SaraMM
Membro Novo
Olá a todos,
Venho aqui fazer o meu primeiro report, aproveitando que a informação ainda está fresquinha. Cheguei ontem às 06h30 de Punta Cana, onde passei, com a minha cara metade, 8 dias espectaculares.
Vôos:
Fomos de Lisboa para Punta Cana no dia 26/04 às 19h30 através da Orbest. O vôo correu bem, passaram 2 filmes para entreter o pessoal, mas o cansaço é inevitável…são 8 horas num espaço muito limitado e com o conforto que é possível ter dentro de um avião.
O regresso a Lisboa foi feito no dia 03/05 também através da Orbest. Era suposto sairmos de PC às 17h25, mas o vôo só saiu por volta das 18h30. Desta vez custou mais, apanhámos alguma turbulência (o facto de ser o fim das férias também não ajudou). Passaram mais 2 filmes. A tripulação foi a mesma em ambos os vôos, é simpática e atenciosa.
Uma informação: para ouvir o som dos filmes é necessário adquirir uns auscultadores que são vendidos a bordo pelo preço de 3€, no entanto os filmes são legendados e dá perfeitamente para ver sem som.
Os vistos são 10$ ou 10€ à entrada e 20$ ou 20€ à saída. Não há câmbios
Hotel
Fiquei positivamente surpreendida com o Hotel, depois de ter lido algumas críticas desfavoráveis tanto aqui como no tripadvisor. O facto de estar localizado mais longe da praia não é, na minha opinião, uma desvantagem, antes pelo contrário. Para quem pretende descansar, isto torna o local bem mais calmo. Além do mais, o facto de ser perto de Pueblo Principe, a área comercial do resort composta por umas casinhas tradicionais coloridas e muito giras, e ter mais zonas verdes dá-lhe uma aparência particular, parecendo-se mais com uma pequena aldeia do que propriamente com um resort. O resto do hotel pareceu-me bem mais impessoal. E vamos facilmente a todo lado nos comboizinhos que param junto do lobby.
A piscina, como era só para quem estava no clube premier, era mais calma, e havia sempre espreguiçadeiras para toda a gente. O quarto era bastante amplo, cuidado e limpo, com uma cama enorme, super confortável, banheira de hidromassagem e mini bar, que era diariamente reposto. A vista da nossa varanda era simpática, para a piscina e com palmeiras logo em frente.
O club premier tem também um buffet próprio, o Las Dálias, onde nunca nos apercebemos de falta de comida, nem tivemos de esperar por mesa. Os empregados são super simpáticos e sempre que lhes agradecemos eles retribuem com um "con mucho gusto".
Quem quiser cofre, tem de pagar um valor diário. Penso que esta situação é um pouco absurda, tendo em conta que nos dão tanta coisa, ás vezes até em exagero, e nos privam do cofre que é cerca de 6$/dia. Nós optámos por não alugar o cofre e andámos sempre com a nossa documentação. Não tivemos qualquer problema com a segurança, nem no quarto nem em qualquer outra parte do resort.
A comida também me surpreendeu, era bastante saborosa, tendo em consideração as quantidades em que é feita. Há uma variedade imensa de tudo e mais alguma coisa. Há diariamente uma temática diferente no buffet ao jantar (ex. noite italiana, noite mexicana, noite francesa). Não achei as refeições nada repetitivas, até porque cabe a cada um de nós gerir aquilo que come. Como sou gulosa, posso dizer que as sobremesas foram o que menos gostei, no entanto a fruta compensa essa menos valia…e as panquecas com creme de leite ao pequeno almoço...hummmmmmm .Em relação às bebidas, os sumos de fruta naturais são os que se encontram junto dos grelhados, os outros sumos que se encontram no buffet pareceram-me ser feitos a partir de concentrados.
Nos bares há imensas bebidas e cocktails com ou sem álcool. Experimentámos vários, a mamajuana, claro, que aconselho a todos por ser típico, e os meus preferidos - o coco loco e a banana mama.
O nosso final de tarde era, normalmente, passado no agradável lobby do hotel premier a beber um cocktail ou um chá com bolinhos, que estão disponíveis no local durante toda a tarde. O único ponto negativo é a música ambiente, tanto aqui como no buffet...podiam variar um bocadinho para além das "Pan Pipes" e do Kenny G....
