N3on
Membro Ativo
Boas pessoal, venho finalmente fazer o report da minha viagem a Paris em finais de Outubro, de dia 28/10 a 2/11 de 2013.
Foi uma viagem espectacular, a um sítio que recomendo toda a gente a ir, Paris realmente é uma cidade fantástica e no meu caso, um casal, realmente é uma cidade romântica.
Esta viagem foi planeada ao pormenor, tudo preparado para cada dia, mas logo no primeiro dia não seguimos o plano J, mas dentro do que se queria ver e fazer conseguimos fazer tudo o que tínhamos programado.
A viagem foi através da EasyJet, na segunda de manhã, com lugares marcados para não haver confusões. Tudo correu bem, chegámos a Paris e já tínhamos os bilhetes para o autocarro do aeroporto até ao centro de Paris.
O autocarro deixou-nos no Arco do Triunfo, e o resto do caminho para o hotel foi feito a pé. O hotel ficava entre o arco do Triunfo e a Torre Eiffel, Hotel Floride-Étoile, perto do Trocadero.
Hotel de 3 estrelas mas muito bom, ideal para a nossa viagem, quarto pequeno mas confortável, limpo, e excelente localização, e comparado com o que andei a ver, mesmo muito bom. Reservámos sem pequeno almoço, que fica muito caro em França, e preferimos tomar o pequeno almoço sempre numa pastelaria ali perto, para além de ter um Carrefour mesmo ao lado aberto todos os dias até às 23 horas, muito útil.
Dia 28/10 (Segunda) Parte da Tarde
Como chegámos à hora de almoço a Paris decidimos aproveitar a parte da tarde só a andar/passear sem ir visitar nada, até porque ainda íamos comprar o passe (Paris City Passport). Arrancámos do hotel e como estávamos a menos de 5 min a pé da Torre Eiffel, nada melhor do que começar a semana com a Torre, até porque a minha namorada nunca tinha ido a Paris, e seria um excelente começo. Lá tivemos a tirar as fotos da praxe, comemos qualquer coisa por ali e seguimos até ao Arco do Triunfo, mais fotos e fizemos os Champs Elysees a pé até ao Louvre. É um bocadinho mais longo do que tínhamos imaginado mas fez se bem. Mais umas fotos do Louvre e fomos até ao posto de turismo, perto da Ópera, e lá comprámos o “Paris City Passport”, que engloba:
· Transportes (tudo dentro de Paris, autocarros, metro, comboios, barcos, etc…);
· Entradas Museus (na grande maioria dos museus);
· 1 dia no autocarro Sightseing;
· 1 viagem nos Bateauxmouche;
Já de noite, mais umas fotos no Louvre, com a pirâmide de fundo iluminada, passámos para o outro lado do Sena, e fomos junto ao rio, a pé até à torre Eiffel, para quem conhece, esse dia foi um bocado puxado o que andámos a pé
Chegámos à torre Eiffel, mesmo a hora de a ver piscar (pisca durante 5min todas as horas), jantámos no Trocadero com vista para a torre e voltámos para o hotel.
Dia 29/10 (Terça)
Arco do Triunfo
Bus
Torre Eiffel
Notre Dame
Bem cedinho, saímos do hotel e fomos tomar o pequeno almoço num cafezinho típico francês, os croissants são qualquer coisa não tomámos o pequeno-almoço no hotel porque na França é quase sempre pago à parte, e costuma ser caro (15€ a 25€ por pessoa).
Seguimos para o Arco do Triumfo, imponente no meio de uma rotunda do mais confuso possível, mas que ao mesmo tempo parece de uma fluidez impressionante, onde parece que quase todos os carros sabem perfeitamente por onde ir, eu é que não me metia ali… Dia impecável, cheio de sol, propicio a uma subida ao alto do Arco para se ver as vistas. Não desilude, que vista sobre a cidade, perspectiva brutal de 360º, muita fotografia tirei ali. Como tínhamos já o passe não tivemos que estar na fila da bilheteira, foi só entrar. Por dentro não tem nada para ver, e tem umas escadas que nunca mais acabam em caracol lá para cima. Algo engraçado, uma tv gigante no chão com uma câmara a filmar o chão, a dar a sensação de uma janela por de baixo do arco.
