senhor Silva
Membro Novo
Olá!
Como o prometido é devido, e dado que o portal ajudou-nos bastante, aqui vai o relatório da nossa viagem à Tailândia.
Vôos:
Lisboa - BKK (Lufthansa, escala em Frankfurt)
BKK - Lisboa (Lufthansa, escala em Frankfurt)
Preço/p: 640€
BKK - CM (Bangkok Airways)
Preço/p: 52.5€
CM - KRB (Air Asia)
Preço/p: 87€
KRB - BKK (Bangkok Airways)
Preço/p: 58€
Os vôos foram todos comprados no site das respetivas companhias e decorreram todos com normalidade, com um ou outro atraso ligeiro. Na Air Asia, apesar de ser uma low cost, têm a possibilidade de reservar comida a servir on board (pagando mais alguns €). Na Bangkok Airways servem-vos sempre algo.
Hotéis (todos com pequeno-almoço incluído):
BKK: Rambuttri Village Inn (3 noites) - Preço/p: 55€
Chiang Mai: Na Thapae (3 noites) - Preço/p: 53€
KRB (Railay Bay) (6 noites): Railay Bay Beach Resort and Spa: Preço/p: 306€
Pagámos todos os vôos e hotéis com MBnet.
Levámos dólares e trocámos lá por baht (não levantei dinheiro de ATM).
BKK
1º dia (domingo) - Chegados a BKK, fomos para o hotel descansar (preço do táxi: 500 baht). A localização do hotel Rambuttri é excelente, ficando a poucos metros da Khao San Road, das ruas mais movimentadas de BKK com uma energia fantástica! Pela primeira vez, sentimos o efeito do jet-lag, pelo que recomendo que durmam o mais possível no avião e depois se aguentem sem dormir até chegar a noite.
2º dia - Já tínhamos planeado em visitar os templos em BKK, pelo que fomos a pé do hotel até ao Grand Palace (preço/p: 500 baht). Acordámos muito cedo e chegámos ao palácio às 7.30h, sendo que o palácio só abria às 8.30h!! Portanto, tivemos 1 hora para explorar as redondezas. Aconselhamos a irem cedo ao Grand Palace dado que a partir das 10h +/- começa a haver uma fila muito grande. Uma vez mais, alertamos para as roupas que levam, dado que têm de cobrir os ombros, os joelhos e têm que se descalçar diversas vezes se quiserem entrar em alguns templos, pelo que aconselhamos a levarem meias também. Se por acaso se esquecerem desta parte, podem sempre "pedir" roupa por lá, deixando uma caução que depois vos é devolvida. Visitámos também o Wat Arun (preço/p: 50 baht), sendo que fica do outro lado do rio (preço/p do barco: 3 baht). Quando regressámos fomos ainda ver o Wat Pho (Buda Reclinado) que custou 100 baht por pessoa.
Durante este segundo dia, andámos sempre a pé, pelo que pudemos conhecer parte de BKK. É uma cidade muito suja, com muitos cheiros, uma realidade completamente diferente daquela que nós, ocidentais, estamos habituados. Só para ilustrar, enquanto tomávamos o pequeno-almoço, no átrio do nosso hotel, que até era dos sítios mais limpos que vimos, a 3 metros de nós passeava calmamente uma ratazana (que eu ainda perguntei se era um coelho), tentando subir para a mesa do pequeno-almoço de outras pessoas que já tinham acabado. Isto não é para assustar ninguém.... .
No que diz respeito à comida, temos de ir com a mente (bastante) aberta. Não quer dizer que não haja comida boa e "normal", mas as condições de higiene levantam sérias dúvidas, if you know what I mean. Nós, ao jantar, desenrascamo-nos num restaurante porreiro na Khao San Road, Green House, que tinha um aspecto clean e a comida era bastante boa. Em geral, a comida típica deles (os pad thais, por exemplo) é bastante barata e a comida "ocidental" é um pouco mais cara, mas ainda assim mais barata que a nossa. Obviamente o preço da comida estará também sempre dependente do local que se escolhe.
