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[Report] Road-Trip pelo Sul da Europa

Ricardo Rodrigues ZAP

Membro Conhecido

Introdução

Quem já me conhece aqui no Portal das Viagens, sabe que Road-Trips são a minha forma favorita de viajar. Já tenho várias no meu curriculum e este ano juntei mais uma.
Esta Road-Trip pelo Sul da Europa já estava planeada há alguns anos, mas por compromissos profissionais nunca consegui ter mais de uma semana de férias consecutiva. Este ano "dei uma volta" à minha vida profissional e decidi que as férias marcariam esse ponto de viragem. Tinha 15 dias para preencher com uma viagem e vários destinos apetecíveis: Marrocos, Costa Este do Adriático e Sul da Europa, todos estes destinos seriam em formato Road-Trip.
Marrocos ficou "arrumado" pois a viagem seria na última semana de Julho e primeira de Agosto e o calor que se faz sentir nessa época do ano eliminou esse destino. Entre os outros dois, optámos (eu e a minha mais que tudo) por aquele que nos pareceu que nos proporcionaria mais tempo livre para outras atividades, pois as nossas Road-Trips têm de incluir muita diversidade.

Preparação
Tal como em 90% das vezes que viajo, não houve muita preparação. Tinha obviamente tirado referências de locais que queria visitar, mas como não tinha rota definida não sabia quais seriam visitáveis e quais ficariam de fora. Para me ajudar tenho um mapa do google maps onde guardo todos os pontos de interesse (de todo o mundo) quando ando a "navegar" na net e o que faço quando ando em viagem é ir vendo se existem locais próximos do local onde estou com algum desses pontos marcados.
Como não tinha uma rota definida, não fiz reservas de estadias pois não sabia atempadamente em que dia estaria num determinado local. Também não tinha definida data de regresso, pois como tinha um "orçamento" o que tínhamos combinado é que quando o atingíssemos, voltaríamos para casa e isso podia acontecer ao fim de 8 dias, ao fim de 10 ou no limite ao fim de 15. O único plano feito era sair no dia 24 de Julho (domingo) e ir em direção a Saragoça para visitar a cidade, depois passar pelo parque do Monastério de Piedra e finalmente atingir Andorra. Em relação ao carro, inicialmente tinha planeado alugar um carro que teria de ir buscar ao Porto.


Dia 1 (22 Julho) - Coimbra – estrada
Como tínhamos o dia livre, foi de dia de preparar as coisas, nomeadamente preparar umas comidas, colocar as coisas no carro, etc... o dia foi "descontraído" e por volta das 5 da tarde saímos de Coimbra em direção à Marinha Grande onde iriamos "deixar" o nosso gato em casa dos "avós".
Como viagem nossa é sempre cheia de imprevistos e surpresas, cedemos à ansiedade e por volta das 10 da noite arrancámos em direção a Este no nosso próprio carro. Aos primeiros kilometros decidimos que já não iriamos parar em Espanha, pois o que queríamos ver em Espanha podia ser visto numa qualquer "escapadinha", dai o nosso destino ser agora Andorra.

Dia 2 - estrada – Andorra
Este 2º dia iniciou na estrada. Tinha na mente que em qualquer momento podia fazer uma pausa longa para descansar, mas a adrenalina não deixou. Confesso que tenho muita facilidade em conduzir de noite e nas road-trips tento tirar proveito disso para ter tempo durante o dia para outras atividades.
A viagem decorreu a um ritmo lento, mas constante e depois de Saragoça comecei a ver finalmente "terreno" desconhecido. Daqui até Andorra confesso que foi uma desilusão, pois por norma Espanha possui aldeias pitorescas e aqui confesso que beleza era coisa difícil de encontrar... ainda por cima, a paisagem também não ajudava uma vez que as serras naquela zona são de uma beleza muito pouco estética.
Ao inicio da tarde e quase sem dar por isso, estávamos em Andorra e a primeira impressão foi de surpresa. Primeiro porque o vale é de uma beleza extraordinária e mesmo eu que estou habituado a paisagens de montanha não consegui ficar indiferente; Segundo porque as construções eram extremamente pitorescas e eu estava à espera que Andorra fosse mais fria em termos arquitetónicos; Terceiro porque no mapa Andorra parece mais pequena do que realmente é.
Como em montanha gostamos de acampar, em Andorra fomos em direção ao Camping Janramon onde estreamos a nossa tenda nova, sendo que o parque de campismo era muito pequeno, mas com muito boas condições. Dada a longa viagem que tínhamos feito, queríamos descansar para estarmos frescos no dia seguinte, pelo que fomos tirar umas fotos por Andorra, visitamos o posto de turismo e depois de jantar descemos até Andorra-a-Velha onde fomos a uma feira/festa/festival que estava a ocorrer, mais umas fotos noturnas e por fim voltamos ao campismo.

Curiosidade: Andorra é o único país do mundo cuja língua oficial é o Catalão, sendo que nas ruas me fartei de ouvir falar português.

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O parque de campismo.

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Vistas sobre o vale onde se situa Andorra. São visíveis as plantações de tabaco do lado direito.

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Andorra-a-Velha á noite.
 
