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[Report] Viver ao sabor da Colômbia, Panamá e San Blás é música que faz a alma dançar

PatriciAbrantes

Membro Conhecido
Digamos que sofremos de Notrophobia: the fear of not having trips booked

Após o regresso de uma roadtrip na Páscoa na Costa Rica (não fiz report), os planos de ir ao Egipto e Jordânia foram substituídos por um regressar às vibrantes, acolhedoras, exóticas e plenas de ar onde se respira liberdade, terras da América Latina. Ainda com Jet Lag, os dedos começaram a pesquisar incessantemente e uma possibilidade nunca antes pensada passou a viagem numa tarde. À noite os bilhetes estavam comprados: Panamá & Colombia com uma semana en San Blas. Inacreditável.

(pequena amostra da viagem à Costa Rica)

Poucos voos era a máxima.
Após quase uma década de grandes viagens e tendo 2018 sido marcado por uma maravilhosa e intensa viagem à Índia, Maldivas e Nepal (também sem report), mas que levou as forças quase ao limite por tantos voos, sentimos que chegara a hora de pôr um travão no número de voos por viagem. É incómodo e não benéfico para o ambiente.

Esta foi daquelas viagens que de tão surreais, só quando os pés sentiram solo Panamense o cérebro se conectou à realidade: Estamos aqui!!! Como?! UAU!!

Dormimos a primeira noite na Cidade do Panamá e no dia seguinte rumámos para 4 dias em Cartagena das Índias, terra de inspiração de Gabriel García Márquez, terra de rum de enorme qualidade, terra de cores vibrantes, pessoas intensas, vida fervilhante e ... terra cara 💰💲🤑




Apesar de não fazer parte dos principais roteiros na América do Sul, a Colômbia é um destino de viagem encantador que tenta recuperar da fama de país violento. A arquitectura colonial de Cartagena das Índias com os colombianos e a sua alegria contagiante não deixam ninguém indiferente. Pelo contrário. A adição a este destino é imediata e permanece pelo tempo até uma volta certa. O ponto negativo que temos a apontar é que a Cartagena que fez Gabriel García Márquez sonhar não parece explorar essa glória com muito afinco.



Chegar a Cartagena ofusca-nos de cor. Cor e calor.
Mulheres com um vestidos coloridos, esvoaçantes, carregam frutas na cabeça enquanto caminham por entre os casarões coloniais pintados em tons pastel, tons quentes, todos os tons. Algumas delas têm tantas flores na varanda que transformam a rua inteira em um jardim. Um paraíso para fotografia e para se deixar levar pela brisa que sopra do Mar do Caribe, entre as ruelas, e nos leva a cantos e recantos de beleza que pulula de vida.




Os dias foram passados sem roteiro. O ritmo marcado pelas vontades.



E a verdade é que essa Cartagena que inspirou Gabo, que nada desperdiçou e soube tão bem absorver a sua atmosfera e plasmá-la nos seus livros , com a materialização do universo do realismo mágico e fantástico, ainda existe em toda a sua plenitude numa versão mais moderna.



Após 4 dias encantadores, seguimos para um dia na zona moderna da Cidade do Panamá. Não podíamos deixar de experimentar a sensação de estar no coração daquela que é chamada o Dubai da América Latina. Passámos um dia a descansar os pés gastos em Cartagena e a relaxar num hotel com piscina no rooftop, simplesmente divinal.




E como começa uma viagem no tempo?

Sais do hotel, embrenhado na bonita selva urbana da Cidade do Panamá, com edifícios arquitectónica majestosos (El Tornillo el mas bello para mi)



Ainda não é dia, e um Jeep com rodas de "camião" apresenta-se do lado de fora do lobby e sentes imediatamente aquela sensação de que tudo aquilo com que sonhaste nos últimos meses está para começar. Pelas 05:30 arrancamos.