Daí fomos apanhar o bus do Sightseeing, bilhete englobado no passe, e fizemos metade do percurso até à Torre Eiffel, deu para termos uma ideia da cidade e para vermos muita coisa, estando sempre sentadinhos sem preocupações, é uma “to do” obrigatório em todas as nossas viagens. Apesar de que aqui neste caso é preferível fazer a volta na outra empresa que existe, a volta é maior e melhor e tem mais que uma volta, mas como o nosso bilhete já estava incluído no passe fomos neste, para a próxima vamos na outra empresa.
Saímos na torre Eiffel, do lado dos campos de Montmartre, demos uma volta pelos jardins, sempre a tirar fotos, agora do outro lado, quase que como um postal. Muitos noivos japoneses a tirar fotos, mesmo co o frio que estava.
Como tinha já comprado os bilhetes para subir a torre na net, tinha hora marcada para entrar, existe uma entrada só para quem já tem bilhete e foi rápido a entrar na torre. 1º Andar fez-se bem, mais fotografias, muita confusão, e uma vista fantástica. Muita gente aqui no fórum diz que não vale a pena ir ao último piso, eu acho que vale muito a pena, é como ir a Roma e não ver o Papa, a vista é completamente diferente no último piso, tem que se esperar um bocado para subir mas na minha opinião vale muito a pena, muita fotografia tirei ali, para variar…
Já estamos a meio da tarde, e lá apanhámos o bus outra vez para fazer mais uma parte da volta e saímos perto da Notre Dame, que visão!!! E mais uma vez que confusão de turistas. Aproveitámos para irmos a um cafezinho e fazermos um lanche/almoço. Nestas viagens não perco muito tempo no almoço, levo sempre snacks na mochila e paramos num café ou algo do género só para comer qualquer coisa ou quando estamos cansados.
Lá fomos a Notre Dame, já tinha visto, mas é sempre impressionante, apesar de ser um exagero e muita falta de respeito por parte de muitos turistas a forma de estar, apesar de tudo não deixa de ser uma igreja, sejamos católicos ou não. Mais uma vez não tive que esperar na bilheteira, pois já estava incluído no passe, só o subir às torres é que não, mas também decidimos não ir, sinceramente não sei se vale a pena, mas como não há tempo para tudo…
Saimos de Notre Dame e estava a chover, fotos com o arco íris por cima de Notre Dame não é todos os dias Aqui nesta zona todas as pontes estão repletas de cadeados, mas isso deixo para outro dia da viagem.
Dia 30/10 (Quarta)
Disneyland
Já tínhamos bilhetes comprados para a Disneyland para este dia, pelo que já estava guardado. Eu já cá tinha estado, mas a minha namorada nunca tinha vindo, e achámos que quem vai a Paris tem que ir à Disneyland. Um dia é curto, mas o objectivo da viagem não era só vis à Disneyland. Apesar de tudo conseguimos ver muita coisa incluído cortejo e espectáculo pirotécnico no final do dia.
Estando a 5 min do Arco do Triunfo, fomos a pé até à estação de comboios L’Etoile. A compra de bilhetes é fácil, seja pela máquina seja no guichet, e sendo uma das principais estações indicações para a Disneyland é o que não falta. Lá nos sentámos à espera do próximo comboio e conforme foram passando comboios começou-se a ver a malta e famílias que iriam exactamente para o mesmo sitio
Uma história engraçada, quando estávamos a chegar, estava um casal ao nosso lado com uma filha pequena que tinha vindo a dormir, e sempre rabugenta com aquela cara de seca. Quando de repente aparece como próxima estação Disneyland ia tendo um ataque, super engraçado a reacção da miúda.
Não me vou alongar muito sobre o parque em si, porque não acho que valha a pena, fomos ainda na altura do Halloween, pelo que estava tudo enfeitado para tal. Um dia não chega como é óbvio mas mesmo assim ainda vimos muita coisa. Pelo menos 3 dias são necessários, até porque agora como são dois parques tem mesmo que ser. Valerá a pena mais tarde lá voltar só para a Disneyland e ficar num hotel lá dentro, fora os parques tem muita coisa para se ver e fazer.
No final do dia ainda conseguimos passar pelo outro parque só para dar uma volta e ver como é. Como é normal se levarem comida numa mochila é muito melhor e mais barato, tudo é caro lá dentro, e as lojas uma pessoa perde-se e parece que voltamos a ser crianças. O fast pass ajuda, porque nos marca uma hora certa para aquela atracção, e tem uma fila à parte para quem tem fast pass.
