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[Report] Suíça, França, Itália - Várias cidades (Janeiro 2014)

SEDA

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Dados da Viagem

Destino: Suíça – Genebra, Lausanne, Friburgo, Berna, Thun, Interlaken, Broc, Gruyères, Vevey, Montreux; França – Chamonix Mont Blanc; Itália – Aosta
Datas: 24 a 29 de janeiro 2014
Hotel: Apartamento em Genebra (empresa) e Waldhorn Hotel Bern 3* (em Berna)
Regime: Hotel em Berna – Alojamento e Pequeno-almoço
Companhia Aérea: TAP Air Portugal
Preço: Hotel: 146CHF (130CHF pelo quarto + 16CHF pelo lugar de garagem – para 2 pessoas) – cerca de €120 porque na altura o valor do franco suíço estava mais baixo do que está hoje em dia
Voos: €176,80 (Ida e Volta para 1 pessoa). A 2ª pessoa tinha os voos pagos pela empresa

Excursões: organizadas por nós
Aluguer do carro (5 dias): 386,10 CHF (alugamos na Hertz, ficou em cerca de €334 por um Fiat 500 preto, novo, com 300Km :D – entregámos com 1511Km :rolleyes:) + 48,80CHF (gasolina)

Outros Gastos: €110 (subida Aiguille du Midi) + €52,50 (Túnel Monte Branco)
16CHF (Maison Cailler) + 25CHF (Château de Chillon)

Em 2014 fomos duas vezes à Suíça em passeio e ficámos a conhecer um bocado razoável da mesma. O facto de um de nós estar lá a trabalhar, facilitou um pouco a coisa porque a empresa tinha um apartamento alugado, o que permitiu passar uns dias sem pagar alojamento, e as viagens de um de nós estavam pagas pela empresa (mesmo ficando lá em férias a empresa pagava sempre a viagem de regresso a casa, pois já tinha pago a de ida). Claro que poderíamos ter aproveitado mais da Suíça e ter conhecido o país inteiro, mas não foi possível, porque o outro de nós estava a estudar, e a trabalhar, e não podia ter férias em qualquer altura. Neste report vou falar sobre a viagem que fizemos em janeiro, só nós os dois, e depois faço outro com a viagem que fizemos em julho, com as nossas irmãs (e onde fomos conhecer alguns sítios diferentes).

O Hotel – Waldhorn Hotel Bern 3*

Tal como disse acima, o facto de termos casa onde ficar em Genebra facilitou-nos os passeios e o único sítio onde decidimos passar uma noite foi em Berna, porque a volta que quisemos fazer foi maior e seria um grande esticão ir de Genebra para Berna e voltar no mesmo dia. Claro que já fizemos viagens desse género mas considerámos que não valia a pena fazê-lo desta vez. Até porque queríamos passear pela cidade de Berna e no caso de fazer a viagem de ida e volta no mesmo dia, esse passeio teria de ser a correr.

A escolha do hotel em Berna foi mesmo pelo mais barato, dentro daquilo que consideramos os nossos mínimos aceitáveis. Não precisávamos de um hotel 5 estrelas, era para passar uma noite, dormir e tomar o pequeno-almoço (isto sim era algo indispensável). Também não nos fazia confusão não ser no centro da cidade, porque como tínhamos carro era fácil deslocar-nos para onde quiséssemos. Até facilitava não ser no centro, porque na grande maioria das cidades é raro encontrar estacionamento que não seja a pagar.

Por estes motivos, e porque gostámos do aspeto do mesmo, escolhemos o Waldhorn Hotel, que fica a cerca de 10 minutos a pé do centro da cidade e da estação de comboios. O caminho até ao centro da cidade faz-se bem a pé, nós fizemos na noite em que passámos em Berna, para ir caminhar e conhecer a cidade noutra perspetiva, e não se sente qualquer perigo por andarmos sozinhos na rua até mais tarde, pelo menos nós não sentimos. Existem também transportes públicos relativamente perto do hotel (Tram – um género de metro de superfície), que nos podem levar até ao centro e vice-versa.

O hotel não é muito grande, dispõe de 46 quartos, divididos por três pisos. No rés-do-chão onde se localiza a receção não existem quartos e a sala de pequeno-almoço fica no piso -1 e é bem grande. O hotel ainda tem garagem fechada (descemos até à mesma por um elevador) com apenas um piso e com 12 lugares. No momento da reserva, caso se pretenda, é necessário informar que necessitamos de lugar de garagem.