A Cidade do Panamá está no lado do Pacífico. San Blas Caraíbas. O meio do País tem bastante selva e é bastante cénico e verde, um prolongamento da Costa Rica. A viagem de cerca de 3 horas é muito boa pois atravessa o país na horizontal, o que nos vai levantando o véu de realidades e paisagens que desconhecíamos no Panamá. Vais deixando a "civilização" e vais penetrando por uma caminho pavimentado, mas estreito, enfeitado de curvas e contra-curvas, vestido de verde e e com a penumbra das nuvens baixas prontas a alimentar este maravilhoso ecossistema: Rain forest.

A dada altura o divagar dos teus olhos e a conversa deliciosa com o driver é interrompida. É altura de mostrar passaportes, pagar 20 dólares e ... Bem-vindo ao território Kuna Yala.


A partir daqui a estrada estreita ainda mais. Até há uns anos atrás esta parte de estrada não era pavimentada e só este trecho demorava horas e horas a ser feito. Como os Kuna Yala, que até então se deslocavam ao Panamá via avioneta (muito caro, claro), perceberam que de carro poderiam fazer o caminho por muito menos dinheiro, abriram uma porta a negociações com o governo.
Permitiram a pavimentação da estrada, mas quase sem qualquer alargamento da mesma, mantendo o traçado do caminho original, para que o mínimo de árvores e floresta fossem abatidas.

Subitamente chegas a um lugar que a mente remete para a Amazónia, Bornéu. E pensas.... como iremos nós chegar daqui a San Blas???? Mas é mesmo assim. Entre braços de rio rodeados da mangais e floresta densa,o barco vai avançando vagarosamente até que se vislumbra o desaguar em mar aberto. Começas a descortinar um pontilhado infinito de ilhas com palmeiras encarrapitadas, como que lutando para ter um bocadinho de chão onde espalhar as suas raízes.

A viagem é um deleite e por cada ilha que passamos o coração bate na esperança de que seja aquele o o nosso paraíso por uns dias. Que empolgamento.
E finalmente a lancha começa a abrandar e a fazer as manobras típicas de quem vai parar. Aqui estamos nós em Cabañas Narasgandup (Naranjo Chico) e na nossa cabana com varanda sobre um mar de transparência atónita.

Quanto às cabanas... são bastante "abertas". Quando se chega há uma sensação estranha. Tantas frinchas. Janelas sem janela ( e ficámos em cabanas luxury). Não são estanques e fechadas como estamos habituados. Há uma certa sensação de privacidade partilhada..... que, no entanto, de desvanece em menos de uma manhã e dá lugar a uma deliciosa sensação de liberdade, de ligação à natureza, ao ancestral . Liberta a alma e a mente. Viver afinal é tão mais simples.....

O nosso "quintal" era uma comunidade muito pura e conservadora Kuna Yala. A sua vida é completamente indígena. E a localização das nossas cabanas obrigava a que todos os dias tivéssemos o privilégio de passar respeitosamente por esta comunidade (um minuto a pé) até ao outro lado da ilha, onde a praia é divinal. Sempre com a plena noção da sorte grande que nos tinha calhado e que nós representamos sempre uma certa invasão da sua privacidade e ameaça à manutenção dos seus costumes. Esta travessia permitia-nos observar a sua vida desde o amanhecer ao pôr-do-sol, mas sem grandes interacções. Com trocas de olhares e alguns contactos com as crianças. Sempre as crianças...em qualquer parte do mundo... a abrirem portas ao intercâmbio cultural.



A "nossa" parte da ilha tinha dois recantos de praia amorosos e cristalinos e apenas seis cabanas. O ideal, pois assim os turistas de outras partes da ilha não vinham até à nossa zona. Já nós atravessávamos privilegiadamente as comunidades indígenas e um palmeiral desconcertante que desaguava num areal imenso de uma praia idílica . E surpresa.... tem bares com bebidas e comida. Mas não contar com horários.... funcionam nos dias e horas a que os donos lhes apetece. Ritmo da ilha.