Em relação à animação, durante o dia há jogos e aulas de dança e ginástica tanto na praia como na piscina. À noite aconselho vivamente a passarem pelo teatro Tropicana. Os espectáculos são diferentes todas as noites, e os bailarinos que fazem parte destes são muito bons. Eu própria subestimei a animação, pois achava que não ia gostar, ia só fazer um bocadinho de tempo antes de ir para o quarto…e acabei rendida a vê-los a dançar. Então o do Michael Jackson é mesmo imperdível.
Restaurantes à La Carte
Os restaurantes à La Carte confesso que não achei nenhuma maravilha, até porque os pratos que se encontram nestes estão também disponíveis, na sua maioria, no buffet. Experimentámos o mediterrânico (El Pescador –comemos caldeirada de lagosta e não gostámos), o italiano (Il Cappriccio – razoável, comemos piza e lasanha), o mexicano (Santa Fé – gostámos, mas é igual ao que há no buffet, só muda a apresentação) e o gourmet (Le Gourmet – gostámos, comemos voul au vent de lagosta e cordero com miel e tomilho). O que achámos engraçado, nas noites em que fomos ao restaurante, é a diferença de contexto, o termos de nos arranjar um bocadinho melhor, o ambiente mais calmo….
Praia:
A praia é muito bonita, com as palmeiras mesmo junto á água. As espreguiçadeiras, apesar de muitissimo úteis, tiram um pouco a beleza á praia. Gostava de a ver sem estas. Ao contrário do que eu pensava, há vento, ás vezes forte, mas que é morno. Há ondas, mas o mar é lindo, com uma temperatura que, não sendo mesmo quente, dá vontade de estar de molho. O barco que se encontra afundado ao largo desta praia, e que se vê do areal, dá-lhe um ambiente muito carismático.
Excursões:
Só fizemos a excursão à ilha de Saona. Fomos com esta excursão já marcada de Lisboa, era através da Hotelbeds (75€/pessoa). No lobby do Bávaro existe sempre um representante deste operador e não tivemos qualquer problema, correu lindamente. Fomos de camioneta até Bayahibe, durante 2h30, com a nossa guia, a Big Mama, a explicar algumas curiosidades e informações sobre o país e a cultura dominicana. Em Bayahibe apanhamos um catamarã, onde durante 2h desfrutamos daquele mar maravilhoso, a ouvir musica dominicana e reggae e com bar aberto e animação (bailarinas). Na ilha de Saona estivemos cerca de 3h,onde almoçámos um churrasco (sem lagosta, mas muito saboroso) e pudemos nadar naquelas águas límpidas e lindas. Aí sim, senti que estava em plenas Caraíbas!
Regressámos numa viagem de lancha rápida que foi a loucura! A meio da viagem parámos para ver os peixes coloridos (mandamos pão e eles vêm até junto da lancha) e parámos também para ver as estrelas do mar…lindo lindo, este passeio vale mesmo a pena! (a excursão pela soltour custa 155€, mas têm lagosta e vão aos Altos de Chavon). Regressamos ao hotel de camioneta. Nesta excursão foi único momento onde me consegui aperceber do modo de vida real dos dominicanos...e de como o país é pobre.
Compras
Eu tentei visitar as barraquinhas, nomeadamente as que estão ao fundo da praia, mas não deu…os vendedores são tão chatos, que acabei por não ter paciência e ir embora. Comprei os meus "recuerdos" nas lojas de Pueblo Principe, onde não achei os preços nada disparatados em relação ao pouco que consegui ver no exterior. Há muitas telas, máscaras de madeira pintadas, rum, mamajuana, estatuetas de madeira e de barro, réplicas dos artigos Taínos (os índios originários do caribe). Para mim comprei uma peça de prata com a pedra tipica de lá, a Larimar e umas estatuetas de barro de deuses taínos para oferecer.
Bom, peço desculpa pelo comprimento do meu texto, mas é difícil relatar uma viagem em poucas linhas, são tantas as impressões.
Estou, claro, ao dispor para esclarecer alguma dúvida quetenham.
Obrigada por me lerem
Boas viagens e boas férias para todos.