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Ricardo Rodrigues ZAP

Membro Conhecido
Dia 3 - Andorra - Mont-Louis
A primeira coisa que fiz quando acordei foi olhar para o termómetro e não me surpreendeu quando vi que marcava apenas 8ºC! Como para mim o frio se combate com café, foi tomar o pequeno-almoço, arrumar as coisas e seguir viagem que se fazia tarde.
Desci o vale de Andorra e depois subi até aos 1600mts para ir ao Naturlandia, que é um parque familiar em Andorra que possui um Tobogã que queria experimentar. Apesar de ir apenas focado no Tobotronc, fiquei impressionado com o parque que me pareceu ter excelentes condições para ocupar uma família durante um dia inteiro. Quanto a nós, compramos o ticket que nos deu direito a uma viagem de Tobotronc e nos proporcionou uma experiência incrível, de tal modo que ficou prometido novo regresso. O Tobotronc com os seus 5,3Kms de comprimento é o mais longo Tobogã do mundo que está montado em Natureza e a adrenalina de andar a “zingarear” entre árvores a alta velocidade é equiparado às melhores montanhas russas onde já andei.
Depois da Naturlandia, subimos o vale até Encamp onde apanhamos aquele que é um dos teleféricos mais longos da Europa (6127mts) e que nos levou até Collada d'Enradort onde pretendíamos fazer algumas caminhadas.
Após a subida o que mais nos marcou foi sem dúvida a magnificência das paisagens cuja beleza é impossível reproduzir em fotos. Fizemos uma descida aos lagos de Cubil e depois voltamos atrás para fazer um percurso que liga a estação alta do teleférico à estação intermédia. Optamos por esse percurso porque no posto de turismo tinham-nos informado que era uma zona possível de se observarem marmotas.
Apesar de ser um apaixonado pela fotografia, confesso que não costumo ter muita sorte/capacidade para fazer fotografia de animais selvagens, mesmo assim aquando da subida bem que olhamos lá para baixo para ver se víamos algum animal para nos entusiasmar e apesar de vermos centenas de tocas, das marmotas nem sinais. Apesar disso lá fizemos a caminhada e ao fim de alguns minutos já tinha perdido as esperanças de ver qualquer animal até porque havia muitas aves de rapina no vale e com certeza que sendo as marmotas da família dos esquilos, elas não se exporiam ao perigo. Continuando a caminha e absorvendo a beleza natural do vale, eis a surpresa quando numa curva surpreendo uma marmota. Infelizmente a excitação na minha namorada foi muito ruidosa e antes que eu tivesse tempo de ligar a máquina fotográfica já a marmota tinha fugido. Passado um pouco, novo vislumbre e novamente amaldiçoei a minha namorada pelo ruido... nesse momento estava entusiasmado pois afinal era possível ver as pequenas marmotas que afinal e apesar de serem da família dos esquilos, de pequenas não têm nada! Seguíamos nós com máxima atenção, quando passa por nós um grupo de motards 4x4 numa barulheira infernal e pronto lá se iam as minhas esperanças de fotografar marmotas selvagens. Por sorte, ou não, após uns minutos começamos a ver vários grupos de marmotas e confesso que foi extraordinário fazer aquela caminhada acompanhados por estes simpáticos animais que já estiveram dados como extintos nos Pireneus.
Passado o entusiamo das marmotas foi hora de dar à sola e foi por um tris que chegamos à estação intermédia do teleférico antes de fechar... por um tris mesmo!
Fazia-se tarde e era hora de seguir caminho. "Pé na tábua" e toca a continuar caminho em direção a França, sendo que pelo meio houve uma paragem em Soldeu que é uma zona extremamente pitoresca e em Pas de la Casa que é sem duvida o local mais feio de Andorra.
Saídos de Andorra foi seguir caminho em direcção a Mont-Louis tendo passado pelo enclave espanhol de Llivia. Em Mont-Louis fomos diretos ao Camping du Pla de Barrès é uma vez mais foi mesmo a "queimar" pois chegamos às 20:05 e a receção fechava às 20:00, sendo que ainda nos aceitaram fazer o check-in. Este parque tinha condições extraordinárias e é um verdadeiro parque de montanha onde se pode viver a Natureza sem perder muito conforto (até aquecimento havia nos WC’s). Montada a tenda e barriguinha cheia com o jantar, fomos dar um passeio noturno pelo bosque onde aproveitei para treinar um pouco de astro-fotografia e por fim, xixi-cama.

Um video do Tobotronc para quem quer ficar com uma ideia do que é (o video não é nosso).

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Teleférico de Encamp.

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Perto de Collada d'Enradort

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As simpáticas marmotas no seu dia-a-dia

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Igreja de Sant Joan de Caselles.

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À saída de Andorra e entrada de frança.

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Pireneus Franceses.

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As minhas tentativas na astro-fotografia.

Dia 4 – Caminhada pelo Vale de Carança
Este dia ia ser dedicado a uma das nossas atividades favoritas – a caminhada. Para tal escolhemos um trajeto que nos tinha apaixonado, sendo que o maior problema é que não existe muita informação acerca dele na internet e desta vez nem o meu amigo Wikiloc me ajudou muito já que havia relatos de caminhadas com distâncias tão díspares com 5Kms e até 21Kms. Mesmo assim estávamos dispostos a ir lá por isso descemos o vale em direção a Entre-Valls e lá deixamos o carro num parque de estacionamento. Aí e já de mochila às costas surgiu a primeira dúvida: que caminho tomar? É que do parque iniciam-se 2 trajetos com o mesmo destino. Como a net não funcionava a escolha recaiu sob o trajeto que iniciava mais perto do carro.
O início da caminhada foi logo extremamente pesado, sendo que subimos dos 840mts até aos 1000 mts em menos de meio quilometro, depois iniciou-se uma das zonas mais espetaculares do percurso que consistia em caminho escavado na rocha o que leva a que caminhemos à beira de ravinas com mais de 200 metros. A adrenalina que nos absorve é tal que nos esquecemos do perigo que pode ser o caminho, mas felizmente tudo correu bem. Depois desta zona o caminho deixa-se apanhar pelo rio que nos acompanhará sempre, com as suas centenas de cascatas, até ao fim do trajeto. Ao caminhar ao nível do rio, entramos noutra zona diferenciada do trajeto, uma zona onde existem várias pontes suspensas e muitas passagens em passadiços. Feitos os passadiços a grande maioria das pessoas volta atrás e dai existirem várias versões para a mesma caminhada, sendo que para quem volta atrás nesta zona, a caminhada fica num total de 5/6 quilómetros. Nós, sendo amantes desta atividade e enfeitiçados pela beleza do local, seguimos em frente pois eu acreditava que existia algures um refúgio que seria a nossa marca de retorno.
A partir deste ponto entrámos em zona de bosque extremamente dura, pois tinha uma elevação acentuada ao longo de vários quilómetros e ainda por cima com várias passagens em lama e 2 subidas em trepada. Ao fim de uma extenuante subida atingimos uma surpreendente zona de campo aberto e as primeiras dúvidas começaram a surgir, pois não tinha estudado bem o percurso, não tinha mapa nem GPS e honestamente não tinha bem a certeza da localização do refúgio. Por segurança e como sempre faço, marquei uma hora limite de retorno que nos proporcionasse fazer a descida ainda com luz natural. A hora de retorno foi atingida, mas a beleza do local não nos deixava voltar para trás e ia dizendo que era só mais uma curva… 40 minutos passaram e do nada abriu-se à nossa frente um dos vales mais bonitos que alguma vez vi e nele avistava-se o refúgio que tanto ansiava. O refúgio do Ras de la Carança fica a cerca de 1840metros de altitude o que significa que em cerca de 10Kms de caminhada tínhamos subido exatamente 1Km vertical… uma brutalidade… e brutal era também a paisagem sendo que apesar de ter ultrapassado em muito a hora limite de retorno ainda colocámos os pés de molho no rio enquanto lanchávamos e absorvíamos o máximo possível da beleza do local. Sendo que é possível acampar junto ao refúgio, confesso que senti imensa pena de não ter comigo a tenda e invejei as muitas pessoas que ali pernoitavam.
Por muito belo que um local seja, a viagem tinha de continuar, por isso colocamos os pés ao caminho e descemos o vale, que surpreendentemente fizemos em menos de metade do tempo que nos tinha levado a subir.
Dado que o corpo pedia descanso, fui em direção a uma nascente de água quente em que os habitantes tinham colocado pedras a reter a água por forma a criar pequenas poças – era um segredo local – chegado lá vejo imensos carros e carrinhas e penso para comigo que graças à internet talvez o segredo já não fosse assim tão secreto. Um pouco desiludido caminho em direção ao local e cedo nos apercebemos da razão de tantos carros, a zona tinha-se tornado numa espécie de campismo hippie. Resolvemos que com tanta gente não compensava a caminhada e por isso voltámos ao campismo para o merecido descanso do “caminheiro”.

