[Report] Transiberiano [Fev 2015] Moscovo - Pequim & Pequim - Hong Kong [Manual de sobrevivência]

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[Xangai – Continuação]​

Decidimos sair dali, não fosse ele voltar com uma bando de chineses para nos engraxar… descemos a Nanjing Road em direção ao Bund, onde nos era constantemente oferecido serviços de “massagem”, alertados para esquemas de scam que fazem com as massagens dizíamos simpaticamente que não mas não nos largavam durante dezenas de metros.
Adiante, após mais uma vista do Bund… aquela vista não cansa, passámos para o outro lado do rio, fomos de metro. Ainda ponderámos atravessar no Tunel Bund Sightseeing, que é um túnel cheio de luzes e neons onde viajamos dentro de umas capsulas. Mas pelo preço que custava, já não me recordo de quanto, optámos pelo metro.
Já do outro lado o objetivo era o topo do centro financeiro. A subida faz-se ao 100 andar, há um passadiço com algumas zonas onde o chão foi substituído por vidro. O objetivo era subir ao fim do dia para ver a cidade iluminada, mesmo à frente do centro financeiro fica a famosa Pearl Tower que também se pode subir mas estando nela não a vimos, e ela merece ficar nas fotografias. Porém aquele não era dia de iluminação da Pearl Tower… pelo que percebi a torre é iluminada dia sim, dia não. Apesar disso as vistas são de cortar a respiração.

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• 16 Set 2015

De regresso ao hotel, percebemos que perdemos um dos bilhetes do comboio. Logo ali percebemos que o programa da manhã seguinte era ir à estação de comboios pedir a emissão de novo bilhete.

 

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[Xangai – Continuação]​

[18-02-2015]​

Assim o fizemos, antes de sairmos do hotel explicámos o que tinha acontecido e pedimos para escreverem num papel o que tínhamos dizer. Chegados à estação, (já disse que as estações são enormes?), fomos ao ticket office e mostrámos o papel… rabiscaram o papel o número do guichet que nos podia ajudar, chegados ao novo guichet lá nos indicaram outro e foi assim mais duas vezes até termos dados a volta à estação. Já no guichet certo o rapazinho com muito boa vontade tentou explicar o procedimento, mas falar por um intercomunicador com som manhoso e num inglês para lá de mau a comunicação não estava fácil… entretanto a fila atrás de nós aumentava. No monitor do computador de emissão de bilhetes conseguíamos ver os nossos bilhetes com os nossos nomes, e só dizíamos print print… mas o rapazinho nada, e tentava explicar o procedimento. Deu-nos um papel com as instruções mas até isso era difícil de entender. Lá conseguimos perceber é que teríamos de pagar novamente o bilhete para ser reemitido, e a muito custo lá conseguimos perceber que na estação de destino seriamos reembolsados. Ficámos confusos e contrariados lá pagámos novamente 96 euros e uma taxa qualquer de reemissão. Deram-nos o bilhete com um papel em chinês… ainda pedimos o mesmo papel em inglês… mas não havia. Bom lá fomos com a sensação de que tínhamos perdido 96 euros mas pelo menos tínhamos bilhete.

No dia seguinte no comboio, uma hospedeira dirigiu-se a nós pediu-nos os bilhetes e passaportes, pensado nós que era algum tipo de fiscalização, tentámos explicar o que se passou ao que ela retorquiu que sabia e era por isso que estava ali. Disse só para daqui a 30 minutos ir a duas carruagens de distância falar com o chefe do comboio para nos devolver o bilhete e passaporte. Não foi preciso tanto tempo e lá voltaram com o bilhete e o tal papel em chinês carimbado e disseram para irmos pedir o reembolso na estação de chegada. Com isto tudo deu para perceber que o sistema deles funciona porque assim evita-se que se imprimam os bilhetes e depois algum chico esperto diz que perde e pede reemissão e fica com 2 bilhetes permitindo que alguém viaje de borla se por acaso houver lugares disponíveis no comboio.
Bom, passada a novela do bilhete voltámos cidade e já desde Pequim que andávamos meio adoentados. Inverno, temperaturas muito baixas e muitos ares condicionados o corpo começava a ressentir-se. Já tínhamos esgotado a medicação que levávamos de cá. Procurámos aquilo a que chamamos farmácia na esperança de encontrar alguma que fosse minimamente parecida com as nossas e que tivesse produtos que estamos habituados a consumir. Já na Mongólia entrámos numa farmácia, apesar de ser uma farmácia como nós as conhecemos não tinha nada que nos fosse familiar. Em Xangai lá encontramos uma com ar de farmácia, e era mesmo, o que foi difícil devia aos festejos do ano novo. Claro que a farmacêutica não falava uma palavra de inglês, por gestos lá conseguimos explicar que havia alguma tosse e dores de garganta… lá nos apresentou umas pastilhas e um xarope. A incerteza apoderou-se de nós onde tudo estava escrito… em Chinês… Bom à confiança lá levámos o xarope e o que posso confirmar é que fez efeito e melhorámos.

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• 16 Set 2015

Precisávamos de almoçar, com a história do bilhete e de procurar a farmácia o tempo tinha voado. Entrámos numa mercearia, e comprámos fruta, água e uns snacks e comemos como os chineses… em qualquer lado.

