Débora Santos
Membro Ativo
Houve muita gente que torceu o nariz quando dissemos que íamos ao Senegal.
É verdade, o Senegal não tem a fama nem a reputação de outros destinos em África, é verdade que também não tem ainda todas as infraestruturas e condições necessárias para se tornar um destino de eleição, mas também é verdade que tem uma cultura riquíssima, tem paisagens lindíssimas e tem um povo caloroso que nada tem mas que sabe receber de braços abertos.
Nós queríamos visitar África a sul do Saara pela primeira vez, e não queríamos ir num pacote, nem ficar uma semana na praia. As escolhas estavam entre o Quénia a Tanzânia e o Senegal, mas acabámos por escolher o Senegal por dois motivos. Primeiro porque é muito mais em conta e segundo porque é dos países mais seguros de África.
Planeámos tudo, lemos muito, mas nada nos preparava para o que íamos ver e viver.
A viagem era para ter sido de 12 dias, mas ao 7 dia tivemos de voltar por motivos de saúde. O meu marido apanhou uma alergia nos últimos dias que o deixou de rastos, esteve doente durante um mês após voltarmos e os exame que fez não chegaram a muitas conclusões a não ser que tinha uma alergia respiratória forte para a qual teve de ser fortemente medicado.
Do país ficou uma boa parte por explorar, mas é certo que vamos voltar um dia para terminar a viagem.
Voámos de Lisboa para Casablanca onde parámos uma noite para conhecer um pouco da cidade.
Depois de Casablanca voámos para Dakar.
O total do voo foi cerca de 500Eur por pessoa (a alteração de dia de retorno foi 50Eur por pessoa), caso não tivéssemos parado em Casablanca ficaria mais barato.
Voámos na Royal Air Maroc mas comprámos os bilhetes na Expedia pois directamente na companhia não conseguíamos comprar multi-cidades. Recomendo a Expedia pois o atendimento foi 5 estrelas e não houve custo das chamadas para resolver o assunto (familiares meus ligaram de Portugal para lá) já com a Edreams por ex. tenho um caso em que gastámos cerca de 20 euros a ligar de Portugal para resolver um assunto.
A chegada ao Aeroporto foi muito tarde já passava da meia-noite, e caso não levem transfer marcado, negociar um táxi pode ser uma grande dor de cabeça principalmente aquela hora. Acabámos por pagar 5000francos (7,60€) por um táxi até à zona do Plateau.
Alugámos um quarto no Air BnB por 3 noites e era tudo o que tínhamos marcado, o resto das noites logo se via. Estas 3 noites custaram-nos 119Eur, um preço razoável e o quarto era muito limpo, espaçoso, com cama grande e com possibilidade de utilizar a cozinha.
1º dia 25/9/2016 – Domingo
Uma vez que à segunda-feira alguns museus na ilha de Gorée fecham, tivemos de ir logo no primeiro dia visitar a ilha, e não podíamos ter ido num dia mais movimentado pois estava a realizar-se uma prova anual de travessia a nado até à ilha.
Para mim o ponto alto do dia foi a visita ao Museu dos Escravos, é uma sensação de pesar muito grande que temos ali, algo que não é possível descrever.
O pior do dia foi a refeição na ilha de Gorée. Pagámos bem e comemos muito muito mal num restaurante para turistas. Se soubéssemos tínhamos comido umas sandes numa das barracas e tinha sido muito melhor.
Ao final do dia, encontrámos-nos com um contacto que fizemos no Couch Surfing, nós apesar de já não recebermos pessoas no Couch Surfing como fazíamos antes, nem de utilizarmos a plataforma para ter alojamento gratuito, gostamos sempre de conhecer pessoas dos lugares onde vamos e por isso por vezes usamos a plataforma para conhecer alguém local e quem sabe partilhar uma refeição. A ajuda do Elhadj acabou por ser essencial na penúltima noite quando nos vimos sem sítio onde ficar e foi uma excelente maneira de conhecer de perto como vivem os Senegaleses.
