Decidi fazer este report, o meu primeiro, porque encontrei muito pouco, quase nenhuma, informação sobre este hotel. De futuro, quem for, saberá ao que vai.
Uma vez que, na altura em tínhamos férias marcadas, todos os vôos para PC eram via Madrid, decidimos comprar vôo directo de Madrid e fazer Lisboa Madrid pela easyjet, o que nos ficou muito mais barato. Ainda nos permitiu voarmos de véspera para Madrid, onde ficámos, por pouco mais de 30€, no NH Barajas.
O vôo para PC foi pela Pullmantur Air, que tem diferenças evidentes da Orbest ou da White: para além dos écrans individuais em cada assento, que permitem a visualização de 1 dos 3 filmes que rodam simultaneamente, não parece um frigorífico. Julgo que foi a primeira vez, ou das poucas vezes, que fiz um longo curso de manga curta, apesar da sweat e do casaco que levei. Ponto negativo é o facto de, caso tenhamos sede entre as 2 refeições, termos que comprar algo (uma garrafa de 33 cc custa 2 euros).
Chegados a Punta Cana, o desembarque foi rápido, bem como o pagamento da taxa de entrada (15 dólares/pessoa) e a passagem na alfândega. As malas não demoraram a chegar e, depois de identificar o nosso operador, fomos para o autocarro indicado. Esperámos cerca de 10min e arrancámos para o Sirenis Coccotal; entre a chegada do avião e a chegada ao hotel, passaram apenas 2 horas (a viagem do aeroporto ao hotel demora exactamente 1 hora e todos os passageiros iam para o Sirenis). Depois da experiência do ano passado, em Cancun, achámos tudo muito rápido.
O resort tem um parque aquático, que fica do lado de fora do complexo, e que é pago à parte! Não que seja grande fã deste tipo de parques, mas pelo que tinha visto no site, tinha ficado com a ideia de que fazia parte do TI e até tinha dito ao meu homem que, uma vez no hotel, podíamos dar uma espreitadela, durante 1 ou 2 horas. A coisa é de tal forma, que têm um stand de vendas na recepção do hotel e 2 vendedores que andam pelo complexo a impingir os escorregas! Não fomos.
Ficámos muito encantados com a recepção do hotel, muito bem decorada, ampla, e com 2 largos corredores que nos dirigiam para o complexo, com grandes sofás e camas de dossel de palha com almofadas brancas. Bonito. O check-in foi rápido, acompanhado da bebida da praxe, e a entrega das malas muito rápida. Ficámos no bloco M, no piso térreo. Embora tivesse uma televisão LCD, o quarto era dos antigos e com 2 camas. No dia seguinte, logo de manhã, fui perguntar se tinham algum quarto livre no 2º piso, responderam que sim, para voltar lá depois das 14h. Assim fizemos e, quando nos deu os cartões, o quarto era 1XX, pelo que chamei a atenção, dizendo que aquilo era piso 1 e não 2, como nos tinha dito de manhã. Insistiu que era e decidimos ir ver. Era, de facto, o 1º piso, e lá fiz de volta o caminho para a recepção, dizendo que era, como eu tinha dito, no 1º piso, e que eu queria no 2º, no último. Sorriu e disse que, para eles, o piso térreo é o 1, o 1º é o 2º, etc. Tomem atenção a esta diferença cultural para poupar enganos.
Vou fazer uma descrição por pontos.
Quartos:
São limpos, e julgo que a maioria será de 2 camas queen, por isso dá perfeitamente para 2 pessoas; o frigo têm 1 água de 1,5l e garrafas de 33cl de coca-cola, fanta e snappy. O cofre é pago (15 dólares mais 50 de caução), não tem máquina de café nem tábua e ferro de engomar (só pedindo, mas se pedir o ferro, só trazem o ferro: tivemos que dar um jeito sobre a cama…). As WC têm secador; não há espelho de aumentar; banheira.