Por muito que estejam cansados no fim do dia, fiquem para o espectáculo final, vale muito a pena.
Dia 31/10 (Quinta)
Versailles
Les Invalides
Mercado
Passeio na Sena
Para variar começamos o dia no Trocadero a olhar para a Torre Eiffel. Não há melhor maneira de começar o dia em Paris. Dali fomos apanhar o comboio ali ao lado na estação de Champ de Mars, é a linha directa para Versailles. Bilhetes comprados na máquina, muito simples. Mais uma vez muita gente para visitar Versailles, tira-se logo a pinta dos estrangeiros e turistas. Sendo Versailles a última estação é simples de lá chegar, e a viagem dá para ter uma ideia dos arredores de Paris. A chegada é confusa porque não se percebe bem para onde é o palácio, mas lá se percebe e é sempre a direito. Só quando se chega à entrada é que se percebe a imponência e o porquê de falarem tanto de Versailles, é qualquer coisa de grande e imponente, nós por cá não temos nada nem de longe nem de perto com este tamanho e imponência. Percebe-se facilmente o porquê da revolução francesa, o luxo excessivo para um palácio em tempos que a população está em crise é totalmente compreensível.
Chegamos cedo mas já está cheio de turistas, como temos o cartão para os museus não precisamos de estar na fila para os bilhetes, é menos esse tempo de espera.
O palácio em si, que é a primeira parte da visita impressiona, pela riqueza, tamanho e excelente estado de preservação, mas para mim o que mais me impressionou foram os jardins. O seu tamanho e o tipo de jardins são espectaculares, uma pessoa perde-se. Mas ainda não acabou, no final dos jardins, existem mais 2 palácios mais pequenos, chamam nos palácios de verão (!), para descansar do principal. Um deles, o da Maria Antonieta, tem um género de Portugal dos pequeninos, mas com zonas rurais e pequenas quintas de animais, onde a rainha brincava aos “pobres”…
Agora o pior, voltar para trás, vocês não estão a ver o tamanho de Versailles… Voltámos a apanhar o comboio de volta a Paris, e fomos directos para os Invalides, um edifício imponente no meio de Paris, que em tempos foi um hospital para os soldados de Napoleão, e é agora o museu militar, tal como o panteão nacional onde se encontra a tomba de Napoleão. Pelo caminho uma refeição ligeira, aproveitando sendo o pais das baguetes.
O museu em si, não tem nada de especial, é mais um museu militar, que passa pelas grandes batalhas onde a França esteve envolvida. O mais importante é mesmo o panteão, que impressiona à importância dada à tomba de Napoleão, vale a pena.
Já final da tarde, achámos que era uma boa ideia ir andando, comer qualquer coisa e dar a volta nos bateaux mouches que tínhamos recebido com a compra do passe (Paris City Passport), fomos a pé desde os Invalides, comemos qualquer coisa numa pastelaria e fomos passeando pelas ruas de Paris, onde por acaso fomos dar com um mercado de rua muito engraçado, onde se vê outro lado de paris.
Já de noite, fomos dar a voltinha pelo Sena, e digo-vos, foi a melhor opção, fazer a volta de noite, espectacular ver Paris do Sena à noite, é imperdível.
Dia 1/11 (Sexta)
Louvre
Moulin rouge
Sacre Couer
Madeleine
Ópera
Centro commercial La fayettes
Deixámos o Louvre para sexta-feira, pensávamos que a manhã para termos uma ideia era suficiente mas completamente enganados. Conselho de amigo, das duas uma, ou definem muito claramente o que querem ver, guardem um dia inteiro para ir nas calmas… Nós pensámos de ir apenas de manhã, ver uma ou duas partes importantes e seguir caminho, mas esticámos um bocadinho e já saímos de lá depois do almoço e já fora do horário que tínhamos combinado.