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O famoso Train Jaune - Comboio Amarelo.

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Logo de inicio do trilho somos lembrados do efeito que a gravidade tem sobre as pedras.

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Para quem tem vertigens pode ser "complicado" passar algumas zonas.

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Uma das cascatas que se vêem pelo caminho.

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Uma das pontes sobre o rio.

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Uma das zonas de passadiços.

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A fauna e flora do local.

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A chegar ao topo do vale.

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Mais uma cascata.

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Águas turbulentas... a queda pode ser a "morte do artista".

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Uma zona mais técnica durante a nossa descida.

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Igreja perto de Saint Thomas.

Dia 5 – Mount-Louis – Perpignan
Depois de uma noite bem dormida era hora de arrumar a tralha e fazermo-nos à estrada. Uma paragem em Mount-Louis, outra em Villefranche de Conflent e por fim fomos em direcção à Abbaye Saint-Martin du Canigou que queríamos visitar. Lá chegados tivemos a surpresa que não era possível subir de carro, apenas a pé numa caminhada anunciada de entre 20 e 50 minutos. Ainda pouco refeitos do dia anterior decidimos subir pela encosta ingreme e ainda bem que assim foi, pois, a abadia é extraordinária e graças ao facto de ainda ser Lar de freiras a sua conservação é exemplar.
A abadia marcava o fim da nossa visita aos Pireneus pelo que seguimos em direção a Perpignan tendo, no entanto, feito um desvio a Argelés-sur-Mer para o nosso primeiro mergulho das férias. A praia não era de sonho, no entanto o facto de ter de um lado o infinito azul do mar e do outro as montanhas verdes dos Pireneus, valeu bem a pena a visita.
Em Perpignan dormi num alojamento do AIRbnb pois sou host nessa rede de alojamentos e como tal quando viajo é uma opção que tomo sempre em consideração. Ao fim do dia fomos tirar umas fotos a Perpignan e depois fomos jantar à praia de Canet-en-Roussillon.

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Entrada de Villefranche de Conflent.

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Segurança acima de tudo!

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A bela Abbaye Saint-Martin du Canigou.

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Perpignan à noite.
 
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Ricardo Rodrigues ZAP

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Dia 6 – Perpignan – Nimes
Saímos de Perpignan em direção a Este e começamos a atravessar as zonas intermináveis de vinhas francesas, tendo feito uma paragem no Fort de Salses cuja visita acabou por ser uma autêntica desilusão e lá ficamos a “chorar” os 7,5€ que pagamos por pessoa na entrada.
Depois da desilusão que foi o forte seguimos em direcção a Narbona em que não tínhamos nada marcado para ver, no entanto vislumbramos a Catedral e resolvemos parar. Com o carro aparcado junto a um canal fomos Directos ao Posto de Turismo e rapidamente traçamos uma rota que nos permitiu ver os principais pontos da cidade em cerca de 1 hora, algo possível dado a cidade ser pequena e os principais pontos encontrarem-se todos juntos. Como curiosidade, o canal que atravessa Narbona é parte do Canal du Midi, um canal de água que atravessa a França, ligando assim o Atlântico ao Mediterrâneo (ouvi falar neste canal pela primeira vez graças á Car-lota).
Depois da agradável surpresa que foi Narbona, seguimos pelo meio de vinhas e de uma paisagem encantadora para ir visitar o Gouffre de L'Oeil-Doux que é um cenote a cerca de 1500 metros do mar (sim, quem disse que é preciso ir ao México para se ver um cenote?). O cenote é impressionante e apesar de ser proibido tomar banho lá, havia quem não se deixasse impressionar pelos avisos e alguns arriscavam até saltos com mais de 15 metros de altura.
Após a visita ao cenote, dirigimo-nos até à praia de Valras onde aproveitamos o resto do dia para desfrutar do sol e mar. Ao fim do dia, fizemo-nos à estrada e fomos até Nimes onde tinha entretanto arranjado mais um alojamento através do AIRbnb.

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O fort de Salses que prometia muito mas acabou por desiludir.

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A quantidade de vinhas é realmente impressionante!

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Gouffre de L'Oeil-Doux.

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Os inúmeros avisos não chegam para afastar alguns "atrevidos".