3º dia - Para o terceiro dia, comprámos uma excursão numa loja (Mr. Thai) mesmo ao lado do nosso hotel para o mercado flutuante Damnoen Saduak e para a ponte do rio Kwai - preço/p: 600 baht. Neste preço estava incluído o almoço bem como uma volta de long tail boat pelos canais do rio da aldeia onde fica o mercado. Adicionalmente, tivemos de pagar +150 baht por pessoa para andar nos barcos típicos do mercado. Perguntaram-nos também se estaríamos interessados em ir ver um espetáculo de cobras que recusámos (não me lembro do preço). Apesar de muito turístico, gostámos bastante de conhecer este mercado e os passeios de barco foram muito agradáveis. Embora existam muitos artigos à venda, deixámos as compras para Chiang Mai, onde já sabíamos que os preços eram inferiores. Passadas algumas horas, fomos Kanchanaburi onde visitámos um museu da 2ª Guerra Mundial e a ponte do rio Kwai - neste local, encontrámos paisagens fantásticas sobre o rio, uma delícia!
Curiosidade: Neste terceiro dia, acabámos por sair do centro de Bangkok dado que o mercado ainda fica longe. No entanto, quando íamos a passar pela zona dos templos de autocarro, observámos que estava montado um forte dispositivo policial, sem percebermos bem o porquê, dado que no dia anterior tínhamos andado por lá e estava tudo tranquilo. Prosseguimos a viagem e quando estávamos a chegar à ponte do rio Kwai, a nossa guia, depois de ter estado ao telemóvel durante algum tempo, vira-se para nós e para a família de russos que estava connosco na excursão e diz-nos que tinha acabado de falar com um amigo dela que estava em Bangkok, que lhe disse que estava tudo aos tiros no centro da cidade e que um polícia tinha acabado de ser morto por um sniper. A melhor parte é que ela disse-nos isto às gargalhadas! Nós e os russos olhámos uns para os outros incrédulos a pensar: esta tipa não pode estar boa da cabeça! Ficámos preocupados porque ainda tínhamos de regressar ao hotel, mas já estava tudo mais tranquilo quando voltámos e não observámos nada de especial. Isto tudo para dizer que, se tivéssemos planeado fazer mercado flutuante no 1º dia e templos no 2º... enfim, tivemos muita sorte!
No dia seguinte, tínhamos o voo para Chiang Mai e dados os protestos, recomendaram-nos sair do hotel cerca de 5h antes do voo, para garantir que chegávamos a tempo. Comprámos bilhete de mini-van também no Mr. Thai, que ficou em 160 baht por pessoa (ficando assim mais barato do que o táxi que apanhámos quando chegámos a BKK). A caminho do aeroporto, vimos também muitos policias a bloquear várias estradas e dado o trânsito, ficámos algo inquietos na mini-van com receio que alguma manifestação aparecesse do nada. Mas tudo correu bem.
CHIANG MAI
4ºdia – Chegados a Chiang Mai, fomos até ao hotel (preço do táxi: 200 baht). Mais uma vez, ficámos num hotel muito bem localizado, a pouco metros de um dos gates mas também muito próximo do night bazaar. O hotel parece algo familiar, sendo que os quartos são muito espaçosos e as pessoas do hotel muito simpáticas. O hotel fica numa rua um bocado manhosa, mas nunca tivemos nenhum problema em termos de segurança. Enquanto caminhavamos pelas ruas de Chiang Mai (na parte nova da cidade), encontrámos uma loja com excursões com preços mais atrativos e acabámos por comprar lá as nossas tours.
5º dia – Na primeira excursão – preço/p: 1000 baht – começámos por visitar Hot Springs, um local onde supostamente existe atividade geotermal que aquece a água por lá (não consegui confirmar se isto é verdade). Seguimos depois para o White temple em Chiang Rai, um verdadeiro show. Depois almoçámos e seguimos para o Triângulo Dourado (passeio de barco no rio Mekong com vista para Tailândia, Myanmar e Laos). Fomos ainda ao Laos, pagámos 40 baht por pessoa para entrar, onde comprámos alguns recuerdos. Aproveitem para comprar aqui pois dá para regatear bastante e há muita variedade de produtos. Finalmente, fomos ver a tribo Karen Long Neck. Ficámos mais tarde a saber que elas são originárias do Myanmar e aquela tribo que visitámos em particular é só para turista ver, sendo que elas não vivem de facto ali. Em todo o caso, foi curioso vê-las ao vivo e sentir o peso daqueles ornamentos que usam nas minhas mãos.