Após isto pusemos os pés a caminho do Jade Buddha Temple, o templo mais famoso da cidade que acolhe estátuas de budas em jade branco e que vieram de Myanmar. Nas zonas de oração não é permitido fotografar, e por todo o lado há incenso. Há também um edifício com várias salas onde há fotografias de altas individualidades, governantes ou simplesmente pessoas famosas que visitaram o templo, entre elas há uma do antigo presidente da República Mário Soares. Não é de admirar, o tipo esteve em todo o lado…

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Após o templo dirigimo-nos a uma estação de metro onde tínhamos passado no dia anterior onde vimos um cartaz a apregoar o seguinte pregão “Probably the best Portuguese style egg tart in Shanghai”, provavelmente seriam os únicos daí não ser difícil serem os melhores. Era uma casa com origem em Macau, e estavam ali, julgo eu, franchisados. Lá pedimos uma caixa de 4, só se vendem em caixas de 4… e para nosso desgosto, eram de nata mas longe daquilo que é um verdadeiro pastel de nata…

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Era noite de passagem de ano, por todo o lado já se começavam a ouvir foguetes, bombas e petardos por todo o lado. Regressámos ao hotel para sair pouco depois apetrechados para a noite. O destino mais uma vez era o Bund, na espectativa de ver um belo fogo-de-artifício. Com o passar do tempo as pessoas dirigiam-se em massa para a zona em frente ao rio, ninguém sabia ao certo o que ia acontecer nem a que horas. Aqui era possível perceber que era tudo ou quase tudo turista, muitos deles chineses.
Até que um polícia nos disse, sem termos perguntado, que não ia acontecer nada. Não ia era haver fogo-de-artifício… pelo menos ali. Isto apesar de se ouvirem foguetes e petardos por todo o lado e a espaços fogo-de-artifício. Apesar disso, decidimos ficar até à meia-noite… nós e mais uns milhares que por ali andavam, e de facto não houve nada de registo. Houve, e via-se mas à distância em outros pontos da cidade. Mais tarde soubemos que não tinha sido permitido qualquer festejo porque na passagem de ano, a nossa, dois meses antes tinham morrido 36 pessoas por esmagamento. Shanghai to curtail Chinese New Year celebrations after deadly stampede

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Após a frustração de nada ter acontecido, apanhámos um táxi de regresso ao hotel. O dia seguinte era de partida.

 

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[Guangzhou 19-02-2015 a 20-02-2015]

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Clima

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Gastos

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Estadia: Guangdong Victory Hotel


Tempo de viagem: 7:21 horas
Distancia: 1790 Km

[19-02-2015]​

Saída com calma e descontração do hotel, o comboio era só às 15:30 da tarde. Dirigimo-nos à estação com o objetivo de lá almoçar. A estação, para não variar tinha pessoas por todo o lado, passados os procedimentos de segurança. Deambulámos pelo átrio… simplesmente a ver pessoas lojas e escolher o sítio onde iriamos almoçar… enfim passar tempo.

A viagem de comboio foi mais do mesmo… suave e sem sobressaltos com velocidades entre os 300 e os 310Km/h. Pela janela era possível observar alguns campos de cultivo e sobretudo ficava a imagem de um país em construção e em crescimento… é impressionantes os kms de betão que se vê em construção.

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• 9 Set 2015

Pelo meio tivemos a resolução do problema do bilhete.
Chegados à estação, de Guangzhou, já de noite fomos ao ticket office. Mais uma vez, uma estação enorme mas agora mais vazia. No ticket office lá fizeram a devolução do dinheiro. Com isto tudo já passavam das 23 horas, com a experiência que trazíamos de Pequim e Xangai colocámos de lado a opção metro… o metro por lá encerra estupidamente cedo. Fomos para a zona dos táxis… foi então que tivemos uma visão dantesca… todas as pessoas que saíram do comboio enquanto fomos ao ticket office dirigiram-se para os táxis e provavelmente terá chegado mais algum comboio que ainda ajudou mais à festa. Bom eram centenas de pessoas à nossa frente em duas filas. Do lado de fora, estavam os táxis não oficiais que tentavam aliciar quem estava na fila, se nem os locais aceitavam…. Nós decidimos também não aceitar. Esperámos e a espera durou uma hora e meia.
A chegada ao hotel foi tardia, o cansaço acumulado era algum e estávamos sem jantar. Tínhamos planeado ir ver o skyline da cidade à noite… desistimos da ideia. Descemos à receção para ver se o restaurante ou bar estavam abertos ou pedir o room service, a simpática da menina que nos atendeu sugeriu-nos em vez do room service que era caro apesar de não ser mau irmos ao seven eleven que estava aberto 24 horas por dia tem coisas boas e muito mais baratas ou então tentar uns dos restaurantes da zona mas devido ao adiantado da hora duvidava que fossemos atendidos.
Aceitámos a sugestão do seven eleven, lá fomos nós verificámos que havia restaurantes engraçados e com esplanadas mas já não dava para jantar. Em Pequim e Xangai é fácil jantar fora de horas, em Guangzhou já não. Ou pelo menos na zona onde estávamos.
Vínhamos de uma sibéria gelada, e em Pequim e Xangai também estava frescote… Guangzhou já fica numa zona subtropical. Eram quase duas da manhã e estavam 19 graus e alguma humidade, estava uma temperatura bestial para andar a passear.