Restaurantes:
Para além do Buffet, onde são servidos diariamente o pequeno-almoço, almoço e jantar (por vezes é temático), têm um Japonês, um vegetariano, um de peixe e frutos do mar, Mexicano e barbecue (no mesmo local). Cada quarto tem direito a 2 restaurantes no período de 1 semana, mas nós pedimos mais 1 ida, que nos foi cedida. Fomos ao Japonês (como os lugares estão dispostos à volta da chapa onde é feita a comida, é um calor horrível!), mas não pensem que irão comer sushi ou sashimi; ao Mexicano e ao de peixe; existe também um restaurante Gourmet que fica pela módica quantia de 45 dólares por pessoa! Não fomos. Nenhum deles era nada de especial apesar de a comida, em todos os lados, ser muito saborosa… Mas pouco variada. Desistimos de beber vinho: o branco não cheirava nem sabia a nada e o tinto era horrível! Em termos de serviço, foi o pior de todos os sítios onde estivemos. Ao almoço, o bar da piscina e, por vezes, o da praia, também servem, sempre à base de grelhados.
Bares:
As bebidas são todas brancas, sendo as premium pagas à parte. Ficámos com a sensação de que usam rum para tudo, mesmo para bebidas feitas com tequila ou cachaça (bebi lá a pior caipirinha da minha vida, tendo descoberto, quando fui pedir para porem mais cachaça, que não sabiam o que era e, quando perguntei como faziam, responderam que era com Açúcar e limão (lima)! Muito mau. Salvavam-se as pipocas e o mokaccino de máquina, que descobrimos ao fim de 3 dias, e que passou a substituir o café.
Praia:
A maior desilusão, pois tudo o resto passaria para segundo plano se a praia fosse fantástica; mas não era. Factos:
O mar que banha toda a área de Punta Cana não é o Caribe, mas sim o Atlântico. Assim, toma tons verdes cristalinos, em vez de azul cristalino (ou turquesa, como queiram).
Tem muitas algas e, se o hotel não ligar (como é o caso do Sirenis), a areia fica toda cheia de algas, camuflando a brancura da areia com uma pinceladas castanhas.
Devido ao vento permanente, é um mar com ondulação e a areia tem muitas pedrinhas e conchinhas, etc, sendo incómoda para os pés.
É um mar ligeiramente mais quente que o do Algarve; não tem nada a ver com as temperaturas de Cuba ou México.
No regresso, pagámos a taxa de saí de 20 dólares por pessoa, que era obrigatória ante de passarmos ao check-in. Posteriormente, uma pessoa de uma agência disse-nos que não tinha conhecimento dessa taxa, pelo que não sei se será oficial, ou se foi para meter ao bolso.
Espero colocar fotos, em breve.
Uma vez que, na altura em tínhamos férias marcadas, todos os vôos para PC eram via Madrid, decidimos comprar vôo directo de Madrid e fazer Lisboa Madrid pela easyjet, o que nos ficou muito mais barato. Ainda nos permitiu voarmos de véspera para Madrid, onde ficámos, por pouco mais de 30€, no NH Barajas.
O vôo para PC foi pela Pullmantur Air, que tem diferenças evidentes da Orbest ou da White: para além dos écrans individuais em cada assento, que permitem a visualização de 1 dos 3 filmes que rodam simultaneamente, não parece um frigorífico. Julgo que foi a primeira vez, ou das poucas vezes, que fiz um longo curso de manga curta, apesar da sweat e do casaco que levei. Ponto negativo é o facto de, caso tenhamos sede entre as 2 refeições, termos que comprar algo (uma garrafa de 33 cc custa 2 euros).
Chegados a Punta Cana, o desembarque foi rápido, bem como o pagamento da taxa de entrada (15 dólares/pessoa) e a passagem na alfândega. As malas não demoraram a chegar e, depois de identificar o nosso operador, fomos para o autocarro indicado. Esperámos cerca de 10min e arrancámos para o Sirenis Coccotal; entre a chegada do avião e a chegada ao hotel, passaram apenas 2 horas (a viagem do aeroporto ao hotel demora exactamente 1 hora e todos os passageiros iam para o Sirenis). Depois da experiência do ano passado, em Cancun, achámos tudo muito rápido.
O resort tem um parque aquático, que fica do lado de fora do complexo, e que é pago à parte! Não que seja grande fã deste tipo de parques, mas pelo que tinha visto no site, tinha ficado com a ideia de que fazia parte do TI e até tinha dito ao meu homem que, uma vez no hotel, podíamos dar uma espreitadela, durante 1 ou 2 horas. A coisa é de tal forma, que têm um stand de vendas na recepção do hotel e 2 vendedores que andam pelo complexo a impingir os escorregas! Não fomos.
