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[Report] Uma aventura na Coreia do Sul e Japão

M@loveci

Membro Ativo
Mais uma aventura, desta vez pelo continente asiático, mais especificamente, Coreia do Sul (Seul) e Japão (Tóquio), programado, agendado e reservado por mim, 12 dias no total, 4 meses antes.
Espero que estas minhas dicas sirvam para a Vossa futura viagem a estes 2 países incríveis que eu nunca tinha visitado.

Fiz esta minha aventura sozinho na 1ª quinzena de Março/24, e comecei a programá-la em Nov/23, tendo iniciado pela compra dos voos em 1º lugar. A diferença horária nesta altura do ano eram +9 horas do que em Portugal, em ambos os países.

Das várias opções que pesquisei e pelos vários motores de pesquisa que uso (Momondo, Skyscanner, Trip.com, Mytrip, Kiwi, Agoda), achei o preço mais barato com apenas 1 escala, partindo de Lisboa, desta forma:

Voos:
1ª viagem foi Lisboa/Amesterdão/Seul, e uma semana depois Seul/Tóquio, e na volta Tóquio/Paris/Lisboa. Total 1.094€, apenas levei uma mala de cabine e uma mochila.
Lisboa/Amsterdão pela Transavia (3 horas de voo), Amesterdão/Seul via KLM (11 horas de voo), Seul/Tóquio pela Zipair (a lowcost da Japan Airlines, com 2 horas de voo) e Tóquio/Paris/Lisboa pela AirFrance (14 horas de voo entre Tóquio e Paris, mais 2 horas Paris/Lisboa).
Vi outras opções mais baratas, que ficavam por menos 120€, mas teria mais uma escala, neste caso em Pequim (Lisboa/Frankfurt/Pequim/Seul), pela Asiana Airlines.

Vistos:
Nesta altura com passaporte português não é necessário visto para estadias até 90 dias. Apenas no avião dão-nos um impresso para preencher com os nossos dados/estadia/tempo/motivo da viagem, que depois é entregue na emigração. No voo Seul/Tóquio exatamente o mesmo.

Alojamento :
Tanto o alojamento em Seul como em Tóquio, reservei pelo Booking.
Seul paguei por 6 dias, 290€ em Hostel, com WC privado e peq. almoço, e em Tóquio por 6 dias, hotel com WC privado e peq. almoço por 385€. Em ambos no centro da cidade com Metro a menos de 100mts. Seul e Tóquio não são caros, é a minha opinião e pelo que constatei.

Internet:
Comprei um cartão e-Sim, neste caso o da Holafly por 35€, para 10 dias, dados ilimitados, que incluía Coreia e Japão, fácil de instalar (é um cartão virtual) e sempre disponível nos 2 países, até no Metro tive sempre boa cobertura e rapidez, deve ter sido das melhores opções que fiz nesta viagem. Existem outros cartões com pacotes de Gb por dia/semana, mas para não ter de estar sempre a olhar para custos, não optei por estes. Pode ser uma opção mais barata pelo que li.

Vou efectuar o relato desta aventura em duas partes, 1º Coreia do Sul e 2ª parte Japão.

………………………………
Coreia do Sul/Seul 🇰🇷

Dinheiro
:
A moeda é o won, nesta altura o câmbio Euro/Won era de 1€ = 1.450 wons.
Levantei dinheiro na 1ª ATM que vi no aeroporto de Seul, com o cartão Curve/Revolut, que me permite não pagar comissões até 200€/mês por cada cartão nos levantamentos e zero de comissões nos pagamentos. Levantar dinheiro antes foi uma boa opção, porque tive alguns problemas em pagar com o cartão nas lojas e restaurantes, porque não pedem código nem têm contactless e o cartão ficou-me bloqueado, mas consegui desbloqueá-lo directamente na app do cartão e voltar a utilizá-lo.