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PatriciAbrantes

Membro Conhecido
Tudo acontece nos tempos dos locais e dependemos do sol para ter o mínimo de electricidade. Electricidade essa que não permite uso de secadores de cabelo ou afins. Só e apenas carregar câmaras e telemóveis... e se não houver sol, é esquecer.
Todos os dias sai o barco das Cabañas Narasgandup entre as 04/05 a.m para ir às montanhas buscar água num rio para podermos ter água doce.

Todos os dias podemos ir em excursão conhecer ilhas vizinhas, de incrível beleza. Visitámos várias e todas valeram o tempo que deixámos de estar na "nossa" ilha. Sim.. fomos à Ilha Pelicano (da série La Casa de Papel).

(Isla Pelicano da série La casa de Papel)




Uma coisa particularmente fascinante é quando se conjuga a sorte de sair em tour o dia todo. Vai a cozinheira e parte do staff do "hotel" e para eles é como se fosse um dia de férias também. Divertem-se imenso. Mergulham. Bebem umas cervejas com os turistas. Calhou-nos um dia desses. E esse dia ficará para sempre nas nossas memórias pois a diversão e alegria deles era tanta que contagiava.
Sentíamos ali que éramos todos iguais, ali, naquele dia, naqueles momentos irrepetíveis.
Acabámos esse dia numa ilha que alguns deles, que sempre ali viveram, nunca tinham visitado. Estavam extasiados. Havia nessa ilha um porquinho que se comportava como um cão. Um único habitante na ilha dotado de um sentido de humor hilariante , música e tinha a cerveja (ainda que morna) que nós e as Argentinas ansiávamos desde a hora de almoço. Foi esse o motivo que nos fez parar lá. E ali estava a representação do melhor que o ser humano tem. Todos juntos a beber umas cervejas a ver o sol a começar a pintar o céu, a mostrar uns aos outros como dançávamos nos nossos países e os indígenas a mostrarem-nos como dançavam eles. E acabamos por perceber que dançávamos todos de forma semelhante e todos juntos dançamos e bebemos.



A rotina era chegar, tomar um banho, esperar pela comida (quase sempre lagosta, peixe ou frango...maioritariamente lagosta) e ir até ao outro lado da ilha confraternizar ao sabor de Ron Abuelo.




Coisas incríveis podem acontecer. Nunca podemos esquecer (e não esquecemos pois os trajes e costumes estão presentes a toda a hora) que estamos inseridos numa comunidade indígena com regras e leis próprias, rituais e que resiste bastante ao desenvolvimento.
Tivemos a sorte de sermos convidados para visitar uma ilha onde decorriam os festejos inerentes a num ritual de passagem de uma menina para mulher. Todavia nada disto é comprável, previsível. Tudo depende da sorte, de estar no dia certo na hora certa e com as pessoas certas.
Cada turista terá uma experiência diferente e como a gestão de expectativas é algo complicado, não consideramos que devamos relatar detalhadamente esta nossa experiência, pois nada garante que vá acontecer se lá forem ou a nós se lá voltarmos. Para além disso, foi um privilégio gigante e como é algo muito íntimo e sagrado para eles, sentimos que não devemos expor num texto descontextualizado algo assim.

E assim se passaram 6 maravilhosos dias.

Chegou o dia da partida e o coração só conseguiu voltar a não estar apertado de saudades quando chegámos ao vibrante Casco Antiguo da Cidade do Panamá. Pelo caminho entre as Caraíbas e o Pacífico, a conversa com o driver foi muito aprazível e provámos "mata hambre", comprado a vendedores de rua, oferta de "corazón e hospitalidad" do driver. Eat local is always the best!!!! :)

O Casco Viejo ou Casco Antiguo esteve ao abandono durante muito tempo, até que em 1997 foi declarado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e desde então vem sendo restaurado. São centenas de edifícios, de diferentes estilos arquitectónicos, que mostram a diversidade cultural do país.
Actualmente, o Casco Viejo ou Antiguo, também conhecido como San Felipe, é uma comunidade animada, com ruas de paralelos e fachadas coloridas, com um forte contraste entre o antigo e moderno, local e estrangeiro.



