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[Report]-Tailândia com criança - Outubro/Novembro 2016

hydra

Membro Conhecido
A Tailândia sempre foi um sonho, mas sempre achei que seria demasiado dispendioso e, com uma criança pequena, talvez um pouco exótico demais e por isso fomos adiando o sonho.

Depois de em 2015 nos termos aventurado com o miúdo numa viagem para o México, os nossos planos para 2016 eram uma viagem à Jamaica já muito adiada. Mas quanto mais pesquisávamos menos convencidos estávamos (continuamos com esta dúvida até hoje :D) e o preço não estava lá grande coisa...

Vivemos numa sociedade não muito habituada a viajar com crianças pequenas para destinos exóticos, e mesmo depois de decidirmos ir ouvimos as piores coisas que se podem ouvir sobre o facto de o levarmos connosco e por isso resolvi deixar este report para mostrar que sim, é possível e não tão difícil quanto por vezes pode parecer.

Já tínhamos planeado muitas viagens por nossa conta na Europa, mas nunca tínhamos planeado uma viagem tão grande, tão longínqua e com tantas paragens como esta. Vale muito a pena sermos nós a planear, não só porque fica mais barato, como nos permite ficar nos lugares menos turísticos.

Tudo começou mal, em Abril compramos os bilhetes de avião para viajarmos na Emirates, escolhemos esta companhia porque em termos de voos e escalas era a melhor opção com uma criança, dividimos o trajeto mais ou menos a meio e podíamos escolher uma escala de 2 horas, a ideia era sair numa sexta ao final do dia para no sábado estarmos em Bangkok…reservamos tudo e planeamos uma viagem de 11 dias, mas em Julho, um dos voos diários de Lisboa foi cancelado e então alteraram as nossas datas encurtando a viagem ainda mais.

Depois de ponderarmos chegamos à conclusão que o ideal era desmarcar tudo, porque não iríamos fazer uma viagem tão longa, com uma criança, por tão poucos dias.

A Emirates foi muito eficiente, deixavam-nos alterar as datas para outras datas próximas ou devolviam todo o valor, como não conseguimos mais dias nessa altura optamos pela devolução e com muita pena nossa a nossa viagem de sonho estava cada vez mais longe. Em agosto os preços estavam altos e não havia maneira de baixarem, e tínhamos de tirar férias até novembro, estávamos em cima da hora… mas no final do mês apareceu uma promoção a partir de Madrid e nem pensámos duas vezes.

Nesta altura já tinha feito uma pesquisa enormeeeee sobre tudo na Tailândia e então alterámos um pouco os planos da viagem inicial. Decidimos voar para Bangkok, daí seguir para Railay, depois Phi Phi e um último dia em Phuket para apanhar o avião diretamente para o Dubai, aproveitaríamos ainda a paragem para ficar 2 noites e conhecer superficialmente o Dubai. O preço do voo ficou por cerca de 590 euros a menos de 2 meses da viagem, apesar de ser de Madrid o voo direto de Phuket para o Dubai costuma encarecer muito e por isso achamos um bom preço e ainda teríamos a oportunidade de voar 3 vezes no A380 :p

A partir daqui e numa corrida contra o tempo tentamos marcar todos os hotéis nos melhores preços possíveis, sendo que se tivessem sido reservados antes teriam ficado muito mais baratos de certeza.

Dia 1 - Lisboa > Madrid > Dubai

Delineado o roteiro estava na hora de nós fazermos ao caminho. Como o voo saía de Madrid resolvemos ir de carro, já fizemos esta viagem uma imensidão de vezes e os preços compensavam por isso lá fomos nós.
Sempre que temos de deixar o carro no aeroporto de Madrid optamos por marcar um pacote no Íbis Barajas que inclui uma noite no hotel com pequeno almoço para 2 adultos e uma criança, 15 dias de parque coberto e transferes para e do aeroporto. Os preços variam mas para esta viagem foi 85 euros.

Fizemos a viagem de noite para Madrid porque o nosso voo era às 15h e queríamos estar no aeroporto 3 horas antes para evitar andar a correr. Às 11 estávamos a deixar o carro no hotel e pouco depois apanhámos o transfer que nos levou. O transfer é feito num pequeno autocarro que passa penso de 30 em 30 minutos. Daí a pouco estávamos no aeroporto prontos para despachar a bagagem.

Era a nossa primeira vez num gigante A380, estávamos curiosos sobretudo pelo entretenimento e não nos decepcionamos. O A380 que fazia a ligação Madrid Dubai era muito recente, tinha ecrãs individuais com uma dimensão muito simpática e centenas de filmes e séries para todos os gostos, o nosso filho foi entretido o tempo todo e ainda ficou com pena por chegarmos e deixar um filme a meio... :rolleyes:
Adorei andar neste avião, não se sente nada a levantar voo, é impressionante, a comida é óptima para uma companhia aérea e até as casas de banho são um luxo com creme hidratante e tudo, mas é uma delicia para os mais pequenos, a comida traz o nome deles e tem uns miminhos que adoram, até a escova de dentes oferecida fez sucesso. Nestes primeiros voos com a Emirates eles ofereceram uma manta que era um animal, mas mais tarde já nos ofereceram uma mochila com jogos para ele que adorou.

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A viagem é longa mas faz-se bem, sempre entretidos a ver filmes e a dormitar, as 8 horas passaram a voar. Chegámos ao aeroporto do Dubai e percebemos a dimensão gigante que tem só pela quantidade de aviões A380 estacionados, é realmente gigante e luxuoso. A nossa escala era de 3 horas durante a madrugada, mas as lojas estavam todas abertas e o tempo passou num instante, de seguida apanhámos o voo para Bangkok que seria apenas uma escala porque o destino final do voo era Hong Kong. Este avião era visivelmente mais antigo mas ainda assim espetacular.... ficámos fãs.