Na zona da receção existe uma máquina dispensadora de bebidas quentes, juntamente com diversos pacotes de chá, que pode ser usada pelos hóspedes do hotel 24h/dia e de forma gratuita.

O quarto que nos foi atribuído tinha o número 309, situava-se no piso 3, e tinha vista para a rua. Não era um quarto muito grande, mas era o suficiente para dormir uma noite. Tinha casa de banho privada, com chuveiro, e esta sim era muito pequena. Dificilmente cabíamos duas pessoas lá dentro, mas tudo bem, não esperávamos luxos. No momento do check-in deram-nos ainda um papel, com o último nome, número de quarto e datas de alojamento, para colocarmos dentro do carro, quando estacionássemos na garagem. Neste papel também era indicado o número do lugar que devíamos ocupar.

O pequeno-almoço do hotel era tipo continental, com alguma variedade. Na generalidade o hotel é muito bom e permite uma estadia agradável.

Exterior e porta de entrada principal do Hotel Waldorn

Entrada para a garagem

Quarto 309
 
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Os passeios
No dia 24 já não fizemos passeios porque fui no último voo da TAP para Genebra, às 19h20. Cheguei ao aeroporto por volta das 22h30. Depois de levantar a bagagem fomos tratar de levantar o carro logo no aeroporto, porque no dia seguinte pretendíamos sair cedo para a nossa aventura pela Suíça.

Dia 25
Acordámos cedo e fizemos-nos à estrada a caminho de Vufflens-le-Château. É uma cidade entre Genebra e Lausanne, onde existe um castelo medieval. Quando chegámos, além de ser muito cedo, percebemos que estava fechado ao público, por isso tirámos umas fotos ao castelo, às flores cheias de gelo e seguimos viagem, rumo a Lausanne. Chegámos a Lausanne e fomos conhecer a Catedral de Lausanne, que é bastante imponente (tal como uma boa parte das igrejas na Suíça) e, em seguida, fomos em direção à margem do Lac Léman e ao Museu Olímpico, que fica situado mesmo em frente ao lago. O museu é muito giro de se ver. Cá fora tem gravado, nos degraus de acesso ao museu, os anos dos jogos olímpicos e as cidades onde aconteceram. Além disso, tem estátuas das diversas modalidades presentes nos jogos espalhadas pelo jardim. Também tem a chama olímpica acesa durante todo o ano, mesmo que não seja altura dos jogos. Lá dentro contam a história dos jogos olímpicos até a atualidade e pode encontrar-se as tochas olímpicas usadas nos diversos anos, as mascotes, equipamentos usadas nas diversas modalidades, maquetes de estádios e aldeias olímpicas e muitas outras coisas. Creio que tem mais de 10 mil peças e é um verdadeiro mundo para quem gosta de seguir os jogos e da sua história. À entrada do edifício tem uma lojinha onde se pode comprar recuerdos. A entrada no museu é 18CHF, mas os jardins são gratuitos. Nós não entrámos, andámos a passear pelos jardins e no passeio em frente ao lago.

De Lausanne partimos em direção a Friburgo onde andamos a passear pelo centro histórico, e cujo ponto de destaque da cidade é a Catedral de São Nicolau, com a sua torre de 76 metros de altura (mais coisa, menos coisa). Esta cidade é uma das que tem o maior centro medieval preservado da Europa. Fribourg é quase um monumento ao ar livre, não sendo por isso quase necessário entrar em nenhum monumento porque o exterior dos mesmos, além das fachadas dos prédios e diversas fontes, falam por si.

De Friburgo seguimos em direção a Berna, onde chegámos por volta das 16h e estava prestes a anoitecer. O primeiro local de paragem foi junto ao Fosso ou Parque dos Ursos, animal que é o símbolo da cidade, e onde vivem realmente um casal de ursos e suas crias. Nós não tivemos a sorte de os ver, uma vez que em janeiro é a altura em que hibernam. Antigamente os ursos estavam “presos” num pequeno espaço, que agora é visitável, mas entretanto fizeram um parque imenso ao lado e estes podem andar mais livremente, sem estarem confinados a quatro paredes de cimento. Já sendo praticamente noite fomos em direção ao hotel para fazer o check-in. Atribuíram-nos o quarto, estacionámos o carro, deixámos as malas e fomos caminhar até ao centro da cidade. Berna também tem um dos centros mais bem preservados e por esse motivo está na lista do Património da Humanidade da UNESCO. E o centro histórico é de facto um regresso ao passado. Edifícios antigos, imensos chafarizes espalhados pelas ruas e longos corredores cobertos repletos de lojas e cafés. Nas caves dos edifícios não é difícil encontrar lojas abertas ao público vendendo o mais diverso tipo de coisas, desde queijos (nota-se porque o cheiro é bastante intenso quando passamos e as portas têm gradeamento para “arejar”), a bares e cafés. Numa das ruas principais da cidade encontrámos ainda a casa onde viveu Einstein e um café (por baixo da casa) com o seu nome. Entretanto já se fazia tarde, o dia tinha sido longo e regressámos ao hotel para descansar.