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• 9 Set 2015

A manhã seguinte pouco serviu para pouco mais do que um passeio pela zona que ficava à beira rio, muitos espaços verdes e muitos edifícios com um ar vitoriano… não parecia de todo a China. Tudo muito limpo e muito arrumado. Nos jardins muita gente, de idade, a dançar e fazer exercício. Vi uns velhos com uma genica bestial a dar uns toques num volante de badmiton como se fosse uma bola e sem a deixar cair, com os pés passavam uns para os outros. Qual Cristiano Ronaldo, qual Messi ou Ronaldinho Gaúcho.
Estávamos quase a sair da China, propriamente dita, em direção a Hong Kong e era o momento de comprar uns recuerdos e assim o fizemos. Ainda assistimos a um individuo a pintar uma tela com tinta da china(?) com as mãos. Comprei.

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A saída de Guangzhou era um pouco antes das 15, a viagem até Shenzhen ia durar só 45 minutos.

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[Hong Kong 20-02-2015 a 22-02-2015]

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• 9 Set 2015

Clima

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Gastos

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Estadia: The Mercer Hong Kong

Tempo de viagem: 00:44 horas
Distancia: 102 Km

[20-02-2015]​

A passagem para Hong Kong é feita a pé. Milhares de pessoas, não foi difícil achar o percurso certo, porque está bem sinalizado em caso de dúvida era só seguir a romaria.
Entre sair da estação, dirigirmo-nos para a fronteira, tratar dos trâmites legais com o preenchimento de um documento, apresentar o passaporte e chegar ao metro foi cerca de hora e meia.

Chegados ao metro, percebemos logos que os níveis de segurança são muitos mais baixos do que na China. Na china em qualquer estação de metro qualquer bagagem, saco de plastico, mochila ou mala de senhora passa pelo raio-X… em Hong Kong é ter bilhete e entrar.

A viagem de metro, desde a fronteira até Hong Kong Island, e com várias trocas, para meu espanto iria demorar um pouco mais de uma hora.
Saídos do metro o primeiro impacto foi de wow... Tudo em altura mas edifícios muitos estreitos tal como as ruas. Era sexta-feira, e havia muito movimento. Chegados ao hotel, foi deixar a bagagem e sair para rua. Sem querer encontrámos o Central mid-level Escalators que é maior conjunto de escadas rolantes do mundo ao ar livre. Tem cerca de 800 metros de comprimento, que não são seguidos mas interligados em vários sectores. Decidimos subir e ver onde ia dar. É um passeio engraçado.
Descemos, sem destino e acabámos na Lan Kwai Fong que é uma zona de animação noturna com muitos bares, restaurantes, discotecas e clubs. Jantámos no Hard Rock Café, do qual eu sou fá e membro e claro não podia deixar de ir picar o ponto a este. Estávamos prontos para uma noite de copos… mas apesar de termos melhorado do princípio de gripe, o meu amigo não se sentia bem e recolhemos ao hotel. Entrou nessa noite, passou o dia seguinte e a outra noite seguinte fechado no quarto. Afinal ele não estava melhor e teve de ter um descanso forçado. Eu pelo contrário queria tudo menos descanso.

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[Hong Kong – Continuação]​

[21-02-2015]​

Na manhã seguinte desci para o pequeno-almoço e saí sozinho sem destino para ver Hong Kong. Andei a vaguear pela Island, onde havia muita coisa fechada consequência talvez por ser sábado de manhã e pelos festejos do ano novo Chinês que durava uns 7 dias. Apanhei o metro para Kowloon. Aqui a movimentação era maior, e apanhei alguns festejos de rua.

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Regressei ao hotel para ver como estava o comparsa de viagem que permanecia “internado” e manifestou a vontade permanecer naquele estado.
Uma coisa que ainda não referi, foi o facto de haver quarto um smarphone para uso e abuso dos clientes. Com um monte de aplicações instaladas algumas exclusivas da cidade e com rede de dados sem limite a funcionar em todo o território e com o qual podíamos fazer de hot spot para os nossos smarphotes. Podem ver aqui um vídeo com a explicação

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Voltei a Kowloon, onde andei a passear por um mercado de rua, que não me entusiasmou muito, onde durante a tarde começavam a montar esplanadas e em qualquer esquina parecia que nascia espontaneamente um boteco ou restaurante.

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[Hong Kong – Continuação]​

O fim do dia aproximava-se e era tempo de ruma ao Victória Peak, o ponto mais alto de Hong Kong. Na Hong Kong Island o relevo é muito acentuado, há inclinações jeitosas e daí a existência do Central mid-level Escalators e do famoso tram que nos leva ao pico, sendo este o tram mais inclinado do mundo. Chegado ao local onde se apanha o tram, quase de noite, fiquei estupefacto com a quantidade de gente… mais estupefacto fiquei quando percebi que a fila passava para o outro lado da rua e as pessoas iam serpenteando lentamente entre baias que estavam colocadas por baixo de um viaduto. Fui para o fim da fila, o tempo estimado de espera eram duas horas… decidi ficar. Iam-me entretendo com o plano de dados ilimitado do handy para passar o tempo. A fila foi avançando, consegui chegar às bilheteiras e abeirar-me da plataforma de embarque do tram que ainda não tinha descido. Quando chegou, as portas abrem-se de um lado para sair quem desce e depois abre do outro para entrar quem quer subir, e eis que se instala o caos… impressionante os atropelos empurrões e puxões para entrar em primeiro lugar e conseguir um lugar sentado. Depois de aquilo começar a subir percebe-se o porquê de ir sentado, aquilo inclina mesmo e tem que se fazer alguma força de braços para se segurar e não ficar estatelado no chão ou em cima de alguém.

