma das duas lanchas que estavam à nossa espera. Uma comandada pelo “Capitán la Mula” e a outra do “Capitán “Viruta”. Seguimos na segunda, juntamente com o operador de câmara de serviço, Pepe – uma figura -, que depois tenta vender o vídeo aos turistas pela módica quantia de 35 dólares. Como éramos quatro acabámos por comprar um, dividindo o valor.
Com São Pedro a ajudar, as nuvens pairavam pela nossa cabeça, mas não ameaçavam chuva, percorremos a costa até Canto de Playa (ou praia do doutor, por causa de uma casa que existe lá e que é de um médico famoso por aquelas bandas. Agora já ninguém pode construir lá, sorte a dele). Trata-se da praia mais remota da ilha de Saona, onde os operadores turísticos não chegam. Resultado: um paraíso só para os cerca de 30 turistas que faziam a excursão. A maioria espanhóis, mas também alguns argentinos e nós, a representar a armada lusa. Canto de Playa é espectacular, mas nada de parar a respiração. Fomos fazer snorkeling depois de refrescar as gargantas com Vitamina R e uns aperitivos. Poucos peixes, mas bonitos. Duas horas depois, creio eu, arrancámos rumo a uma aldeia de pescadores nas vizinhanças, Mano Juan. Dão-nos pouco tempo lá e de pescadores vê-se apenas alguns barcos ancorados nas traseiras de uma pequena rua cheia de lojas de artesanato local. Estou seguro que com mais tempo poderia ter visto a “verdadeira” aldeia.
Seguimos, então, para a praia onde estão os operadores turísticos para almoçar. Lagosta muito bem servida, peixe grelhado, salada e cerveja. Que mais poderia pedir? Ok, umas dominicanas com uns abanos porque nessa altura o calor apertava. De volta à realidade, e após uma meia hora de descanso e mais um banho refrescante nas águas das Caraíbas, vamos a toda a velocidade ver as Estrelas do Mar. Parámos literalmente no meio do mar e temos dez minutos para apreciar as estrelas gigantes. Quem não quiser entrar na água para as ir buscar e sentir pode observar tudo do barco pois a visibilidade é incrível naquela zona. Dali seguimos para o ponto alto da excursão, logo a seguir às lagostas do almoço…
Chegamos às piscinas naturais. Na prática, trata-se de uma zona bem longe da costa onde a água nos dá pela cintura. Tudo à água de copo na mão, cheio de rum com cola. Segue-se o baptismo de um dos casais por parte do “Capitan Viruta”. Uma cerimónia muito divertida em que todos temos de repetir, aos berros, as frases que ele vai dizendo. Depois, todos bebemos directamente da garrafa de rum. O merengue começa a ouvir-se de uma das lanchas e abre a pista aquática.
A última etapa leva-nos até outra zona, já com Bayahibe à vista, para mais um bocado de snorkeling. Segue-se mais duas horas de estrada de volta ao hotel. Cansado, mas satisfeito. Valeu e bem os 60 euros pagos.
Espero que gostem deste relato e que muitos outros se sigam daqui para a frente. Alguma pergunta ou comentário é só mandar. Agora, vou tentar colocar fotos… Se as virem é sinal de que consegui. LOL.
Badfan