Msc Orchestra - Fiordes da Noruega 04.06.2011 - Eu Fui!!!

Dia 1 – Porto/Lisboa/Hamburgo

A viagem começou bem cedo. Cerca das 3 da manha estava tudo acordado em casa para rumar ao aeroporto Francisco Sá Carneiro para apanhar o voo TP1951 às 06:05h, com destino a Lisboa. Como o check-in tinha sido feito em casa apenas teríamos que ir deixar a bagagem e tomar um café para acordar. O avião foi o A-320 CS-TNM baptizado de Natália Correia em 2002. A viagem foi curta e correu com toda a normalidade e tranquilidade.


O "nosso" avião

Os aviões estacionados na placa do Sá Carneiro:




Aproximação a Lisboa

Chegados a Lisboa, o tempo para o novo voo era curto e serviu apenas para ler as primeiras páginas dos jornais e consultar a previsão meteorológica para esse mesmo dia para a cidade de Hamburgo, nossa primeira “escala”. De referir que o cruzeiro propriamente dito apenas começaria no dia seguinte na cidade de Kiel, mas como compramos o programa da Nortravel, este incluía acompanhamento de um guia de nacionalidade portuguesa e a pernoita na cidade de Hamburgo com um City-Tour de 3 ou 4 horas pela cidade de Hamburgo.
Pelas 07:50h era hora de seguir rumo a Hamburgo no voo TP562, com o CS-TTN (Camilo Castelo Branco do ano de 1999). Viagem de cerca de 3 horas, com total tranquilidade e nota positiva para a TAP pelo serviço prestado, desde a comida servida, que apesar de ser típica de “avião” estava saborosa (para começar a habituar tivemos direito a salsicha) ao livro para colorir entregue logo na entrada à minha filhota.


O avião

O pequeno almoço servido



Quase a chegar


Movimentos na placa


A gare

Cerca do meio-dia chegamos a Hamburgo, onde tínhamos a Cármen à nossa espera. Na hora pensei que começávamos logo mal porque a “mulher” era tudo menos “portuguesa” e não sei bem explicar porquê mas a sua voz irritava-me e sinceramente não gostei das suas explicações durante o City-Tour.



Cármen e uma replica da cidade em metal








O Alster e a Camara Municipal

A Igreja S.Petri


As casas das viuvas

Depois da visita à cidade era tempo de ir para o hotel retemperar forças e acima de tudo tomar um banho porque o sol e os 23ºC de temperatura dentro do autocarro tornavam-se insuportáveis.
O hotel escolhido pela Nortravel foi o “Intercontinental” de Hamburgo. Aparecia anunciado no programa como sendo de 5*, o que achei exagerado. Era um hotel com algum requinte e estilo, renovado recentemente mas notava-se que tinha alguns traços que hoje em dia já não existem em hotéis de 5*. Deve ter sido um dos bons hotéis 5* da cidade, mas noutros tempos, agora eu o classificaria com um bom 4*.





A guia “ofereceu-se” a troco de 10€ por pessoa para acompanhar o grupo num restaurante típico alemão. A comida não estava incluída, a ementa não me atraiu e era dia de Portugal - Noruega às 21:00h no Estádio da Luz. O resto da família acusava o cansaço provocado pelo acordar madrugador e optamos por jantar sozinhos no centro de Hamburgo, aproveitando o passeio entre o centro e o hotel. O hotel fica muito bem localizado junto ao lago Alster o que tornava o passeio muito agradável. Surpresa para mim foi o anoitecer tardio nesta cidade já que cerca das 23h ainda tínhamos um “lusco-fusco” que nos seria tão familiar nos dias seguintes.


O lago Alster junto ao hotel

Um efeito curioso tipo arco-iris

Assim a noite terminou no quarto a ver no computador o jogo de futebol, já que não havia RTP Internacional no hotel. Paguei 19,95€ pela ligação à internet e esta seria valida por 24h. Como a qualidade era boa deu para ver o jogo com alguma qualidade e vibrar com a nossa vitória escassa mas importantíssima. (para quem não o souber, ganhamos 1:0, com golo de Hélder Postiga!).
Depois do jogo, dormir que eu próprio estava cansadíssimo!!!

Até amanha em Kiel…

olá,

Já o disse no IC e repito aqui, fantástico report!

Alexandra

ACR disse:

olá,

Já o disse no IC e repito aqui, fantástico report!

Alexandra

Clique para expandir...

Ola Alexandra,

Obrigado pelo elogio e só espero estar à altura dos reports que têm sido colocados tanto aqui como no IC. O que posso dizer é que vou tentar uma abordagem diferente com talvez menos fotos mas mais informação prática.

Vamos aguardar.

Cumps

Rui

Dia 2 – Kiel

O dia para mim começou cedo, porque tal como anoitece tarde também o amanhecer é muito madrugador. Eu não me apercebi que os cortinados do quarto estavam ligeiramente abertos pelo que às 5:30h já estava acordado. O ponto de encontro era no lobby apenas às 10:15h, hora prevista para a chegada do autocarro com o grupo que regressava do Báltico ( a MSC nesta altura faz percursos alternados, i.e. uma semana o Orchestra vai para o Báltico na semana seguinte vai para os Fiordes). Pelo que me foi explicado isto permite que se façam cruzeiros de 15 dias juntando os 2 percursos (ai se eu pudesse!!!!!). A nossa guia permanente, Daniela, desembarcou em Kiel às 8:00h desse mesmo dia e acompanhou o grupo até ao nosso hotel em Hamburgo trocando de lugar com a Cármen, que apenas faz o acompanhamento dos grupos em Hamburgo.
Depois de ver alguma televisão para fazer horas e acordar o resto da família lá nos levantamos para tomar o pequeno-almoço. Surpresa já estava quase toda a gente de malas na mão prontos a fazer o check-out, pensei logo que era só pressa para entrar no Orchestra. O pequeno-almoço bom, bastante variado e tomado numa área junto ao jardim o que foi muito agradável.