Vufflens-le-Château

Catedral de Lausanne

Vista sobre o Lac Léman e Lausanne desde a Catedral

Museu Olímpico

Passeio junto ao Lac Léman

Catedral de São Nicolau em Fribourg

Centro Histórico de Fribourg
 
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Ainda por Fribourg

Berna - Antigo Fosso dos Ursos e Vista sobre a cidade ao anoitecer

Dia 26
Por norma, os dias de férias/viagem começam sempre cedo e este não foi exceção. Assim conseguimos aproveitar o tempo ao máximo.

Depois de fazermos o check-out saímos do hotel em direção à zona onde está o Parque dos Ursos, pois existe uma zona de estacionamento que não é paga e podemos estar estacionados por tempo indeterminado (sim, há zonas em que não se paga mas o limite máximo de estacionamento é, por exemplo, 1h). Voltámos a ver se os ursos andariam na rua, mas nada. Fomos em direção ao centro da cidade, que não fica longe, sem nenhum destino em específico. Caminhámos pelo centro, passámos pelas Casas do Parlamento (Sede do Parlamento Suíço), pela Torre do Relógio (antiga porta da cidade, onde existe mesmo um relógio astronómico, com bastantes figuras mecânicas. Minutos antes da hora certa estas figuras começam a desfilar e durante esse desfile ouve-se o cantar de um galo, que também faz parte das figuras), pela Catedral de Berna (que estava fechada na altura que passámos por lá) e, entre tantas outras coisas, pela casa onde viveu Einstein durante um breve período da sua vida. Aqui quisemos entrar para visitar mas estava fechada (creio que fecha todos os meses de janeiro) – preço 6CHF. Como estava frio e, embora andássemos a caminhar, estávamos um bocadinho gelados, entramos no café (Einstein Kaffee und Rauchsalon) que existe por baixo da casa para beber um chocolate quente. O café é super agradável, calmo e muito relax… vale a pena entrar, sentar e pedir nem que seja um café. Aqui pagámos 9,50CHF por um cappuccino e por um chocolate quente.

Da cidade de Berna partimos em direção a Interlaken, passando por Thun e o lago Thunersee. Em Interlaken passeámos pelo centro da cidade. A cidade é uma estância turística e serve de base para quem gosta de ski e escolhe esta zona para o fazer. É muito virada para os turistas com montes de lojas espalhadas pelo centro. De Interlaken saímos em direção a Genebra, mas escolhemos fazê-lo pelas estradas secundárias no meio das montanhas. Passámos por imensos Chalés, cobertos de neve e temperaturas bem mais baixas do que nos locais por onde tínhamos passado anteriormente.

Parque dos Ursos

Pelas ruas de Berna

Torre do Relógio

Casa onde viveu Einstein
 
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Ainda pelas ruas de Berna

Thun e o lago Thunersee

Pelas estradas secundárias da Suíça
 

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Dia 27
O dia de hoje começou bem docinho com a visita à Fábrica de Chocolate da Maison Cailler (pertence à Nestlé), em Broc, a cerca de 120 km de Genebra. Pagámos 8CHF por cada um e tivemos a oferta de um chocolate quente no café da fábrica. Chegámos à hora de abertura e a visita durou cerca de 2h, entre fazermos o percurso de visita dentro da fábrica e depois comprar uns chocolates na loja e beber o chocolate quente no café. Vale a pena visitar e perceber o percurso da fábrica de chocolates desde a sua abertura até aos dias de hoje. No final da visita, antes de sairmos para a loja, tem uma zona de degustação de chocolate, com todas as variedades que são feitas por esta casa. Quem gosta de chocolate não deve perder esta oportunidade ;).