Dia 7 – Nimes – Provença
Nimes é uma cidade que parece um museu a céu aberto, dado o numero de evidências Romanas que ainda existem espalhadas pela cidade, pelo que nos levantámos cedo para ir tentar visitar o mais possível. Ao fim de quase uma hora, ainda não tínhamos visitado nada e já só queríamos sair da cidade… motivo? Obras por todo o lado, o que provocava um autentico caos no transito. Com muita insistência lá conseguimos ir visitar a Igreja Saint Baudile e dai ainda tentamos ir até ao coliseu, mas o caos em que a cidade estava mergulhada fez-nos querer avançar, pois não queríamos gastar tempo de férias em filas e por isso acabamos por tomar a difícil decisão de seguir até Avinhão.
Avinhão foi um daqueles locais que me conseguiu surpreender, pois assim que atravessamos as muralhas parece que entramos numa realidade paralela… o ambiente de rua é fenomenal (por culpa do festival de Avinhão), com artistas por todos os lados a tentar convencer as pessoas a assistir aos seus espetáculos. Aliado a esse ambiente está presente uma riquíssima arquitetura com pormenores deliciosos em todos os cantos sendo a cereja no topo do bolo o Palais des Papes.
A nossa visita a Avinhão começou por uma caminhada no interior das muralhas atravessando toda a cidade até finalmente chegar ao Palais des Papes que fomos visitar prontamente. O Palácio exibe a magnificência arquitetural que seria esperada, tendo em consideração que foi a residência de Papas, no entanto esperava uma decoração interior condizente o que na realidade não existe, sendo assim uma peça de arquitetura única na qual o frio da pedra não permite transmitir todo o seu potencial. No fim da visita dirigimo-nos á famosa Pont d’Avignon e por fim cruzamos novamente toda a cidade a pé.

Em Junho de 2009 estávamos nós (eu e a minha namorada) de visita à Alemanha para assistir ao casamento de um familiar quando nos ofereceram um copo de vinho tinto que prontamente recusamos. Quando nos questionaram o motivo da recusa, a resposta também foi pronta: simplesmente detestávamos vinho tinto. O Anfitrião, Italiano e dono de um restaurante conceituado, disse naquele momento que nos ia dar a provar um vinho tinto ao qual não ficaríamos indiferentes: o vinho dos Papas; este momento acabou por ficar marcado na nossa história de vida, pois foi a primeira vez que bebemos um vinho tinto que nos agradou ao paladar e foi precisamente neste momento que nos tornamos apreciadores de vinho tinto, bebida que hoje simplesmente adoramos.

Estando nós em Avinhão, era o momento perfeito para “fechar um circulo” e ir visitar as vinhas que nos fizeram apaixonar pelo vinho tinto, assim dirigimo-nos a Châteauneuf-du-Pape dado que essa é a zona de Origem Denominada do famoso vinho dos Papas. Pelo caminho percebemos que existem dezenas de Quintas, cada qual com a sua marca o que nos deixou confusos pois pensávamos que existia apenas uma Quinta, sendo que percebemos mais tarde que originalmente era apenas uma Quinta que pertencia ao Papado, mas com o passar dos seculos foi sendo dividida dando origem às mais variadas marcas, todas sob denominação de Châteauneuf-du-Pape.
Em Châteauneuf-du-Pape fomos visitar as ruinas do antigo castelo do qual se consegue contemplar uma das mais belas paisagens que alguma vez vi e dai decidimos que iriamos fazer uma prova de vinhos, sendo que o difícil seria escolher a Quinta. Acabamos por não ir a nenhuma Quinta, parando na Chocolaterie Bernard Castelain onde por valores muito simpáticos se podem fazer workshops de chocolataria, provas de chocolates e vinhos. Esta acabou por ser uma boa opção, pois gratuitamente acabamos por comer alguns chocolates e provar vários tipos de vinhos de diferentes Quintas, o que nos permitiu perceber a diferença entre algumas marcas. No fim acabamos por cometer uma excentricidade e trouxemos como “souvenir” uma garrafa daquele que considerámos o melhor vinho de entre os que provámos; não foi barato, mas mesmo assim “só” custou 25% do valor que se vê no mercado.
Era hora de seguir caminho pelo que fomos direitos a Provença onde paramos na Biblioteca publica de Méjanes para apreciar o conhecido edifício. Daqui fomos direitos ao Appart’City Aix en Provence – La Duranne onde iriamos passar a noite. Este aparthotel tem boas condições, mas como a maioria dos hotéis em França, esconde surpresas que não são aceitáveis nos dias de hoje, tal como pagar um extra pela internet.


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Em Nimes encontrei muita arte urbana... quase dava para fazer um roteiro só com essa temática.

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Resquícios Romanos em Nines.

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Igreja Saint Baudile em Nimes.

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Entrada do Palai des Papes.

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Uma das vistas do Palais des Papes.

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A famosa ponte de Avinhão.

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Ruinas do castelo de Châteauneuf-du-Pape.

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Vistas sobre as vinhas em Châteauneuf-du-Pape.

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Entrada da Biblioteca de Méjanes.

Dia 8 – Provença – Marselha
Saídos do aparthotel, fomos direitos à costa pois era o nosso objetivo chegar à zona de praia o mais cedo possível para ir aproveitar algumas horas de Sol, assim dirigimo-nos a Martigues e dai fomos sempre pela costa, de praia em praia, até chegar a Marselha onde tivemos um primeiro contacto com a cidade e terminamos o dia a fazer praia.
Como uma vez mais recorremos ao AIRbnb para alojamento, depois da praia fomos até ao apartamento onde iriamos dormir, aproveitámos para jantar e à noite fomos de metro até ao Porto velho da cidade onde vivenciámos a enorme animação que agita aquela zona durante a noite.

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Porto próximo de Martigues.

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Vistas sobre Marselha.

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Porto de Marselha à noite.

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Vista sobre o Porto de Marselha.
 