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Chegado ao topo existe um edifício, onde se pode e deve subir, com um terraço com uma vista brutal sobre o território. Problema, as nuvens carregadas que marcavam presença que em pouco de nada se transformou num nevoeiro cerrado. Mesmo assim ainda consegui comtemplar as vistas e tirar umas fotos.

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Para descer, o mesmo filme… 1:30 de tempo de espera estimado. E claro para entrar no tram aconteceu o mesmo filme… empurrões e desta vez algumas agressões mas lá entraram todos e eu também. Já na descida foi possível ver que o nevoeiro já tinha ido à vida dele e a vista já estava outra vez limpa.
Cá em baixo, aproveitei para mais umas fotos noturnas e por fim regresso ao hotel. Estava esgotado.

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[Hong Kong – Continuação]​

[22-02-2015]​

No dia seguinte foi dia de visita a Macau. O meu parceiro de vigem após uma reclusão de 36 horas de agonia num quarto de hotel estava pronto para me acompanhar. Era também dia de check out do hotel. Arrumámos a tralha toda, pedimos para guardar a bagagem no hotel e ao fim do dia regressávamos para a levantar. Feito isto pusemo-nos nos pés a caminho do porto para apanhar o ferry até Macau. O nosso plano inicial contemplava uma noite em Macau, e regresso a partir de lá, mas em boa hora achámos que não se justificava devido à proximidade com Hong Kong, e que em teoria já estaríamos um bocado cansados de andar a saltitar e já não sei se colocámos essa noite em Hong Kong ou Xangai.
A compra de bilhetes para o ferry não se assegurou fácil, ficámos a saber que durante o ano novo Chinês e sabe-se lá porquê aquela gente vai toda a Macau passear. Dentro dos horários que se justificavam para nós só conseguimos viagem para lá em primeira classe, onde nos deram uns snacks e um chá e regressámos em segunda classe. Ao fim de cerca de uma hora de viagem lá chegámos nós, passados os trâmites alfandegários entrámos em Macau.
Já sabia de antemão por pessoas que tinham vivido em Macau que iria encontrar tudo em Português mas com muita dificuldade encontraria alguém que falasse Português. O Português apesar de ser uma língua oficial do território a utilização da mesma está restringida à pequena comunidade Portuguesa que ainda lá há e a uma elite chinesa. Além disso todos os equipamentos e infraestruturas fazem parecer que estamos em Portugal não fosse alguma arquitetura e feições orientais.
Primeira surpresa, ou não, não fosse Macau ser uma Meca do jogo, todos os grandes casinos têm autocarros à saída do terminal marítimo. Fomos abordados por uma das hospedeiras de um dos autocarros onde nos ofereceram uma viagem gratuita até ao casino deles.
De notar que todos os stands de promoção dos casinos cada um com o seu autocarro as pessoas estavam vestidas a rigor sob tema do respetivo casino. Dissemos que não estávamos interessados em jogar, mas sim visitar o território. Disseram logo prontamente que não havia problema, que poderíamos apanhar o autocarro deles na mesma e lá no casino apanhar outro para o centro da cidade qualquer um deles sem custos… pareceu-nos bem. Chegados ao casino, que no caso era o Galaxy Macau Casino, procurámos o outro autocarro que nos levaria até ao centro. Fomos abordados por um funcionário do casino que rapidamente ofereceu os seus préstimos, perguntámos onde poderíamos apanhar o outro autocarro e informou-nos que era na outra porta do casino… ou seja, entre um e outro autocarro teríamos de atravessar o casino… pareceu-me uma excelente armadilha para apanhar os mais incautos… bom já que estamos cá dentro deixa-me lá ver isto… mas não foi o nosso caso seguimos estoicamente por entre toda aquela luxuria, ostentação e ambiente faustoso onde tudo era dourado e lá demos com a outra porta.
Aqui tivemos o primeiro problema… filas intermináveis para apanhar o autocarro. De imediato desistimos e atravessámos para o outro lado da praça para apanhar um táxi, a fila também era grande mas nada que se parecesse com as dos autocarros. Ao fim de 30 minutos estávamos no mesmo local… Pensámos em arriscar e ir à outra porta e tentar do outro lado do casino apanhar um táxi, assim pensámos assim fizemos e quase de imediato conseguimos um táxi.
Dissemos à senhora para nos levar às imediações do largo do Senado, chegados lá perto fomos largados e disse-nos para fazermos o resto a pé porque era perto e porque se avançasse mais não conseguiria sair de lá pois o trânsito estava terrível. E não era só o transito automóvel era também o pedonal… milhares de orientais por todo o lado, eu não tenho problemas com multidões nem tenho qualquer tipo de fobia… mas quando me vi no meia daquilo só me quis ir embora…
Conseguimos ir ao largo do Senado, Igreja de São Lourenço e claro as Ruinas de São Paulo. Não ruínas então era a loucura… milhares de pessoas. Havia muitas lojas e principalmente pastelarias tudo com nomes Portugueses onde havia sobretudo pastéis de nata, muitas alusões a Portugal, galos de Barcelos e bandeiras de Portugal com fartura nas lojas de souvenirs. Ainda vi na rua alguém com uma lata de Sagres… mas eu por razões clubísticas só bebo Super Bock…. Numa das lojas de souvenirs onde entrei percebi que a mesma era explorada por um casal de Brasileiros, onde perguntei se era habitual haver assim tanta gente na rua. Disseram que sim que costuma haver muita gente, mas nesta altura do ano novo Chinês então é a loucura. A hora de almoço já lá ia… tínhamos planeado ir almoçar a um restaurante Português que tinha sido recomendado.