De Broc seguimos para Gruyères, zona conhecida pelo seu queijo (La Maison du Gruyère), uma vila muito bem preservada e cujo castelo (Château de Gruyères) se vê bem ao longe. Esta vila só está aberta aos peões e o carro tem de ser deixado nos estacionamentos fora da vila. É muito pitoresca, com algumas lojinhas e restaurantes e o castelo no seu topo. Daqui seguimos em direção a Vevey, cidade junto ao Lac Léman, onde Charlie Chaplin viveu os últimos 25 anos da sua vida e onde se encontra a sede da empresa Nestlé e o museu da alimentação (Musée de L’Alimentation), onde se pode ver a história dos produtos alimentares. Junto ao passeio “marítimo” encontra-se a estátua de Charlie Chaplin e uma escultura de um garfo espetado nas pedras do Lac Léman.

Seguimos até Montreux, cidade que foi a segunda casa de Freddie Mercury, e onde veio a falecer, conhecida também pelo Festival Anual de Jazz. Aqui vale a pena o passeio junto ao lago para ver a estátua de Freddie Mercury e olhar para os edifícios antigos que se encontram espalhados por toda a cidade.

A paragem seguinte foi no Château de Chillon, que fica a cerca de 3Km a seguir a Montreux. Este é um castelo medieval belíssimo e muito bem conservado, colocado numa pequena ilha que ocupa por completo, situada na margem do Lac Léman. A entrada foi 12,50CHF por pessoa.

Fábrica de Chocolate da Maison Cailler

Gruyères e Château de Gruyères
 
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Vevey

Montreux

Château de Chillon
 

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Ainda o Château de Chillon

Dia 28
Dia escolhido para irmos a Chamonix-Mont-Blanc e subirmos até à montanha mais alta da Europa, o Monte Branco. Ao chegarmos ao posto de turismo de Chamonix fomos alertados para a temperatura de -20º a 3842m de altitude, em Aiguille du Midi (estavam -8º no centro da cidade). Estávamos preparados com gorro, cachecol, luvas e essas coisas todas, mas acho que a nossa sorte mesmo foi o facto de não haver vento lá em cima, porque o frio era mesmo muito. Pagámos €56,50 por pessoa (aqui em euros porque fica em França) e lá fomos nós, de teleférico, até aos 3777m (não subimos até aos 3842m porque o elevador que leva até lá acima, e à varanda panorâmica, estava encerrado na altura). O teleférico está dividido em dois troços: um que sobe até aos 2317m e leva cerca de 8min nesta subida, e outro que leva até aos 3777m e leva mais ou menos o mesmo tempo. De referir que, quando apanhamos o teleférico lá para cima, já nos encontramos a 1030m de altitude. Claro que a grande maioria das pessoas que sobe neste teleférico é para ir fazer ski ou snowboard, mas também se encontra mais gente em passeio como nós. Ao chegar lá acima foi tirar umas fotos cá fora das vistas (fantásticas, com picos de montanhas todas muito brancas e a toda a volta) e explorar o edifício principal (não fomos para o lado das pistas porque não estávamos assim tão bem equipados). No edifício existe uma loja de souvenirs e um café com refeições ligeiras. Como estávamos um bocadinho gelados aproveitámos para beber um chocolate quente e comer qualquer coisa por lá.

O bilhete para Aiguille du Midi também dá acesso a outra zona de pistas de ski, Le Montenvers, a 1913m de altitude, e onde se pode ver o mar glaciar de Chamonix (e que tem vindo a reduzir de tamanho ao longo dos anos, como se pode ver nos placares que eles têm espalhados na estação). Ainda é possível descer de teleférico até perto do mar glaciar, e depois descer mais de 400 degraus e entrar na Gruta do Gelo (não esquecer que depois também têm de subir o mesmo número de degraus). Nós não fizemos esta visita, porque para quem não está habituado a grandes altitudes e sofre de enxaquecas, não é uma visita fácil, e eu já vinha com enxaqueca desde a descida de teleférico em Aiguille du Midi. A parte gira deste passeio até Le Montenvers é o subir e descer num comboio de cremalheira.

