Traveller14
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Boa noite a todos
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Novembro de 2024, lá zarpámos para um roteiro que incluía natureza + história/cultura + praia + cidade moderna.
Voos reservados com a Qatar Airways para uma primeira paragem em Colombo, Sri Lanka. Desde a Expo98 que a cultura cingalesa e a herança portuguesa no Ceilão ficaram marcadas na mente, nos cheiros, nos sabores.
Primeiras noites foram em Galle no centro histórico dentro das muralhas, classificado como Património Mundial da Unesco. Ficámos alojados no Fort Printers, boutique hotel, antiga gráfica em Galle com anos de história, que nos permitiu explorar o centro histórico e os museus dentro da velha cidadela.
Depois mudámos para o Radisson Blu Resort Galle. Hotel localizado em frente ao mar, não ideal para banhos, mas que, aproveitando o preço conseguido, serviu de base a explorarmos a área sul do Sri Lanka. Hotel impecável, boa comida, excelente piscina para no final do dia, depois de regressados ao hotel, dar um mergulho. Reservámos em regime de MP, metade dos dias foi buffet, outra metade set menu. O quarto que nos foi dado e a vista que se tem dos quartos então nem se falam. Aproveitamos para visitar a famosa Coconut Hill, fazer praia em Mirissa, Unawatuna e Weligama, ver os stilt fisherman, Koggala beach, Dalawella, visitar os mercados em Galle, visitar as plantações de chá e canela localizadas no sul e tirar um dia para fazer um safari no parque natural de Udawalawe.
Porquê "apenas" o sul? Como amante de história e da época dos Descobrimentos, visitar Galle era quase obrigatório para mim e tendo “apenas” uma semana no destino, a parte sul oferecia uma seleção grande de experiências sem necessidade de grandes deslocações. Sim, deslocações no Sri Lanka…Embora o país não seja muito grande visto do google maps mas as viagens tornam-se muito demoradas e cansativas dado os limites de velocidade, trânsito, estradas em algumas zonas etc.
Na maioria das deslocações na área usámos Uber (tuk tuk e sedans) e tuk tuk táxis. Para a visita ao parque de Udawalawe (transfer+entrada+jeep) e transfer de volta para Colombo, deixámos a cargo de um guia local que tratou de tudo e que já me havia sido recomendado anteriormente. Tudo impecável e seguro.
Maioria dos sítios aceitam cartão; apenas usei o dinheiro local nos mercados locais e na praia. Para comunicações usei o e-sim da Holafly e nada a apontar, sempre net em todos os sítios.
Grandes memórias ficaram da comida, da simpatia das pessoas e segurança, da natureza em estado selvagem, das praias com toda aquela vegetação. Em conclusão, destino muito completo, coloquem na vossa agenda! Merece bastante a visita e ficou o bichinho de voltar.
Depois, na segunda semana, voo da flydubai de manhã para as Maldivas. Apresentações não são necessárias, creio. Falar apenas um pouco do hotel. Ficámos alojados no Summer Island, metade da estadia num bungalow superior, a outra metade, para a experiência, numa water villa (nº 520).
Hotel impecável, localizado numa ilha com 550mt de uma extremidade à outra, barefoot e onde o mercado predominante é o alemão. Localizado a 40 minutos de lancha do aeroporto, foi bom para evitar grandes deslocações. Recife de coral junto do resort com várias áreas mortas, mas em muitas conversas que já tive sobre o destino, parece que é algo já normal também noutras ilhas/resorts resultantes das alterações climáticas. Mesmo assim deu para ver talvez 20-30 espécies diferentes de peixes, moreias, uma spotted eagle ray e os tubarões de pontas pretas do recife. Hotel tem 2x por dia uma excursão a um recife de coral (sendo que uma ida por dia é grátis) a 15 minutos de lancha da ilha. Aí sim, a vista já é outra, um recife “a sério”, com mais espécies onde vimos, por exemplo o tubarão enfermeiro/lixa. Convém reservar no dia anterior. Em 2, 3 pontos da ilha, não há coral pelo que é possível desfrutar de banhos sem necessidade de aquashoes.