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Tínhamos de apanhar um táxi para regressar à Taipa onde era o Restaurante, mas rapidamente percebemos que mais uma vez era uma tarefa impossível… e não era por não existirem, mas por circularem ocupados… nenhum parava, decidimos ir andando para uma zona menos turística e movimentada e tentar a nossa sorte, mas ao fim de mais de uma hora a deambular sem ver nada que justificasse o passeio e sem conseguir táxi estávamos de regresso à zona das Ruinas de São Paulo e por fim lá conseguimos um táxi. O taxista não conhecia o restaurante, nem tão pouco a rua… ou então não percebeu a nossa pronúncia… depois de lhe mostrar no mapa lá disse que conhecia e que sabia lá ir ter. Com isto tudo e com a perda de tempo que tivemos já a tarde estava quase terminada e nós sem almoço e com a preocupação de não perder o ferry que tinha hora marcada e por fim o avião. Decidimos deixar então o restaurante para outra oportunidade, sabe-se lá quando, e ir diretamente para o terminal marítimo até porque tinha começado a chover e receávamos novamente dificuldades para apanhar outro táxi.
Durante a viagem de táxi, o taxista interpelou-nos sobre a nossa origem e tentou adivinhar a mesma perguntando se eramos Italianos.
Respondemos que não e dissemos que eramos Portugueses… foi então que se instalou a festa dentro do táxi… nós com uma ligação histórica tão grande com eles parece que somos mesmo raros por lá. Ele não conseguiu perceber que língua falávamos apesar de ter pendurado no tablier a carteira profissional onde dizia em bom Português Carteira profissional de taxista e usava um mapa com as inscrições em Português… Pude também reparar que bombeiros usam fardas e equipamentos iguais aos nossos, até a ambulância era igual.
A Policia e controlo fronteiriço com fardas iguais nossas, as lojas as indicações as ruas os autocarros… tudo em Português mas ninguém fala uma palavra. Até no controlo de passaportes pareciam que olhavam para nós como alguém com uma origem muito estranha.

Como já tinha dito, tinha começado a chover… o tempo estava a piorar. O mar ficou picado e a viagem de regresso foi para lá de agitada. Com tanto reboliço e com a falta de almoço deu-me a fraqueza e fiquei mal disposto e a sentir-me mal… Quando cheguei a Hong Kong senti que precisava de comer alguma coisa ou ficava ali prostrado… a primeira solução que vi, foi o Mac Donalds e que bem que soube… Tínhamos planeado ir ver o A Symphony of Lights, que é um espetáculo que ocorre diariamente às 20 horas onde são projetadas luzes e lasers em cerca de 40 edifícios de Victoria. Mas fomos apoderados pelo cansaço e pela fraqueza e já não quisemos atravessar novamente o para o lado de Kowloon. Fomos calmamente até ao hotel, levantar a nossa tralhar e pedimos um táxi para nos levar ao aeroporto. Tínhamos voo às 00:30, faltavam ainda 4 horas, era melhor ir calmamente e esperar lá do que andar por ali a fazer tempo.
Novo táxi, coisa que ao contrário de Macau é muito fácil apanhar, e lá fomos nós. Não fosse Hong Kong um dos expoentes dos gadgets e não se justificada ao taxista ter 4 telemóveis e usar os 4 ao mesmo tempo… dois de cada lado do volante, e tinha um dipositivo qualquer que fazia a comutação como os mesmo usando um Bluetooth para falar. Foi possível perceber, que um deles só usava para falar com mulheres e era fácil de perceber isso porque apareciam as fotografias delas… impressionante porque foi sempre ao telefone sabe-se lá com que tipo de conversas e ia falando connosco… um verdadeiro multitarefa. Perguntou-nos qual era a nossa companhia aérea, e ao longo do acesso ao aeroporto iam aparecendo indicações com a saída, da estrada, para as diversas companhias. A nossa que era a Emirates, não apareceu, e deixou-nos numa entrada genérica. Já lá dentro, houve tempo para jantar calmamente passear pelo free shop que curiosamente as lojas fecham relativamente cedo.