Depois da subida às montanhas, e já que estávamos perto, resolvemos ir espreitar o Túnel do Monte Branco que faz ligação com Itália. Já que estávamos ali e, muito provavelmente, não teríamos outra oportunidade, resolvemos fazer o caminho de ida e volta pelo túnel até Itália e ir ate à cidade mais próxima, Aosta. A passagem ida e volta no túnel, para um veículo ligeiro e dois passageiros, ficou em cerca de €53. O túnel tem 11,6Km, com uma faixa para cada lado, e a velocidade máxima permitida é 70Km/h (mínima é 50KM/h). Aosta é uma vila virada para o turismo de neve, mas tem um pequeno centro histórico com algumas coisas interessantes para se ver, tal como um arco e teatro romano, uma catedral e dois castelos nas redondezas.

Chamonix-Mont-Blanc (França)

Subida ao Monte Branco
 
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Dia 29
Último dia em Genebra e quando acordámos estava a nevar na cidade. Como o voo era às 17h35 aproveitámos a manhã para ir conhecer o centro de Genebra. Já tínhamos lido em vários locais, e por experiência de um de nós, que Genebra tem pouca coisa para ver/conhecer, por isso deixámos para o último dia e chegou perfeitamente.

Fomos de carro até ao centro, porque em qualquer lado da cidade se paga parquímetro, e assim era uma maneira de controlar o tempo dos parquímetros e não termos de andar a correr com medo de não termos carro quando chegássemos. Antes de chegarmos ao centro de Genebra passámos pelo Lac Léman e pelo famoso relógio que se encontra enfeitado com as flores da estação em que estamos e vimos ao longe o famoso jato de água. Estivemos junto à Catedral Ortodoxa Russa mas encontrava-se fechada na altura. Seguimos para a cidade velha e aqui visitámos a Catedral de São Pedro, a Maison Travel (a casa mais antiga de Genebra, datada de 1334) e pela Place du Bourg-de-Four. Andámos um pouco a pé pelo centro e fomos visitar o Cern. A visita é gratuita (não me lembro de termos pago qualquer valor) e podemos visitar a parte de exposições temporárias e a parte de exposições permanentes, onde encontramos parte do acelerador de partículas.

E estava a chegar a hora de entregar o carro e do regresso a casa. Fomos ao apartamento comer e buscar as malas e seguimos para o aeroporto. Deixámos o carro, fizemos o check-in e esperámos pela hora do nosso voo (que foi atrasado cerca de 2h – não me lembro o motivo, e por esse motivo jantámos no aeroporto porque a TAP deu um voucher para refeição).

Genebra
Relógio das Flores (as flores mudam consoante a estação do ano)

Le Jet D'eau

Catedral de São Pedro

Pelas ruas de Genebra

Palácio das Nações Unidas

CERN (França)

A Suíça está dividida por cantões e falam quatro línguas: francês, alemão, italiano e romanche (sendo o alemão a língua falada por uma grande parte das pessoas). No entanto, quase a grande maioria das pessoas falam inglês. Só em Berna, numa loja de rua, tivemos mais dificuldade em comunicar com o dono, porque não falava inglês. Falava algumas coisas de francês mas poucas. Lá conseguimos comunicar em francês misturado com gestos e no final trouxemos o que queríamos. Nesta viagem foi o único local onde sentimos alguma dificuldade.

Todos os carros trazem um selo que permite andar nas autoestradas suíças sem pagar, não tendo por isso de nos preocupar com portagens (que não existem) nem em pagar seja o que for durante a circulação, como acontece em Portugal. Certifiquem-se que um carro que aluguem trás este selo (geralmente trazem). Do que sabemos, este selo é obrigatório para quem quer usar as autoestradas. Não faço ideia de como se processa quem não tem e pretende fazer um caminho que inclua autoestradas. Das duas vezes que alugámos carro na Suíça foi algo com que não tivemos de nos preocupar. Nos carros em que andámos existia um cartão de estacionamento que permitia estacionar em alguns locais sinalizados por certo período de tempo. Bastava colocar o cartão de forma visível, marcar a hora de chegada nesse cartão e a partir desse momento contava o estacionamento gratuito, pelo máximo de tempo permitido na zona. Não chegámos a perceber como é fiscalizado o estacionamento nestas zonas e fizemos questão de também não ficar a saber. Na grande maioria das vezes tivemos sempre muita atenção ao tempo de estacionamento, preferíamos não ter surpresas dessas :p.

Cartão de Estacionamento

Relativamente à limpeza este país não brinca em serviço. No geral, não se via lixo pelo chão… e o mais estranho (que não devia ser estranho, vai do civismo das pessoas) é que poucos caixotes do lixo se viam pelas ruas. É um povo muito, mas muito mesmo, civilizado. As águas dos rios e lagos são completamente límpidas, vendo-se completamente o fundo em muitas zonas.