O grupo foi pontual pelo que rumamos à hora programada a Kiel para iniciar o nosso cruzeiro. A viagem durou cerca de 1:15h e foi passada com explicações sobre o funcionamento dos cruzeiros (cartões credito, gorjetas, cartão navio, refeições, bebidas, etc.), temas importantes para quem nunca fez um cruzeiro, mas uma seca de 1h com este assunto foi dose.
Cerca das 11:45h lá avistamos pela 1ª vez o Orchestra e a agitação no autocarro foi alguma.


O Orchestra atracado em Kiel

O autocarro parou junto à porta do terminal de cruzeiros e logo de seguida os funcionários responsáveis pelas bagagens retiram as malas e as levaram para o interior do terminal e só apareceram nos camarotes cerca das 17:00h, achei algo lento, mas também não tenho grande termo de comparação pois normalmente aproveito este 1º dia para efectuar um reconhecimento do barco.
Utilizei o check-in online da MSC pelo que dirigi-me ao balcão de Express Check-in. Como não havia fila em nenhum posto de check-in o atendimento foi rápido para toda a gente inclusive os balcões Express a atenderem clientes “normais”.

O nosso itinerário

Ainda entramos a tempo de almoçar a bordo. Neste dia o horário era alargado, o almoço buffet decorria entre as 12:00h e as 17:00h. Lembrei-me dos comentários da SViegas sobre o horário curto para almoço e pensei que final íamos ter sorte (pura ilusão!!!!). O horário variou pouco, um dia prolongou-se até às 15:30 (suponho que em Flamm) e em Copenhaga até às 16h porque era dia de embarque. Aspecto positivo e que contrariou as indicações que me tinham sido dadas foi a possibilidade de jantar no buffet uma refeição mais leve em alternativa ao jantar “à lá carte”. Não posso dar a minha opinião pois nunca utilizei.
Ainda antes do almoço, ao entrar no camarote já tínhamos o programa do dia:





e o nosso camarote, o 11198:





as vistas da nossa varanda:



Depois lá fomos até ao buffet, apesar da fome não ser muita, efeitos do bom pequeno-almoço e da azáfama do embarque que normalmente me tira o apetite.


Primeiro contacto com os preços das bebidas. Optamos por apenas comprar um pacote de 21 cafés por cerca de 26,45€. Não achei os preços muito elevados (para a realidade dos cruzeiros) e acho que no final poupei dinheiro.


Depois do almoço aproveitamos então para fazer o reconhecimento das zonas principais do navio:




a piscina (de agua quente!!!)




Uma primeira olhadela aos salões interiores:





O simulacro de emergência teve lugar nessa mesma tarde, o que por um lado é positivo já que se arruma logo a coisa.

Ficou marcado um ponto de encontro com a guia ao final da tarde para tirar algumas dúvidas e apresentar as excursões para Hellisylt e Stavanger. Eis as alternativas propostas pela MSC:









Apenas escolhi a ida ao glaciar (HEL02 – De Geiranger ao Glaciar de Briksdal), porque era já um objectivo traçado em Portugal, mas sobre isto falarei mais adiante.
Após a reunião, jantar e espectáculo:

por esquecimento só tirei esta foto da comida





No final do espectáculo ainda fomos até ao Shaker Lounge para a festa tropical, com a equipa de animação, composta na maioria por brasileiros e alguns italianos. Neste aspecto acho que tivemos sorte porque acho que os brasileiros são mais simpáticos connosco do que os italianos.




Aproveitei para experimentar um cocktail, Tequila Sunrise!


Depois disso…xixi….cama!!!

Amanha é só navegar…

Dia 3 – Navegação

Finda a 1ª noite a bordo, chegados ao camarote, já tínhamos em cima da cama o programa para o dia seguinte, o dia de navegação. A novidade era que seria o cocktail do Comandante e noite de Gala.




tinhamos tambem um folheto diario da guia Daniela com avisos e conselhos para o dia seguinte:


Nunca gostei dos dias de navegação, já que a minha paixão pelos cruzeiros vem da possibilidade de visitar vários locais/países sem tirar a mala do quarto do "hotel", ainda por cima um "hotel 5*". Não usufruo do casino, piscina estava a chover e se não estivesse estaria cheia de "mosquitos", não tenho paciência para bingos, aulas de culinária ou costura, etc. Normalmente aproveito para descansar, apanhar um pouco de sol (quando dá), colocar a leitura em dia e preparar os dias seguintes.
Acordado desde cedo, não consegui tirar a família da cama a tempo do pequeno almoço ( a Beatriz já o tinha tomado através do "room-service") e por solidariedade com a Virgínia abdiquei do mesmo, pensando compensar ao almoço.
Estava programado o encontro diário (30 minutos), com o grupo Nortravel para preparar o dia seguinte e esclarecer as duvidas ou problemas que fossem surgindo para as 11:30h. Acabo por reconhecer mérito a estes encontros pois permitia preparar bem o dia seguinte e aproveitar os conhecimentos da guia para receber alguns conselhos.
As refeições foram sempre que possível "à la carte" para evitar os aglomerados de passageiros nos buffets e porque na minha opinião a comida nos restaurantes à la carte é melhor. Como era navegação imaginamos logo que iria ser muita confusão nos restaurantes todos, já que os horários para almoço não são muito alargados. Fomos para o "Villa Borghese" cerca das 12h e fomos logo conduzidos a uma mesa ocupada por 4 alemães. Ficou um pouco difícil o dialogo porque para falavam muito pouco inglês e para mim alemão e chinês não tem grande diferenças.




este risotto estava divinal!!!