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Dia 9 – Marselha – Giens
De manhã levantamo-nos cedo por forma a ir visitar o máximo possível de Marselha, assim dirigimo-nos novamente ao Porto Velho e dai fizemos uma caminhada até à Catedral La Major. Do porto pegámos no carro e subimos até à Basílica de Nossa Senhora de La Garde que por si só é já uma obra extraordinária que possui uma decoração interior inesperada, no entanto o que mais impressiona são as suas vistas da cidade e de toda a zona costeira incluindo a Ilha de If, mundialmente conhecida graças a Dumas que a retrata no seu romance “O Conde de Monte Cristo”. Esta ilha possui ainda uma história caricata que a liga a Portugal, é que ela, poucos anos antes de ser construído o famoso castelo, teve como habitante um rinoceronte que era presente do Rei de Portugal ao Papa, pois o barco que levava tão inusitado presente naufragou ao largo de Marselha e o rinoceronte foi para lá enviado em Janeiro de 1516.
Depois de visitar a Basílica seguimos de carro pela costa onde visitamos o Parque Nacional dos Calanques sendo que de seguida seguimos para Este onde aproveitámos para fazer um pouco de praia e seguimos até chegar a Giens onde fomos dormir num parque de Campismo.
Encontrar um parque de Campismo em França é extremamente fácil já que é um dos Países do Mundo onde estes serviços se encontram em maior quantidade, o problema são os preços, é que os parques são uma mistura de parque de atividades, parque temático e parque aquático com campismo, o que faz com que a oferta seja de uma qualidade extremamente elevada em especial para famílias, o problema é que para viajantes casuais como era o nosso caso, que apenas queríamos um local para “montar a tenda” uma noite, as ofertas são escassas. Desde campismos esgotados a outros onde havia numero mínimo de noites a escolha estava complicada e ainda por cima o preço a rondar os 50€/noite também não ajudava. Felizmente ao final do dia e graças à Internet, lá encontramos um campismo “básico” por um preço mais simpático!

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Catedral La Major em Marselha.

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Entrada do Museu de Historia Natural em Marselha.

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Interior da Basilica de Nossa Senhora de La Garde.

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Vistas sobre Marselha em direção Oeste.

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Famosa Ilha e castelo de If e por trás as ilhas "Les Îles". Desculpem a qualidade, mas tive de puxar pelo zoom.

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Um dos Calanques do Parque Natural.

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Ainda no Parque Natural dos Calanques.

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Porto de Cassis.

Dia 9 – Giens – Nice
Depois de uma noite bem dormida e que deu para descansar, pegámos no carro e seguimos até à praia de La Douane onde acabámos por passar quase todo o dia.
Com o por-do-sol a aproximar-se, fizemo-nos à estrada e passámos por Saint-Tropez onde ficou prometida uma próxima visita com mais tempo e dai seguimos para Nice onde uma vez mais recorri ao AIRbnb para me alojar.

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Zona de Costa ao entardecer já perto de St. Tropez.

Dia 10 – Visita a Nice, Cap. Ferrat e Mónaco
Acordados bem cedo para aproveitar o dia, dirigimo-nos ao porto e dai seguimos a pé por numa longa caminhada por Nice, passando inevitavelmente pela Promenade Des Anglais onde dias antes tinha havido o atentado terrorista (já parece sina eu ter férias num local onde dias antes houve atentando terrorista). As emoções estavam ainda muito à flor da pele nesta zona e a comoção é inevitável perante a observação direta da imbecilidade Humana.
Da parte da tarde aproveitámos o dia para ir visitar o Cap. Ferrat (onde se localiza o imóvel mais valioso do mundo, sendo estimado em mil milhões de euros) e fazer praia numa pequena enseada semi-privada frente ao Hotel Royal-Riviera.
Como este dia marcava uma data especial para nós, à noite fomos até ao Mónaco onde além de visitar o pequeno País aproveitámos para cometer mais uma excentricidade e jantámos num restaurante de Sushi de frente para o porto de Monte Carlo. Nesta visita surpreendeu-nos duas coisas: o preço do jantar que foi mais baixo do que esperávamos; e o numero de carros de alta gama e superdesportivos que connosco se cruzavam a cada instante.
Numa nota à parte, misturada de ironia, posso dizer que senti que “dei nas vistas” no Mónaco. Os “riquinhos” gastam fortunas em carros para se distinguirem dos demais mortais, mas no Mónaco alguém com um Ferrari ou com um Lamborguini é “só” mais um e no fundo todo o investimento no carro não lhes serve de nada já que toda a gente ignora o passar de um carro destes (alguns ainda arriscam umas “gazadas” para chamar a atenção). Agora imaginem, no meio de dezenas de Ferraris, Lamborguinis, Mazeratis, etc… um Renault Clio de 2005 e bastante sujo por sinal… pois é meus amigos… dei nas vistas… senti até que alguma ponta de inveja de alguns desses “riquinhos”, é que efetivamente nós distinguíamo-nos dos demais… surpreendeu-me não aparecer ninguém, numa atitude desesperada, a querer trocar o seu Rolls Royce pelo meu Clio de 2005.

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Vistas sobre Nice.

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Deambulando por Nice.

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Zona muito emotiva de homenagem às vitimas do recente atentado.

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Vistas sobre a Promenade Des Anglais - Nice.

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Porto de Nice. O barco em frente é o "Le Ponant", um cruzeiro de mega-luxo que aceita apenas 64 passageiros.

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Próximo da Praia Anao.

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Vistas sobre a Praia Anao.

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Este é o "Galaxy of Happiness" que com os seus 53 metros é o maior trimarã do Mundo na sua classe. É novinho a estrear já que entrou na água apenas em Maio deste ano e pertence a um Árabe que não satisfeito com 1, mandou fazer 2 barcos iguais que recebeu no mesmo dia.
Por curiosidade tenho mais fotos desta baia onde igualmente se encontrava o também novinho em folha "Dilbar" que com 157 metros é "só" o maior yacht do Mundo em volume. Foi estreado também em Maio deste ano e o seu custo de construção foi de aproximadamente 600 milhões de dollars, ou seja, o dobro da riqueza produzida num ano por países como São Tomé e Principe. Ao lado dele estava ainda o "Luna" que foi a casa de Roman Abramovich durante 4 anos e que agora pertence a um seu amigo.

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Vista sobre Beaulieu.

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Vistas desde Cap Ferrat.
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Porto do Monaco.

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Mais uma vista do Porto do Monaco.