Sobre a alimentação: como ficámos num apartamento aproveitámos e fizemos grande parte das refeições lá. Como algumas das coisas que pretendíamos visitar/fazer tinham valores um bocadinho elevados, optámos por levar sandes e comer ao almoço. Assim não perdíamos tempo em restaurantes, tínhamos mais tempo para deslocações e sabíamos que ao jantar iríamos comer melhor. Os restaurantes na Suíça, na sua grande maioria, não são baratos. Encontram-se refeições mais baratas perto dos centros empresariais ou nos centros comerciais, mas mesmo assim fica acima do preço que cá estamos habituados a pagar.

Em todos os dias exceto no último, houve sempre sol mas sentia-se bem o frio, embora um frio diferente do nosso… No último dia, quando nos levantámos, estava a começar a nevar em Genebra, coisa pouca mas viam-se os flocos :rolleyes:.
 
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Cristina Sousa

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Olá @SEDA :)
Cada vez mais gosto do que vejo da Suiça e tenho imensa vontade em conhecer.
Belíssimas fotos, adorei Friburgo, deve ter um centro espectacular.
E acho que se fosse visitar a fábrica do chocolate :D recusava-me a sair da sala de prova!!!! Ia ser a loucura!! :p :p
Obrigada por mais esta fantástica partilha.
 

SEDA

Membro Conhecido
@Cristina Sousa a Suíça nem que seja só pelas paisagens vale a pena ;)
Fribourg e Berna foram de facto as minhas cidades preferidas, mas Zermatt (que falarei num outro report) também é uma cidade muito bonita...
Bom e a fábrica dos chocolates....aiiii....tantos mas tantos, que uma pessoa perde-se :p... Além da prova dos chocolates no final, e do chocolate quente, é possível provar, dentro da fábrica, os frutos secos que eles usam durante o fabrico... Vale mesmo, mas mesmo, a pena a visita :rolleyes:
Muito obrigada :)
 

Tinker Bell

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Sérgio e Dália - @SEDA
Muito obrigada por esta partilha! Tantos lugares pitorescos... E chocolates!
Que excelentes passeios :)
Boas viagens!
 

SEDA

Membro Conhecido
@Maria B. muito obrigada :)
A parte dos chocolates era muito importante partilhar...fiz muitas pesquisas até perceber que podíamos visitar...e ainda fazer prova de todos os chocolates que são feitos por eles...valeu mesmo a pena :D
 

Nika

Membro Conhecido
Olá @SEDA
Parabéns pelo report, está espectacular. :)
Obrigada por partilhares connosco a tua viagem.
Fiquei a babar depois de ver as fotos da Cailler, adoro o chocolate deles. E anda difícil de encontrar por cá ...:D:D:D:p
 

SEDA

Membro Conhecido
Obrigada @Nika
Desde que ando por aqui que tomei o gosto pela escrita sobre as viagens :)
O chocolate deles é de facto maravilhoso...tens de ir diretamente à fábrica e assim até te vai saber melhor a compra ;)
 

Cláudio Pereira

Membro Conhecido
Olá,
Grande relatório, grandes descrições, bom roteiro e excelentes fotos !
Fui à Suiça uma vez no inverno e para andar a passear, nunca mais. Sofre-se mesmo com o frio.
Ah, gostei muito de ver as fotos do Mont Blanc de inverno. Penso que foi uma estreia aqui no Portal.
 

SEDA

Membro Conhecido
Obrigada @Cláudio Pereira :)
De facto, é um bocado mais frio do que o nosso Portugal, mas como é menos húmido achei que se aguentava melhor...pior mesmo foi no topo do Monte Branco, aí sim sentia-se mesmo o frio :p... a senhora do posto de turismo de Chamonix deve ter achado que éramos malucos por querer ir lá acima sem equipamento de neve... Mas valeu tão a pena, mesmo com o frio que se fez sentir...só tivemos pena que o topo (um género de varanda toda em vidro e onde só se pode andar de meias) estivesse fechado.
 
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susy4

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Mais um report de "encher" os olhos....
A Suiça deve ser tudo aquilo que vimos nos filmes... montanhas, verde, neve, CHOCOLATE!!! Amei a paisagem branca... (como eu gostava de ver nevar :( ). Esperemos que em breve eu venha cuscar este report para tirar ideias...
Grata.
 
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