Quartos também nada a apontar, estilo maldiviano, limpeza impecável 3x dia, mas honestamente, o exterior é o ex-libris onde queremos passar o tempo. Ficámos em regime de meia-pensão e para nós foi mais que suficiente. Um bom pequeno-almoço e depois passar o dia dentro de água, a jogar volei, a jogar à bola na praia, a ler etc a pessoa até se esquece das horas e de comer e rapidamente chega o jantar. Comida muito boa, com cada dia a ter uma temática diferente. Fazem também barbecue na praia 1x por semana.
Garrafas de água eram sempre repostas e podíamos solicitar mais se precisássemos, sem custo extra. Snooker, dardos, matraquilhos, pingo pong, jogos de tabuleiro e ginásio estavam disponíveis sem custo e bom para passar tempo quando choveu num dia. Animação à noite, seja live music, dj night, folclore tradicional etc.
Em resumo, gostámos bastante do hotel: ótima relação custo/benefício e a localização próxima do aeroporto o que permitiu-nos aproveitar também os dias de chegada e de partida ao máximo. Gostamos bastante de experimentar hotéis, mas, voltando às Maldivas, víamo-nos a voltar ao Summer Island.
Passado uma semana, voo da Qatar Airways para o Qatar. Aproveitando o stopover da companhia ficámos 3 noites no Dusit Doha Hotel. Hotel também impecável localizado na zona “nova”, em West Bay. Foi bom terminar com uma grande cidade, moderna. Aproveitamos a estadia mais para relaxar na praia que tínhamos acesso com o programa do stopover (praia outra vez???? SEMPRE ), visitar a zona histórica, Souq Waqif, os museus da cidade, passear pela Al Corniche e andar entre os arranha-céus da zona de Westbay. Safari no deserto e passeio de dhow pela baía não fizemos pois no ano passado no Dubai tivemos experiências similares, mas são das atividades mais promovidas para se fazer quando em Doha e acredito que valha a pena.
Em conclusão, até à data foi para nós “a viagem” a nível do programa ser bastante completo, a nível de experiências, da duração da viagem (2 semanas e meia de férias, incrívelllll) e com bastantes realidades diferentes de sítio para sítio.
Algumas das fotos que tiramos, ordenadas por destino:
Visualizar anexo 204226
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Novembro de 2024, lá zarpámos para um roteiro que incluía natureza + história/cultura + praia + cidade moderna.
Voos reservados com a Qatar Airways para uma primeira paragem em Colombo, Sri Lanka. Desde a Expo98 que a cultura cingalesa e a herança portuguesa no Ceilão ficaram marcadas na mente, nos cheiros, nos sabores.
Primeiras noites foram em Galle no centro histórico dentro das muralhas, classificado como Património Mundial da Unesco. Ficámos alojados no Fort Printers, boutique hotel, antiga gráfica em Galle com anos de história, que nos permitiu explorar o centro histórico e os museus dentro da velha cidadela.
Depois mudámos para o Radisson Blu Resort Galle. Hotel localizado em frente ao mar, não ideal para banhos, mas que, aproveitando o preço conseguido, serviu de base a explorarmos a área sul do Sri Lanka. Hotel impecável, boa comida, excelente piscina para no final do dia, depois de regressados ao hotel, dar um mergulho. Reservámos em regime de MP, metade dos dias foi buffet, outra metade set menu. O quarto que nos foi dado e a vista que se tem dos quartos então nem se falam. Aproveitamos para visitar a famosa Coconut Hill, fazer praia em Mirissa, Unawatuna e Weligama, ver os stilt fisherman, Koggala beach, Dalawella, visitar os mercados em Galle, visitar as plantações de chá e canela localizadas no sul e tirar um dia para fazer um safari no parque natural de Udawalawe.
Porquê "apenas" o sul? Como amante de história e da época dos Descobrimentos, visitar Galle era quase obrigatório para mim e tendo “apenas” uma semana no destino, a parte sul oferecia uma seleção grande de experiências sem necessidade de grandes deslocações. Sim, deslocações no Sri Lanka…Embora o país não seja muito grande visto do google maps mas as viagens tornam-se muito demoradas e cansativas dado os limites de velocidade, trânsito, estradas em algumas zonas etc.