6º dia – Neste dia queríamos fazer muita coisa e tínhamos dúvidas se iríamos conseguir. No entanto falámos com a senhora da loja das excursões e acabámos por contratar um táxi privado (cujo taxista era o irmão dela) que andou connosco o dia todo e custou-nos: 1100 baht. Começámos por visitar o Elephant Camp – entrada 200 baht por pessoa + 600 baht para duas pessoas para andar de elefante ½ hora. Andámos de elefante, vímos elefantes a jogar futebol, a pintar, a tomar banho... apesar de, uma vez mais, ser algo muito turístico, devo dizer que nós adorámos! Andar de elefante é surreal e as pinturas que eles fazem... só visto. Depois de várias horas por este camp, fomos para o Tiger Kingdom. Fomos brincar com os gatinhos e foi um espetáculo – preço/p: 620 baht para 15 minutos. Almoçámos por lá e acabámos o dia no Doi Suthep, um templo que está situado na montanha em Chiang Mai e que tem vista sobre a cidade inteira – preço/p: 30 baht.
De noite, fomos sempre ao night bazaar, que é o sítio para se comprar recuerdos. Uma espécie de “feira dos ciganos” que não tem fim, com preços muito atrativos e os mais baixos que vi na Tailândia. Fizemos o “tratamento” spa aos pés, com os peixinhos no aquário, por apenas 40 baht por pessoa. Fez mais impressão do que estávamos à espera . Fizemos também a tradicional massagem tailandesa, que foi brutal, por pouco mais que 3€. Foi também em CM que encontrámos o câmbio mais favorável. Comparativamente a BKK, CM é mais limpa, os preços são regra geral inferiores e o ar que se respira é mais saudável!
7º dia – Saímos para o aeroporto, rumo ao aeroporto (novamente de táxi, mesmo preço). Chegámos ao aeroporto de Krabi e já lá estava um senhor com o nosso nome à espera – marcámos os transferes e excursões pelo site da Patty (krabitours), que já foi mencionado aqui no fórum por outros colegas. O transfer para o hotel compreende um táxi até ao pier e depois o barco para o hotel e custou 2600 baht (ida e volta). Sentimos logo um bafo quente quando saímos do avião. Chegados ao hotel, fomos diretos para a praia de Railay. Como já vários escreveram aqui no fórum, Railay é uma península e só é acessível de barco.
8º e 9º dias – Dedicados a explorar Railay, fomos à Phra Nang beach, uma praia mais bonita que a do hotel e muito próxima. Escalámos para aceder ao view point de Railay com uma vista fantástica da peninsula, vimos os macacos que abundam por ali, e apanhámos sol, sol e mais sol . Como também já disseram, a água não é tão quente nem tão limpa como nas caraíbas por exemplo. Mas ainda assim, é uma delícia! E a paisagem então nem se fala.
10º dia – Dia de excursão às Phi phi islands com speed boat (preço para 2: 3000 baht) . Primeiro passámos por uma lagoa, depois dirigimo-nos para a Maya Bay, onde foi filmado o filme “A Praia” - uma maravilha! Tivemos sorte porque chegámos bem cedo e ainda não estavam muitos barcos por lá, mas quando saímos já estava à pinha! Aqui a água é mais quente e bastante mais clara. Durante o dia, parámos várias vezes para fazer snorkeling em diferentes sítios, sendo que o equipamento é emprestado por eles. Comparado com México, por exemplo, notei uma diversidade muito maior de peixes e muito mais coloridos. Depois fomos para a Phi Phi Don onde tivemos almoço e descansámos um pouco. À tarde fomos até à Bamboo Island, onde a água também era um espetáculo e ficámos 2 horas. Depois regressámos ao hotel. Dizer apenas que durante o dia, vão sendo dadas águas e coca-colas, bem como bolo e melancia (notem que comprámos a excursão para o speed boat, se fosse no long tail boat não sei como seria).