Após o almoço, tomamos um expresso, recolhemos ao camarote para ler um pouco (chovia a potes, nessa altura) e pensei ir experimentar o ginásio (levei o equipamento todo mas este veio limpinho por preguiça e também cansaço dos dias passados a correr.
O cocktail do Comandante estava marcado para as 19:00 no Amber Bar e Savannah Bar. Apenas chegamos a tempo do encontro e da foto da praxe:


Entretanto no Teatro Convent Garden actuava uma cantora entretendo os passageiros até a apresentação da tripulação:




Terminada a apresentação e das palavras do Comandante Guiliano Bossi nas diversas línguas, incluindo em português citando Fernando Pessoa (fez o mesmo nas as outras línguas!) era hora de jantar:



seguido do espectáculo, que apenas perdemos no ultimo dia por indisposição da Beatriz. Não me canso de referir a alta qualidade dos espectáculos, do melhor que já assisti em cruzeiros. De referir que nunca colocaram problemas nas fotos e nas filmagens, sendo que no meu caso evitava usar flash para não perturbar.










Infelizmente a Beatriz quando não dorme de tarde fica com sono bem cedo e adormeceu durante o espectáculo, por isso era hora de regresso ao camarote que a saída no dia seguinte estava marcada para as 07:50h com passagem pelo mini-club 15 min antes para deixar a Beatriz.

uma parte da "famila" já dormia

uma ultima visita à varanda

Amanha é dia de Briksdal, a aguardada visita à língua do glaciar.
Até amanha em Hellesylt...

Dia 4 – Hellesylt / Geiranger

Como é habito ao chegarmos ao camarote para dormir já tínhamos o programa do dia e o folheto da Nortravel para o dia seguinte.




e o folheto da Nortravel:


Esta escala é diferente das habituais porque o navio inicialmente fundeia em Hellesylt, numa escala técnica, que serve apenas para deixar sair os passageiros com excursões marcadas pela MSC e que pelo seu tempo de duração não são possíveis de efectuar a partir de Geiranger. Li em fóruns espanhóis que por vezes depois de muitas negociações deixam sair os passageiros que tenham excursão organizada de forma independente, no entanto na MSC foram claros dizendo que apenas saem os passageiros com excursão de dia todo contratada com a MSC. Após o desembarque das excursões o navio segue para Geiranger onde chega cerca de 2-3 horas depois:



Como referi anteriormente a nossa escolha recaiu na excursão mais longa, que a visita ao Glaciar Briksdal, com uma duração de cerca de 8:50h com almoço incluído. A distancia a percorrer entre o porto de Hellesylt e o monte onde se encontra a língua do glaciar são cerca de 87 kms (informação google maps) quase sempre por estrada de montanha, com muitas curvas, em bom estado, mas com pouco movimento. O desembarque estava marcado para as 7:50h com o ponto de encontro a ser no Shaker Lounge. Após uma conversa com a guia, optamos por não levar a Beatriz porque a subida até ao glaciar não pode ser feita na sua totalidade de autocarro, implicando uma subida de cerca de 2,5 kms em estradão. Se a este facto somar-mos o facto de estar prevista chuva forte era arriscado demais levar uma criança de 4 anos nessa aventura.
Como a hora de desembarque era madrugadora, a hora de despertar foi cerca das 6:30h para dar tempo para tomar o pequeno almoço e desembarcar. Cerca das 7:30h fomos deixar a Beatriz no mini-club (as crianças podem ficar lá em horário alargado desde que os pais tenham excursão comprada com a MSC). Não foi difícil deixa-la já que as animadoras eram 4 brasileiras e 2 italianos e na primeira experiência a Beatriz gostou imenso.
Antes do desembarque ainda tivemos a visita da Daniela (guia Nortravel) para ver se estava tudo bem e não precisávamos de nada. Tivemos a companhia de outro casal português nesta ida ao Briskdal, o que foi muito bom porque pudemos conversar, tirar fotos e trocar experiencias durante o longo percurso. Os únicos corajosos num grupo de 44!!!! (há valentes!!!!)
O desembarque foi feito por lancha e logo no porto pudemos apreciar a primeira cascata, cada uma mais bonita que a anterior.

Imaginem a importancia que as cabras devem ter para estes povos :cheer: :cheer:




O percurso até ao glaciar foi feito em cerca de 2h, durante as quais fomos ouvindo as explicações do guia Jaime Garcia (um espanhol a viver à muitos anos na Noruega) e fomos apreciando as vistas, desde o autocarro:







O lago mais profundo da Europa com 514 mts de profundidade















Reparem no original "aquecimento das casas"



Chegados ao parque de estacionamento onde ficaria estacionado o nosso autocarro e onde seria o almoço, era tempo de "galgar" a montanha passando por vários cursos de agua com imenso caudal e varias cascatas, isto sempre sob chuva ou ameaça dela:

Os trolleys para os que estão em má forma fisica! Mas para a cerca de 500 mts do glaciar, logo os mais dificieis! hehehehe
Após cerca de 45 min de subida lá chegamos junto ao glaciar onde o azul característico dos glaciares aparecia um pouco "deslavado" devido à chuva, ao nevoeiro e à pouca luz existente para se tirar uma foto de jeito:

Mais riachos e quedas de agua pela subida cima

é impressionante a agua que esta gente tem! Claro que não pagam o consumo de agua!