Na maioria das deslocações na área usámos Uber (tuk tuk e sedans) e tuk tuk táxis. Para a visita ao parque de Udawalawe (transfer+entrada+jeep) e transfer de volta para Colombo, deixámos a cargo de um guia local que tratou de tudo e que já me havia sido recomendado anteriormente. Tudo impecável e seguro.
Maioria dos sítios aceitam cartão; apenas usei o dinheiro local nos mercados locais e na praia. Para comunicações usei o e-sim da Holafly e nada a apontar, sempre net em todos os sítios.
Grandes memórias ficaram da comida, da simpatia das pessoas e segurança, da natureza em estado selvagem, das praias com toda aquela vegetação. Em conclusão, destino muito completo, coloquem na vossa agenda! Merece bastante a visita e ficou o bichinho de voltar.
Depois, na segunda semana, voo da flydubai de manhã para as Maldivas. Apresentações não são necessárias, creio. Falar apenas um pouco do hotel. Ficámos alojados no Summer Island, metade da estadia num bungalow superior, a outra metade, para a experiência, numa water villa (nº 520).
Hotel impecável, localizado numa ilha com 550mt de uma extremidade à outra, barefoot e onde o mercado predominante é o alemão. Localizado a 40 minutos de lancha do aeroporto, foi bom para evitar grandes deslocações. Recife de coral junto do resort com várias áreas mortas, mas em muitas conversas que já tive sobre o destino, parece que é algo já normal também noutras ilhas/resorts resultantes das alterações climáticas. Mesmo assim deu para ver talvez 20-30 espécies diferentes de peixes, moreias, uma spotted eagle ray e os tubarões de pontas pretas do recife. Hotel tem 2x por dia uma excursão a um recife de coral (sendo que uma ida por dia é grátis) a 15 minutos de lancha da ilha. Aí sim, a vista já é outra, um recife “a sério”, com mais espécies onde vimos, por exemplo o tubarão enfermeiro/lixa. Convém reservar no dia anterior. Em 2, 3 pontos da ilha, não há coral pelo que é possível desfrutar de banhos sem necessidade de aquashoes.
Quartos também nada a apontar, estilo maldiviano, limpeza impecável 3x dia, mas honestamente, o exterior é o ex-libris onde queremos passar o tempo. Ficámos em regime de meia-pensão e para nós foi mais que suficiente. Um bom pequeno-almoço e depois passar o dia dentro de água, a jogar volei, a jogar à bola na praia, a ler etc a pessoa até se esquece das horas e de comer e rapidamente chega o jantar. Comida muito boa, com cada dia a ter uma temática diferente. Fazem também barbecue na praia 1x por semana.
Garrafas de água eram sempre repostas e podíamos solicitar mais se precisássemos, sem custo extra. Snooker, dardos, matraquilhos, pingo pong, jogos de tabuleiro e ginásio estavam disponíveis sem custo e bom para passar tempo quando choveu num dia. Animação à noite, seja live music, dj night, folclore tradicional etc.
Em resumo, gostámos bastante do hotel: ótima relação custo/benefício e a localização próxima do aeroporto o que permitiu-nos aproveitar também os dias de chegada e de partida ao máximo. Gostamos bastante de experimentar hotéis, mas, voltando às Maldivas, víamo-nos a voltar ao Summer Island.
Passado uma semana, voo da Qatar Airways para o Qatar. Aproveitando o stopover da companhia ficámos 3 noites no Dusit Doha Hotel. Hotel também impecável localizado na zona “nova”, em West Bay. Foi bom terminar com uma grande cidade, moderna. Aproveitamos a estadia mais para relaxar na praia que tínhamos acesso com o programa do stopover (praia outra vez???? SEMPRE ), visitar a zona histórica, Souq Waqif, os museus da cidade, passear pela Al Corniche e andar entre os arranha-céus da zona de Westbay. Safari no deserto e passeio de dhow pela baía não fizemos pois no ano passado no Dubai tivemos experiências similares, mas são das atividades mais promovidas para se fazer quando em Doha e acredito que valha a pena.
Em conclusão, até à data foi para nós “a viagem” a nível do programa ser bastante completo, a nível de experiências, da duração da viagem (2 semanas e meia de férias, incrívelllll) e com bastantes realidades diferentes de sítio para sítio.
Algumas das fotos que tiramos, ordenadas por destino:
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