Dia 11 – Nice – Saint Julien Du Verdon
A manhã começou com uma visita à Catedral Ortodoxa Russa em Nice e de lá abandonámos Nice em direção a Eze, uma pequena vila medieval mesmo às portas de Nice. Em Eze começamos a visita por ir à perfumaria Fragonard onde pudemos ver o fabrico de perfumes e sabonetes artesanais e depois subimos até à zona medieval da cidade que confesso me ter agradado imenso.
De Eze seguimos novamente até ao Mónaco onde pudemos apreciar os opulentes edifícios à luz do dia e aproveitámos para visitar os Jardins do Casino de Monte Carlo, onde, de frente para a entrada do Hotel de Paris pudemos uma vez mais apreciar a “feira de vaidades” que dá vida àquele território.
Terminada a visita ao Mónaco arriscámos uma visita rápida a Itália onde acabamos por almoçar numa praia às portas de Sanremo (Bordighera). Era agora tempo de começar o caminho de volta a casa, pois tínhamos atingido o ponto mais a Este da nossa viagem.
Para o regresso tínhamos alguns locais marcados para visitar, pelo que subimos em direção aos Alpes Franceses para fazer um trecho de estrada que tinha anotado por ser uma estrada cénica e perigosa (tenho paixão por conduzir em estradas perigosas), no entanto a estrada tem sido intervencionada pelo que o “perigo” quase desapareceu, no entanto, o cenário de montanha, as aldeias e tudo o que compunha aquele postal aos nossos olhos era inesquecível. Feita a montanha russa de subir e descer montanhas, atingimos finalmente o Parque Natural do Verdon, local que ansiávamos visitar por esta zona ser muitas vezes considerada uma das mais belas da Europa.
Ao chegar ao Parque Natural chamou-nos imediatamente à atenção a cor verde turquesa das águas, e uma vez mais comprovou-se que por vezes vemos fotografias na net que pensamos terem sido manipuladas e que afinal refletem a verdadeira beleza dos locais que retratam… extraordinário!
Dado que já era tarde, dirigimo-nos até um parque de campismo mesmo à beira rio e lá preparamos o dia seguinte e recuperámos forças para o que ainda havia de vir.

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Catedral Ortodoxa Russa em Nice.

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Um dos recantos de Eze.

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Ainda em Eze.

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Entrada do Casino do Monaco.

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Aldeia já nos Alpes da Alta Florença.
 
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Ricardo Rodrigues ZAP

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Dia 12 – Saint Julien Du Verdon – Montpellier
Após mais uma noite bem dormida, era hora de finalmente ir conhecer o rio Verdon e as gargantas que o tornaram famoso.
A nossa ideia inicial era fazer um trecho do rio em kayak, no entanto ao estudar melhor o rio percebemos que havia zonas tecnicamente exigentes e a distância que iriamos percorrer no rio levantar-nos-ia dificuldades no regresso ao carro. Uma opção é descer o rio integrado numa das muitas empresas de desporto que exploram o local, no entanto nós tínhamos o nosso próprio Kayak e o tempo também era algo que já não abonava a nosso favor por isso e uma vez mais, mudamos os nossos planos para se adaptarem ao que acreditávamos ser o melhor para nós e as nossas férias.
Com os planos refeitos, fomos acompanhando o rio ao longo do seu trajeto até atingirmos a vila de Castellane onde estava a decorrer um mercado de rua que visitamos e onde aproveitámos para comprar um formidável mel de lavanda diretamente a um produtor local. Castellane além do mercado que é extremamente pitoresco, possui uma aura extraordinária que apenas se encontra em locais de montanha.
Saídos de Castellane continuamos a seguir o rio e entramos na zona das Gargantas do Verdon que nos iriam oferecer um cenário extraordinário. As Gargantas do Verdon são consideradas como sendo um dos “canhões” mais bonitos do mundo e estendem-se ao longo de aproximadamente 25Kms chegando em alguns pontos a atingir profundidades de 700 metros. A erosão ocorreu ao longo dos milénios por via do próprio rio que facilmente “rasgou” estas montanhas que são predominantemente calcárias, ou seja, uma pedra de fácil erosão pela água. A erosão ainda hoje ocorre e isso reflete-se na coloração do rio que dado o elevado teor de calcário, possui esta coloração única no mundo. Grande parte da beleza do canhão provém dos recortes irregulares e além da profundidade que já mencionei uma outra característica que torna este lugar único é a largura do próprio canhão que à tona de água pode ter mais de 100 metros ou apenas 6 como ocorre numa parte do rio e que dá a ilusão de que é engolido pela montanha.
Fascinados até aqui pela beleza das gargantas, decidimos ir fazer um trajeto cénico que é circular e que nos iria fazer “perder” um par de horas, no entanto como ele passava junto a uma das zonas mais famosas do canhão, resolvemos arriscar, e ainda bem… a beleza do local é irretratável em palavras, imagens ou fotografias… este é um daqueles locais que para se absorver só estando lá.

Para os amantes do desporto esta zona oferece uma variedade gigantesca e todas ao mais alto nível. Para quem gosta de escalada existem mais de 1500 rotas marcadas, para os “caminheiros” existe um par de rotas de extrema beleza (não fiz nenhuma pois o trajeto demora cerca de 13 horas, mas ficou a promessa de lá voltar), para quem gosta de água existem as descidas em rafting, kayak e canyoning, para os amantes do ar existem spots para parapente, asa-delta, base-jump e saltos com wingsuit… a oferta é imensa, é só uma questão de escolher qual a forma com que mais se querem aproximar da morte.