Nem é preciso dizer que ir ao Louvre é imperdível, se eu vivesse em Paris, pelo menos uma vez por mês ia lá, dizem que demora 1 a 2 semanas a ver o museu se formos lá todos os dias… Pelo que decidimos nos concentrar nas obras de Da Vinci, obras mais antigas e ir vendo o que estiver pelo caminho, os mapas que nos dão na entrada ajudam muito porque apontam as obras mais conhecidas. A Mona Lisa é obrigatória, mas sinceramente não merece tanta atenção e confusão, um quadro minúsculo no meio de tanta obra de arte bem mais impressionante, na minha opinião. Passámos pela arte antiga, pela zona egípcia, mas o que mais me fascinou foram as salas enormes com pinturas até ao tecto, dava mesmo vontade de parar, sentar e ficar a ver cada pintura.
Portanto, vimos pouco do Louvre, mas vimos o que queríamos, ainda deu para nos perdermos, e a confusão de gente é qualquer coisa, comprem os bilhetes antes ou como eu fiz, comprem o passe para os museus.
Lá conseguimos sair do Louvre (a sério, é complicado encontrar a saída ), e dirigimos nos para a zona do Moulin Rouge, sempre de metro, fácil de se orientar. Uma zona muito engraçada, com todas as lojas eróticas e casas de shows eróticos, com o Sacre Couer sempre por trás e cheiro de turistas. Começámos a subir para o Sacre Couer depois de uma voltinha pela zona do Moulin Rouge, como tínhamos o passe aproveitámos e subimos pelo eléctrico/elevador. A vista é simplesmente fenomenal, de tirar o folego, vale a pena ver o Sacre Couer por dentro e ainda pagámos para ir às torres do Sacre Couer, aqui a vista ainda mais abismal, vê se toda a cidade, infelizmente o dia estava meio chocho e as fotos não ficaram as melhores.
Depois passeámos pela zona traseira do Sacre Couer, Montmartre, a zona dos artistas de rua, uma zona muito pitoresca, e vale bem a pena a visita, encontram se imensos artistas a vender as suas obras ou a pintar turistas que queiram.
De seguida fomos até à Madeleine, já de noite mas ainda estava aberta, de facto por fora não parece uma igreja, vale a pena entrar e ver, é gratuito. Passámos pela Ópera, já não fomos a tempo de entrar mas também não fazia parte, foi um extra passar e ver por fora. Foi um dia extremamente produtivo porque ainda passámos pelas galerias La Fayette que fica mesmo por trás da Ópera, é apenas um centro comercial, do género do El Corte Inglês, mas é o mais conhecido em Paris.
Dia 2/11 (Sábado)
La Bastille
Passeio até Pompidou
Passeio até Notre dame
Passeio até Cãmara Municipal
Avião
Este era o último dia, e nem tínhamos nada combinado para a manhã, era aproveitar o tempo até à hora do voo. O hotel guardou nos as malas (algo que faço questão de saber se os hotéis onde vou fazem, dá imenso jeito). E decidimos ir à zona que ainda não tínhamos estado. A zona junto à praça de La Batille e o centro Pompidou, mais uma vez, aproveitar o passe e fomos de metro directos à La Bastille, praça imponente, mas principalmente histórica, e com o edifício modernos da Ópera mesmo ao lado. Hoje sem pressas, fomos a pé até ao centro Pompidou, parando em vários sítios, principalmente na Place des Vosges, parece tirado dos filmes, e parece que estamos fora da cidade, uma praça fechada, com as casa todas iguais e de época, com relva e árvores no meio, vale a pena a paragem.
Chegámos ao centro Pompidou, boa zona de fotos, dá para entrar, não chegámos a entrar, já lá tinha estado e não achámos que valia a pena, hoje era o dia simplesmente para passear pelas ruas de Paris. Zona de arte, onde todas as pessoas se juntam, desde as mais estranhas às mais normais se se pode dizer, mas cria-se um ambiente muito engraçado.
Seguimos caminho, passámos pela camara municipal, passeamos de novo pela ilha onde está a Notre Dame, passámos pela Consiergerie, Sainte Chapelle, e acabámos num cafezinho com vista para a Notre Dame para um último lanchinho. E claro sem como tinha dito antes, foi hoje que fomos deixar o nosso cadeado numa das pontes junto à Notre Dame, faz parte da viagem.
De volta ao hotel, agarrámos nas malas, fomos num transporte que pedimos no hotel e lá fomos para o aeroporto, ainda deu para ver algumas zonas que não exploramos pelo caminho porque ainda fomos apanhar algumas pessoas.
