Fui a primeira vez à Suíça num fim de semana prolongado, aproveitando o feriado de 8/12, em 2017. Confesso que o principal objectivo dessa viagem era ir para uma cidade com neve, tanto que apenas marquei a viagem com 3 dias de antecedência, quando já era praticamente certo que esta ia aparecer. Fiquei hospedado em Zurique e a partir daí visitei várias cidades de comboio, tendo para o efeito adquirido o Swiss Travel Pass de 3 dias.
Estava ciente, como acho que toda a gente está, das maravilhas deste país, mas foi só ao longo deste fim de semana que me fui apercebendo da espectacularidade dos caminhos de ferro suíços, bem como da sua fácil utilização. Os caminhos de ferro suíços são, como não poderiam deixar de ser, extremamente pontuais, o que aliado à boa articulação entre conexões permite visitar praticamente todo o país de forma rápida e eficaz. E é mesmo praticamente todo o país, porque o relevo acidentado não foi impedimento ao desenvolvimento do caminho de ferro. É na Suíça que se situa a mais alta estação de comboio da Europa, a 3454m de altitude.
Três dias não deram para ver quase nada, e então resolvi voltar um ano depois. Entre 15 e 24 de dezembro de 2018 percorri quase todas as linhas míticas do país, por montes e vales cheios de neve e vilarejos pitorescos. Desta vez dei a volta ao país quase todo, começando em Genebra e acabando em Zurique, ficando apenas uma noite em cada hotel.
Para facilitar ainda mais, a aquisição do Swiss Travel Pass permite, por determinado número de dias (de 3 a 15), circular em praticamente todos os comboios do país, em todos os transportes públicos de cerca de 80 cidades, várias travessias de barco e utilizar alguns teleféricos. Quando se chega à estação, é olhar para o quadro das partidas e decidir para onde se quer ir. E a oferta é vasta, por exemplo da estação central de Zurique chegam a partir mais de 60 composições por hora nos horários mais concorridos.
O problema: é tudo caríssimo. O Swiss Travel Pass custa quase 400 euros para 8 dias. Uma refeição no McDonald's chega facilmente aos 15 euros, e até um pequeno almoço comprado num supermercado fica muito próximo dos 10 euros. Mas vale claramente a pena.
08/12/2017 – Berna, Thun, Interlaken, Lauterbrunnen, Zurique à noite
Cheguei já perto da meia noite de dia 7 a Zurique num tranquilo voo da TAP. Fiquei no Hotel Ibis Budget que se situa a 3 minutos de eléctrico do aeroporto. Ficar perto do aeroporto em Zurique é uma excelente opção. Há dezenas de ligações de comboio por hora que em 10 minutos te transportam ao centro da cidade e há vários comboios que saem do aeroporto para vários locais do país. Acresce a isto que o aeroporto de Zurique é um centro comercial, com vários supermercados e restaurantes, onde eu tomei o pequeno almoço e jantei em todos os dias que ali estive. Se a tarifa do quarto não inclui pequeno almoço a solução mais económica é tomá-lo no supermercado – e mesmo assim é bastante caro.
O dia amanheceu chuvoso e relativamente quente (para a época do ano e local), estavam cerca de 7ºC. A previsão apontava para uma descida progressiva da temperatura ao longo do dia, devendo começar a nevar ao início da tarde.
Não tinha qualquer plano para estes dias, apenas tinha noção de algumas cidades onde queria ir. Chego à estação do aeroporto e olho para o placard com os próximos comboios a sair e escolho para onde vou como se estivesse a olhar para o menu de um restaurante para escolher o almoço. De entre as várias opções escolho começar pela capital, Berna.
Em pouco menos de 1 hora chego à capital suíça. É uma cidade com vários edifícios monumentais, mas arquitectonicamente não é nada de extraordinária. Está naturalmente bem localizada num meandro do rio Aar, proporcionando vistas bastante bonitas. O símbolo da cidade é o urso, havendo até um parque com ursos no centro da cidade, mas nesta altura do ano eles estão hibernados.
Vejo Berna em pouco mais de 2 horas e volto para a estação para continuar rumo a Thun, cidade a meia hora de comboio a Sueste de Berna, na extremidade do lago homónimo. Chego a Thun ao meio-dia em ponto, já com apenas 2ºC e sem precipitação.
A cidade é relativamente pequena, vê-se tranquilamente em pouco mais de 1 hora, e é bastante engraçada. No topo tem um castelo de onde se vê a cidade e em dias limpos as montanhas a Sul.