A garganta termina no Lac de Ste Croix que é a albufeira de uma barragem e local onde muitos turistas afluem para experienciar as águas do Verdon. É também neste local que várias empresas alugam barcos elétricos, kayaks, canoas e pranchas de stand-up-paddle para que os turistas ocasionais possam entrar um pouco na garganta subindo o rio. Para quem o pensar fazer, posso dizer que as filas de espera são imensas e que demoram um bom par de horas. Felizmente eu tinha o meu próprio kayak e dai poupei imenso tempo que foi melhor aproveitado a remar rio acima.
Vistas do rio as gargantas são impressionantes, bem como a cor do rio que é tão intensa que é impossível ver 10cms abaixo de água, sendo que isso não impedia dezenas de pessoas de mergulhar corajosamente (ou idiotamente) dos penhascos sem saber se por baixo existia água, pedras ou troncos…
Aproveitando que estávamos na zona da Alta Provença e mesmo estando fora de época, decidimos seguir para uma zona montanhosa onde se dedicam ao cultivo da lavanda. A primeira impressão com que ficámos foi da imensidão dos campos que mesmo apesar da colheita ainda apresentavam um tom arroxeado em contraste com o verde intenso dos bosques e o cinza claro das montanhas, a segunda impressão teve a ver com o olfato, uma vez que no ar predominava o intenso aroma a lavanda. Felizmente, encontrámos uns campos de lavanda mais novos cujo tamanho era ainda diminuto, mas que apresentavam já um significativo numero de flores que por serem novas não são colhidas e isso proporcionou que se tirassem as fotografias da praxe.
Depois de mais um local “riscado” da lista, seguimos em direção a Avinhão e fomos visitar algo que quase nos tínhamos “esquecido”, a Pont du Gard. Confesso que eu pensava que a Pont du Gard era uma estrutura Romana que se podia visitar livremente, tal como acontece com muitos monumentos Romanos, pelo que foi uma surpresa quando ao chegar à zona onde se situa a ponte havia uma espécie de portagens que anunciavam que a entrada mais o estacionamento era cerca de 20€… a nossa vontade foi logo de voltar para trás pois achávamos que não valia a pena, mas lá entrámos… tirado o ticket percebemos que a Pont du Gard era todo um parque com vários museus e exposições e incluía também acesso à zona envolvente da ponte, mas mesmo assim estávamos descontentes pelo preço a pagar e ainda por cima os museus, lojas e exposições estavam a fechar quando entrámos, até que vimos a informação que as atrações fechavam às 20:00 e após essa hora o preço era de apenas 10€… num ímpeto, olhámos para o ticket e confirmamos que o nosso tinha sido registado às 20:03… ficámos um pouco mais “felizes” pois num ato de pura sorte, iriamos pagar bastante menos do que esperávamos.
A Pont du Gard é per si só um local de bastante interesse histórico e é incrível pensar na engenharia por trás da obra. A visita à ponte é interessante e ver lá o por do sol tornou o passeio ainda mais agradável, no entanto continuo a achar que os 10€ são um exagero para quem apenas quer ver a ponte e nem digo o que penso da tarifa diária.
A seguir á Pont du Gard fomos até Montpellier onde, entretanto tinha reservado um apartamento no Appart’City Confort Montpellier Ovalie I, que se revelou uma boa surpresa em termos de qualidade/preço.

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Vista sobre o Verdon.

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Pormenor da cor que dá o nome ao rio.

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Mercado local de Castellane.

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A estrada pela Garganta do Verdon.

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Ainda bem que não levei o gato comigo senão tornava-se o almoço deste menino!

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Rio Verdon. Desculpem a qualidade, mas a humidade do ar e a luz solar por vezes não facilitam.

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Local perfeito para os amantes dos desportos "terminais".

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Mais uma vista sobre a imensa garganta.

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Ok, muito zoom e qualidade manhosa, mas é para se perceber o golpe que o rio fez na montanha.

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A chegar ao Lac de Ste Croix.

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Inicio do nosso passeio de kayak.

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Durante o passeio.

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A ver quem ganha o prémio "Darwin".

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As paredes maciças com alturas brutais, impressionavam.

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Um campo de Lavanda. Neste caso com arbustos muito novos ainda.

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Famosa Pont du Gard.

Dia 13 – Montpellier – Estrada
A noite tinha sido de descanso pelo que estávamos preparados para mais um dia intenso. Depois do pequeno almoço, fomos até ao centro de Montpellier onde fomos visitar alguns dos principais pontos da cidade e dai fomos até Carcassonne que era também um dos pontos obrigatórios da nossa viagem.
Ao chegar a Carcassonne percebi que a cidade era bem maior do que eu esperava e dada a organização da mesma é necessário deixar o carro um pouco longe do Castelo.
O castelo de Carcassonne é um dos castelos medievais mais bem recuperados onde já alguma vez estive e além do castelo, todas as construções intramuralhas estão perfeitamente enquadradas num casamento perfeito entre modernidade, turismo e preservação histórica. Para quem quiser fazer uma viagem medieval e sentir o ambiente de outras eras, este é sem duvida um dos melhores destinos para o fazer.
Quase ao final do dia, coloquei-me novamente à estrada e após atravessar campos imensos de girassóis atingi novamente os Pireneus tendo-os atravessado num vale junto ao Pico Aneto (o mais alto dos Pireneus) e onde uma vez mais verifiquei o quão pitorescas são as aldeias dos Pireneus franceses e onde uma vez mais deixei promessas de retorno.

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Aqueduto em Montpellier.

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Uma das muitas passagens que fizemos sobre o canal du Midi.

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Primeira imagem sobre Carcassonne.

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Entrada de Carcassonne.

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Uma outra entrada de Carcassonne.

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Pormenor da reconstrução fantástica que fizeram no castelo, mantendo todas as traças originais.

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Girassóis deprimidos pelo facto de estar muitas nuvens a tapar o Sol.

Dia 14 – estrada – Coimbra
Este ultimo dia foi passado em estrada, sendo que fiz o caminho de retorno sem sobressaltos até à Marinha Grande e por fim Coimbra.


Conclusão
4.993 Kms feitos em 14 dias parece um exagero para umas férias e dá a sensação de umas férias cansativas e com o tempo todo passado em estrada… puro engano… nestes 14 dias visitei mais locais do que seria possível noutro tipo de férias que não numa road-trip, fiz caminhadas, andei de tobogã e teleférico, fiz muita praia, dormi em hotéis, campismos e casas particulares, subi um rio de kayak e desci ao fundo do mar em snorkeling… experiências incontáveis, paisagens, cheiros e sensações que nenhuma fotografia ou vídeo conseguem reproduzir… é/era preciso estar lá… e eu estive!

