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TRANSPORTES NYC - ESSÊNCIAL

Janica

Membro Ativo
METROCARD, a ferramenta essencial (transporte)



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(Foto: Henry Alfred)

A tarifa do metrô e do ônibus é, atualmente, de dois dólares e cinquenta centavos (U$ 2,50).
Imagine agora se você resolve ir para Downtown, visitar a bolsa de valores de manhã, passar pelo Empire States na hora do almoço, e, à tarde, conhecer o Metropolitan Museum. Quando você voltar para o hotel, terá gasto 10 dólares. Se você repetir esta maratona por cinco dias, terão sido 50 dólares.
Pode parecer pouco, mas não é, ainda mais quando o sistema de metrô de Nova York oferece um serviço extraordinário como o METROCARD.
O METROCARD é um passe que permite você utilizar o trem, o ônibus e o bondinho para Roosevelt Island, quantas vezes quiser, sem que você precise pagar por cada trajeto.



Existem duas opções de METROCARD: o de 7 dias e o de 30 dias.

Se você for ficar somente um dia em Nova York, talvez valha a pena comprar a passagem individual, para cada trecho que você realizar.

Se você for ficar três dias ou mais, compre o passe semanal. Custa 29 dólares.

Mas, se você for ficar mais de 25 dias, talvez valha a pena comprar o mensal. Custa 104 dólares.


Como comprar o METROCARD?

Em todas as estações de metrô, há máquinas que vendem os passes.

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(Foto: Henry Alfred)

Basta clicar em Start (na tela mesmo) e escolher o idioma. Faremos a simulação em inglês (English). Selecione Buy Metrocard (comprar Metrocard), New (novo), Unlimited Ride (corridas ilimitadas) e, por fim, escolha qual tipo de passe você deseja, sete ou trinta dias.
Leve dinheiro trocado, pois a máquina devolve um troco limitado, portanto, se você for comprar o passe de 30 dias (104 dólares), leve 110 dólares.
E cuide bem do seu cartão, pois, se você perdê-lo, é a maior burocracia para reaver seu dinheiro, isto se você chegar a reavê-lo.

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(Foto: Henry Alfred)




é importante ressaltar que este cartão oferece viagens ilimitadas, porém, você não pode utilizá-lo duas vezes seguidas antes de 18 minutos, ou seja, você não pode comprar um e passar para si, para seu pai, sua mãe, sua irmãzinha e para o mendigo na estação. A não ser que você espere 18 minutos para cada cabeça...
Depois de estar com seu METROCARD em mãos, é só passá-lo na catraca e desfrutar do mundo subterrâneo de Manhattan.


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(Foto: Henry Alfred)

FILME EXPLICATIVO: http://www.youtube.com/watch?v=HOX-cgDnYew


Usando o metrô (transporte)


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O metrô de Nova York pode levá-lo a qualquer lugar dos cinco boroughs.
Porém, antes de tudo, você tem que pensar a cidade como se ela fosse dividida em quatro seções, norte-sul, leste-oeste.
A maioria das linhas o levarão de norte a sul sem problemas, elas vêm do Bronx, cruzam toda Manhattan e continuam para o Brooklyn.
As linhas 4, 5 e 6 correm pelo lado leste da cidade, já as linhas 1, 2, 3, A e C pelo lado oeste.
São poucas as linhas que cruzam a cidade sentido leste-oeste, as principais são N, R e W, que vem do Queens para Manhattan, e o Shuttle (traslado em português), que faz somente o trajeto entre Times Square a Grand Central, e o trem 7.

Todos estes números e letras assustam um pouco, no começo, mas, assim que você chegar em Nova York, eles farão parte do seu dia-a-dia e logo você se acostuma.
O importante é saber que quando você está indo para o norte, você tem de pegar o trem para UPTOWN, para o sul, DOWNTOWN.

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Não se preocupe se você entrar no lado errado da estação, no sentido de Downtown quanto você queria ir para Uptown. Isto ocorrerá muitas vezes até você se acostumar com as direções, alguns dos funcionários do metrô serão simpáticos e deixarão que você entre sem precisar comprar outra passagem, outros manterão a típica postura de quem trabalha com o público em NY, serão antipáticos e arrogantes, e se divertirão com seu equívoco. Paciência (porém, na dica #3, veremos sobre o Metrocard, uma grande maneira para economizar com transporte).

Então, lembre-se:

- para o Norte, UPTOWN;
- para o Sul, DOWNTOWN.

As maiores estações de trem, como Times Square, Grand Central, Union Square, Penn Station, permitem que você faça conexões com vários trens diferentes, portanto, você não precisa pagar outra passagem caso esteja chegando de outra linha, ou se entrou no lado errado da estação, mas basta seguir as indições para chegar no lugar certo. Em todas as estações, há mapas como o da ilustração acima, então, fica fácil saber onde você está e para onde deve ir.