Aquele que é o bairro mais elegante da capital é repleto de palácios coloniais e a melhor coisa para se fazer no Casco Viejo é mesmo deixar-se perder pelas ruas sem nenhum roteiro pré-estabelecido.
A cada passo, a cada esquina, deparamo-nos com construções coloniais em diferentes níveis de conservação, sacadas de madeira e ferro fundido enfeitadas com flores, igrejas, ruínas, museus, praças e jardins. E há wi-fi gratuito em todas as praças.






O Casco é adornado também por belos restaurantes, cafés, boutiques, lojas, belos edifícios que circundam as praças e jardins imaculadamente bem cuidados. Ao caminhar pelas ruas antigas, de uma praça para a outra, é inevitável contornar o caleidoscópio de vendedores que têm de tudo um pouco. A beleza da arquitectura e o aroma do café desenham-nos um sorriso no nosso rosto . O som das pessoas nas ruas, a música que nunca acaba e o chilrear dos vendedores ambulantes criam uma atmosfera atraente e quase mágica.







Os rooftops no Casco Antiguo, com vista para a linha marítima orlada de arranha céus, são um excelente lugar para terminar o dia, apreciar uma bebida e sentir este mix de antigo e moderno.



Sem duvida que a a Cidade do Panamá tem muito mais a oferecer para além do Canal. Vale bem a pena tirar 2/3 dias para conhecer e usufruir desta cidade.

E com o dramatismo encantador de Tom Jobim, nos despedimos desta aventura e viagem avassaladora.... "A felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval. A gente trabalha o ano inteiro por um momento de sonho, pra fazer a fantasia de rei ou de pirata ou jardineira e tudo se acabar na quarta-feira .....Tristeza não tem fim Felicidade sim..."
 
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PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Muito obrigado pela partilha.
Uma viagem fantástica e que deve ter deixado a mente cheia de memórias para o resto da vida.
Boas viagens ;)
 

rum

Membro Conhecido
@PatriciAbrantes só passei os olhos na diagonal e li o segundo parágrafo e vi que isto afinal não tinha tudo para correr bem. Então temos uma viagem à Costa Rica, sem report???? Tá mal.

Posto o desabafo, acredito que este report que irei ler nos próximos dias terá matéria suficiente para aliciar quem vem atrás para estes destinos, visto na diagonal parece-me muito bem... mas não perdoa a falha da Costa Rica...
 

PatriciAbrantes

Membro Conhecido
@PatriciAbrantes só passei os olhos na diagonal e li o segundo parágrafo e vi que isto afinal não tinha tudo para correr bem. Então temos uma viagem à Costa Rica, sem report???? Tá mal.

Posto o desabafo, acredito que este report que irei ler nos próximos dias terá matéria suficiente para aliciar quem vem atrás para estes destinos, visto na diagonal parece-me muito bem... mas não perdoa a falha da Costa Rica...
Entre viagens, que este ano são muitas 🙏, vida profissional e pessoal, nem sempre há tempo para tudo. E Costa Rica é tão simples. Marcar voo. Marcar um carro. Escolher onde se quer ir e vai-se. Um País cheio das Pessoas mais Simpáticas que conheci. Muito seguro e de uma beleza ofuscante. Pode ser que ainda consiga fazer esse report. 😄
 

CristinaBF

Membro Conhecido
Olá @PatriciAbrantes
Parabéns pelo report, gostei do que vi.
Belas fotos😊 já tinha visto algumas no instagram😉
Realmente está em falta o report da Costa Rica e das Maldivas😁
Continuação de exelentes viagens para grandes reportes.
 

rum

Membro Conhecido
Depois de passar os olhos na diagonal, regressei para ver e ler com atenção. E a forma como escreves e descreves os locais, que é muito boa, é uma pena não termos um report da Costa Rica. Este está excelente.
 