Dia 2 Dubai > Bangkok

As quase 7 horas seguintes foram quase todas a dormir e chegámos ao nosso destino. Para entrarmos na Tailândia temos de passar no controlo de passaporte onde teremos um visto para 30 dias e, em certas alturas, as filas são enormes, o truque é continuar a andar, mesmo depois das placas com indicação de saída nos indicarem para virar à esquerda, há imensos guinchês até ao fundo, mas como a tendência é ficar logo ali as primeiras filas costumam demorar muito muito tempo. Fomos mesmo para as últimas e foi rápido, menos de 20 minutos. Recolhemos as malas e finalmente estávamos verdadeiramente de férias.

Antes de sairmos do aeroporto ainda fomos ao Super Rich trocar dinheiro porque supostamente é o mais em conta, mas pelo menos quando fomos vi locais com o mesmo cambio na cidade.

Há algumas maneiras de se chegar ao centro da cidade, mas também é verdade que os taxis na Tailândia são baratos e com uma criança nem pensámos duas vezes. Li na altura que há um praça de taxis oficiais e que nesse local tinham de utilizar o taxímetro e por isso fui para lá direta…. mas a comunicação com eles nem sempre é fácil, pedi um taxi e dei o nome do hotel e morada em inglês, lá nos mandaram para um taxi, mas nada de parquímetro, o preço foi negociado e ficou por 500 baths, entramos e começamos a andar….e o taxista ia repetindo o nome do hotel “Indigo, Indigo, Indigo?” repetiu tantas vezes que comecei a achar aquilo estranho, resumindo ele não fazia ideia onde ficava o hotel e não falava mais que 3 palavras em inglês …. depois de ligar para umas quantas pessoas lá nos tentou dizer que não sabia onde era o hotel e eu não tinha levado a morada em tailandês- Nota importante levem sempre escrita a morada na língua deles, depois de tentarmos conversar sem grande sucesso sugeri que ligasse para o hotel que eles poderiam dizer onde ficava. Ele lá o fez e no hotel deram as orientações necessárias, o hotel é em frente à embaixada Americana, mas nem assim eles (sim porque aconteceu diversas vezes) sabiam onde ficava.

Finalmente chegamos ao hotel, o hotel escolhido foi o Indigo Wireless Road que é simplesmente espetacular. Os nossos requisitos, sobretudo porque tínhamos uma criança pequena, eram que o hotel tivesse piscina, um oásis no calor abrasador de Bangkok, e um restaurante para podermos recorrer no caso de ele não se adaptar à comida tailandesa, medo totalmente infundado porque é muito fácil encontrar comida para eles por lá. O hotel é novo, os quartos grandes e muito giros, têm sempre disponível 2 garrafas de água, funcionários mega prestáveis e tem uma piscina infinita brutal. Marquei diretamente pelo site pois era onde tinha o melhor preço, o site é Hotel Indigo Bangkok Wireless Road

Quando chegámos, por volta das 14h, estávamos cansados mas sem grande jet lag, fomos experimentar a piscina e comemos qualquer coisa no bar e por lá ficámos durante a tarde a aproveitar o calor tropical que se fazia sentir. Mais tarde decidimos ir conhecer a famosa Khaosan Road.
O Rei da Tailândia tinha morrido cerca de 1 mês antes e o país vivia um clima de incerteza, eles levam a questão do luto real muito a sério e era recomendado que as pessoas não usassem cores vivas e floridas e sobretudo que não fizessem festas. Muito monumentos estiveram fechados durante 1 mês, inclusivamente o Palácio Real.
Pedimos ao hotel um taxi e indicámos para onde queríamos ir, eles comunicavam diretamente com o taxista, que facilitava muito, e só chamavam taxis com taxímetro...uma raridade na Tailândia.
Apanhámos o nosso taxi mas em vez de nos deixar na Khaosan Road, deixou-nos noutro local e disse que não havia movimento porque ainda estavam de luto... não fazíamos ideia e acreditámos, por sorte deixou-nos perto do restaurante que segundo consta tem o melhor Pad Thai da Tailândia, o THIPSAMAI , por sorte não tinha fila e fomos atendidos num instante, o Pad Thai é realmente bom, mas não o melhor que já comi. Normalmente este restaurante tem filas enormes e muito tempo de espera, por isso, a menos que tenham sorte como nós, preparem-se para esperar.

Depois do jantar o cansaço já era muito e desistimos de procurar a famosa rua de Bangkok, que não ficava longe :D e voltamos para o hotel. Neste momento já tínhamos um cartão do hotel com a morada e nome em tailandês e por isso foi mais fácil conseguir chegar ao destino, não conseguimos foi um taxi com taxímetro e tivemos de negociar o preço.
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Dia 3 Bangkok

Felizmente não sofremos muito com o jetlag e o nosso filho menos ainda, dormimos toda a noite e acordámos apenas com despertador por volta das 8.30h, era o dia que tínhamos para conhecer a cidade e por isso depois de um pequeno almoço espetacular chamámos um taxi para irmos para o templo do Buda Reclinado, Wat Pho, mas o taxista jurava a pés juntos que estava fechado por causa da morte do rei e, embora eu soubesse que não estava porque tinha feito essa pesquisa, desisti de argumentar com ele e aceitei que nos levasse ao que deveria ser o nosso último destino do dia, o Wat Arun.