Outra informação importante: existem dois tipos de serviço de trens, o primeiro deles é o LOCAL, que para a cada dez ou nove quadras e, por isto, costuma ser mais devagar; o segundo é o EXPRESS, e, como o nome sugere, ele é expresso, ou seja, só para nas estações mais importantes. Esteja atento se o trem que você está pegando é LOCAL ou EXPRESS, para que você não corra o risco de pegar o segundo e pular a estação na qual você queria desembarcar.
às vezes, acontece de um trem Local mudar para Express no meio do caminho. No entanto, o maquinista sempre avisa, por auto-falantes, da mudança. Sempre há aqueles distraídos, ou que não falam inglês, que vão embora sem prestar atenção... Coisas de Nova York!

Andando de ônibus (transporte)


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(Placa sinalizando ponto de ônibus, por: Henry Alfred)

O ônibus é o melhor modo para se ver a cidade, isto se você não estiver com pressa.

Apesar do metrô ser rápido e eficiente, não é nada estimulante visualmente. As estações são quase todas iguais, você desaparece em meio a um ponto turístico e reaparece em meio a outro. Já com o ônibus, você estará ao ar livre, vendo a cidade passando por você, conhecendo áreas notórias e aquelas que não são assim tão badaladas, mas igualmente interessantes.
A malha de ônibus é imensa: há linhas em todas as avenidas e nas principais ruas. O metrô o leva a quase todos os lugares, mas o ônibus o levará, realmente, a todos os lugares da cidade. E, como já foi dito, você pode usar o mesmo METROCARD que serve para o metrô.

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(ônibus CROSSTOWN, por: Henry Alfred)
Na dica sobre a rede de trens, apontamos um dos defeitos das linhas de metrô. Elas cruzam a cidade no sentido Norte-Sul, porém, quando se trata de viajar Leste-Oeste, o metrô é um pouco deficiente. Os ônibus suprem, por sua vez, esta carência. Estas linhas chamam-se CROSSTOWN e são particularmente úteis quando se trata de cruzar do Upper East Side para o Upper West Side, quando o ônibus atravessa o Central Park.

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(Tira para requisitar desembarque, por: Henry Alfred)
O embarque é feito pela porta dianteira, mas o desembarque pode ser feito por ambas as portas (dianteira ou traseira). Para solicitar o desembarque, basta apertar as tiras amarelas que correm horizontalmente por toda a extensão do ônibus, perto do teto, ou as verticais, paralelas a algumas janelas. Se você for desembarcar pela porta traseira, não se assuste, ela não se abrirá quando o ônibus parar. Ela só se abre quando a luz verde, sobre a porta, se acender e quando as tiras amarelas, também na porta, forem pressionadas.
Só é complicado na primeira vez, depois, fica fácil. Logo, você também aprenderá a gritar "Back door!" (Porta traseira!), quando o motorista se esquecer de liberar a luzinha verde.
é muito divertido, já que o povo de Nova York é muito prestativo e, quando percebem que alguém quer descer e a porta não se abre, todo mundo começa a gritar, em coro: "Back door! Back door!"

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(Porta traseira, por: Denise)

O principal problema do ônibus é a lentidão.
Assim como com o metrô, existem dois tipos de serviço, o LOCAL, que pára a cada duas ou três quadras, e o LIMITED, que pára somente em pontos mais importantes (que geralmente coincidem com as paradas LOCAL do metrô).
Se você precisa percorrer distâncias curtas, vale a pena pegar o ônibus. Mas se você precisa chegar da rua 68 até a Union Square em menos de 35 minutos, então, esqueça! O ônibus levará quase uma hora para realizar este trajeto, enquanto que, com o metrô, você chegará em 20 minutos.

Nova York surpreende pela inclusão social. Há muitos cadeirantes, deficientes físicos e idosos circulando pela cidade. No entanto, apenas algumas estações de metrô são adaptadas para receberem cadeiras de rodas, e esta é uma das causas da lentidão dos ônibus. A cada estação é sempre o mesmo processo, desce cadeira de rodas, sobe velhinha com andador, desce velhinha com andador, sobe cadeira de rodas.
Se você estiver atrasado para algum compromisso, isto é extremamente irritante. Se não, tudo bem.

A escolha entre trem e ônibus dependerá de onde você quer ir e quanto tempo quer levar para chegar lá, só isto.

Detalhe: se você não houve comprado o METROCARD, os ônibus não aceitam pagamento em notas, apenas em moedas. Esta é uma boa oportunidade para você desovar aquele monte de moedas que você acumulou na cidade. Recentemente, alguns ônibus também estão aceitando cartão de débito, mas ainda são poucos.
A cidade dos táxis (furada)


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(Táxis na Park Avenue, por: Henry Alfred)


Nova York é a cidade dos táxis. Deve haver um para cada habitante, senão mais.
Porém, não há justificativa para você, que veio com muito ou pouco dinheiro, pegue um.
- Mas eu estou atrasado para um compromisso! - você pode alegar.