Venho aqui fazer o meu primeiro report, aproveitando que a informação ainda está fresquinha. Cheguei ontem às 06h30 de Punta Cana, onde passei, com a minha cara metade, 8 dias espectaculares.
Vôos:
Fomos de Lisboa para Punta Cana no dia 26/04 às 19h30 através da Orbest. O vôo correu bem, passaram 2 filmes para entreter o pessoal, mas o cansaço é inevitável…são 8 horas num espaço muito limitado e com o conforto que é possível ter dentro de um avião.
O regresso a Lisboa foi feito no dia 03/05 também através da Orbest. Era suposto sairmos de PC às 17h25, mas o vôo só saiu por volta das 18h30. Desta vez custou mais, apanhámos alguma turbulência (o facto de ser o fim das férias também não ajudou). Passaram mais 2 filmes. A tripulação foi a mesma em ambos os vôos, é simpática e atenciosa.
Uma informação: para ouvir o som dos filmes é necessário adquirir uns auscultadores que são vendidos a bordo pelo preço de 3€, no entanto os filmes são legendados e dá perfeitamente para ver sem som.
Os vistos são 10$ ou 10€ à entrada e 20$ ou 20€ à saída. Não há câmbios
Hotel
Fiquei positivamente surpreendida com o Hotel, depois de ter lido algumas críticas desfavoráveis tanto aqui como no tripadvisor. O facto de estar localizado mais longe da praia não é, na minha opinião, uma desvantagem, antes pelo contrário. Para quem pretende descansar, isto torna o local bem mais calmo. Além do mais, o facto de ser perto de Pueblo Principe, a área comercial do resort composta por umas casinhas tradicionais coloridas e muito giras, e ter mais zonas verdes dá-lhe uma aparência particular, parecendo-se mais com uma pequena aldeia do que propriamente com um resort. O resto do hotel pareceu-me bem mais impessoal. E vamos facilmente a todo lado nos comboizinhos que param junto do lobby.
A piscina, como era só para quem estava no clube premier, era mais calma, e havia sempre espreguiçadeiras para toda a gente. O quarto era bastante amplo, cuidado e limpo, com uma cama enorme, super confortável, banheira de hidromassagem e mini bar, que era diariamente reposto. A vista da nossa varanda era simpática, para a piscina e com palmeiras logo em frente.
O club premier tem também um buffet próprio, o Las Dálias, onde nunca nos apercebemos de falta de comida, nem tivemos de esperar por mesa. Os empregados são super simpáticos e sempre que lhes agradecemos eles retribuem com um "con mucho gusto".
Quem quiser cofre, tem de pagar um valor diário. Penso que esta situação é um pouco absurda, tendo em conta que nos dão tanta coisa, ás vezes até em exagero, e nos privam do cofre que é cerca de 6$/dia. Nós optámos por não alugar o cofre e andámos sempre com a nossa documentação. Não tivemos qualquer problema com a segurança, nem no quarto nem em qualquer outra parte do resort.
A comida também me surpreendeu, era bastante saborosa, tendo em consideração as quantidades em que é feita. Há uma variedade imensa de tudo e mais alguma coisa. Há diariamente uma temática diferente no buffet ao jantar (ex. noite italiana, noite mexicana, noite francesa). Não achei as refeições nada repetitivas, até porque cabe a cada um de nós gerir aquilo que come. Como sou gulosa, posso dizer que as sobremesas foram o que menos gostei, no entanto a fruta compensa essa menos valia…e as panquecas com creme de leite ao pequeno almoço...hummmmmmm .Em relação às bebidas, os sumos de fruta naturais são os que se encontram junto dos grelhados, os outros sumos que se encontram no buffet pareceram-me ser feitos a partir de concentrados.
Nos bares há imensas bebidas e cocktails com ou sem álcool. Experimentámos vários, a mamajuana, claro, que aconselho a todos por ser típico, e os meus preferidos - o coco loco e a banana mama.
O nosso final de tarde era, normalmente, passado no agradável lobby do hotel premier a beber um cocktail ou um chá com bolinhos, que estão disponíveis no local durante toda a tarde. O único ponto negativo é a música ambiente, tanto aqui como no buffet...podiam variar um bocadinho para além das "Pan Pipes" e do Kenny G....