Wat significa templo e por isso todos os templos têm sempre esta palavra. Wat Arun é o Templo do Amanhecer, que fica na margem do rio Chao Phraya. Das duas vezes que fomos a Bangkok as torres do templo estavam em obras de manutenção, ainda assim, pelo local onde fica e porque se pode subir à torre vale bem uma visita. O templo está aberto entre as 8.30h e as 17.30h e a entrada custa 30 baths.

Atenção que para entrar nos templos têm de cumprir algumas regras de vestuário, em alguns templos são mais exigentes que outros mas por norma os ombros e os joelhos têm que estar tapados.

Daqui seguimos para o cais que fica em frente ao templo para apanhar o barco que faz a ligação à outra margem, é só mesmo uma travessia a direito para sair do outro lado, onde podemos encontrar o templo do Buda Reclinado e custa apenas 3 baths.

Saímos no pier do outro lado do rio e o desembarque é feito por entre um pequeno mercado com algumas lojas de recordações. Por lá comemos o nosso primeiro gelado de coco que é literalmente servido dentro do coco seco. De seguida fomos conhecer o Wat Pho ou Templo do Buda Reclinado, o templo tem este nome por ter no seu interior o maior buda reclinado da Tailândia e é realmente impressionante. Dentro deste templo encontram também um centro de ensino e conservação da medicina tailandesa tradicional que incluem técnicas de massagem, lá podem fazer massagens por um preço simpático.

Nesta altura haviam zonas do templo fechadas para que os tailandeses pudessem ir velar o rei.

Para nós este é o templo que mais gostamos, embora não tenhamos conhecido o Palácio Real nesta viagem porque estava fechado devido à morte do rei, ele fica a apenas 500 metros do Wat Pho e é também realmente impressionante mas com muitos, muitos, mesmo muitos turistas.
A entrada no templo Wat Pho custa 200 baths para todas as pessoas e crianças com mais de 1,20m. Está aberto entre as 8h e as 18.30h, podem consultar mais informações, sobre as massagens também, aqui วัดโพธิ์ Wat Pho

Era já hora de almoço, tinha visto nas recomendações do TripAdvisor um restaurante junto à zona do Pier com óptimos preços e óptimos comentários e então resolvemos ir conhecer. O restaurante chama-se AMA, podem ver mais aqui AMA Art & Eatery
A comida é mesmo muito boa, preferimos o Pad Thai aqui do que no restaurante do dia anterior, o espaço é engraçado e é realmente barato. Não vendem bebidas alcoólicas como em alguns outros locais na cidade.

Já preparados para continuar a conhecer a cidade resolvemos ir fazer um passeio de longtail pelos canais da cidade que tínhamos visto à venda no pier. Longtail é o nome dado aos barcos típicos da Tailândia, muito vistos nas fotos das praias mas que também existem na cidade. O passeio custava, supostamente, 1000 baths por adulto para um passeio de cerca de 2 horas, mas achámos muito e acabaram por cobrar apenas os 1000 baths para todos. Não havia mais turistas naquela altura e acho que tivemos sorte, quando regressámos o pier estava cheio de pessoas para fazer o passeio.
Em relação ao passeio em si é interessante para ver as zonas menos turísticas, onde os tailandeses vivem, mas tirando isso não achámos nada de especial.

De volta ao Pier, regressámos ao hotel para aproveitar a piscina para nos refrescar do calor abrasador de Bangkok.

Mais tarde decidimos ir ver o centro comercial MBK, o centro comercial das falsificações como lhe chamamos carinhosamente :D tem 8 andares e mais de 2000 lojas de pechinchas, cada andar é dedicado a uma área específica e tem uma espécie de barraquinhas por todo o espaço. É bom para comprar algumas lembranças e falsificações se quiserem, mas podem encontrar tudo isto também nos mercados de rua. Jantámos por lá e decidimos apanhar um tuk tuk para nos levar à famosa Khaosan Road. Foi a nossa primeira experiência num tuk tuk asiático, o senhor que nos levou era bastante exibicionista e até tivemos direito a cavalinhos nos sinais :eek: o meu filho ria que nem um perdido e eu estava desejosa que a viagem terminasse.

Mas foi uma preparação para a loucura da Khaosan Road, mal lá chegámos vimos a multidão, música alta, imensas barraquinhas de recordações e roupa, bancas a vender espetadas de escorpiões e outras iguarias estranhas, casas de massagens e alguns vendedores de substâncias supostamente ilegais :D
Percorremos a rua e escolhemos uma casa de massagens para a nossa primeira experiência na Tailândia, escolhemos uma massagem de pernas e pés para os 3 e adorámos, embora o mais pequeno tenha tido muitas cócegas :D. Os Tailandeses adoram miúdos e em cada local que entrávamos com ele, eram sempre bastante atenciosos, mas as senhoras da massagens adoravam-no.

O dia já ia longo e voltamos novamente ao hotel, de taxi, porque a aventura do tuk tuk já tinha sido suficiente por aquele dia.
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Dia 4 Mercado Flutuante Damnoen Saduak e Ayutthaya

Não tínhamos muitos dias na cidade e por isso tinha visto um passeio na internet, ainda em Portugal, que juntava no mesmo dia a visita ao Mercado Flutuante seguida de visita a Ayutthaya, mas deixei para a última da hora a marcação porque estávamos indecisos se faríamos ou não o passeio e quando enviei email a pedir a marcação não tive resposta por mais de 48 horas. Sem planos, falei com a recepção do hotel para saber se vendiam passeios e, por acaso, vendiam o mesmo tour, pelo mesmo preço. Para os 3 ficaria a 5700 baths, não é barato para os padrões tailandeses mas era a única opção para fazer tudo num dia, mas quando fui reservar o recepcionista falou-nos na possibilidade de alugar um carro com motorista para o dia todo (entre as 7 e as 20h) para visitarmos os locais que queríamos à nossa vontade e ritmo e ficava apenas por 4500 baths. Nem pensámos duas vezes e decidimos ir desta forma, até porque para além de mais barato era muito mais fácil ir ao nosso ritmo com uma criança pequena.