Eis o ansiado glaciar







Tenho de confessar que esperava que a subida fosse mais difícil, já que o caminho apesar de ser em terra batida não tinha muitos obstáculos e foi relativamente fácil subir. Quanto ao glaciar, esperava algo maior, apesar de saber que apenas se tratava de uma língua. Esperava também chegar mais próximo, não tocar já que por razões de segurança já há algum tempo que não deixam tocar no glaciar (inclusive assistimos à queda de um bloco de gelo quando tirávamos fotografias!).
O almoço, previamente marcado num restaurante junto ao parque de estacionamento, consistiu num creme de espargos, em salmão cozido com batata e uma sobremesa. A sopa e o salmão estavam deliciosos mas um pouco pobre para o preço da excursão (125€ / pessoa). Claro que o preço da excursão não é justificado pelo almoço, mas podiam melhorar um pouco o mesmo.
O regresso ao Orchestra foi feito por outro percurso que permitiria obter umas vistas fabulosas (disse o guia!!!) sobre o porto de Geiranger. Só que o São Pedro não permitiu e essas vistas não se proporcionaram, apesar de ter gostado de ver uma paisagem totalmente diferente da que vimos de manha. Segundo o que nos foi explicado pela Daniela, o tempo e a paisagem na Noruega muda imenso, i.e. pudemos estar com um sol radioso e passamos um túnel (passamos imensos, um deles com cerca de 16 kms se a memória não me atraiçoa) e do outro lado da montanha está a chover copiosamente.









Finalmente avistamos o MSC Orchestra, um pouco mais a baixo relativamente ao miradouro:






Esta era a fila para o embarque, embora estivéssemos em cima da hora estipulada para o "todos a bordo".





Demoramos cerca de 10 min a entrar no Orchestra.

A partida foi vista da varanda do camarote que por sorte foi sempre do lado mais favorável para as fotos. Pudemos observar as cascatas mais famosas do nosso lado:






































Depois de assistirmos à partida, era tempo de preparar para o jantar, mas ainda deu para passear um pouco pelo Orchestra e apreciar as lojas e a animação que ia havendo pelos bares:

Os elevadores

O atrio principal junto à recepção


O que tocavam nessa altura

Um sofá junto ao Savannah Bar

Pormenor do Savannah Bar
A surpresa do jantar:


e por fim o show do dia: Cuore Italiano!












Até amanha em Flamm...

Dia 5 – Flamm

Uma vez mais ao chegarmos ao camarote tínhamos o programa do dia como prenda (curiosamente nunca tivemos aquelas figuras engraçadas que os camareiros costumam fazer e até já as vi no report da Sílvia, sinal que na MSC também o fazem!):







e o tambem já habitual folheto Nortravel:

Para o dia de hoje estava programada uma das excursões incluídas no preço e que consistia num passeio de comboio turístico. Um comboio que já fez parte da rede ferroviária da Noruega, entretanto deixou de o fazer, mas como o seu trajecto é lindíssimo foi aproveitada para exploração turística (em Portugal construímos barragens, noutros países fartam-se de fazer dinheiro com os turistas!!! mas isso são outras contas!)

O Orchetra atracado mesmo junto à povoação e à estação do comboio

O traçado percorre inicialmente um pequeno vale, onde se encontra a povoação de Flamm, começando depois a subir passando por uma sucessão de túneis, cascatas, penhascos, etc. até chegar à estação de Myrdal, onde se pode fazer o transbordo para a linha regular Oslo - Bergen. Tem um total de 20,2 kms, para em varias estações e faz uma paragem junto à cascata Kjosfossen, com 93 mts de queda de agua e onde fazem uma pequena encenação com uma cantora, a que a minha filha chamou de "trolina" em homenagem aos trolls, personagens imaginarias aqui desta região.



As guias Daniela(esq.) e Regina (drt), sendo esta a guia "local"



















reparem na estrada a serpentear pela montanha acima.



a cascata Kjosfossen



a "trolina"
O caminho de ferro tem um desnível total de 863,50 mts com rampas de 55/1000 de inclinação (parece pouco, mas é o maior desnível do mundo em linhas de caminho de ferro convencionais!). Foram abertos 20 túneis e canalizadas 4 quedas de agua para a sua subida a 40 kms/h. A descida (não fizemos) é mais lenta, a cerca de 30 kms/h, utilizando para o efeito 5 sistemas de travão independentes.



Após a chegada a Myrdal, apanhamos o comboio regular em direcção Voss e dai fomos conhecer a cascata da juventude (a minha mulher fartou-se de beber agua, mas não acredito que tenha sucesso!).



















a cascata da juventude








Depois, já no regresso ao porto, deparamo-nos com uma descida de respeito. Com cerca de 18% de inclinação e feita dentro de um autocarro posso dizer que ninguém "respirou" enquanto a mesma não acabou.














Entretanto paramos junto a uma aldeia viking, uma pequena aldeia que vivem ainda da mesma forma que os vikings o faziam. Fiquei com a ideia que será para turista ver até porque ao lado tem uma loja de souvenirs e pareceu-me que todas as excursões param lá.

a loja de souvenirs



a aldeia viking




Finalmente regressamos ao Orchestra, mesmo a tempo do almoço que hoje foi prolongado até às 15:30h (uma das poucas excepções!), depois de passarmos por um tunel que demorou cerca de 20 min a atravessar!