11º dia – Excursão às Hong Islands de speed boat (preço para 2 pessoas: 2400 baht). Dia também fantástico onde nos deram a conhecer pequenas praias e recantos absolutamente maravilhosos. Mais uma vez, paragens para snorkeling frequentes.
12º dia – Descansar no hotel.
13º dia – Dia de regresso . O pior dia! Houve um pequeno stress quando íamos a sair de Railay e o barco teimava em não aparecer. Sendo que já tínhamos pago tudo, ficámos preocupados. Mas fui à recepção do hotel e lá acabou por aparecer um artista que nos levou até ao pier de krabi, onde depois já estava o nosso taxista para nos levar ao aeroporto. Depois seguiu-se a sequência interminável de voos. De Krabi para BKK, onde esperámos umas 7h, depois de BKK para Frankfurt onde esperámos mais umas 4h e, finalmente, Lisboa. Ah, este último, com direito a ter a companhia do ex-ministro das Finanças Vitor Gaspar .
Resumindo, esta viagem foi um sonho tornado realidade! A Tailândia é um país com uma diversidade muito grande e onde pudemos conhecer uma cultura diferente, interagir com animais maravilhosos e ver paisagens magníficas.
Passando às fotos que é o que a malta gosta:
Hotel Rambuttri (BKK)
Piscina do hotel
Grand Palace
Wat Arun
Wat Pho (Buda Reclinado)
Mercado Flutuante
Ponte rio Kwai
Vista rio Kwai
Na Taphae hotel (Chiang Mai)
Gate
Hot Springs
White Temple
Triangulo Dourado
Elephant camp
Tiger Kingdom
Vista Doi Suthep
Railay Bay
Phra Nang beach
Maya Bay
Viking cave
Somewhere snorkeling
Bamboo Island
Hong Islands
Como o prometido é devido, e dado que o portal ajudou-nos bastante, aqui vai o relatório da nossa viagem à Tailândia.
Vôos:
Lisboa - BKK (Lufthansa, escala em Frankfurt)
BKK - Lisboa (Lufthansa, escala em Frankfurt)
Preço/p: 640€
BKK - CM (Bangkok Airways)
Preço/p: 52.5€
CM - KRB (Air Asia)
Preço/p: 87€
KRB - BKK (Bangkok Airways)
Preço/p: 58€
Os vôos foram todos comprados no site das respetivas companhias e decorreram todos com normalidade, com um ou outro atraso ligeiro. Na Air Asia, apesar de ser uma low cost, têm a possibilidade de reservar comida a servir on board (pagando mais alguns €). Na Bangkok Airways servem-vos sempre algo.
Hotéis (todos com pequeno-almoço incluído):
BKK: Rambuttri Village Inn (3 noites) - Preço/p: 55€
Chiang Mai: Na Thapae (3 noites) - Preço/p: 53€
KRB (Railay Bay) (6 noites): Railay Bay Beach Resort and Spa: Preço/p: 306€
Pagámos todos os vôos e hotéis com MBnet.
Levámos dólares e trocámos lá por baht (não levantei dinheiro de ATM).
BKK
1º dia (domingo) - Chegados a BKK, fomos para o hotel descansar (preço do táxi: 500 baht). A localização do hotel Rambuttri é excelente, ficando a poucos metros da Khao San Road, das ruas mais movimentadas de BKK com uma energia fantástica! Pela primeira vez, sentimos o efeito do jet-lag, pelo que recomendo que durmam o mais possível no avião e depois se aguentem sem dormir até chegar a noite.