Por volta das 7.30h, hora combinada porque queríamos aproveitar o pequeno almoço, o motorista estava à nossa espera. Começámos o passeio pelo Mercado de Dammoen Saduak e demoramos cerca de 1 hora a lá chegar, o motorista deixou-nos no local para apanhar o longtail que percorria os canais e lá tivemos de comprar esse passeio à parte. Tinha lido que o passeio seriam 20 minutos e custaria por volta de 200/250 baths, mas quando entrámos pediram-nos 500 baths, fiquei um pouco chateada porque era bem mais caro do que tinha previsto mas o nosso passeio foi bem mais demorado, demorou mais de 1 hora, para além dos canais do mercado fomos ainda visitar um templo na zona, também à beira de um canal.

Adorámos o mercado, embora tenha lido que é extremamente turístico, nós pessoalmente gostámos muito da experiência, comprámos recordações mais baratas que em Bangkok, sumos e frutas maravilhosas e ainda visitámos um templo simpático e quase deserto. Foi provavelmente um dos locais que mais gostámos de visitar.

De volta ao ponto inicial seguimos viagem até Ayutthaya a antiga capital do Reino de Sião, foi fundada em 1350 e destruída por Birmaneses durante o século XVIII. Demorámos cerca de 2 horas até lá, nas quais aproveitámos para dormir e por isso nem demos conta do trânsito e do tempo passar. Quando chegámos era hora de almoço e logo depois fomos visitar os pontos mais famosos da antiga cidade.
Na altura que fomos e porque o rei tinha morrido, os templos nacionais tinham entrada gratuita e por isso visitámos todos os que pretendíamos sem ter de pagar.

Entretanto tinha caído uma grande chuvada ao almoço o que tornou a visita aos templos mais difícil porque o chão é todo de terra que com a chuva ficou lama. Uma dica importante é levar um impermeável, sobretudo para os mais pequenos, isto porque com o calor a chuva não incomoda muito, mas todos os carros, restaurantes, transportes e sítios fechados têm o ar condicionado numa temperatura mais gelada que um frigorífico, se estiverem molhados poderão ficar doentes, assim basta despir o impermeável e já está.

O primeiro templo que visitámos foi o Wat Mahathat onde se pode encontrar a famosa cabeça do buda no tronco da árvore, apesar desta ser a maior atração do templo, a cabeça só tem cerca de 40 cm e é realmente pequena, no entanto o resto do templo embora tenha muitas zonas em ruínas é realmente bonito.

Daqui seguimos para o Wat Lokkayasutharam onde se encontra o maior buda reclinado da cidade de Ayutthaya, para além do buda o templo não tem muito mais que ver e por isso seguimos para o próximo.

Em Ayutthaya tem uma zona com muitos elefantes onde os turistas pagam para andar a passear de elefante, o motorista ainda nos sugeriu este passeio típico, mas para nós está fora de questão esta exploração animal e por isso agradecemos mas passámos em frente.

O último templo que visitámos, embora existam muito mais na cidade, foi o Wat Phra Si Sanphet. Surpreendente apesar de não ser o mais famoso, foi mesmo o que mais gostamos.
Ainda ficaram algumas coisas para ver, mas o tempo já não chegava e o cansaço também não ajudava, por isso voltamos a Bangkok. Era o último dia na cidade e ainda fomos dar um último mergulho na cidade.

Depois fizemos uma passagem rápida pelo MBK, tínhamos pedido um táxi mas o taxista queria convencer-nos a ir a uma loja de fatos e a viagem seria grátis, avisados de antemão para todos estes esquemas, recusamos várias vezes, como estava trânsito e não fizemos o que queria, sugeriu-nos ir de metro e já fartos da conversa saímos do táxi e foi mesmo isso que fizemos. O metro em Bangkok é moderno e eficiente, mas não serve todas as zonas da cidade, o que para nós o torna limitado. Feitas as compras decidimos ir novamente a Khaosan Road onde passeamos mais um pouco antes de regressar ao hotel.

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Dia 5 Bangkok > Railay

Durante algum tempo estivemos indecisos sobre ficar em Railay ou Krabi, preferíamos claramente Railay porque estávamos ali para conhecer as maravilhosas praias da Tailândia e em Krabi elas não são grande coisa, mas estávamos apreensivos por Railay parecer tão isolado, mas depois de algumas pesquisas percebemos que a partir de Railay teríamos acesso a tudo na mesma com o benefício de estar a um passo de uma das melhores praias da Tailândia, mas sobre isso falaremos mais tarde.

Quando marcamos os voos o mais económico, com malas e no horário que pretendíamos era o voo da Bangkok Airways, ficou por cerca de 60 euros por pessoa mas foi reservado com 15 dias de antecedência. O voo partia às 9.25h do aeroporto principal de Bangkok, o Suvarnabhumi.