M@loveci

Membro Ativo
Report....ESPECTACULAR!!! E com fotos de Pró, de quem as tira para mostrar a beleza dos lugares e não para se vangloriar. Adorei, super bem explicado, como se estivesse a viver o momento. Adorei a parte em que o “stuff do hotel” também foi convosco no tour, isso sim é conhecer o interior e o sentir de um povo diferente do nosso. PARABÉNS!! Clap, clap 👏
 

PatriciAbrantes

Membro Conhecido
Report....ESPECTACULAR!!! E com fotos de Pró, de quem as tira para mostrar a beleza dos lugares e não para se vangloriar. Adorei, super bem explicado, como se estivesse a viver o momento. Adorei a parte em que o “stuff do hotel” também foi convosco no tour, isso sim é conhecer o interior e o sentir de um povo diferente do nosso. PARABÉNS!! Clap, clap 👏
Obrigada 😊

Adorei cada momento do seu report, obrigado pela partilha!
Obrigada 😊

Excelente partilha.
Adorei as fotos e a descrição dos locais.
Por momentos quase me senti a viajar, obrigada.
Que bom conseguir um pouquinho transportar as pessoas para um momento de viagem em leitura. Obrigada 😊

Depois de passar os olhos na diagonal, regressei para ver e ler com atenção. E a forma como escreves e descreves os locais, que é muito boa, é uma pena não termos um report da Costa Rica. Este está excelente.
Obrigada 😊. Já estou a ver que há aqui muitas pessoas com vontade de ir à Costa Rica. Vou tentar fazer um report, ainda que mais singelo😉

Ola @PatriciAbrantes.
Como sempre report espetacular!
E que cores estas das fotos.... 😍 Maravilhada.
Obrigada pela agradavel leitura.
Obrigada Deni😍😊

Muito obrigado pela partilha.
Uma viagem fantástica e que deve ter deixado a mente cheia de memórias para o resto da vida.
Boas viagens ;)
Sem dúvida. San Blas em especial é daqueles lugares que ficam para sempre e enriquecem-nos imenso na nossa humanidade. Obrigada 😊

Uau Patricia, obrigada por este report tão rico - tanto em fotografias como em detalhes :)
Obrigada 🤗😊

Obrigada pelo report! Que maravilha de viagem!
Obrigada 😊

Fantástico.
Obrigado @PatriciAbrantes.
Obrigada 😊

Olá @PatriciAbrantes
Parabéns pelo report, gostei do que vi.
Belas fotos😊 já tinha visto algumas no instagram😉
Realmente está em falta o report da Costa Rica e das Maldivas😁
Continuação de exelentes viagens para grandes reportes.
Aí Cristina.... não há tempo para tudo infelizmente 😔. Índia,Nepal, Maldivas, até porque foi uma viagem pouco planeada e teve muitas mudanças ao longo da própria viagem, levou-me a não conseguir fazer report. Costa Rica foi preguiça 🙄🙈. Vou tentar recuperar memórias e fazer cronologia da viagem para fazer pequeno e singelo report😊
 

hydra

Membro Conhecido
Que report espetacular 😍
Está na minha lista há algum tempo, mas ainda não tinha visto um report por aqui.
Estivemos a equacionar para o próximo ano, mas com uma criança e com um bebé de quase 2 anos pareceu complicado demais 😕, é mesmo assim ou achas que é fazível?
 

PatriciAbrantes

Membro Conhecido
Que report espetacular 😍
Está na minha lista há algum tempo, mas ainda não tinha visto um report por aqui.
Estivemos a equacionar para o próximo ano, mas com uma criança e com um bebé de quase 2 anos pareceu complicado demais 😕, é mesmo assim ou achas que é fazível?
Olá. Eu não tenho filhos🙄. E de facto não vi em San Blas casais com crianças pequenas. Havia vários mas as crianças já rondavam os 6 em diante. Talvez pela ausência de toda e qualquer infraestrutura hospitalar a uma distância de um par de horas. Se fosse eu adiava mais 2 anitos 😉
 
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