A nossa varanda

Após o almoço, e como o todos a bordo era às 17:30h aproveitamos para visitar as lojas junto ao porto, onde compramos alguns souvenirs e pude experimentar um bar com cerveja artesanal.







a cerveja artesanal "India" com um forte sabor a especiarias. Experiencia a não repetir!


Hoje o espectáculo foi: Emotion On Ice e como sempre fabuloso:



















Até amanha em Stavanger!!!

PARA QUANDO O RESTO DA VIAGEM?

Já não falta muito. Como pode ver tem sido um dia de cada vez e só faltam 3.

Cumps

Rui

Dia 6 – Stavanger

O programa do dia como habitualmente já estava em cima da cama no camarote. Este era um dos dias que não estava nada programado e iríamos visitar a cidade por conta própria, pelo que ainda era mais importante efectuar uma leitura ao programa do dia e ao folheto Nortravel, para ver quais as dicas que a Daniela nos dava para hoje:.










Muito importantes para que este dia corresse bem foram a Dilene e a Ildika que me forneceram o guia de visita da escala pois não consegui encontrar disponível na internet um guia para saber o que visitar e como o fazer. Quero realçar ainda mais o agradecimento à Dilene pela confiança que depositou em mim fornecendo-me um guia elaborado pelo seu grupo de cruzeiro, que solicitaram a não divulgação publica antes da realização do seu cruzeiro. Deixo aqui publicamente o meu OBRIGADO!!!
A chegada a Stavanger estava prevista para as 9:00h da manha, mas bem antes já estávamos atracados ao porto de Stavanger que fica literalmente no centro da cidade.




Desta vez tinhamos companhia:





e alguns "nativos":

Quando venho à varanda tenho a 1ª decepção: estava a chover outra vez. A Virgínia diz-me logo que a chover não sai do barco e resolve ficar a dormir. Como sou curioso por natureza, não queria deixar de conhecer a cidade, nem que fosse apenas o centro. Enquanto tomava o pequeno almoço o tempo melhorou e parou de chover, o que me deu mais alento para partir à aventura.

"Alguem" que tambem estava de visita!
Da leitura dos guias fornecidos, fiquei com um desejo: visitar "Sverd i Fjell", 3 espadas cravadas na rocha no local onde foi unificado o reino da Noruega em 872, simbolizam a paz, unidade e liberdade. Do encontro com o grupo no dia anterior fiquei com a ideia que toda a gente iria visitar os museus do petróleo e das conservas, mas eu não estava para ai virado. No guia da Dilene, dizia que tinha que apanhar o autocarro 29, que foi a primeira dificuldade. Ninguém parecia saber onde ficava a paragem indicada no mapa, e tive 2 indicações erradas que me fizeram perder cerca de 30 min. Finalmente encontrava a paragem (a cerca de 200 mts do Orchestra!!!) verifiquei que o próximo autocarro ainda demorava cerca de 25 min, pelo que aproveitei para tirar umas fotos ao lago Breiavatnet que com os jardins e casas circundantes dão um óptimo local para passar uma tarde em dias de calor (se é que os há na Noruega!!!).





Finalmente lá chega o autocarro e decido confirmar com o motorista se era o indicado, resposta negativa, o autocarro não passava no local indicado. Fiquei frustrado, mas logo um passageiro, norueguês militar me diz para não sair do autocarro que estava correcta a minha indicação e troca umas palavras com o motorista (que não percebi!!!) e pago 26 coroas pela viagem. Tinha a indicação que teria que sair em MADLALEIREN e depois seguir em frente. Começada a viagem verifico que não existia qualquer indicação do nome das paragens e perguntar ao motorista estava fora de questão, tão "simpático" que ele tinha sido. A minha sorte foi o mesmo militar que saia na mesma paragem porque era um quartel militar e me avisou. Chegado ao local, isto foi o que vi:









A alemã que me tirou a fotografia, conseguiu cortar-me as pernas e as estatuas!!!
Era hora de regressar que os autocarros apenas passavam de 30 em 30 min e a manha estava quase terminada.
Resolvo regressar ao Orchestra, para aliviar peso ( o tempo melhorou para um sol agradável), almoçar e convencer a Virgínia a sair após o almoço.
Almoçamos uma vez mais no Villa Borghese, desta vez com uns franceses como companhia de mesa. Esta era a "diária!!!":


















Após o almoço resolvemos caminhar pela cidade, sentir o dia a dia dos noruegueses porque os dias anteriores tinham sido passados em locais turísticos e apenas aqui poderíamos vê-los no seu quotidiano. Nada de museus, nada de visitas elaboradas, apenas caminhar pelas ruas:







O Bairro Antigo, com as suas casas brancas de madeira





O museu do petroleo

Antigos armazens pescado hoje apartamentos e restaurantes
O tempo passou e era hora de regressar ao Orchestra, que hoje tínhamos a 2ª noite de gala seguida de Buffet Magnifico.

Continua ao jantar...

O jantar, com os pratos do dia:










e para sobremesa, havia surpresa:





Uma mistura de bolo/gelado que estava saboroso

Após o jantar, tivemos um dos melhores espectáculos que já vi em cruzeiros: uma homenagem a...:




Já adivinharam?

Se sim, parabens!


Michael jackson!!!!!











Foi fenomenal!!! Tenho um video de cerca de 5 minutos. talvez no final o coloque cá!