Fomos por volta das 7h para o aeroporto e ainda não havia grande trânsito, pagámos 400 baths. A Bangkok Airways permite aos passageiros, independentemente da classe, o acesso a um lounge onde temos acesso a internet e podemos comer snacks e beber alguma coisa de forma gratuita. Lá dentro podem ainda encontrar um pequeno parque com escorrega para as crianças brincarem.
O aeroporto de Bangkok é gelado e apesar do calor abrasador da cidade, tivemos de vestir os casacos de inverno que levávamos daqui. É bastante desconfortável :(

O voo saiu a horas e sem qualquer problema, em cerca de 1 hora chegámos a Krabi onde já tínhamos à nossa espera o transfer contratado ao hotel. Na saída do aeroporto há muitas empresas a oferecer transferes que podem comprar na altura e negociar, mas como levava uma criança, achei melhor levar tudo marcado e planeado. O hotel escolhido foi o Railay Bay Resort and Spa, escolhemos o bungalow com piscina de hidromassagem e pagámos cerca de 240 euros para 3 noites com pequeno-almoço e cancelamento gratuito. O hotel fica na zona da Railay com praia porque do lado contrário, onde chegam os barcos, tem apenas lama, escolhemos este hotel precisamente por isso, mas se ficarem do outro lado em cerca de 10 minutos estão na zona de praia boa.
Pedimos os transferes ao hotel, porque depois de alguns contactos com uma empresa referida aqui no portal, o do hotel ficava mais barato. Ficou 1200 baths o transfer para todos, de mini van entre o aeroporto e o Píer de Krabi e depois em longtail até Railay. É possível contratar lá na hora sem problemas, mas nós preferimos levar tudo tratado porque desconhecíamos.

Mal chegamos ao hotel largamos a mala e fomos para a praia, o dia estava bonito e a água transparente, num tom esverdeado muito próprio da Tailândia e aproveitamos o dia todo por ali 😍

Na Tailândia, as marés são muito distintas, quando a maré está cheia a água chega aos hotéis, ficamos sem areia, quando está baixa é quase impossível ir à água porque fica mesmo muito longe. A nós não nos fez grande diferença, porque todos os hotéis tinham piscina em frente ao mar, mas caso não tenham pode haver uma altura do dia em que não se conseguem refrescar.
A água do mar foi provavelmente uma das mais quentes onde já estivemos.

A meio da tarde fomos conhecer a praia de Phra Nang, que muitos dizem ser a praia mais bonita da Tailândia.

Para lá chegarmos temos de ir por um pequeno caminho no meio da floresta e encontramos muitos macacos que tentam roubar quem passa :D é preciso ter algum cuidado porque eles podem tentar morder e o melhor é levar tudo bem fechado dentro de mochilas.

Depois da pequena aventura chegamos à praia, à esquerda tem uma gruta muito fotografada pelos seus objetos fálicos, e se olharmos para a direita temos a perspectiva da praia e é realmente muito bonita, mas para mim não é a mais bonita.
Aqui as marés não se sentem tanto, talvez porque quando entramos não a água não fica tão baixa e por isso mesmo com a maré baixa dá para estar na água.

Ao entardecer fomos dar um mergulho na piscina antes de jantar e demos conta que o nosso filho estava a ficar estranho. Em poucos minutos estava totalmente prostrado e cheio de febre :mad:
Tínhamos seguro de saúde, mas com a aflição de o ver assim só pensamos em levá-lo para a clínica que havia junto ao hotel, cheios de receio pois estávamos num sítio isolado e totalmente diferente do que estamos habituados.
Numa clínica minúscula eles tinham de tudo, equipamentos hospitalares variados, medicamentos de todos os tipos, ainda ficamos lá algumas horas e ele foi super bem atendido, voltamos já tarde ao nosso quarto com a medicação indicada, ordem de clausura no dia seguinte e nova avaliação de manhã.

Antes de irmos pesquisei muito (mesmo muito) sobre os seguros de saúde, precisamente pelo medo do mais pequeno poder adoecer, o único que encontrei com óptimo feedback, especialmente na parte em que temos de o ativar (infelizmente é aqui que todos falham), foi o seguro da World Nomads.
A conta da clínica foi superior a 400 euros e como não liguei a ativar o seguro (nessas situações eles indicam onde deveríamos ir e não pagaríamos nada) tive de pagar e mal regressei pedi o reembolso e em menos de 1 semana estava na minha conta.

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Dia 6 e 7 - Railay

Como o nosso filho não podia apanhar sol, íamos alternando e íamos à praia à vez. Mas o tempo também começou a mudar e rapidamente os dias lindos de sol tornaram-se em dias cinzentos com alguma (às vezes muita) chuva.
A febre dado tréguas e ele estava óptimo novamente, como também não havia sol ao final do dia resolvemos ir dar uma volta na vila e jantar por lá.
Tínhamos planeado fazer a excursão à Hong Island, mas infelizmente não foi possível, mas é muito fácil comprar excursões e negociar em Railay, por norma o lado sem praia tem preços melhores, mas vale a pena perguntar em vários sítios.
No dia seguinte o nosso pequenote já estava recomposto e por isso fomos todos para a praia, infelizmente o tempo continuava igual e por isso não aproveitamos ao máximo.
Almoçámos algumas vezes no restaurante do hotel que é mesmo em cima da praia, os preços são idênticos aos outros restaurantes e a comida era boa.
Para o nosso último jantar fomos ao famoso The Last Bar, que é literalmente o último bar da rua e que é famoso pelos combates de Muay Tai e malabarismo com fogo. O jantar foi bom, mas não ficamos para ver o combate porque não é muito o nosso género. Fomos antes a um bar de reggae mais à frente com uma esplanada simpática.

Antes ainda comprámos os bilhetes para o ferry do dia seguinte, os preços divergem consoante a zona onde estamos, fomos perguntando a caminho do Last Bar e conseguimos encontrar lá perto por 300 baths por adulto, a criança não pagou. O preço foi negociado q.b. :D

Railay tem uma “vibe” muito agradável, muito pé na areia embalado ao som do reggae, gostamos realmente de lá estar, embora todos os percalços, mas achamos que à Tailândia tem praias melhores.