Transportes:
Cheguei à Coreia do Sul por volta das 16:30 (aeroporto de Incheon) que fica a cerca de 1 hora do centro de Seul, e a ligação mais barata é efectuada por autocarro ou comboio. Optei pelo comboio expresso Arex/Express train (tem wi-fi gratuito), é directo para a estação de Seul -Station, leva uns 50 minutos e fica por 8€, compra-se logo na saída da emigração no Transit Center/Transit Desk, fácil de reconhecer o local porque é uma zona com cor laranja e
destacada das outras no aeroporto. O bilhete de comboio tem o nº da carruagem e o nº do lugar que devemos ocupar (ver foto abaixo), no qual no local da plataforma do comboio, no chão, pode-se ver o nº da carruagem e por onde deveremos entrar, e assim ninguém se engana, ver foto abaixo (está em inglês também).
Dentro do comboio existe uma colaboradora que vai percorrendo as carruagens e que oferece uma garrafa de água ao pedirmos (sim, é oferecida) e pode-se a partir dela comprar o cartão de viagens para o Metro , o T-Money. Custou-me 7,50€, vem já carregado com 2 viagens de Metro (+/- 1,80€/cada).
O comboio pára na estação de Seul Station e a partir dela pode-se aceder relativamente fácil à restante rede de Metro. Utilizei para me deslocar na rede Metro a App - Subway Korea e a Seoul Metro Subway Map. O Google maps, a opção de “caminhar” não funciona na Coreia por uma questão de segurança. Usei o Maps.me e sempre correu bem.
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Metro:
O bilhete de metro pode ser comprado individualmente por cada viagem ou usarem o T-Money card, recarregável. Mais fácil de usar e foi esta a minha opção. O carregamento é efectuado em dinheiro nas máquinas espalhadas pelos vários metros e fácil de usar.
O metro tem 23 linhas, mas nunca me enganei e sempre foi fácil de saber para onde ia. Uma dica que usei, foi para passar de um lado da estrada para outro, em vez de ir pelas passadeiras (e nem sempre as mesmas abundam perto e são bastante largas), entrava pela linha do Metro mais perto e saía no outro lado. Isto porque no topo das saídas de Metro tem o nº de saída de cada uma delas, desta forma olhava para o outro lado da rua e via qual era o nº da saída, entrava pelo Metro e saía exatamente onde queria. Isto porque sair na saída errada, vamos ter de andar pelo menos várias centenas de metros para irmos ao local que queríamos, as distâncias entre saídas são enormes. (Ver foto abaixo)
A linha verde (Linha 2) do metro é circular, ou seja, não vai de um ponto a outro mas circula por toda a cidade com ligação às outras linhas, por isso se apanharem esta linha vejam se estão mais perto indo pelo sentido esquerdo ou pelo sentido direito (direcção dos ponteiros do relógio), a diferença pode ser apenas 3 linhas ou fazerem a linha toda, umas 51 estações ☺.

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Preços da restauração:
A Coreia tem de tudo, seja nas barraquinhas de rua que são óptimas e baratas, seja bons restaurantes e também as cadeias internacionais de fast-food, MacDonald´s, KFC, Burguer King, Starbucks.
Coca-Cola 1,20€ (1.800 won), café americano (ou seja, um balde) 2,75€ (4.000w), água de 500ml entre 0,35€ e 0,70€ (entre 500 e 1000 wons). Refeição com 10 peças de sushi+bebida/água = 12€ (18.000 wons), caixa de 3 dumplings na rua por 3,44€ ( 5.000w), caixa de camarão frito com côco (6) por 6€ (10.000w), espetada de carne 2,75€ ( 4.000w), Menu BigMac 5,30€, prato de noodles num restaurante 3,50€ (4.900w).