Depois enquanto fazia horas para o buffet magnifico, resolvi começar a tirar umas fotos e saiu isto:





















Cerca da meia noite e o céu estava assim!!!

Depois sim, era hora do buffet magnifico, inicialmente só para fotos:






































As estatuas de gelo:





e eu só comi isto! Juro! o espumante não estava incluido e custou 4€ + 15%

Posso dizer que o buffet ocupava a area de 2 restaurantes, logo não provocou congestionamentos e posso dizer que foi o buffet mais tranquilo e organizado que já assisti até hoje e toda a gente pode comer o que quis pois não houve o habitual assalto à comida, embora ainda durante o tempo que esteve aberto apenas para fotos já havia alguns esfomeados a servirem-se mas deve ter sido por não perceberem os avisos sonoros.

A Virgínia e a Beatriz já dormiam e eu tinha que fazer o mesmo que já não tenho idade para estas coisas!!!!

Boa noite!

Até amanha em Oslo...

Dia 7 – Oslo

Da leitura do programa do dia deixado no camarote na noite anterior, sabíamos que teríamos excursão privada incluída com guia em português. A excursão incluiria um city-tour e uma visita ao parque Vigeland. Infelizmente não incluía o museu Viking, que foi a atracção que mais me chamou à atenção ao consultar o guia da escala e os reports existentes na internet. Teria de visitar o museu no tempo livre após a excursão.




O folheto Nortravel:


Como a chegada estava prevista apenas para as 10h não havia necessidade de levantar muito cedo, situação que a restante família agradece sempre. A primeira imagem obtida de Oslo através da nossa varanda, foi a imensa chuva que caía e prometia tornar este dia numa pura perda de tempo. Podia ser que melhorasse como em dias anteriores.




Com o pequeno almoço tomado e munidos de impermeável e guarda chuva lá fomos nós para o ponto de encontro no teatro tendo como destino a cidade de Oslo, capital da Noruega.
Conhecida a nossa guia (uma brasileira que não recordo o nome, mas que para mim foi a guia melhor das 3 guias locais que encontramos!) lá saímos em direcção ao centro. Passamos pela Opera, grande obra de engenharia, mas com este tempo ninguém arriscou a sair fora do autocarro:



Ao fim de pouco tempo estávamos no Parque Vigeland. O Parque Vigeland fica situado no Parque Frogner, está localizado a 3 km do centro da cidade e cobre uma área de 320.000 m2. É um local popular para exposições e actividades ao ar livre, como piqueniques e usado pelos Noruegueses para apanhar banhos de sol (quando o há!!!!). É constituído por 212 esculturas em bronze e granito da autoria do escultor Gustav Vigeland. As esculturas materializam inerências da existência humana, como o trabalho, a ira, a maternidade, o sexo, a fraternidade e etc. Na entrada principal do parque existem quatro grandes portões, que dão acesso a uma ponte, um obelisco, uma fonte e um playground. Na saída principal existe a escultura de quatro velhos levantando uma criança, que segundo Vigeland, é um símbolo de eternidade

A "nossa" guia brasileira, Heloisa (acho eu???)





O "Bébé Birrento", umas das estrelas do parque











Um relogio solar, que deve funcionar poucas vezes:laugh: :laugh: :laugh:

O meu signo: Capricornio


Como a chuva era muita a Virgínia e a Beatriz nem saíram do autocarro e eu fiquei completamente ensopado porque a chuva nunca parou e tirar fotos, filmar e usar guarda chuva é uma combinação demasiado complicada.
Após a visita ao parque dirigimo-nos para o complexo de ski inaugurado à cerca de 1 ano para os Jogos Olímpicos de Inverno. Desilusão, o nevoeiro era tanto que não se via absolutamente nada. Para ter uma ideia entrei no simulador de ski e durante alguns minutos tive a sensação do que é saltar de um trampolim e efectuar uma descida a 130 kms/h. É uma sensação optima!!! A entrada custou 55 kr (mais ou menos 7€) mas durou apenas 2 ou 3 min, o que é muito pouco!







Do programa faltava apenas a visita à Câmara de Oslo, onde são entregues alguns dos prémios Nobel (os outros são em Estocolmo). Este edifício sobressai porque é um edifício de cor de tijolo e serve de referência a quem sai do porto, já que fica lá muito perto.


Optamos por ficar no centro da cidade e ver se encontrávamos algumas recordações para comprar. Rapidamente a Beatriz ficou com fome e tivemos que regressar ao Orchestra para almoçar e ficou combinado que regressaríamos ao centro para dar uma voltinha!



Esta beleza estava atracada no porto!

Apenas passamos pelo Hard Rock Café para comprar uma rena para a Beatriz e paramos numa loja de souvenirs para gastar as coroas que entretanto tinha levantado. A chuva continuava e era extremamente desagradável circular pela cidade. Colocada de parte foi a hipótese de visitar o museu Viking, devido à chuva e ao tempo apertado que tínhamos até à partida. As opções eram: museu ou cidade, optamos pela segunda!
O regresso ao Orchestra, foi feito já em cima da hora e só tivemos tempo de subir ao camarote para assistir à partida:

Um restaurante-farol, que estava fechado! Será falta de clientes????

Era hora de jantar...


...para elas...

e para nós!




no caminho até ao teatro:





o dia terminou com espectáculo, Glamour!








Fiquei desiludido com Oslo, talvez se o tempo estivesse melhor pudesse apreciar a cidade. Apenas pude observar a cidade do autocarro e quando caminhei pela cidade apenas sentia a chuva. Ainda por cima não pude visitar o que pretendia, o Museu Viking (ainda por cima esqueci-me de perguntar a quem o visitou se valeu a pena!!!)