2º dia - Já tínhamos planeado em visitar os templos em BKK, pelo que fomos a pé do hotel até ao Grand Palace (preço/p: 500 baht). Acordámos muito cedo e chegámos ao palácio às 7.30h, sendo que o palácio só abria às 8.30h!! Portanto, tivemos 1 hora para explorar as redondezas. Aconselhamos a irem cedo ao Grand Palace dado que a partir das 10h +/- começa a haver uma fila muito grande. Uma vez mais, alertamos para as roupas que levam, dado que têm de cobrir os ombros, os joelhos e têm que se descalçar diversas vezes se quiserem entrar em alguns templos, pelo que aconselhamos a levarem meias também. Se por acaso se esquecerem desta parte, podem sempre "pedir" roupa por lá, deixando uma caução que depois vos é devolvida. Visitámos também o Wat Arun (preço/p: 50 baht), sendo que fica do outro lado do rio (preço/p do barco: 3 baht). Quando regressámos fomos ainda ver o Wat Pho (Buda Reclinado) que custou 100 baht por pessoa.
Durante este segundo dia, andámos sempre a pé, pelo que pudemos conhecer parte de BKK. É uma cidade muito suja, com muitos cheiros, uma realidade completamente diferente daquela que nós, ocidentais, estamos habituados. Só para ilustrar, enquanto tomávamos o pequeno-almoço, no átrio do nosso hotel, que até era dos sítios mais limpos que vimos, a 3 metros de nós passeava calmamente uma ratazana (que eu ainda perguntei se era um coelho), tentando subir para a mesa do pequeno-almoço de outras pessoas que já tinham acabado. Isto não é para assustar ninguém.... .
No que diz respeito à comida, temos de ir com a mente (bastante) aberta. Não quer dizer que não haja comida boa e "normal", mas as condições de higiene levantam sérias dúvidas, if you know what I mean. Nós, ao jantar, desenrascamo-nos num restaurante porreiro na Khao San Road, Green House, que tinha um aspecto clean e a comida era bastante boa. Em geral, a comida típica deles (os pad thais, por exemplo) é bastante barata e a comida "ocidental" é um pouco mais cara, mas ainda assim mais barata que a nossa. Obviamente o preço da comida estará também sempre dependente do local que se escolhe.
3º dia - Para o terceiro dia, comprámos uma excursão numa loja (Mr. Thai) mesmo ao lado do nosso hotel para o mercado flutuante Damnoen Saduak e para a ponte do rio Kwai - preço/p: 600 baht. Neste preço estava incluído o almoço bem como uma volta de long tail boat pelos canais do rio da aldeia onde fica o mercado. Adicionalmente, tivemos de pagar +150 baht por pessoa para andar nos barcos típicos do mercado. Perguntaram-nos também se estaríamos interessados em ir ver um espetáculo de cobras que recusámos (não me lembro do preço). Apesar de muito turístico, gostámos bastante de conhecer este mercado e os passeios de barco foram muito agradáveis. Embora existam muitos artigos à venda, deixámos as compras para Chiang Mai, onde já sabíamos que os preços eram inferiores. Passadas algumas horas, fomos Kanchanaburi onde visitámos um museu da 2ª Guerra Mundial e a ponte do rio Kwai - neste local, encontrámos paisagens fantásticas sobre o rio, uma delícia!
Curiosidade: Neste terceiro dia, acabámos por sair do centro de Bangkok dado que o mercado ainda fica longe. No entanto, quando íamos a passar pela zona dos templos de autocarro, observámos que estava montado um forte dispositivo policial, sem percebermos bem o porquê, dado que no dia anterior tínhamos andado por lá e estava tudo tranquilo. Prosseguimos a viagem e quando estávamos a chegar à ponte do rio Kwai, a nossa guia, depois de ter estado ao telemóvel durante algum tempo, vira-se para nós e para a família de russos que estava connosco na excursão e diz-nos que tinha acabado de falar com um amigo dela que estava em Bangkok, que lhe disse que estava tudo aos tiros no centro da cidade e que um polícia tinha acabado de ser morto por um sniper. A melhor parte é que ela disse-nos isto às gargalhadas! Nós e os russos olhámos uns para os outros incrédulos a pensar: esta tipa não pode estar boa da cabeça! Ficámos preocupados porque ainda tínhamos de regressar ao hotel, mas já estava tudo mais tranquilo quando voltámos e não observámos nada de especial. Isto tudo para dizer que, se tivéssemos planeado fazer mercado flutuante no 1º dia e templos no 2º... enfim, tivemos muita sorte!