O voo de regresso fazia escala no Dubai, a escala era curta cerca de uma hora, e no check-in em Hong Kong foi-nos dito que estávamos em overbooking no voo do Dubai para Lisboa e que não havia garantia de que pudéssemos embarcar. Foi então que coloquei a minha cara feia e disse à menina que não aceitava e que no dia seguinte tinha de estar em Lisboa para ir trabalhar e que ela tinha de me resolver o problema. Ela simpaticamente sorriu disse que estava em Hong Kong e que não podia resolver um problema no Dubai num voo que nem era dela… bom percebi que ela não teria qualquer culpa e lá fui eu resignado.

O avião era o famoso A380, quem quer saber como o mesmo é só tenho a dizer que é igual aos outros só que maior. Para quem viaja em turística… não muda praticamente nada paras as outras aeronaves. Mas a verdade é que é um monstro. Até um poço de ar, o único que apanhei até hoje digno desse nome se sente como nos outros, ou talvez até mais por ser um avião muito maio. Como só queria dormir, para mim era igual ao litro, apesar disso foi possível sentir constantemente turbulência. Como era tempo invernoso e frio, já tive oportunidade de dizer lá atrás que fomos ficando doentes com a futa da época, eu ia um bocado constipado e com alguma tosse, não sei se por isso ou se os chineses são mesmo paranoicos e os que iam ao meu lado assim que olharam para mim puseram uma máscara, não fosse eu estar todo contaminado alia tossir ao lado deles…
8 Horas depois lá estávamos no Dubai apesar de não haver stress com a troca de terminal porque a escala era de facto reduzida e eles assegurarem a ligação, havia pormenor do overbooking que ainda tínhamos de tratar. Com a mudança de terminal, havia a necessidade de fazer novo check in e passar novamente pelos controlos de segurança, e as pessoas eram mais que muitas. No meio da confusão reparámos num balcão de apoio que estava vazio, do lado de lá do balcão estava alguém de burka, e aparentemente a dormir… ainda era de madrugada. Explicámos a nossa situação, demos os passaportes e em menos de dois minutos tínhamos o check in feito e a indicação da porta de embarque. Tivemos sorte e aparentemente conseguimos os últimos lugares do avião… ficámos na última fila.
Esperavam-nos mais umas 8 horas de viagem até Lisboa, mas à nossa frente viaja o diabo… diabo esse que estava personificado em duas crianças, que não tinham sequer 2 anos, mas que não paravam quietas. Além de irrequietas fartaram-se de chorar. Não permaneciam sentadas, até que os pais pura e simplesmente, depois de muito esforço desistiram. Viajavam ainda com uma terceira criança, que estava junto a uma janela e entre ela e os pais e irmão viaja alguém que seria chinês e que nada tinha a ver com a família, a diferença desta criança mais velha para as mais novas é que não chorava… também não parava quieta e passou inúmeras vezes por cima do chinês que teve uma verdadeira paciência de chinês. Os avisos para ter os cintos apertados e permanecermos sentados estiveram ligados durante muito tempo… como é que se consegue manter 2 crianças irrequietas sentadas? As hospedeiras não gostaram muito do daquele granel e chegaram mesmo a sugerir que fossem amarradas porque era perigoso estarem sem cintos… mas os pais não estavam nem aí… já tinham desistido. Enfim, foi um verdadeiro arraial. No banco à nossa frente.
 

 

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Por fim, vamos compilar os números. A tabela tenta detalhar por categorias a distribuição dos gastos. Os valores são os totais de duas pessoas.