Boa noite e até amanha em Copenhaga, para a surpresa das férias...

Eliminado por estar repetido.

Cumps

Rui

tens o dia 7 repetido

Flecha disse:

tens o dia 7 repetido

Clique para expandir...

Obrigado Flecha.

Abr

Rui

Dia 8 – Copenhaga

A próxima paragem, e ultima se não contarmos com o desembarque em Kiel, era Copenhaga. Já conhecia a cidade, por cá ter estado em Junho de 2009, onde iniciei o Capitais Bálticas a bordo do Zenith da Pullmantur.

Já tinham sido consultados o programa do dia e o folheto Nortravel, vendo o que nos era proposto, um city-tour com passagem pelos locais principais e uma visita ao parque de diversões Tivoli. Este alias era o único local "novo" para visitar, pelo que era um dia destinado ao relax e a circular pela cidade assim que terminasse a visita organizada pela Nortravel.




A primeira surpresa do dia chegou com um amanhecer radioso, nada parecido com o dia anterior em Oslo, e como sabe bem vir à varanda e sentir um sol óptimo e uma temperatura fabulosa. Foi com muito boa disposição que tomamos o pequeno almoço junto à janela, mas com uma diferença para os dias anteriores, hoje foi na parte de fora!!!! onde assistimos à atracagem em Copenhaga, cerca das 8:00h.

Vistas do terminal

A visita começava pela incontornável "pequena sereia", que sempre que chega um barco fica inundada de turistas e para se tirar uma fotografia sem "emplastros" por vezes é difícil.



Daqui seguimos para uma voltinha pela cidade passando pela Gefionspringvandet, Fonte Gefion. Gefion (Gefjon) é uma deusa da mitologia Nórdica e a estátua foi um presente da Carlsberg, quando a cervejaria fez 50 anos.




Continuando o circuito para Amalienborg, a casa da rainha em Copenhaga. Este castelo é formado por 4 palácios que são interligados por passagens subterrâneas. O palácio que tem o maior número de chaminés (5) é onde ficam os aposentos da rainha. Os guias dinamarqueses gostam de brincar dizendo que o palácio dela tem mais chaminés porque ela fuma demais. Se a bandeira dinamarquesa estiver hasteada nesse palácio, significa que ela está em casa. Somente um dos palácios está aberto ao publico e segundo me disseram não há muita coisa lá para se ver.



O principe fazia anos e havia desfile especial, mas o principe estava em Nova Iorque a festejar os anos!!!




Os jardins desse castelo dão para o mar, onde se avista do outro lado a nova ópera de Copenhaga:



A Biblioteca de Copenhaga, ou Diamante Negro, como ficou conhecido, é uma das construções que fazem jus à fama dinamarquesa de ter óptimos designers. O prédio se destaca pelas suas pedras de granito negro, trazidas do Zimbabué e polidas na Itália. O local possui, além da imensa colecção de livros, restaurante, cafetaria, uma sala musical e um espaço que abriga até 600 leitores:



A próxima paragem foi o Tivoli, que me pareceu equivalente a uma "Feira Popular" portuguesa. A minha decepção com o local foi que tínhamos efectivamente as entradas pagas, mas para usufruir qualquer atracção tinha que se pagar à parte. Fomos consultar os preços: 200 DKK (uso livre) ou senhas de 25 DKK, que seriam utilizadas para pagamentos diferenciados conforme a atracção, i.e. a montanha russa poderia custar 5 x 25 DKK e o comboio que dá a volta ao recinto 1 x 25 DKK. O cambio estava a cerca 1€ = 8 DKK, não tínhamos levantado coroas e como só iríamos estar 1 hora optamos por "saltar" fora do parque, até porque Copenhaga tinha outros encantos para explorar. Como a visita ainda continuava para Nyhavn, o Porto Novo, deixamos o resto do grupo e ficamos apenas acompanhados por 1 casal.








Depois de uma passagem obrigatória pelo Hard Rock Café para comprar um peluche para a Beatriz, desta vez foi o Rei Viking!!!, almoçamos junto à Câmara Municipal:



Uma das imagens de marca de Copenhaga são as inumeras bicicletas a circular e estacionadas junto às estações do metro. Parece que é habito os dinamarqueses terem 2 bicicletas, sendo 1 para ir de casa à estação de metro ficando lá estacionada e outra para ir da estação do metro até ao emprego. E isto funciona até com deputados!!! Porque será que a moda não pega cá? Deve ser devido Às colinas em Lisboa!!!



Como o destino era precisamente Nyhavn, optamos por percorrer a Stroget (a rua pedonal mais comprida do mundo , segundo alguns guias!!!)...

Uma montra simples na Stroget!!! Não tinha era preço!!!

Continua...

continuação

e deparamo-nos com a surpresa: Carnaval!!!! Espera lá mas estamos em Junho? Então alguém nos explicou que como em Fevereiro está muito frio, os dinamarqueses aguardam pela chegada do calor em Junho e fazem o seu desfile de carnaval nesta data. O desfile é assegurado pelas diversas comunidades estrangeiras residentes em Copenhaga e por alguns grupos organizados. Vimos colombianos, peruanos, russos e claro brasileiros. As restantes presumo serem dinamarquesas!!! e claro que ficamos a ver o desfile pelo interesse cultural do mesmo. Ficam aqui algumas fotos do desfile, mas desde já peço desculpa porque não sei se têm qualidade para serem colocadas aqui no fórum! Peço para depois darem a vossa opinião e caso não tenham a qualidade necessária retira-las!!!

