Despedimos-nos daquele lugar tão zen porque no dia seguinte partiríamos cedo em direção ao nosso próximo, mais esperado, destino.

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Dia 8 Railay > Phi Phi
O ferry saía de Railay às 9h45m e por isso levantámos-nos cedo para aproveitar o último pequeno almoço no hotel. O restaurante do hotel fica num local fantástico mesmo em cima da praia com uma vista fantástica. Depois do check out feito, em menos de 5 minutos, estávamos no local de embarque do ferry. O percurso entre Railay e as Phi Phi demora um pouco menos de uma hora, mas o caminho é bastante agradável e à medida que nos aproximamos o mar ganha um azul espetacular.

Para entrar nas Phi Phi cada adulto tem de pagar uma taxa de 20 baths.

O tempo continuava farrusco e mal chegámos fomos procurar o longtail do hotel que nos levaria à nossa casa para os próximos 3 dias.
Escolhemos o hotel Phi Phi Island Village Beach Resort que fica na zona norte da ilha, numa praia privada e longe da confusão. Escolhemos este hotel precisamente por isso, vimos muitas pessoas a queixar-se que as Phi Phi não eram tudo aquilo que imaginamos, mas rapidamente percebi que a ilha tem uma personalidade diferente consoante a zona onde estamos, então fugimos da confusão, do lixo, das praias sujas e das festas all night long.
O hotel não é barato, pagámos cerca de 450 euros para o total da estadia, mas vale muito a pena.

O percurso do longtail foi atribulado, começou a chover mal abandonámos o pier e, o mar estava agitado, por sorte o longtail do hotel tinha cobertura contra a chuva mas a maioria não tem, por essa razão e sobretudo com crianças um impermeável dá sempre jeito, até porque devido à humidade extrema não é fácil secar a roupa.

Chegámos ao hotel ainda cedo e almoçámos por lá, a tarde foi passada entre a piscina e a praia, embora tenha chovido bastante, e à noite fomos conhecer a pequena vila que fica nas traseiras do hotel. Em cerca de 5/10 minutos estamos lá e podemos encontrar vários restaurantes e lojinhas. Foi lá que combinámos encontrar-nos com o Mr. Chet para acertar o passeio do dia seguinte. Encontrámos o contacto dele mesmo aqui no Portal e depois de falar com ele decidimos que seria com ele que iríamos conhecer a famosa Maya Bay. Combinámos com ele no restaurante/bar que tem na vila e acertámos os detalhes.
Nessa noite resolvemos jantar no Restaurante Pad Thai e achámos razoável. Demos uma pequena voltinha e fomos descansar que o dia seguinte ia começar muito cedo.

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Dia 9 > Phi Phi > Maya Bay

Tal como disse anteriormente, marcámos a nossa visita à Maya Bay com o Mr. Chet, podem aceder aos contactos aqui Mr. Chet Longtail Boat Trip ou Mr Chet Swimming, Snorkelling and Shark Spotting Longtail Boat Tours.
O tour começava às 7h no nosso hotel e passaria pela Maya Bay, Lohsamah Bay, Pileh Lagoon, Viking Cave and Monkey Beach, o tour é feito em longtail com o máximo de 6 participantes, como começa muito cedo permite que os locais sejam visitados sem as enchentes de turistas que chegam de lancha rápida de Phuket. O passeio custou 1700 baths por adulto, onde já estava incluído a taxa de preservação da Maya Bay que na altura eram 400 baths por pessoa. O tour incluía ainda almoço, bebidas durante todo o passeio, fruta, máscaras e coletes de snorkeling e muitas fotos tiradas por ele próprio debaixo de água com os participantes.

À hora combinada lá estávamos nós à espera na praia, o tempo estava novamente cinzentão e tivemos receio que estragasse a beleza das paisagens. À hora marcada ele apareceu e informou-nos que iríamos fazer o passeio sozinhos com ele e o comandante do pequeno longtail porque os outros participantes estavam doentes. Mal entrámos no barco foi-nos explicando os locais onde passávamos e deixou-nos decidir se queríamos começar pela Maya Bay que estaria quase deserta ou em alternativa pela Pileh Lagoon que, segundo a opinião dele, seria o local mais bonito de todo o passeio. Resolvemos aceitar a sugestão e foi por lá que começámos, mas antes passámos pela Viking Cave que na minha opinião não tem grande interesse.
Quando chegámos não havia mais ninguém, podíamos ouvir apenas o nosso eco, o lugar é realmente fantástico, aquele azul intensamente turquesa cheia de peixes coloridos, rodeada de penhascos verdes é realmente mágico. Por lá mergulhámos sozinhos e fizemos snorkeling por mais de 30 minutos, o nosso filho entrou um pouco mas preferiu voltar para o barco e tanto o Mr. Chet como o comandante fizeram tudo ao seu alcance para o manter entretido.
Tínhamos levado uns óculos de snorkeling para ele, mas com 4 anos não é fácil de usar, então o Mr. Chet arranjou-lhe uns óculos simples de natação e explicou-nos que para as crianças pequenas é muito mais eficaz. Ele voltou para a água e finalmente viu todos aqueles peixes coloridos e ficou deslumbrado, a partir daí alinhou sempre nuns mergulhos e só quando ficava cansado voltava para o barco para junto os seus novos amigos.
Dali seguimos então para a Maya Bay e, embora já tivessem lá alguns barcos com turistas, ainda não era as enchente que tínhamos visto em fotos. Fomos logo avisados para aproveitar, porque por volta das 11h começariam a chegar mais barcos e aquela beleza seria de certa forma estragada. Ficámos por lá um bom bocado, tirámos fotos, explorámos a praia e por fim fomos aproveitar aquela água quente e transparente sempre tão apetecível. Quando realmente a praia ficou lotada, Mr. Chet sugeriu seguirmos para a próxima paragem e assim fizemos.
Fomos a uma pequena praia totalmente deserta mesmo ao lado da Maya Baya, a praia fazia-nos sentir tal como um Robinson Crusoe, dali seguimos para outra praia do género onde almoçaríamos um Pad Thai, mas mal saímos para a praia fomos visitados por um macaco menos simpático e esfomeado, então resolvemos almoçar dentro do Longtail, porque o macaco teria medo da água e não iria lá, mas o "sacana" do bicho não teve medo e quando demos conta estava dentro do barco.... com o medo resolvi simplesmente atirar-lhe o meu almoço e saciar a sua fome :Do_O