Notas finais
Como muitas pessoas têm interesse em saber “valores”, adianto que no total e pelas duas pessoas, gastámos cerca de 1.100€ o que me parece francamente pouco tendo em consideração o numero de dias, os locais e as experiências. É óbvio que os valores gastos dependem de muitas opções; podia ter sido menos se não tivesse cometido algumas extravagâncias, podia ser mais se tivesse cometido outras.
Relevante é dizer que para 2 pessoas em gasolina gastei só 290€ (contava gastar muito mais), 61,75€ em portagens, 35,60€ em estacionamentos, 104€ em diversões, 52€ em souvenirs, quase 385€ em alojamentos (também aqui contava gastar mais, mas o AIRbnb foi extraordinário) e menos de 200€ em comida/refeições incluindo restaurantes (menos do que se tivesse ficado em casa).
 
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Lipe

Membro Conhecido
Espetacular viagem e a mostrar as mais valias de um Road-Trip!! Fotografias fantásticas, o mundo tem mesmo muito para visitar :) Obrigado pela partilha!!
 

carla08

Membro Conhecido
Este é definitivamente o meu estilo de viagem favorito! Mais tarde lerei o report com a devida atenção, mas fotos espectaculares e paisagens deslumbrantes!
Obrigado por partilhares
 

Deni

Membro Conhecido
Viagem muito fixe. Realmente viajar e carro, permite-nos uma flexibilidade diferente...
Axo q vou adoptar essa ideia de guardar os pontos de interesse no google maps :D
 

Ricardo Rodrigues ZAP

Membro Conhecido
Espetacular viagem e a mostrar as mais valias de um Road-Trip!! Fotografias fantásticas, o mundo tem mesmo muito para visitar :) Obrigado pela partilha!!
Obrigado... efetivamente o mundo tem mais para ver que nós temos de tempo de vida!

Este é definitivamente o meu estilo de viagem favorito! Mais tarde lerei o report com a devida atenção, mas fotos espectaculares e paisagens deslumbrantes!
Obrigado por partilhares
Mais tarde e com tempo... que eu estiquei a corda nos textos :)... mas foram 2 semanas, por isso havia muito a dizer... e muito mais ficou por escrever.

Bom report e excelente viagem. Obrigado pela partilha
Obrigado

Brutal!!! ;):)
Obrigada pela partilha
Obrigado

lufada de ar fresco no portal. muito bom.
mas perfeito...era os links dos hotéis e apartamentos usados...isso é que era...LOL
Obrigado... espero realmente que este report ajude outros viajantes, nomeadamente na "descoberta" de novos locais.
Quanto aos alojamentos eu tenho os nomes indicados, é só procurar... hehehe... por norma os hotéis eu marcava umas horas antes de lá chegar, no airbnb penso que ajudou muito o facto de ser host bem classificado, pois a aceitação por parte dos hosts que me interessavam era quase imediata.

Olá,

Obrigado pela grande e fantástica partilha! :D Que aventura :D

Boas viagens :)
Obrigado

Viagem muito fixe. Realmente viajar e carro, permite-nos uma flexibilidade diferente...
Axo q vou adoptar essa ideia de guardar os pontos de interesse no google maps :D
Para mim, exceto nas viagens de grandes cidades, o carro compensa sempre exatamente pela flexibilidade... quanto ao google maps, é para mim excecional, pois no telemóvel tenho sempre acesso ao mapa em qualquer altura e qualquer lado.

Espetáculo! :)
Uma viagem que me parece muito interessante! Obrigada pelas dicas! :)
Obrigado
 

PaulaCoelho

Membro Conhecido
Que bela viagem! Desses locais apenas conheço Avinhão e Marselha mas essa caminhada pelo Vale de Carança deixou-me "com água na boca".
Gosto de road-trips e gostei muito do report. Deve ter sido uma viagem fantástica ;)
 

Ricardo Rodrigues ZAP

Membro Conhecido
Que bela viagem! Desses locais apenas conheço Avinhão e Marselha mas essa caminhada pelo Vale de Carança deixou-me "com água na boca".
Gosto de road-trips e gostei muito do report. Deve ter sido uma viagem fantástica ;)
A caminhada vale mesmo a pena e embora existam muitas outras pelos Pireneus, esta parece-me uma das melhores... numa próxima vez quero ver se consigo ir ao Monte aneto e subir até lá ao cume, mas essa será uma caminhada técnica e não cénica como o caso do vale de carança.
Destaco ainda que normalmente fala-se de Pireneus para ski/snowboard mas não se fala para época de Verão e eu acho isso um erro... as paisagens nas zonas onde normalmente são as estancias de ski são belíssimas (onde tirei as fotos das marmotas) pois têm imenso verde e zonas lagunares... deverá ser sem duvida zonas a considerar por quem gosta de Natureza e caminhadas.

Obrigado pelo feedback
 

Lumifra

Membro
Fantastico report!!!! Obrigado pela partilha...tenho uma admiração enorme por quem se aventura assim à estrada...não sei se algum dia o conseguirei fazer, mas se o fizer, virei aqui com certeza inspirar-me :)
 

Ricardo Rodrigues ZAP

Membro Conhecido
Fantastico report!!!! Obrigado pela partilha...tenho uma admiração enorme por quem se aventura assim à estrada...não sei se algum dia o conseguirei fazer, mas se o fizer, virei aqui com certeza inspirar-me :)
Obrigado pelo comentário.
Quanto às viagens de carro posso recomendar iniciar-se aqui pelo Pais vizinho... se gostar é ir abrindo o raio de acção por distâncias cada vez maiores...

Cumps
RR
 

d3ci0

Membro Conhecido
Muito obrigado pela partilha!!!!
Revi tantas imagens e locais por onde passei quando fiz a minha Road Trip:rolleyes: Adoro fazer Road Trips quando tiver oportunidade vou voltar a estrada!!!!
 

calu

Membro Conhecido
Viagem brutal :) Também sou um grande fã de roadtrips. Ainda só fiz 2 fora de portugal (costa da Dalmácia e parques nacionais Arizona/Utah/Nevada), mas adorei as experiências. Neste teu report, gostei muito de Abbaye Saint-Martin du Canigou, de toda a zona em redor do Verdon e claro, Carcassonne. Ótimas fotos! É um itinerário que não conhecia e gostei bastante. Muito obrigado pela partilha!
 
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