Em relação à animação, durante o dia há jogos e aulas de dança e ginástica tanto na praia como na piscina. À noite aconselho vivamente a passarem pelo teatro Tropicana. Os espectáculos são diferentes todas as noites, e os bailarinos que fazem parte destes são muito bons. Eu própria subestimei a animação, pois achava que não ia gostar, ia só fazer um bocadinho de tempo antes de ir para o quarto…e acabei rendida a vê-los a dançar. Então o do Michael Jackson é mesmo imperdível.
Restaurantes à La Carte
Os restaurantes à La Carte confesso que não achei nenhuma maravilha, até porque os pratos que se encontram nestes estão também disponíveis, na sua maioria, no buffet. Experimentámos o mediterrânico (El Pescador –comemos caldeirada de lagosta e não gostámos), o italiano (Il Cappriccio – razoável, comemos piza e lasanha), o mexicano (Santa Fé – gostámos, mas é igual ao que há no buffet, só muda a apresentação) e o gourmet (Le Gourmet – gostámos, comemos voul au vent de lagosta e cordero com miel e tomilho). O que achámos engraçado, nas noites em que fomos ao restaurante, é a diferença de contexto, o termos de nos arranjar um bocadinho melhor, o ambiente mais calmo….
Praia:
A praia é muito bonita, com as palmeiras mesmo junto á água. As espreguiçadeiras, apesar de muitissimo úteis, tiram um pouco a beleza á praia. Gostava de a ver sem estas. Ao contrário do que eu pensava, há vento, ás vezes forte, mas que é morno. Há ondas, mas o mar é lindo, com uma temperatura que, não sendo mesmo quente, dá vontade de estar de molho. O barco que se encontra afundado ao largo desta praia, e que se vê do areal, dá-lhe um ambiente muito carismático.
Excursões:
Só fizemos a excursão à ilha de Saona. Fomos com esta excursão já marcada de Lisboa, era através da Hotelbeds (75€/pessoa). No lobby do Bávaro existe sempre um representante deste operador e não tivemos qualquer problema, correu lindamente. Fomos de camioneta até Bayahibe, durante 2h30, com a nossa guia, a Big Mama, a explicar algumas curiosidades e informações sobre o país e a cultura dominicana. Em Bayahibe apanhamos um catamarã, onde durante 2h desfrutamos daquele mar maravilhoso, a ouvir musica dominicana e reggae e com bar aberto e animação (bailarinas). Na ilha de Saona estivemos cerca de 3h,onde almoçámos um churrasco (sem lagosta, mas muito saboroso) e pudemos nadar naquelas águas límpidas e lindas. Aí sim, senti que estava em plenas Caraíbas!
Regressámos numa viagem de lancha rápida que foi a loucura! A meio da viagem parámos para ver os peixes coloridos (mandamos pão e eles vêm até junto da lancha) e parámos também para ver as estrelas do mar…lindo lindo, este passeio vale mesmo a pena! (a excursão pela soltour custa 155€, mas têm lagosta e vão aos Altos de Chavon). Regressamos ao hotel de camioneta. Nesta excursão foi único momento onde me consegui aperceber do modo de vida real dos dominicanos...e de como o país é pobre.
Compras
Eu tentei visitar as barraquinhas, nomeadamente as que estão ao fundo da praia, mas não deu…os vendedores são tão chatos, que acabei por não ter paciência e ir embora. Comprei os meus "recuerdos" nas lojas de Pueblo Principe, onde não achei os preços nada disparatados em relação ao pouco que consegui ver no exterior. Há muitas telas, máscaras de madeira pintadas, rum, mamajuana, estatuetas de madeira e de barro, réplicas dos artigos Taínos (os índios originários do caribe). Para mim comprei uma peça de prata com a pedra tipica de lá, a Larimar e umas estatuetas de barro de deuses taínos para oferecer.
Bom, peço desculpa pelo comprimento do meu texto, mas é difícil relatar uma viagem em poucas linhas, são tantas as impressões.
Estou, claro, ao dispor para esclarecer alguma dúvida quetenham.
Obrigada por me lerem
Boas viagens e boas férias para todos.