JOÃO BARNABÉ
Membro
A edição holandesa da revista National Geographic Traveler colocou os Açores em primeiro lugar numa seleção dos 20 mais belos locais do mundo para visitar em 2016. Eu segui a dica da NG, fiz as malas e viajei até à ilha de São Miguel.
Os voos foram comprados com 3 meses de antecedência. Depois de alguma pesquisa, comprei as viagens diretamente no site da Ryanair. A opção mais económica. Tendo em conta que viajei na Páscoa, até consegui um preço relativamente barato (cerca de 90 € / pessoa - ida e volta).
Aluguei automóvel ao rent-car 7 lombas. A opção mais económica (162 € - 5 dias c/ cobertura total) Não tem balcão no aeroporto, mas quando cheguei o sr. da rent-car lá estava à minha espera. O carro (Skoda Fabia) não era propriamente um Ferrari mas cumpriu o propósito. Apesar de ser um carro a gasolina consome bastante pouco combustível. Fizemos 650 Km com apenas um depósito. Encargos com combustíveis para acerto de depósito: 50 €
DIA 1
Aterrei em São Miguel ao final da manhã. Depois de um pequeno desvio para almoçar numa estação de fast food e para uma ida ao supermercado dirigi-me a Capelas, onde se localiza o aparthotel onde fiquei hospedado, Acorsonho. Uma opção económica, especialmente se viajarem com amigos ou família.
Feito o check in, iniciei um périplo pela costa oeste da ilha. Ao longo do caminho, encontramos diversos miradouros. Viaje a uma velocidade moderada e vá-se apeando nos miradouros para apreciar a vastidão do oceano e as encostas escarpadas. Quando chegarem a Mosteiros, parem para contemplar a beleza da paisagem pautada pelo negro das rochas vulcânicas. Fica o conselho.
A ideia seria parar em Ferraria e seguir até Ponta Delgada para jantar, mas tivemos de abortar a paragem em Ferraria. Abateu-se um nevoeiro tal que tornou a visibilidade praticamente nula. Demorámos mais de uma hora para fazer 20/30 km.
Planeámos jantar na afamada casa do Bife Galego. Restaurante cheio e com reservas feitas para os dias seguintes. Parámos o carro no centro de Ponta Delgada e encontrámos com a ajuda do TripAdvisor o restaurante Nacional. Comi um bife de albacora (uma espécie de atum). Recomendo.
--
DIA 2
Este dia foi quase quem exclusivo dedicado à margem norte e nordeste da ilha. Pessoalmente, considero esta zona a mais encantadora da ilha. Depois de uma paragem curta em Rabo de Peixe, seguimos até à Ribeira Grande. Esta povoação merece uma paragem mais prolongada. A beleza do casario típico e a zona "ribeirinha" são apontamentos a não perder. Mais, o afamado mural dedicado a Nicolau Breyner é aqui.
Seguimos viagem rumo ao Chá Gorreana. A viagem é curta mas esplêndida. Que paisagens! Visitámos a fábrica (em funcionamento), provámos os chás produzidos, verde e preto (cortesia da fábrica) e passeámos pelas plantações.
Próxima paragem: Ribeira dos Caldeirões. Pode não ser dos cartões de visita mais famosos da ilha, mas é inequivocamente um dos locais mais belos e sublimes. Existe um trilho (cerca de 1 Km) que dá acesso à parte superior da cascata.
Prosseguimos junto ao farol do Arnel. Resolvemos não descer de carro. A estrada é estreita, com curvas e tem 35% de inclinação. Pensei que se viesse um carro em sentido contrário poderia ter alguns problemas. O farol é belíssimo e a vista deslumbrante. Já a subida de regresso (cerca de 500 metros) é penosa. Não aconselhável para quem está fora de forma.
Daqui seguimos viagem pelo leste da ilha. Parámos nos miradouros da Ponta da Madrugada e Ponta do Sossego. Enquadrados em belíssimos jardins de inspiração nipónica, estes miradouros propiciam panoramas de grande beleza sobre o fantástico Oceano Atlântico e sobre o verde da ilha.
Contornámos a Serra da Tronqueira com passagens por Povoação e pela vila das Furnas onde comprámos um bolo lêvedo (ainda quentinho) para o lanche. Que delícia! Vimos as fumarolas. Ouvimos o fervilhar por baixo de nós. O fumo e o cheiro a enchofre emanam do interior da terra. A atividade sísmica é impressionante. Ao final de tarde/início de noite fomos relaxar nas águas quentes da Poça Dona Beija, pequenas piscinas alimentadas por uma Ribeira de água férrea. A entrada são 3 €.
Regressámos a Capelas. Fizemos a viagem relativamente longa (cerca de 60-70 Km) rapidamente porque estávamos com os minutos contados para a reserva que tínhamos feito no restaurante da Associação Agrícola da Ribeira Grande. Digo apenas que o bife à regional que degustei neste espaço foi o melhor bife que comi na minha vida. Se forem a São Miguel têm de ir a este restaurante.