Ficámos muito encantados com a recepção do hotel, muito bem decorada, ampla, e com 2 largos corredores que nos dirigiam para o complexo, com grandes sofás e camas de dossel de palha com almofadas brancas. Bonito. O check-in foi rápido, acompanhado da bebida da praxe, e a entrega das malas muito rápida. Ficámos no bloco M, no piso térreo. Embora tivesse uma televisão LCD, o quarto era dos antigos e com 2 camas. No dia seguinte, logo de manhã, fui perguntar se tinham algum quarto livre no 2º piso, responderam que sim, para voltar lá depois das 14h. Assim fizemos e, quando nos deu os cartões, o quarto era 1XX, pelo que chamei a atenção, dizendo que aquilo era piso 1 e não 2, como nos tinha dito de manhã. Insistiu que era e decidimos ir ver. Era, de facto, o 1º piso, e lá fiz de volta o caminho para a recepção, dizendo que era, como eu tinha dito, no 1º piso, e que eu queria no 2º, no último. Sorriu e disse que, para eles, o piso térreo é o 1, o 1º é o 2º, etc. Tomem atenção a esta diferença cultural para poupar enganos.
Vou fazer uma descrição por pontos.
Quartos:
São limpos, e julgo que a maioria será de 2 camas queen, por isso dá perfeitamente para 2 pessoas; o frigo têm 1 água de 1,5l e garrafas de 33cl de coca-cola, fanta e snappy. O cofre é pago (15 dólares mais 50 de caução), não tem máquina de café nem tábua e ferro de engomar (só pedindo, mas se pedir o ferro, só trazem o ferro: tivemos que dar um jeito sobre a cama…). As WC têm secador; não há espelho de aumentar; banheira.
Restaurantes:
Para além do Buffet, onde são servidos diariamente o pequeno-almoço, almoço e jantar (por vezes é temático), têm um Japonês, um vegetariano, um de peixe e frutos do mar, Mexicano e barbecue (no mesmo local). Cada quarto tem direito a 2 restaurantes no período de 1 semana, mas nós pedimos mais 1 ida, que nos foi cedida. Fomos ao Japonês (como os lugares estão dispostos à volta da chapa onde é feita a comida, é um calor horrível!), mas não pensem que irão comer sushi ou sashimi; ao Mexicano e ao de peixe; existe também um restaurante Gourmet que fica pela módica quantia de 45 dólares por pessoa! Não fomos. Nenhum deles era nada de especial apesar de a comida, em todos os lados, ser muito saborosa… Mas pouco variada. Desistimos de beber vinho: o branco não cheirava nem sabia a nada e o tinto era horrível! Em termos de serviço, foi o pior de todos os sítios onde estivemos. Ao almoço, o bar da piscina e, por vezes, o da praia, também servem, sempre à base de grelhados.
Bares:
As bebidas são todas brancas, sendo as premium pagas à parte. Ficámos com a sensação de que usam rum para tudo, mesmo para bebidas feitas com tequila ou cachaça (bebi lá a pior caipirinha da minha vida, tendo descoberto, quando fui pedir para porem mais cachaça, que não sabiam o que era e, quando perguntei como faziam, responderam que era com Açúcar e limão (lima)! Muito mau. Salvavam-se as pipocas e o mokaccino de máquina, que descobrimos ao fim de 3 dias, e que passou a substituir o café.
Praia:
A maior desilusão, pois tudo o resto passaria para segundo plano se a praia fosse fantástica; mas não era. Factos:
O mar que banha toda a área de Punta Cana não é o Caribe, mas sim o Atlântico. Assim, toma tons verdes cristalinos, em vez de azul cristalino (ou turquesa, como queiram).
Tem muitas algas e, se o hotel não ligar (como é o caso do Sirenis), a areia fica toda cheia de algas, camuflando a brancura da areia com uma pinceladas castanhas.
Devido ao vento permanente, é um mar com ondulação e a areia tem muitas pedrinhas e conchinhas, etc, sendo incómoda para os pés.
É um mar ligeiramente mais quente que o do Algarve; não tem nada a ver com as temperaturas de Cuba ou México.
No regresso, pagámos a taxa de saí de 20 dólares por pessoa, que era obrigatória ante de passarmos ao check-in. Posteriormente, uma pessoa de uma agência disse-nos que não tinha conhecimento dessa taxa, pelo que não sei se será oficial, ou se foi para meter ao bolso.
Espero colocar fotos, em breve.