Visitas:
Optei logo no 2º dia fazer um tour guiado (vale mesmo a pena), via GetYourGuide, ficamos a saber a história local, os sítios onde vamos visitar/passar nos próximos dias e assim não andamos à toa a tirar fotos e nem sabemos o que é ☺ . Seul tem bastantes palácios para visitar e ficarmos de boca aberta com tanta beleza e são perto uns dos outros. A maioria é grátis, ou preços a rondar menos de 2€ para os visitar. Optei muito por andar a pé em Seul na parte Oeste da cidade onde ficam os principais palácios, face a que optei por ficar num hostel em Myeongdong perto de tudo.
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- Museu da Ásia na zona da aldeia de Hanok de Bukchon com uma vista espectacular de Seul no rooftop, paga-se 4€ (6.000w) e com direito a um chá feito momento escolhido de entre vários disponíveis. Vale mesmo a pena!! Aqui pode-se entrar/visitar uma habitação tipicamente Coreana no qual temos de descalçar os sapatos. Esta aldeia (Hanok de Bukchon) é também obrigatória de visitar porque tem as habitações mais características da antiga Coreia.
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- Render da Guarda imperial no Palácio de Gyeongbokgung (este palácio é obrigatório também visitar) todos os dias às 10:00 e 14:00 a não perder (excepto às 3fs). O melhor local para mim se não for na zona central, é assim que entrarem, ficarem do lado direito, que é de onde vêm e para onde vão os guardas, quando fazem esta troca.
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- Museu da História de Seul: Entrada gratuita com direito a áudio-guia em português. Passei 2 horas lá dentro bem passadas, porque além da história de Seul, fiquei a saber muito sobre a Coreia. Fica perto do palácio de Gyeongbokgung e do palácio de Deoksugung e foi um roteiro que se fez bem da parte da tarde.
- Kwangjang Market- Neste mercado de rua, mas coberto, encontra-se de tudo, desde trajes tradicionais, souvenirs, bancadas de peixe fresco e especiarias, restaurantes tipo tasquinhas com a tradicional comida Coreana. Se querem experimentar a verdadeira comida coreana, este é um dos sítios. O cheiro que paira no ar é espectacular e o Vosso nariz agradece, com os inúmeros odores nunca antes sentido (pelo menos para mim, claro). De visitar até às 15h, sendo a melhor altura a hora de almoço, porque depois algumas barraquinhas começam a fechar.
- Torre de Seul (Namsan), com uma vista espectacular para toda a Seul, desde o sul, este, oeste, norte. Esta visita optei efetuar no roteiro de Tour com guia que estava incluído.
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- Lotte World Tower – O maior edifício da Coreia do Sul, com 555 metros de altura e 123 andares. A vista lá de cima a 360º de Seul é do melhor que podem ver e se coincidir com pôr-do-sol é brutal! Escolham um dia com tempo limpo, porque com chuva/nuvens é uma experiência totalmente diferente, para pior….preço 21€, vale a pena. A estação de Metro é “Jamsil Station” e as linhas 2 e 8 passam lá. Fica na zona sul de Seul, depois do rio, perto do estádio olímpico.
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- DMZ Tour – Fronteira com Coreia do Norte. Imprescindível e uma das melhores partes da minha viagem. Tour de um dia inteiro com saída de Seul, para a zona de fronteira entre a Coreia do Sul e Coreia do Norte. Cerca de 2 horas de autocarro, no qual visita-se um dos túneis pelo qual a Coreia do Norte tentou infiltrar-se pela Coreia do Sul e foi descoberto em 1978. Obrigatório levar passaporte, apenas pode-se fazer por Tour organizado, porque é preciso uma
pré-autorização. Antes de chegar ao ponto de observação, passa-se por 2 postos de controlo de fronteira, no qual no topo da colina consegue-se ver a Coreia do Norte e se tivermos sorte no tempo, consegue-se ver a aldeia mais perto e as pessoas que lá habitam. A observação com binóculos é ainda mais espectacular.

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Este é apenas um resumo da minha viagem por Seul, qualquer dica adicional, perguntem ☺
Vou agora fazer o report de Tóquio, que foi o meu destino entre 8 de Março e 13 de Março, com partida de Seul.
……………………..
Japão/Tóquio 🇯🇵

Cheguei a Tóquio, aeroporto de Narita, eram 15:30, via Zipair a lowcost da Japan Airlines, com um dos melhores atendimentos que já tive desde que comecei a voar e apenas são 2 horas de voo. Os japoneses prezam pela educação e delicadeza e aqui tive essa minha primeira experiência.