Depois disto ainda tivemos forças para visitar Nyhavn e fomos caminhando em direcção à Cidadela, quanto eu tive a infeliz ideia de sugerir o regresso ao Orchestra a pé para apreciar a zona entre a Cidadela até ao nosso porto, o Freeport. Perguntei a um vendedor quanto demorava, ele disse 25 min e com este argumento eu convenci os meus companheiros de caminhada. Demoramos cerca de 40 min e foi um valente exercício para quem não está habituado a estas andanças!!!



Regressados ao Orchestra, fomos comer qualquer coisa ao "chá das 5" que não era às 17h, mas sim às 16:15h até às 17:15h!
Enquanto comíamos tínhamos o Mistral ao nosso lado, não sei se com a Dilene e a Ilda no seu interior ou não?



O todos a bordo era às 17:30h, mas foi-nos pedido que nos juntássemos às 17:15h no Amber Bar para tirar a foto do grupo!
O grupo Nortravel "Fiordes da Noruega - 04/06 a 12/06/2011:


Coitada da empregada brasileira que tirou a mesma foto com umas 20 maquinas fotográficas a 2 fotos por maquina é fazer as contas!!! Onde é que eu já ouvi isto?
Após a foto de família, fomos para o camarote para preparar as malas, mas ainda deu para ver a partida e as vistas da varanda eram estas:



A ponte que afinal é tunel!


O aeroporto de Copenhaga


com alguns movimentos conhecidos nomeadamente o 747 da Pullmantur Air


Será que o nosso TGV era igual a este

Da noite infelizmente não tenho fotos porque com as imensas fotos tiradas no desfile de carnaval fiquei sem bateria e esqueci-me de as colocar à carga.

Até amanha para o final...

Dia 9 – Kiel / Hamburgo / Lisboa / Porto

Chegava ao fim a viagem, e logo vem cedo tínhamos que abandonar os camarotes, logo às 7:00h da manha. Segundo as indicações de desembarque colocadas no programa do dia, seriamos logo o segundo grupo a desembarcar (fitas cor amarela 1), já que o nosso voo estava marcado para as 12:50h.




Pequeno almoço tomado à pressa para desembarcar logo pouco depois das 8:00h.
Ainda tínhamos 1 hora de autocarro até Hamburgo, feita com alguns pingos de chuva e com muito silêncio no autocarro (talvez algum sono e já algumas saudades!!!). Ainda passamos pelo Hotel Intercontinental onde deixamos a Daniela e voltamos a ter a companhia da Cármen.
Chegados ao aeroporto, logo feito o check-in e como faltava algum tempo para o voo deu para comer alguma coisa e fazer umas compras de ultima hora, não estas "relíquias" que encontrei e até me assustei quando vi o preço:



Finalmente chegados à porta de embarque, onde já constava o nosso voo, o TP563 para Lisboa:


Enquanto esperava deu para apreciar alguns movimentos na placa:







e finalmente lá chegou o avião que nos traria a Lisboa, o A319 CS-TTJ de 1999 e baptizado com o nome de um grande futebolista: Eusébio:




Durante a viagem tivemos direito a uma refeição quente, que estava dentro dos padrões habituais da TAP. O voo apesar de alguma turbulência chegou a Lisboa cerca das 15:10h, ou seja dentro do horário.


Seguiu-se uma longa espera até às 19:55h, hora marcada para o voo TP 1980 com destino ao Porto. Não percebi o porquê de tão longa espera já que havia voos disponíveis antes do nosso, mas já estava marcado e não nos restava outra coisa senão esperar juntamente com as outras 4 pessoas que tinham como destino o Porto. Tivemos necessidade de mudar para o terminal 2 e aproveitar para ler um jornal desportivo e saber as novidades do futebol cá da praça.
As 19:55h, embarcamos no A320 CS-TNJ de seu nome Florbela Espanca e chegamos ao Porto cerca das 20:40h, sãos e salvos e com toda a bagagem.


Gostaria de hoje ter a possibilidade de dizer, até amanha, mas tenho que dizer Até breve...Espero ter conseguido transmitir o que se poderá esperar de um cruzeiro nos Fiordes com a minha experiência. Se não o consegui, paciência, dei o meu melhor!!!

Como avaliação final, posso dizer que coloco a MSC ao nível da Costa Cruzeiros e acima da Pullmantur, sendo que não posso comparar com outras que não conheço. Ao nível do serviço não acho que existam diferenças muito significativas entre companhias (daquelas diferenças que sejam realmente importantes). Coloco-a acima da Pullmantur essencialmente pela idade das frotas de cada uma delas. Tenho que experimentar outras para confirmar ou não estas ideias.

A MSC não me desiludiu, camarote e barco muito bom! Simpatia, sempre presente talvez devido à presença de muitos brasileiros a trabalhar. Comida, muito boa e em quantidades aceitáveis, apenas com o senão dos horários por vezes demasiado apertados.

Repetiria, sem duvida nenhuma!!!

Já acabou??

Estive a acompanhar a colocação dos vários dias e apenas agora comento.
Pedir algo mais completo seria um abuso... Muita e importante informação e acima de tudo muitas fotos.

Parabéns pelo report Rui e pela paciência na elaboração do mesmo...
Está fantástico.

Obrigado por este contributo para o Portal

Bom report e bem detalhado. Conseguiste descrever e detalhar bem bem a viagem.