No dia seguinte, tínhamos o voo para Chiang Mai e dados os protestos, recomendaram-nos sair do hotel cerca de 5h antes do voo, para garantir que chegávamos a tempo. Comprámos bilhete de mini-van também no Mr. Thai, que ficou em 160 baht por pessoa (ficando assim mais barato do que o táxi que apanhámos quando chegámos a BKK). A caminho do aeroporto, vimos também muitos policias a bloquear várias estradas e dado o trânsito, ficámos algo inquietos na mini-van com receio que alguma manifestação aparecesse do nada. Mas tudo correu bem.
CHIANG MAI
4ºdia – Chegados a Chiang Mai, fomos até ao hotel (preço do táxi: 200 baht). Mais uma vez, ficámos num hotel muito bem localizado, a pouco metros de um dos gates mas também muito próximo do night bazaar. O hotel parece algo familiar, sendo que os quartos são muito espaçosos e as pessoas do hotel muito simpáticas. O hotel fica numa rua um bocado manhosa, mas nunca tivemos nenhum problema em termos de segurança. Enquanto caminhavamos pelas ruas de Chiang Mai (na parte nova da cidade), encontrámos uma loja com excursões com preços mais atrativos e acabámos por comprar lá as nossas tours.
5º dia – Na primeira excursão – preço/p: 1000 baht – começámos por visitar Hot Springs, um local onde supostamente existe atividade geotermal que aquece a água por lá (não consegui confirmar se isto é verdade). Seguimos depois para o White temple em Chiang Rai, um verdadeiro show. Depois almoçámos e seguimos para o Triângulo Dourado (passeio de barco no rio Mekong com vista para Tailândia, Myanmar e Laos). Fomos ainda ao Laos, pagámos 40 baht por pessoa para entrar, onde comprámos alguns recuerdos. Aproveitem para comprar aqui pois dá para regatear bastante e há muita variedade de produtos. Finalmente, fomos ver a tribo Karen Long Neck. Ficámos mais tarde a saber que elas são originárias do Myanmar e aquela tribo que visitámos em particular é só para turista ver, sendo que elas não vivem de facto ali. Em todo o caso, foi curioso vê-las ao vivo e sentir o peso daqueles ornamentos que usam nas minhas mãos.
6º dia – Neste dia queríamos fazer muita coisa e tínhamos dúvidas se iríamos conseguir. No entanto falámos com a senhora da loja das excursões e acabámos por contratar um táxi privado (cujo taxista era o irmão dela) que andou connosco o dia todo e custou-nos: 1100 baht. Começámos por visitar o Elephant Camp – entrada 200 baht por pessoa + 600 baht para duas pessoas para andar de elefante ½ hora. Andámos de elefante, vímos elefantes a jogar futebol, a pintar, a tomar banho... apesar de, uma vez mais, ser algo muito turístico, devo dizer que nós adorámos! Andar de elefante é surreal e as pinturas que eles fazem... só visto. Depois de várias horas por este camp, fomos para o Tiger Kingdom. Fomos brincar com os gatinhos e foi um espetáculo – preço/p: 620 baht para 15 minutos. Almoçámos por lá e acabámos o dia no Doi Suthep, um templo que está situado na montanha em Chiang Mai e que tem vista sobre a cidade inteira – preço/p: 30 baht.
De noite, fomos sempre ao night bazaar, que é o sítio para se comprar recuerdos. Uma espécie de “feira dos ciganos” que não tem fim, com preços muito atrativos e os mais baixos que vi na Tailândia. Fizemos o “tratamento” spa aos pés, com os peixinhos no aquário, por apenas 40 baht por pessoa. Fez mais impressão do que estávamos à espera . Fizemos também a tradicional massagem tailandesa, que foi brutal, por pouco mais que 3€. Foi também em CM que encontrámos o câmbio mais favorável. Comparativamente a BKK, CM é mais limpa, os preços são regra geral inferiores e o ar que se respira é mais saudável!