Transportes: No aeroporto a parte da emigração foi rápida e em 10 minutos estava cá fora pronto para apanhar o comboio do aeroporto à estação de Ueno, via Skyliner (Narita Sky), que está bem identificado pela cor laranja a indicar o caminho para o comboio, e o bilhete é comprado nas máquinas automáticas também identificadas com a cor laranja e exatamente como em Seul, o bilhete identifica a carruagem e o lugar. Custa cerca de 17€. Na volta optei por comprar no site oficial do comboio e poupei 2€ (www.keisei.co.jp), sendo que este bilhete no site é uma prova de compra para depois se trocar na estação, onde nos dão o bilhete oficial, super fácil! Obrigatório mostrar o passaporte, porque online apenas estrangeiros podem comprar.

Metro: A estação de Ueno onde o comboio pára tem acesso directo ao metro, tendo a estação o mesmo nomei. A estação de Ueno faz parte da linha de metro Ginza Line, com ligações à Oedo Line e Hibiya Line. As linhas de metro de Tóquio estão identificadas por cores e existem 13 linhas. Aconselho retirarem o mapa em formato PDF para o tlm para se situarem, mas usei sempre o Google maps para me deslocar no metro e nunca me enganei. Em cada estação menciona o sentido da linha, ou seja (ver foto abaixo) se a nossa estação destino é a 07, quando entramos no metro para sabermos qual a plataforma a tomar, em vário locais existe o mapa da linha em formato vertical como na foto abaixo, ou seja, se estou na estação 09 e quero ir para a 07, o sentido é de 09 para a estação 01 (plataforma 5), se estou na estação 09 e quero ir para estação 14 a direcção é 09 —> 22 (plataforma 6), é fácil e no 2º dia já estava habituado e eu que não vivo em cidade com metro ☺ . A rede de transportes é muito fácil de usar.
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Fiquei alojado em Roppongi (o metro tem o mesmo nome), uma zona central de Tóquio onde ficam situadas algumas embaixadas. Roppongi apanha as linhas de metro de Hibiya line ( a tal que tem ligação à estação de Ueno, onde vim de comboio do aeroporto de Narita) e a linha Oedo line, estas linhas fazem ligação aos principais centros de turismo, como Shibuya, Shinjuku, Asakusa, e uma das razões que escolhi esta zona para me instalar.

Para andar de metro instalei na wallet do tlm a aplicação Suica, que também existe o cartão físico de transporte com o mesmo nome, mas nesta altura que lá estive estava esgotado fisicamente por causa dos problemas de falta de chips. Como na wallet do tlm tinha também o Revolut instalado, sempre que precisava de carregar o cartão, transferia do Revolut para o Suica em menos de 30 segundos. Bastava passar o tlm pelos torniquetes de entrada no metro e a app avisa logo que entramos, o valor do percurso que vamos fazer, assim conseguia facilmente controlar.

Dinheiro: Levei de Portugal 15.000 yenes, mais ou menos 95€, mas é fácil levantar dinheiro nas máquinas multibanco (estão também em inglês e encontrei uma em português também). Os pagamentos com os cartões que levei (Revolut e Curve), funcionaram sempre. Aliás os japoneses preferem o pgtº em cartão do que em dinheiro. As notas do Japão eu fui recebendo e no troco que me davam estavam imaculadas, pareciam ter sido acabado de ser impressas. Seja no minimercado de rua, no restaurante de rua, no metro. Imaculado, sem cheiro, sem estar dobrado, enrugado, rasgado, riscado, nada!! Até me senti mal em trazer o dinheiro dobrado na minha carteira, ah ah ah.

Preços da restauração:
Água 600ml = 0,70€ (108 yenes), café = 1,89€ (290 yenes), menu KFC = 7,67€ (1.190yenes), refeição de sushi num restaurante com bebida incluída = 23€ (3.565 yenes), coca-cola =1,20€, (186 yenes).

Visitas:
Andar em Tóquio é entrar em outro mundo, porque tudo é organizado ao pormenor, e organizado deve ser a palavra que mais define este país, não há caixotes de lixo na rua e não há lixo na rua (em Seul também não), no metro o silêncio é total, na rua se pedires ajuda todos ajudam, mesmo que o inglês deles seja muito básico, os metros e as ruas estão totalmente limpos, não há maus cheiros na rua e muito menos no metro, o cheiro que se sente mais é da comida, mas não é aquele cheiro a gordura no ar. Estar dentro do metro e muitas vezes ser o único com cara de ocidental, nunca senti olhares estranhos, e toda a gente está no seu mundo. Nunca vi cães ou gatos abandonados na rua.