[tr1][th]Moscovo[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]30-01-2015[/td][td2]105,42[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]36,70[/td2][td2]26,24[/td2][td2]168,36[/td2][/tr2][tr1][td]31-01-2015[/td][td2]84,84[/td2][td2]0,00[/td2][td2]36,86[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,26[/td2][td2]121,96[/td2][/tr1][tr2][td]01-01-2015[/td][td2]7,96[/td2][td2]126,27[/td2][td2]38,40[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]172,63[/td2][/tr2][tr1][td]Total Cidade[/td][td2]198,22[/td2][td2]126,27[/td2][td2]75,26[/td2][td2]36,70[/td2][td2]26,50[/td2][td2]462,95[/td2][/tr1][tr1][th]Comboio[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]02-02-2015[/td][td]1,10[/td][td]0,00[/td][td]0,00[/td][td]0,00[/td][td]0,00[/td][td]1,10[/td][/tr2][tr1][th]Yekaterinburg[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]02-02-2015[/td][td2]10,46[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]10,46[/td2][/tr2][tr1][td]03-02-2015[/td][td2]29,79[/td2][td2]46,51[/td2][td2]6,40[/td2][td2]4,79[/td2][td2]3,38[/td2][td2]90,86[/td2][/tr1][tr2][td]Total Cidade[/td][td2]40,24[/td2][td2]46,51[/td2][td2]6,40[/td2][td2]4,79[/td2][td2]3,38[/td2][td2]101,32[/td2][/tr2][tr1][th]Comboio[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]05-02-2015[/td][td]21,40[/td][td]0,00[/td][td]3,84[/td][td]0,00[/td][td]0,00[/td][td]25,24[/td][/tr2][tr1][th]Krasnoyarsk[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]06-02-2015[/td][td2]89,28[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]89,28[/td2][/tr2][tr1][td]07-02-2015[/td][td2]8,51[/td2][td2]34,56[/td2][td2]6,14[/td2][td2]5,12[/td2][td2]93,70[/td2][td2]148,03[/td2][/tr1][tr2][td]Total 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Cidade[/td][td2]161,49[/td2][td2]205,69[/td2][td2]58,42[/td2][td2]31,2[/td2][td2]175,25[/td2][td2]632,16[/td2][/tr1][tr1][th]Xangai[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]16-02-2015[/td][td2]28,22[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]3,67[/td2][td2]0,0[/td2][td2]31,89[/td2][/tr2][tr1][td]17-02-2015[/td][td2]77,75[/td2][td2]0,00[/td2][td2]43,04[/td2][td2]6,35[/td2][td2]14,11[/td2][td2]141,24[/td2][/tr1][tr2][td]18-02-2015[/td][td2]44,12[/td2][td2]189,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]9,31[/td2][td2]12,28[/td2][td2]254,71[/td2][/tr2][tr1][td]Total Cidade[/td][td2]150,09[/td2][td2]189,00[/td2][td2]43,04[/td2][td2]19,33[/td2][td2]26,39[/td2][td2]427,84[/td2][/tr1][tr1][th]Guangzhou[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]19-02-2015[/td][td2]38,11[/td2][td2]84,57[/td2][td2]35,98[/td2][td2]15,52[/td2][td2]0,00[/td2][td2]174,18[/td2][/tr2][tr1][td]Total Cidade[/td][td2]38,11[/td2][td2]84,57[/td2][td2]35,98[/td2][td2]15,52[/td2][td2]0,00[/td2][td2]174,18[/td2][/tr1][tr2][th] Total China [/th][th] 349,69 [/th][th] 479,26 [/th][th] 137,43 [/th][th] 66,18 [/th][th] 201,63 [/th][th] 1234,19 [/th][/tr2][tr1][th]Hong Kong[/th][th]Alimentação[/th][th]Estadia[/th][th]Souvenirs[/th][th]Transportes[/th][th]Outros[/th][th]Total[/th][/tr1][tr2][td]20-02-2015[/td][td2]65,02[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]10,99[/td2][td2]0,00[/td2][td2]76,01[/td2][/tr2][tr1][td]21-02-2015[/td][td2]15,17[/td2][td2]0,00[/td2][td2]23,14[/td2][td2]3,64[/td2][td2]5,25[/td2][td2]47,21[/td2][/tr1][tr2][td]22-01-2015[/td][td2]6,94[/td2][td2]346,62[/td2][td2]3,47[/td2][td2]118,71[/td2][td2]13,54[/td2][td2]13,54[/td2][/tr2][tr1][td]Total Cidade[/td][td2]6,94[/td2][td2]346,62[/td2][td2]26,61[/td2][td2]133,34[/td2][td2]18,79[/td2][td2]612,50[/td2][/tr1][tr2][th] Total Hong Kong [/th][th] 87,13 [/th][th] 246,62 [/th][th] 26,61 [/th][th] 133,34 [/th][th] 18,79 [/th][th] 612,50 [/th][/tr2][tr1][td]Transiberiano[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]1308,63[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr1][tr2][td]Comboios China[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]494,79[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr2][tr1][td]Aviões[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]1487,82[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr1][tr2][td]Vistos China[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]70,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr2][tr1][td]Vistos Rússia[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]71,41[/td2][td2]0,00[/td2][/tr1][tr2][td]Seguro Rússia[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]130,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr2][tr1][td]Seguro Mongólia e China[/td][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]98,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr1][tr2][th] TOTAL [/th][th] 959,70 [/th][th] 1222,24 [/th][th] 266,57 [/th][th] 3620,28 [/th][th] 958,74 [/th][th] 7027,53 [/th][/tr2][tr2][th] Média P/dia Pax [/th][th] 18,46 [/th][th] 23,50 [/th][th] 5,13 [/th][th] 69,62 [/th][th] 18,44 [/th][th] 135,14 [/th][/tr2]

Distancias percorridas sobre carris

[tr1][th]Origem[/th][th]Destino[/th][th]Tempo[/th][th]Distancia[/th][/tr1][tr2][td]Moscow[/td][td2]Yekaterinburg[/td2][td2]25:21:00[/td2][td2]2026 Km[/td2][/tr2][tr1][td]Yekaterinburg[/td][td2]Krasnoyarsk[/td2][td2]35:10:00[/td2][td2]1999 Km[/td2][/tr1][tr2][td]Krasnoyarsk[/td][td2]Irkutsk[/td2][td2]19:11:00[/td2][td2]1087 Km[/td2][/tr2][tr1][td]Irkutsk[/td][td2]Ulaanbaatar[/td2][td2]32:05:00[/td2][td2]1119 Km[/td2][/tr1][tr2][td]Ulaanbaatar[/td][td2]Beijing[/td2][td2]28:25:00[/td2][td2]1317 Km[/td2][/tr2][tr1][td] Total Transiberiano [/td][td2]-[/td2][td2] 140:12:00 [/td2][td2] 7548 Km [/td2][/tr1][tr2][td]Beijing[/td][td2]Shanghai[/td2][td2]5:245:00[/td2][td2]1318 Km[/td2][/tr2][tr1][td]Shanghai[/td][td2]Guangzhou[/td2][td2]7:21:00[/td2][td2]1790 Km[/td2][/tr1][tr2][td]Guangzhou[/td][td2]Shenzhen[/td2][td2]0:44:00[/td2][td2]102 Km[/td2][/tr2][tr1][td] Total China [/td][td2]-[/td2][td2] 13:29:00 [/td2][td2] 3210 Km [/td2][/tr1][tr1][td] Total viagem [/td][td2]-[/td2][td2] 153:41:00 [/td2][td2] 10758 Km [/td2][/tr1]