7º dia – Saímos para o aeroporto, rumo ao aeroporto (novamente de táxi, mesmo preço). Chegámos ao aeroporto de Krabi e já lá estava um senhor com o nosso nome à espera – marcámos os transferes e excursões pelo site da Patty (krabitours), que já foi mencionado aqui no fórum por outros colegas. O transfer para o hotel compreende um táxi até ao pier e depois o barco para o hotel e custou 2600 baht (ida e volta). Sentimos logo um bafo quente quando saímos do avião. Chegados ao hotel, fomos diretos para a praia de Railay. Como já vários escreveram aqui no fórum, Railay é uma península e só é acessível de barco.
8º e 9º dias – Dedicados a explorar Railay, fomos à Phra Nang beach, uma praia mais bonita que a do hotel e muito próxima. Escalámos para aceder ao view point de Railay com uma vista fantástica da peninsula, vimos os macacos que abundam por ali, e apanhámos sol, sol e mais sol . Como também já disseram, a água não é tão quente nem tão limpa como nas caraíbas por exemplo. Mas ainda assim, é uma delícia! E a paisagem então nem se fala.
10º dia – Dia de excursão às Phi phi islands com speed boat (preço para 2: 3000 baht) . Primeiro passámos por uma lagoa, depois dirigimo-nos para a Maya Bay, onde foi filmado o filme “A Praia” - uma maravilha! Tivemos sorte porque chegámos bem cedo e ainda não estavam muitos barcos por lá, mas quando saímos já estava à pinha! Aqui a água é mais quente e bastante mais clara. Durante o dia, parámos várias vezes para fazer snorkeling em diferentes sítios, sendo que o equipamento é emprestado por eles. Comparado com México, por exemplo, notei uma diversidade muito maior de peixes e muito mais coloridos. Depois fomos para a Phi Phi Don onde tivemos almoço e descansámos um pouco. À tarde fomos até à Bamboo Island, onde a água também era um espetáculo e ficámos 2 horas. Depois regressámos ao hotel. Dizer apenas que durante o dia, vão sendo dadas águas e coca-colas, bem como bolo e melancia (notem que comprámos a excursão para o speed boat, se fosse no long tail boat não sei como seria).
11º dia – Excursão às Hong Islands de speed boat (preço para 2 pessoas: 2400 baht). Dia também fantástico onde nos deram a conhecer pequenas praias e recantos absolutamente maravilhosos. Mais uma vez, paragens para snorkeling frequentes.
12º dia – Descansar no hotel.
13º dia – Dia de regresso . O pior dia! Houve um pequeno stress quando íamos a sair de Railay e o barco teimava em não aparecer. Sendo que já tínhamos pago tudo, ficámos preocupados. Mas fui à recepção do hotel e lá acabou por aparecer um artista que nos levou até ao pier de krabi, onde depois já estava o nosso taxista para nos levar ao aeroporto. Depois seguiu-se a sequência interminável de voos. De Krabi para BKK, onde esperámos umas 7h, depois de BKK para Frankfurt onde esperámos mais umas 4h e, finalmente, Lisboa. Ah, este último, com direito a ter a companhia do ex-ministro das Finanças Vitor Gaspar .
Resumindo, esta viagem foi um sonho tornado realidade! A Tailândia é um país com uma diversidade muito grande e onde pudemos conhecer uma cultura diferente, interagir com animais maravilhosos e ver paisagens magníficas.
Passando às fotos que é o que a malta gosta:
Hotel Rambuttri (BKK)
Piscina do hotel
Grand Palace
Wat Arun
Wat Pho (Buda Reclinado)
Mercado Flutuante
Ponte rio Kwai
Vista rio Kwai
Na Taphae hotel (Chiang Mai)
Gate
Hot Springs
White Temple
Triangulo Dourado
Elephant camp
Tiger Kingdom
Vista Doi Suthep
Railay Bay
Phra Nang beach
Maya Bay
Viking cave
Somewhere snorkeling
Bamboo Island
Hong Islands