Ueno park: O tal do mesmo nome do metro, tem uma entrada que dá logo as boas vindas a Tóquio se esta for a Vossa 1ª paragem, porque tem duas enormes cerejeiras que estavam em flor quando passei aqui. O parque é enorme e tem um pagode enorme daquela arquitectura japonesa que sempre vi em filmes/fotos e neste dia vi pelos meus próprios olhos.

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Akihabara: O centro de Tóquio onde tem toda a tecnologia do momento, sejam jogos para consolas, anime, videojogos, lojas de telemóveis, acessórios para tudo o que seja tecnologia. O metro tem o mesmo nome, e a linha que passa lá chama-se Hibiya Line.
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Monte Fuji: A melhor parte desta minha viagem, partindo de manhã em tour organizado (GetYourGuide), e a viagem são cerca de 2 horas desde Tóquio, com paragens em vários locais onde se vê o Monte Fuji de diferentes sítios, no qual a famosa loja de conveniência Lawson com o Monte Fuji atrás, Pagode Chureito, Fuji Michi street onde TODA a gente tira a famosa foto com o Monte Fuji ao fundo no meio da estrada (cuidado com os carros!!!) ☺ . Escolhi este Tour uma semana antes porque queria que fosse um dia de céu limpo (andei a ver todos os dias o forecast) e tive sorte.
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Yokohama: Cheguei do tour ao Monte Fuji a Tóquio por volta das 17h, apanhei um comboio e fui até Yokohama, que fica a sul de Tóquio (1h custou-me uns 4,5€) porque tinha visto umas fotos brutais desta cidade de noite, e constatei que sim. Em Yokohama fica também o maior Chinatown do Japão, e já que estava ali, aproveitei visitar. Nesse dia estava ancorada um veleiro da marinha nipónica e a enorme roda gigante cheia de luzes, mais os enormes arranha-céus iluminados, deu uma foto brutal.
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Kamakura: De Tóquio a Kamakura são cerca de 1h30 e custa metro/comboio uns 5€. Esta localidade fica situada a sul de Tóquio (a ½ hora de Yokohama). Fui bem cedo para chegar lá por volta das 10h. Aqui pode-se visitar a 2ª maior estátua de Buda do Japão chamada de Kotoku-in(entrada gratuita) , bem como o templo Hase-dera (entrada 2,5€, uns 400 yenes) e a cerca de 20 minutos a pé visita-se o maior santuário xinto, e vale mesmo a pena visitar (gratuito). No caminho a pé para lá encontra-se o Sanrio Café ou mais conhecido pelo café da Hello Kitty que a miudagem gosta de visitar 😄
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Templo Senso-ji : Depois de Kamakura, por volta das 15h, apanhei o metro/comboio e fui para Asakusa (metro Asakusa line), no centro de Tóquio visitar este templo, que é o mais antigo de Tóquio. Se quiserem tirar fotos brutais, visitem este local depois do pôr-do-Sol. Aqui foi onde comi o melhor sushi enquanto estive no Japão e aqui é o local onde existem mais lojas de souvenirs, mas atenção que por volta das 18h, eles encerram e apenas ficam poucas lojas abertas de comida, as de souvenirs fecham todas. Aqui também é melhor sítio que vi para andar de riquexó, com uns japoneses que conduzem este meio de transporte vestidos de kimono. A 300mt de Asakusa fica o Sumida Park onde na época das cerejeiras em flor podem contemplar as mais de 700 árvores deste fruto, com uma imagem brutal!. Perto fica também a Skytree de Tóquio, que pode ser visitada e verem Tóquio de cima em todo o seu esplendor.
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Shibuya: Este spot não poderia deixar de ser visitado, muito conhecido por causa da mais conhecida passadeira de peões do mundo, Shibuya Crossing, porque o cruzamento tem passadeiras de passagem horizontal, diagonal e vertical. Aqui também é a zona mais movimentada de Tóquio, com vários centros comerciais, onde se encontra a loja da Nintendo, a loja da Pókemon, a Tower Records com 8 andares dedicados em cada um especificamente de música clássica, vinyl, K-Pop , game music, J-Pop, rock/hiphop/blues/reggae/jazz. É aqui em Shibuya que encontram a estátua do “chuken Hachiko” o famoso cão que esperou pelo dono à porta desta estação durante mais de 9 anos (no dia da morte o Japão ficou um dia de luto). Existe um filme sobre este cão “Hachiko- a dog story”. A estátua tem muita procura, por isso vão ter de ir para a fila mesmo com chuva, para tirar fotos.
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Shibuya Sky: Imperdível vir aqui e ver Tóquio a 230mt de altura (escolham um dia sem nuvens/nevoeiro). A escada rolante envidraçada e o deck de observação, têm a melhor vista possível de Tóquio a 360º (custa 14€, uns 2.200 yenes). Eu neste dia apanhei chuva e nevoeiro e apenas nas “abertas” consegui tirar fotos mas nada de especial para mostrar aqui 😄