Lá fizemos o check in, mais uma vez com lugares marcados para fugir à confusão e viagem tranquila de volta a Lisboa.
Espero que tenham gostado
Foi uma viagem espectacular, a um sítio que recomendo toda a gente a ir, Paris realmente é uma cidade fantástica e no meu caso, um casal, realmente é uma cidade romântica.
Esta viagem foi planeada ao pormenor, tudo preparado para cada dia, mas logo no primeiro dia não seguimos o plano J, mas dentro do que se queria ver e fazer conseguimos fazer tudo o que tínhamos programado.
A viagem foi através da EasyJet, na segunda de manhã, com lugares marcados para não haver confusões. Tudo correu bem, chegámos a Paris e já tínhamos os bilhetes para o autocarro do aeroporto até ao centro de Paris.
O autocarro deixou-nos no Arco do Triunfo, e o resto do caminho para o hotel foi feito a pé. O hotel ficava entre o arco do Triunfo e a Torre Eiffel, Hotel Floride-Étoile, perto do Trocadero.
Hotel de 3 estrelas mas muito bom, ideal para a nossa viagem, quarto pequeno mas confortável, limpo, e excelente localização, e comparado com o que andei a ver, mesmo muito bom. Reservámos sem pequeno almoço, que fica muito caro em França, e preferimos tomar o pequeno almoço sempre numa pastelaria ali perto, para além de ter um Carrefour mesmo ao lado aberto todos os dias até às 23 horas, muito útil.
Dia 28/10 (Segunda) Parte da Tarde
Como chegámos à hora de almoço a Paris decidimos aproveitar a parte da tarde só a andar/passear sem ir visitar nada, até porque ainda íamos comprar o passe (Paris City Passport). Arrancámos do hotel e como estávamos a menos de 5 min a pé da Torre Eiffel, nada melhor do que começar a semana com a Torre, até porque a minha namorada nunca tinha ido a Paris, e seria um excelente começo. Lá tivemos a tirar as fotos da praxe, comemos qualquer coisa por ali e seguimos até ao Arco do Triunfo, mais fotos e fizemos os Champs Elysees a pé até ao Louvre. É um bocadinho mais longo do que tínhamos imaginado mas fez se bem. Mais umas fotos do Louvre e fomos até ao posto de turismo, perto da Ópera, e lá comprámos o “Paris City Passport”, que engloba:
· Transportes (tudo dentro de Paris, autocarros, metro, comboios, barcos, etc…);
· Entradas Museus (na grande maioria dos museus);
· 1 dia no autocarro Sightseing;
· 1 viagem nos Bateauxmouche;
Já de noite, mais umas fotos no Louvre, com a pirâmide de fundo iluminada, passámos para o outro lado do Sena, e fomos junto ao rio, a pé até à torre Eiffel, para quem conhece, esse dia foi um bocado puxado o que andámos a pé
Chegámos à torre Eiffel, mesmo a hora de a ver piscar (pisca durante 5min todas as horas), jantámos no Trocadero com vista para a torre e voltámos para o hotel.Dia 29/10 (Terça)
Arco do Triunfo
Bus
Torre Eiffel
Notre Dame
Bem cedinho, saímos do hotel e fomos tomar o pequeno almoço num cafezinho típico francês, os croissants são qualquer coisa
não tomámos o pequeno-almoço no hotel porque na França é quase sempre pago à parte, e costuma ser caro (15€ a 25€ por pessoa).Seguimos para o Arco do Triumfo, imponente no meio de uma rotunda do mais confuso possível, mas que ao mesmo tempo parece de uma fluidez impressionante, onde parece que quase todos os carros sabem perfeitamente por onde ir, eu é que não me metia ali… Dia impecável, cheio de sol, propicio a uma subida ao alto do Arco para se ver as vistas. Não desilude, que vista sobre a cidade, perspectiva brutal de 360º, muita fotografia tirei ali. Como tínhamos já o passe não tivemos que estar na fila da bilheteira, foi só entrar. Por dentro não tem nada para ver, e tem umas escadas que nunca mais acabam em caracol lá para cima. Algo engraçado, uma tv gigante no chão com uma câmara a filmar o chão, a dar a sensação de uma janela por de baixo do arco.
