Olhámos para trás e a razão da fuga das chitas tornou-se evidente quando vimos esta magnífica leoa a aproximar-se do lugar onde as chitas estavam antes de fugirem
E também ficou claro que o interesse da leoa não eram as chitas mas sim o gnu que se manteve na zona enquanto as chitas lá estiveram
Só que a leoa estava em campo aberto e o gnu esteve sempre a controlar a situação, sempre que a leoa se aproximava um pouco da sua zona de conforto (apesar de fingir claramente que não estava interessada) o gnu afastava-se um pouco e nunca deixou que a leoa se tornasse uma verdadeira ameaça.
Até que a leoa percebeu que não tinha hipóteses com aquele gnu e desistiu
Como entretanto a leoa se tinha deitado e se tornou evidente que não ia haver acção, fomos à nossa vida e finalmente tomámos o pequeno almoço junto ao bebedouro mais próximo, e durante todo este tempo continuámos só nós a assistir à cena sem que tivesse aparecido mais nenhum carro.
Depois do pequeno almoço, durante o qual só apareceram alguns pássaros e alguns orix tivémos que voltar para Nossob porque tinhamos pela frente os mesmos 160 km do dia anterior, desta vez para voltar ao lodge a 5km do parque onde dormimos na primeira noite e onde íamos ficar as 3 últimas da viagem.
A estrada de volta a Nossob
A leoa ainda continuava deitada no mesmo lugar.
Nessa altura levantou-se, a bocejar e com cara de pouco amigos
com o omnipresente chacal em pano de fundo, tipo "emplastro"
Atravessou a estrada, onde finalmente já estava um par de carros, e desapareceu.
Depois de todo este episódio, provavelmente o melhor avistamento que alguma vez tivémos, estava na altura de deixar para trás Nossob, com muita vontade de voltar e com pena de não ter ficado lá mais uma ou duas noites.
Mas antes de voltar à estrada não resisti a fotografar este modelo especial de extintores
E assim terminou o "episódio" de Nossob...