Está atrasado, meu amigo? Vá de trem!
O trânsito em Manhattan não chega a ser o extremo de caótico, porém, em alguns horários do dia, certas ruas se tornam intransitáveis. Ou é um caminhão de mudanças descarregando, ou é o Corpo de Bombeiros dando um show com suas buzinas, ou é uma ambulância, ou a rua está fechada para reformas, enfim, um dos milhares de eventos corriqueiros desta cidade maluca.

Outro fator que atrasa os automóveis: sinais de pedestres.
Em Nova York, quase todas as ruas (senão todas) possuem sinais para pedestres.
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(Sinal para pedestre na Grand Central, por: Henry Alfred)


Isto é ótimo, quando se é pedestre; principalmente porque aqui, ao contrário do Brasil, os motoristas param quando um está cruzando a rua.
Mas qual é a relação entre sinais de pedestres e lentidão dos táxis?

Quando o sinal se fecha para os carros numa Avenida, ele se abre para os carros das ruas que cruzam, para isto não há segredo. Porém, o sinal de pedestre se abre, ao mesmo tempo, para quem pretende atravessar a Avenida e, como todo mundo aqui é muito educado, os carros que estão vindo das ruas são obrigados a esperar. Ou seja, o semáforo se abre tanto para os pedestres quanto para os carros.
Em cruzamentos mais movimentados, às vezes, apenas um ou dois automóveis conseguem virar. Se o seu táxi for um dos que não conseguiram, lá está o taxímetro rodando!

Além disto, como a maioria dos motoristas não são americanos e mal falam inglês, eles podem entender as indicações erradas e você saberá se ele está seguindo outro caminho quando for tarde demais.

As tarifas do táxi não são caras. O taxímetro começa em U$ 2,50, e adiciona 40 centavos por cada quinto de milha ou por minuto, caso o carro não esteja em movimento. Se você fizer uma corrida longa, partindo da rua 14 até a 86, o táxi custará, em média, uns 16 dólares com a gorjeta (nunca se esqueça dela!). Por isto, os taxistas são bastante seletivos.
Aqui não existe ponto de táxis ou rádio-taxi como no Brasil, o único jeito para se conseguir um é estendendo o braço para os que passam ou assoviando, a la Superman. No entanto, nada mais comum do que um táxi parar e, mesmo após você houver sentado e se acomodado no banco traseiro, ele lhe perguntar para onde você está indo. Se for um lugar muito longe, o taxista lhe pedirá para descer, dizendo-lhe que ele não está indo para aquela direção.

Por quê?

Como a tarifa é baixa por milhagem rodada, para eles é muito mais vantajoso pegar cinco passageiros que estejam indo a uma distância de 7 ou 8 quadras e, para tanto, receber 5 dólares de cada (que dá um total de 25 dólares), do que pegar um passageiro somente que rodará a cidade inteira e não lhe pagará nem 20 dólares.
Os motoristas paquistaneses podem ser antipáticos, mas não são nada burros.

Outro grande dilema ao se pegar um táxi são os fura-filas.
Você está na esquina, com o braço estendido há quase meia hora, de repente, vem um espertalhão atrás de você, estende o braço, um táxi pára e o bonitão vai embora, todo faceiro. Você descobrirá rapidamente que não há respeito a filas aqui, nem no ônibus, nem para entrar em metrô. Só se respeita fila se for para ir ao banheiro.

Atualmente, todos os táxis amarelos possuem GPS e aceitam cartão de crédito, assim fica bem mais difícil de ser enganado, principalmente se você tiver alguma noção de onde, no mapa, você está indo.

Não se surpreenda se você estiver chamando um táxi, daqueles amarelinhos famosos, e um carrão preto parar para você. Não é o FBI querendo dar-lhe uma prensa. Além dos táxis amarelos há também os Lincolns pretos, que são táxis de luxo e com tarifas bem mais salgadas. Evite-os a todo custo!

Por fim, o que vale é o bom senso. Você trouxe vinte malas e o cachorro? Nem tente vir do JFK com toda esta bagagem no trem. Mas se você está com uma mochilinha e a câmera fotográfica, arranje logo seu METROCARD e esqueça que existem táxis em Manhattan.

Esta é a última dica da série introdutória sobre Nova York. Nas próximas dicas, entraremos no filé mignon de como gastar pouco.

Tirado de Viagens para Mão de Vaca: http://www.maosdevaca.com/
 
Última edição por um moderador:

Janica

Membro Ativo
Olá! pois é sempre relativo, mas procure sempre em separado, voo e hotel sia mais barato!

Boa viagem!
 

MariaF

Membro Novo
Relativamente ao 7-day unlimited metrocard, no site da MTA diz: "G
ood for unlimited subway and local bus rides until midnight, 7 days from day of first use."​
Alguém me pode confirmar se se pode usar durante 24 horas? Não sei se estou a fazer bem a tradução...
 
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