Ficam as fotos e vídeo do nosso dia:
É verdade, o Senegal não tem a fama nem a reputação de outros destinos em África, é verdade que também não tem ainda todas as infraestruturas e condições necessárias para se tornar um destino de eleição, mas também é verdade que tem uma cultura riquíssima, tem paisagens lindíssimas e tem um povo caloroso que nada tem mas que sabe receber de braços abertos.
Nós queríamos visitar África a sul do Saara pela primeira vez, e não queríamos ir num pacote, nem ficar uma semana na praia. As escolhas estavam entre o Quénia a Tanzânia e o Senegal, mas acabámos por escolher o Senegal por dois motivos. Primeiro porque é muito mais em conta e segundo porque é dos países mais seguros de África.
Planeámos tudo, lemos muito, mas nada nos preparava para o que íamos ver e viver.
A viagem era para ter sido de 12 dias, mas ao 7 dia tivemos de voltar por motivos de saúde. O meu marido apanhou uma alergia nos últimos dias que o deixou de rastos, esteve doente durante um mês após voltarmos e os exame que fez não chegaram a muitas conclusões a não ser que tinha uma alergia respiratória forte para a qual teve de ser fortemente medicado.
Do país ficou uma boa parte por explorar, mas é certo que vamos voltar um dia para terminar a viagem.
Voámos de Lisboa para Casablanca onde parámos uma noite para conhecer um pouco da cidade.
Depois de Casablanca voámos para Dakar.
O total do voo foi cerca de 500Eur por pessoa (a alteração de dia de retorno foi 50Eur por pessoa), caso não tivéssemos parado em Casablanca ficaria mais barato.
Voámos na Royal Air Maroc mas comprámos os bilhetes na Expedia pois directamente na companhia não conseguíamos comprar multi-cidades. Recomendo a Expedia pois o atendimento foi 5 estrelas e não houve custo das chamadas para resolver o assunto (familiares meus ligaram de Portugal para lá) já com a Edreams por ex. tenho um caso em que gastámos cerca de 20 euros a ligar de Portugal para resolver um assunto.
A chegada ao Aeroporto foi muito tarde já passava da meia-noite, e caso não levem transfer marcado, negociar um táxi pode ser uma grande dor de cabeça principalmente aquela hora. Acabámos por pagar 5000francos (7,60€) por um táxi até à zona do Plateau.
Alugámos um quarto no Air BnB por 3 noites e era tudo o que tínhamos marcado, o resto das noites logo se via. Estas 3 noites custaram-nos 119Eur, um preço razoável e o quarto era muito limpo, espaçoso, com cama grande e com possibilidade de utilizar a cozinha.
1º dia 25/9/2016 – Domingo
Uma vez que à segunda-feira alguns museus na ilha de Gorée fecham, tivemos de ir logo no primeiro dia visitar a ilha, e não podíamos ter ido num dia mais movimentado pois estava a realizar-se uma prova anual de travessia a nado até à ilha.
Para mim o ponto alto do dia foi a visita ao Museu dos Escravos, é uma sensação de pesar muito grande que temos ali, algo que não é possível descrever.
O pior do dia foi a refeição na ilha de Gorée. Pagámos bem e comemos muito muito mal num restaurante para turistas. Se soubéssemos tínhamos comido umas sandes numa das barracas e tinha sido muito melhor.
Ao final do dia, encontrámos-nos com um contacto que fizemos no Couch Surfing, nós apesar de já não recebermos pessoas no Couch Surfing como fazíamos antes, nem de utilizarmos a plataforma para ter alojamento gratuito, gostamos sempre de conhecer pessoas dos lugares onde vamos e por isso por vezes usamos a plataforma para conhecer alguém local e quem sabe partilhar uma refeição. A ajuda do Elhadj acabou por ser essencial na penúltima noite quando nos vimos sem sítio onde ficar e foi uma excelente maneira de conhecer de perto como vivem os Senegaleses.
Ficam as fotos e vídeo do nosso dia:
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