Dali seguimos para a Monkey Beach, mas tinha começado a chover e saímos apenas um pouco para tirar umas fotos e resolvemos regressar ao barco. Podíamos ter parado ainda na vila principal das Phi Phi e eles esperariam por nós, mas resolvemos não parar porque tínhamos ideia de voltar noutro dia e seguimos de volta ao hotel.
O passeio valeu cada cêntimo porque realmente faz toda a diferença ver estes locais com menos pessoas, foi mágica a paragem na Pileh Lagoon.
O resto do dia passámos no hotel a aproveitar a piscina entre as pingas da chuva.

Ao jantar fomos novamente à vila e jantámos num restaurante que gostámos muito, tinha umas pizzas maravilhosas que pedimos para o mais pequeno. Chama-se Buffalo Head.
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Dia 10 > Mosquito Island e Bamboo Island
De manhã passámos o dia na praia do hotel e nas piscinas, almoçámos na vila e como queríamos conhecer a Bamboo Island, combinámos com o Mr. Chet alugar o seu barco com um condutor e um guia para nos levar. Ficou por 1200 baths para 3 horas e para fazermos as paragens todas que quiséssemos.
No mesmo local do dia anterior encontrámos-nos com eles e seguimos viagem. Pediram-nos se podiam pescar para o jantar da família durante o tempo que estivéssemos parados e claro que acedemos. Parámos primeiro na Bamboo Island que estava lotada de turistas e lixo, muito lixo mesmo. Saímos dali e fomos fazer snorkeling numa zona próxima com coral, mas também ali, talvez pelas chuvas se via muito lixo plástico.
Voltámos para o barco e fomos perto da Mosquito Island, não podíamos parar na ilha porque estava fechada para conservação e renovação dos corais, tal como acontece com a Maya Bay atualmente. Fizemos mais uma vez snorkeling e ficámos a ver o por-do-sol do barco, em alto mar, enquanto eles ensinavam o nosso filho a pescar. O guia deste passeio era amoroso, no final convidaram-nos para jantar o peixe no restaurante deles e aceitámos.

O restaurante chama-se Knock Out Bar, fica mesmo à saída do hotel, comemos o peixe mas não resistimos a pedir outras iguarias tailandesas como os spring rolls ou um caril de coco, toda a comida era maravilhosa, mas melhor ainda foi a companhia, toda a família estava lá reunida e o nosso filho brincou toda a noite com os filhos deles, nós conversámos sobre a Tailândia e sobre a forma simples de como eles vivem. Ficou a promessa de um dia voltarmos e de falarmos neles aos nossos amigos. Foram muito mais que 5 estrelas e todos os passeios valeram a pena e recomendamos mesmo.
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Dia 11 > Phi Phi > Phuket
Por uma questão de comodidade apenas, e porque queríamos aproveitar a última manhã nas Phi Phi, marcámos o transfer privado do hotel para Phuket onde iríamos dormir uma última noite antes do regresso.
Amanheceu um dia lindo, como não tínhamos visto durante toda a nossa estadia na Tailândia e o azul do mar tornou-se mais intenso e tudo ficou mais bonito.
Arranjámos um longtail na praia do hotel que nos levou à vila principal, ficou combinado que esperaria por nós e teríamos 3 horas para explorar a zona. O nosso plano era subir ao Miradouro, começámos por seguir as placas que indicavam o caminho, descobrimos só lá em cima que existem 2 caminhos, um mais direto e com escadas quase a pique e outro pela estrada que perfaz cerca de 6kms. Ao final de 1 hora, já exaustos e arrependidos chegámos ao topo e esquecemos tudo o que custou o caminho até lá. A vista é deslumbrante :eek:😍
Depois de recuperar energia começámos a descida agora pelas escadas e em 30 minutos estávamos de regresso à vila. Fomos ver como era a praia, e apesar da cor da água, havia algum lixo das festas da noite anterior. Voltámos ao nosso longtail e regressámos ao hotel para uns últimos mergulhos.
O transfer privado do hotel inclui a viagem de barco entre o hotel e Phuket e depois uma mini van que nos levaria ao nosso hotel.
Como o nosso voo saía de manhã cedo, optámos por ficar num hotel próximo do aeroporto mas próximo de uma vila e da praia. O hotel é bastante simpático e em conta, Proud Hotel Phuket.
Demos uns mergulhos na piscina e saímos para jantar na vila, aproveitámos o último Pad Thai e os magníficos sumos de melancia e despedimos-nos daquele país mágico.