Os voos foram comprados com 3 meses de antecedência. Depois de alguma pesquisa, comprei as viagens diretamente no site da Ryanair. A opção mais económica. Tendo em conta que viajei na Páscoa, até consegui um preço relativamente barato (cerca de 90 € / pessoa - ida e volta).
Aluguei automóvel ao rent-car 7 lombas. A opção mais económica (162 € - 5 dias c/ cobertura total) Não tem balcão no aeroporto, mas quando cheguei o sr. da rent-car lá estava à minha espera. O carro (Skoda Fabia) não era propriamente um Ferrari mas cumpriu o propósito. Apesar de ser um carro a gasolina consome bastante pouco combustível. Fizemos 650 Km com apenas um depósito. Encargos com combustíveis para acerto de depósito: 50 €
DIA 1
Aterrei em São Miguel ao final da manhã. Depois de um pequeno desvio para almoçar numa estação de fast food e para uma ida ao supermercado dirigi-me a Capelas, onde se localiza o aparthotel onde fiquei hospedado, Acorsonho. Uma opção económica, especialmente se viajarem com amigos ou família.
Feito o check in, iniciei um périplo pela costa oeste da ilha. Ao longo do caminho, encontramos diversos miradouros. Viaje a uma velocidade moderada e vá-se apeando nos miradouros para apreciar a vastidão do oceano e as encostas escarpadas. Quando chegarem a Mosteiros, parem para contemplar a beleza da paisagem pautada pelo negro das rochas vulcânicas. Fica o conselho.
A ideia seria parar em Ferraria e seguir até Ponta Delgada para jantar, mas tivemos de abortar a paragem em Ferraria. Abateu-se um nevoeiro tal que tornou a visibilidade praticamente nula. Demorámos mais de uma hora para fazer 20/30 km.
Planeámos jantar na afamada casa do Bife Galego. Restaurante cheio e com reservas feitas para os dias seguintes. Parámos o carro no centro de Ponta Delgada e encontrámos com a ajuda do TripAdvisor o restaurante Nacional. Comi um bife de albacora (uma espécie de atum). Recomendo.
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DIA 2
Este dia foi quase quem exclusivo dedicado à margem norte e nordeste da ilha. Pessoalmente, considero esta zona a mais encantadora da ilha. Depois de uma paragem curta em Rabo de Peixe, seguimos até à Ribeira Grande. Esta povoação merece uma paragem mais prolongada. A beleza do casario típico e a zona "ribeirinha" são apontamentos a não perder. Mais, o afamado mural dedicado a Nicolau Breyner é aqui.
Seguimos viagem rumo ao Chá Gorreana. A viagem é curta mas esplêndida. Que paisagens! Visitámos a fábrica (em funcionamento), provámos os chás produzidos, verde e preto (cortesia da fábrica) e passeámos pelas plantações.
Próxima paragem: Ribeira dos Caldeirões. Pode não ser dos cartões de visita mais famosos da ilha, mas é inequivocamente um dos locais mais belos e sublimes. Existe um trilho (cerca de 1 Km) que dá acesso à parte superior da cascata.
Prosseguimos junto ao farol do Arnel. Resolvemos não descer de carro. A estrada é estreita, com curvas e tem 35% de inclinação. Pensei que se viesse um carro em sentido contrário poderia ter alguns problemas. O farol é belíssimo e a vista deslumbrante. Já a subida de regresso (cerca de 500 metros) é penosa. Não aconselhável para quem está fora de forma.
Daqui seguimos viagem pelo leste da ilha. Parámos nos miradouros da Ponta da Madrugada e Ponta do Sossego. Enquadrados em belíssimos jardins de inspiração nipónica, estes miradouros propiciam panoramas de grande beleza sobre o fantástico Oceano Atlântico e sobre o verde da ilha.
Contornámos a Serra da Tronqueira com passagens por Povoação e pela vila das Furnas onde comprámos um bolo lêvedo (ainda quentinho) para o lanche. Que delícia! Vimos as fumarolas. Ouvimos o fervilhar por baixo de nós. O fumo e o cheiro a enchofre emanam do interior da terra. A atividade sísmica é impressionante. Ao final de tarde/início de noite fomos relaxar nas águas quentes da Poça Dona Beija, pequenas piscinas alimentadas por uma Ribeira de água férrea. A entrada são 3 €.
Regressámos a Capelas. Fizemos a viagem relativamente longa (cerca de 60-70 Km) rapidamente porque estávamos com os minutos contados para a reserva que tínhamos feito no restaurante da Associação Agrícola da Ribeira Grande. Digo apenas que o bife à regional que degustei neste espaço foi o melhor bife que comi na minha vida. Se forem a São Miguel têm de ir a este restaurante.
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