Novidades

Vacinas (hep A) e cuidados de saúde acrescidos

Leny

Membro
Boa noite a todos,
Restam poucos dias para rumar a Cuba.
Pela primeira vez, não estou a conseguir ter tempo o tempo disponível que me permita explorar e analisar os reports e as infos necessárias, como é habitual fazer em todas as viagens que faço.

A verdade é que a nível de saúde sou sempre muito relaxada. Nunca tenho grandes cuidados acrescidos. Levo a "farmácia" básica e basta. E felizmente nunca tive problemas. Mas agora uma amiga (médica) de uma das pessoas que vai comigo falou na importância de tomar a vacina para hepatite A e de tanto insistir estou a começar a panicar e a ponderar tomar.

Para quem já foi... tomaram?!
Alguma recomendação específica?!

Obrigada!!
 

Cristina Sousa

Membro Conhecido
Já fui 3 vezes a Cuba e nunca tomei nenhuma vacina.
Levo apenas a "farmácia" de emergência - benurom, ibuprofeno, fenistil, pandermil, imodium, altaflora, repelente - e boa disposição! :D
Se for com crianças, talvez seja conveniente levar um antibiótico de prevenção. Fora isso, é desfrutar do maravilhoso país e das excelentes praias!
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Olá. Bom dia.

Já estive algumas vezes em Cuba e nunca tomei vacina nenhuma... quanto ao resto... o que a Srª @Cristina Sousa, escreveu está correcto...

Boa viagem.
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Também já viajei algumas vezes para Cuba e nunca levei nenhuma vacina.
E também subscrevo o que a Cristina Sousa disse.
 

Evy

Membro Ativo
Bom dia a todos,

A hepatite A é uma doença viral que se transmite através da contaminação dos alimentos ou a água por dejectos contendo o vírus, sendo por isso mais frequente em países menos desenvolvidos, devido à precariedade do saneamento básico. A infecção pode ser assintomática ou provocar sintomas agudos, (febre, mal-estar, icterícia, náuseas, vómitos, dor abdominal, falta de vitalidade...) cuja frequência e gravidade aumenta geralmente com a idade da pessoa. Apesar de não ter tratamento específico, esta é uma doença que se cura rapidamente na maioria dos casos (após cerca de três semanas, podendo algumas formas perdurar até 1 ano) sem deixar sequelas: após a cura, o vírus desaparece do organismo e surgem anticorpos protectores que impedem uma nova infecção.

Esta doença raramente é fatal, embora em adultos afectados por uma doença hepática crónica esta infecção possa provocar falência hepática, conhecida por hepatite fulminante (esta sim, gravíssima!)

Estão entre os grupos de maior risco de infecção as pessoas não imunizadas (por vacinação ou por infecção natural), que se desloquem para áreas endémicas (Ásia, África, América Central e do Sul). Neste caso, embora a vacina não seja obrigatória, o melhor talvez seja consultar o seu médico de família ou marcar consulta do viajante.;)

Eu fui vacinada ainda enquanto criança mesmo antes de pensar sair da Europa, apenas porque o pediatra considerou adequado por almoçar frequentemente em cantina.:p
 

Sagitariana

Membro Ativo
Estive em Cuba o ano passado e não levei vacinas. Só tem que levar a ''farmácia'' necessária, bem como tomar os cuidados básicos.
 

ploferreira

Administrador
Staff
Olá,
Cuba
No dia 1 de agosto de 2016, foram diagnosticados dois novos casos de vírus Zika em Cuba, em residentes da cidade oriental de Holguín sem antecedentes de viagens ao exterior. Até ao momento, foram confirmados 33 casos de infeção, 30 deles importados, i.e. contraídos por pessoas que se deslocaram ao estrangeiro, e três casos autóctones de Cuba. Para mais informação, por favor consulte: http://www.sld.cu/pagina/2016/02/04/informacion-actualizada-sobre-el-virus-del-zika

Como destino de viajantes, Cuba é razoavelmente seguro e há muito que erradicou doenças tropicais típicas, como a febre-amarela ou a malária. As que ainda existem têm uma gravidade média relativa, como por exemplo o dengue ou a febre chikungunya.

Aconselha-se que o viajante faça uma “consulta do viajante” nas instituições especializadas, como o Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

Os cuidados de saúde em Cuba podem ser considerados razoáveis, existindo clínicas para prestação de serviços médicos a estrangeiros e/ou turistas.

A prática observada em clínicas e hospitais é a de os turistas e/ou estrangeiros saldarem primeiro as contas à saída das unidades hospitalares, ocupando-se as companhias de seguros posteriormente da parte compensatória.

Aconselha-se os cidadãos portugueses que viajem para Cuba a efetuarem um seguro pessoal que cubra todos os gastos com hospitalizações, tratamentos e repatriações médicas.

Dengue

Têm sido registados focos não erradicados de dengue, pelo que se aconselha que sejam tomadas as precauções adequadas a esta situação e adotadas as medidas de proteção recomendadas, como o uso de repelente e de redes mosquiteiras. Recomenda-se a necessidade de cuidados higiénicos pessoais e alimentares redobrados, evitando a ingestão de alimentos crus, cuja desinfeção não tenha sido assegurada, bem como a permanência em zonas alagadas e alagadiças.

Acordos de Segurança Social

Não existem. É aconselhável que os viajantes sejam portadores de seguros de viagem reconhecidos pelas instituições de saúde locais.

Seguros

É obrigatória, a partir de 1 de Maio de 2010, a subscrição de uma apólice de seguro de viagem que permita fazer face a possíveis problemas, em especial na área da saúde. Aconselha-se a que, para além dos gastos com tratamentos e hospitalização, o seguro efetuado cubra eventuais despesas de repatriamento.

O principal hospital, em Havana, preparado para receber estrangeiros é a Clínica Cira García (Calle 20 y Av. 41 - tel: (+53) 7.204.03.30).
 
Top