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hydra

Membro Conhecido
Dia 12 > Phuket > Dubai
O nosso voo saiu de manhã cedo e por volta da hora de almoço estávamos no Dubai. Apanhámos um táxi até ao nosso hotel que ficava junto ao Burj Khalifa, o hotel escolhemos pela proximidade ao Burj Khalifa e ao maior centro comercial do Dubai, em conjugação com o preço. O hotel chama-se Rove Downtown Dubai, os quartos são excelentes, tem piscina para nos refrescar no calor abrasador do Dubai e o pequeno-almoço é excelente, duas noites ficaram a 180 euros.
Mal nos instalámos a primeira coisa a fazer foi mesmo ir conhecer a piscina. Mais tarde resolvemos ir conhecer a zona do Burj Al Arab e a praia de Jumeirah, chegámos a meio da tarde e aproveitámos para experimentar a praia, a água estava bastante quente mas tinha alguma ondulação o que tornava a água um pouco turva. Ficámos um pouco mas decidimos continuar o passeio, depois de um duche nos chuveiros da praia apanhámos um taxi para a zona da Marina, para nós a zona que mais gostámos no Dubai. O contraste dos arranha céus com a água da marina é muito interessante e por ali ficámos a passear até anoitecer e encontrarmos um local para jantar com uma vista espetacular para a Marina.

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Dia 13 > Dubai
Tínhamos marcado para subir ao Burj Khalifa por volta das 9h. Comprámos o bilhete através do site e evitámos filas. Inicialmente queríamos subir à hora do por-do-sol, mas os horários mais apetecíveis esgotam com facilidade e já não estavam disponíveis quando fomos marcar. A visita é interessante, mais pela história do que pela vista, porque quando chegámos ao 125º piso podemos comprovar o que muitos dizem, parecia que havia um neblina muito ténue que não deixava ter grande visibilidade. Era possível ver bem tudo ali perto, mas mais longe era impossível.
Um pouco decepcionados voltámos a descer e fomos visitar Dubai Mall....que é enormeeee. Demos uma volta rápida e apanhámos um taxi em direção ao Madinat Jumeirah que é um complexo que imita um antigo souk, alberga várias lojas, 1 hotel, tem canais com gôndolas, etc. Apesar de ser tudo construído recentemente, foi, a par com a Marina, uma das zonas que mais gostámos.
Acabámos por almoçar por ali numa esplanada muito agradável.
Depois voltámos a apanhar um taxi e fomos para a zona antiga, visitar os verdadeiros souks, o do Ouro e o das Especiarias, apesar de preservarem um pouco o que é o Dubai original, achámos a zona suja e, eu pessoalmente, senti-me pouco à vontade. Ali mesmo apanhámos um Abra, um pequeno barco típico dos Emirados que faz a travessia do rio de uma margem à outra para explorar a margem contrária, mas o calor e o cansaço apertavam e voltámos ao hotel.
Por volta da hora de jantar fomos para a zona do Burj Khalifa para vermos o famoso espectáculo das fontes, haviam multidões a cada exibição para ver o espectáculo que não decepcionou. De seguida percorremos o Dubai Mall e jantámos mesmo por ali.
Já cansados regressámos ao hotel pois no dia seguinte era hora de regressar a Lisboa

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Dia 14 > Dubai > Lisboa
O voo saiu cedo em direção a casa, mas antes ainda tivemos tempo para dar uma voltinha pelas lojas do aeroporto que nunca dorme. É incrível como é imponente.

A Tailândia superou todas as nossas expectativas, foi muito mais do que poderíamos ter imaginado, mesmo com todos os percalços da viagem, das doenças súbitas, da chuva, de tudo. Gostámos tanto que em menos de 1 ano voltámos para matar saudades. O Dubai não nos fascina e a nossa opinião não mudou, embora ache que numa passagem a caminho da Ásia seja de se visitar.
O nosso filho, ainda hoje, fala da Tailândia quase diariamente, dos tuk tuks, do cumprimento simpático das tailandesas e dos peixinhos de todas as cores que viu :)
 
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rum

Membro Conhecido
Muito obrigado pela partilha.

Não li totalmente, dei uma vista de olhos e as fotos parecem-me muito boas.
 

ALTF4

Membro Conhecido
Que aventura... Muito obrigada pela partilha... este ano vou eu com as minhas filhas pequenas tambem para esse lado do mundo, tambem a nossa primeira grande viagem...
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Muito obrigado pela partilha.
Foi muito bom rever locais por onde passei na Tailândia.
Também espero em breve voltar e desta vez com a minha filha.
Boas viagens ;)
 

hydra

Membro Conhecido
Que aventura... Muito obrigada pela partilha... este ano vou eu com as minhas filhas pequenas tambem para esse lado do mundo, tambem a nossa primeira grande viagem...
Obrigada :)
O meu filho gostou tanto das duas viagens que fizemos para esses lados que está sempre a pedir para voltar.
Espero que se divirtam tanto quanto nós fizemos :)

Obrigado pela partilha.
Excelente roteiro.
Obrigada :)

Muito obrigado pela partilha.
Foi muito bom rever locais por onde passei na Tailândia.
Também espero em breve voltar e desta vez com a minha filha.
Boas viagens ;)
Obrigada :)
O problema é que fica sempre a vontade de regressar novamente....:D e ainda gostámos mais da segunda vez do que da primeira 😍 mas ainda queremos regressar para conhecer Koh Lipe

Olá
Obrigada pelo report; irá ser bem util
Obrigada :)
Espero que seja mesmo :) qualquer dúvida estou por aqui
 

Marks

Membro
Li uma primeira vez na diagonal e pareceu-me excelente, voltarei para tirar as devidas notas antes da viagem!
Top!!!
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Olá Hydra, muito obrigado por partilhar a sua aventura por terras do reino de Sião.
Guardo algumas notas para usar muito em breve.

Cumprimentos
 
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