E assim foi a minha aventura entre Seul e Tóquio. Voltarei ao Japão um dia para ver as outras grandes cidades que nesta viagem não consegui ver, Osaka, Kyoto, Hiroshima, Nagasaki, Quioto, na zona oeste da ilha. O TGV é a forma mais rápida de lá chegar. Talvez passaria por aterrar em Osaka, visitar o lado este oeste da ilha e sair depois por Tóquio.

Qualquer dica, por favor disponham ☺
 
Última edição:

Ricardo_7

Membro Conhecido
Olá :)

Obrigado pela partilha!

Cada vez compreendo melhor o motivo pelo qual é o destino de eleição de tantos. Tem tanto para oferecer! :)

Boas viagens ;)
 

PaulaCoelho

Membro Conhecido
Que bela aventura! 🤩

O ano passado também visitei a Coreia do Sul em Set/Out e adorei (tenho o relato parado a meio caminho pois sou mais lentinha).
É bom saber que a visita à DMZ valeu a pena. Estive para ir mas como a parte da visita à Joint Security Area foi suspensa optei por outra day trip.
Espero aproveitar as dicas do Japão um destes dias pois foi uma das viagens adiadas na pandemia... continua em lista.

Espero que não te importes com a invasão ao post, mas deixo umas dicas que podem ser úteis a quem visitar a Coreia do Sul:
- Do Aeroporto Incheon para o centro o Arex All Stop Train demora talvez mais 15 minutos que o Arex Express mas fica a metade do valor e permite sair, entre outros, no Aeroporto Gimpo ou Hongik University antes da Seoul Station, o que pode dar jeito consoante a localização do hotel como no meu caso.
- Também é possível comprar o cartão T-Money na livraria do aeroporto, carregar e usar logo no Arex All Stop Train.
- Na Coreia do Sul a aplicação do Naver Map é excelente.

Obrigada pela partilha, gostei muito do relato :)
 

M@loveci

Membro Ativo
Que bela aventura! 🤩

O ano passado também visitei a Coreia do Sul em Set/Out e adorei (tenho o relato parado a meio caminho pois sou mais lentinha).
É bom saber que a visita à DMZ valeu a pena. Estive para ir mas como a parte da visita à Joint Security Area foi suspensa optei por outra day trip.
Espero aproveitar as dicas do Japão um destes dias pois foi uma das viagens adiadas na pandemia... continua em lista.

Espero que não te importes com a invasão ao post, mas deixo umas dicas que podem ser úteis a quem visitar a Coreia do Sul:
- Do Aeroporto Incheon para o centro o Arex All Stop Train demora talvez mais 15 minutos que o Arex Express mas fica a metade do valor e permite sair, entre outros, no Aeroporto Gimpo ou Hongik University antes da Seoul Station, o que pode dar jeito consoante a localização do hotel como no meu caso.
- Também é possível comprar o cartão T-Money na livraria do aeroporto, carregar e usar logo no Arex All Stop Train.
- Na Coreia do Sul a aplicação do Naver Map é excelente.

Obrigada pela partilha, gostei muito do relato :)
Tks pelas dicas também, bastante úteis para os próximos exploradores. Por isso é que gosto de fazer aqui as minhas partilhas 😃
Japão é de ir mesmooooooooooo!!! 😃
 
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