Porque nem tudo foi feito sobre carris, o meu pedómetro deu-me este acumulado de Km a pé ao longo das 4 semanas:

[tr1][th]-[/th][th]KM[/th][/tr1][tr2][td]Semana 1[/td][td2]23 Km[/td2][/tr2][tr1][td]Semana 2[/td][td2]39 Km[/td2][/tr1][tr2][td]Semana 3[/td][td2]54 Km[/td2][/tr2][tr1][td]Semana 4[/td][td2]72 Km[/td2][/tr1]

Resultado, perdi 6 quilos.


Por fim, venho com a sensação de missão cumprida de ter feito uma viagem difícil, feita no pino do inverno com muito gelo, muita neve e organizado à "unha" mas com vontade de a repetir novamente para ver o que não foi possível ver.

 

[Cosmic]

@rum
Rum é um Report de se lhe tirar o chapéu, que maravilha e que aventura deve ser.
Fabulástico

 

[Nuno Breia]

Depois de 1 hora cheguei ao final... Lol

Que grande aventura... Espetacular mesmo!!! É daquelas que ficam para toda a vida... Obrigado pela partilha!!!!

 

[Bee]

Bem... que aventura!!
Isto é uma viagem de se lhe tirar o chapéu, com muita coragem e determinação à mistura! Levas uma aventura e tanto para contar aos netos
Parabéns e obrigado pela partilha

 

[rum]

@rum
Rum é um Report de se lhe tirar o chapéu, que maravilha e que aventura deve ser.
Fabulástico

Depois de 1 hora cheguei ao final... Lol

Que grande aventura... Espetacular mesmo!!! É daquelas que ficam para toda a vida... Obrigado pela partilha!!!!

Bem... que aventura!!
Isto é uma viagem de se lhe tirar o chapéu, com muita coragem e determinação à mistura! Levas uma aventura e tanto para contar aos netos
Parabéns e obrigado pela partilha

É de fato uma aventura. E já agora, porque não sei se o menciono no report, o fato de ser uma aventura não há grandes perigos envolvidos neste tipo de viagem. Há muitos mitos sobre os Russos e os perigos do transiberiano mas não passa disso mesmo... são só mitos. Apesar das diferenças culturais que são evidentes, da barreira linguística a maior dificuldade é o clima mas com o equipamento e roupas corretos tudo corre bem.

Netos? É pá... tenho que ir tratar disso...

 

[Flecha]

BRUTAL!!!! mesmo! parabéns pela partilha fantastica

 

[Pedro Maia]

Grande viagem e grande report, de se lhe tirar o chapéu!

No meio das contas todas não consegui perceber qual foi o preço do transiberiano...

 

[Ricardo_7]

Olá rum,

Simplesmente das melhores aventuras que já vi aqui partilhadas! Muito obrigado pelo fantástico report! Que aventura!

Boas viagens

 

[rum]

,@Pedro Maia
Só o preço do Transiberiano, ou seja os bilhetes de comboio de Moscovo até Pequim

[tr2][td2] Transiberiano [/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][td2] 1308,63 [/td2][td2]0,00[/td2][td2]0,00[/td2][/tr2]

1308,63 euros para duas pessoas. Podem tomar o preço como referência, porém o mesmo varia em função do itinerário, número de paragens, tipos de comboio que se escolhem, classes dos comboios, horários e datas.

Resumindo, e julgo não estar enganado, uma viagem direta de Moscovo para Pequim é mais cara que uma viagem com várias paragens. Os comboios são numerados, os números mais baixos são os comboios mais recentes e com melhores condições e são mais caros. A primeira classe obviamente que é mais cara que a 2ª e claro que a 3ª, viajei sempre em 2ª. Julgo que durante o verão, porque a procura é maior, é mais caro que no inverno.

Já agora este é o preço da agência a quem recorremos, claro que os bilhetes comprados no local como, julgo eu, refiro lá para trás terão outros preços sujeitos, claro, à disponibilidade.

 

[roller]

Estou pasmo!

depois de 2 interrail este é o meu sonho de longa datas!! OBRIGADO!

o total dos totais deu cerca de 3500€ cada certo?!

Ja tenho uma percepção finalmente de custos e de quanto tempo e €€ preciso!!

 

[isa rodrigues]

Bem Rum, este deve ser o report mais detalhado que temos por aqui, nao? Adorei tudo, as fotos, a tua descriçao.... as paisagens da Russia e Mongolia, lindas! Adorei!

 

[Ruth]

Com a leitura do teu report senti que já fiz o Transiberiano 10 estrelas. Muito obrigada

 

[doosophy]

WOW, o sonho da minha vida.
Adorei!!
Parabéns pelo report.