Por volta das 13:30 apanho o comboio para Interlaken apenas com o objectivo de percorrer a linha ao longo do lago Thun, uma vez que Interlaken fica na outra extremidade do lago. A linha férrea está instalada quase sempre ao lado do lago proporcionando vistas magníficas do mesmo (e eventualmente das montanhas caso estas se conseguissem ver).
Estava ciente, como acho que toda a gente está, das maravilhas deste país, mas foi só ao longo deste fim de semana que me fui apercebendo da espectacularidade dos caminhos de ferro suíços, bem como da sua fácil utilização. Os caminhos de ferro suíços são, como não poderiam deixar de ser, extremamente pontuais, o que aliado à boa articulação entre conexões permite visitar praticamente todo o país de forma rápida e eficaz. E é mesmo praticamente todo o país, porque o relevo acidentado não foi impedimento ao desenvolvimento do caminho de ferro. É na Suíça que se situa a mais alta estação de comboio da Europa, a 3454m de altitude.
Três dias não deram para ver quase nada, e então resolvi voltar um ano depois. Entre 15 e 24 de dezembro de 2018 percorri quase todas as linhas míticas do país, por montes e vales cheios de neve e vilarejos pitorescos. Desta vez dei a volta ao país quase todo, começando em Genebra e acabando em Zurique, ficando apenas uma noite em cada hotel.
Para facilitar ainda mais, a aquisição do Swiss Travel Pass permite, por determinado número de dias (de 3 a 15), circular em praticamente todos os comboios do país, em todos os transportes públicos de cerca de 80 cidades, várias travessias de barco e utilizar alguns teleféricos. Quando se chega à estação, é olhar para o quadro das partidas e decidir para onde se quer ir. E a oferta é vasta, por exemplo da estação central de Zurique chegam a partir mais de 60 composições por hora nos horários mais concorridos.
O problema: é tudo caríssimo. O Swiss Travel Pass custa quase 400 euros para 8 dias. Uma refeição no McDonald's chega facilmente aos 15 euros, e até um pequeno almoço comprado num supermercado fica muito próximo dos 10 euros. Mas vale claramente a pena.
08/12/2017 – Berna, Thun, Interlaken, Lauterbrunnen, Zurique à noite
Cheguei já perto da meia noite de dia 7 a Zurique num tranquilo voo da TAP. Fiquei no Hotel Ibis Budget que se situa a 3 minutos de eléctrico do aeroporto. Ficar perto do aeroporto em Zurique é uma excelente opção. Há dezenas de ligações de comboio por hora que em 10 minutos te transportam ao centro da cidade e há vários comboios que saem do aeroporto para vários locais do país. Acresce a isto que o aeroporto de Zurique é um centro comercial, com vários supermercados e restaurantes, onde eu tomei o pequeno almoço e jantei em todos os dias que ali estive. Se a tarifa do quarto não inclui pequeno almoço a solução mais económica é tomá-lo no supermercado – e mesmo assim é bastante caro.
O dia amanheceu chuvoso e relativamente quente (para a época do ano e local), estavam cerca de 7ºC. A previsão apontava para uma descida progressiva da temperatura ao longo do dia, devendo começar a nevar ao início da tarde.
Não tinha qualquer plano para estes dias, apenas tinha noção de algumas cidades onde queria ir. Chego à estação do aeroporto e olho para o placard com os próximos comboios a sair e escolho para onde vou como se estivesse a olhar para o menu de um restaurante para escolher o almoço. De entre as várias opções escolho começar pela capital, Berna.
Em pouco menos de 1 hora chego à capital suíça. É uma cidade com vários edifícios monumentais, mas arquitectonicamente não é nada de extraordinária. Está naturalmente bem localizada num meandro do rio Aar, proporcionando vistas bastante bonitas. O símbolo da cidade é o urso, havendo até um parque com ursos no centro da cidade, mas nesta altura do ano eles estão hibernados.
Vejo Berna em pouco mais de 2 horas e volto para a estação para continuar rumo a Thun, cidade a meia hora de comboio a Sueste de Berna, na extremidade do lago homónimo. Chego a Thun ao meio-dia em ponto, já com apenas 2ºC e sem precipitação.
A cidade é relativamente pequena, vê-se tranquilamente em pouco mais de 1 hora, e é bastante engraçada. No topo tem um castelo de onde se vê a cidade e em dias limpos as montanhas a Sul.
Por volta das 13:30 apanho o comboio para Interlaken apenas com o objectivo de percorrer a linha ao longo do lago Thun, uma vez que Interlaken fica na outra extremidade do lago. A linha férrea está instalada quase sempre ao lado do lago proporcionando vistas magníficas do mesmo (e eventualmente das montanhas caso estas se conseguissem ver).