Daí fomos apanhar o bus do Sightseeing, bilhete englobado no passe, e fizemos metade do percurso até à Torre Eiffel, deu para termos uma ideia da cidade e para vermos muita coisa, estando sempre sentadinhos sem preocupações, é uma “to do” obrigatório em todas as nossas viagens. Apesar de que aqui neste caso é preferível fazer a volta na outra empresa que existe, a volta é maior e melhor e tem mais que uma volta, mas como o nosso bilhete já estava incluído no passe fomos neste, para a próxima vamos na outra empresa.
Saímos na torre Eiffel, do lado dos campos de Montmartre, demos uma volta pelos jardins, sempre a tirar fotos, agora do outro lado, quase que como um postal. Muitos noivos japoneses a tirar fotos, mesmo co o frio que estava.
Como tinha já comprado os bilhetes para subir a torre na net, tinha hora marcada para entrar, existe uma entrada só para quem já tem bilhete e foi rápido a entrar na torre. 1º Andar fez-se bem, mais fotografias, muita confusão, e uma vista fantástica. Muita gente aqui no fórum diz que não vale a pena ir ao último piso, eu acho que vale muito a pena, é como ir a Roma e não ver o Papa, a vista é completamente diferente no último piso, tem que se esperar um bocado para subir mas na minha opinião vale muito a pena, muita fotografia tirei ali, para variar…
Já estamos a meio da tarde, e lá apanhámos o bus outra vez para fazer mais uma parte da volta e saímos perto da Notre Dame, que visão!!! E mais uma vez que confusão de turistas. Aproveitámos para irmos a um cafezinho e fazermos um lanche/almoço. Nestas viagens não perco muito tempo no almoço, levo sempre snacks na mochila e paramos num café ou algo do género só para comer qualquer coisa ou quando estamos cansados.
Lá fomos a Notre Dame, já tinha visto, mas é sempre impressionante, apesar de ser um exagero e muita falta de respeito por parte de muitos turistas a forma de estar, apesar de tudo não deixa de ser uma igreja, sejamos católicos ou não. Mais uma vez não tive que esperar na bilheteira, pois já estava incluído no passe, só o subir às torres é que não, mas também decidimos não ir, sinceramente não sei se vale a pena, mas como não há tempo para tudo…
Saimos de Notre Dame e estava a chover, fotos com o arco íris por cima de Notre Dame não é todos os dias
Aqui nesta zona todas as pontes estão repletas de cadeados, mas isso deixo para outro dia da viagem.Dia 30/10 (Quarta)
Disneyland
Já tínhamos bilhetes comprados para a Disneyland para este dia, pelo que já estava guardado. Eu já cá tinha estado, mas a minha namorada nunca tinha vindo, e achámos que quem vai a Paris tem que ir à Disneyland. Um dia é curto, mas o objectivo da viagem não era só vis à Disneyland. Apesar de tudo conseguimos ver muita coisa incluído cortejo e espectáculo pirotécnico no final do dia.
Estando a 5 min do Arco do Triunfo, fomos a pé até à estação de comboios L’Etoile. A compra de bilhetes é fácil, seja pela máquina seja no guichet, e sendo uma das principais estações indicações para a Disneyland é o que não falta. Lá nos sentámos à espera do próximo comboio e conforme foram passando comboios começou-se a ver a malta e famílias que iriam exactamente para o mesmo sitio
Uma história engraçada, quando estávamos a chegar, estava um casal ao nosso lado com uma filha pequena que tinha vindo a dormir, e sempre rabugenta com aquela cara de seca. Quando de repente aparece como próxima estação Disneyland ia tendo um ataque, super engraçado a reacção da miúda.
Não me vou alongar muito sobre o parque em si, porque não acho que valha a pena, fomos ainda na altura do Halloween, pelo que estava tudo enfeitado para tal. Um dia não chega como é óbvio mas mesmo assim ainda vimos muita coisa. Pelo menos 3 dias são necessários, até porque agora como são dois parques tem mesmo que ser. Valerá a pena mais tarde lá voltar só para a Disneyland e ficar num hotel lá dentro, fora os parques tem muita coisa para se ver e fazer.
No final do dia ainda conseguimos passar pelo outro parque só para dar uma volta e ver como é. Como é normal se levarem comida numa mochila é muito melhor e mais barato, tudo é caro lá dentro, e as lojas uma pessoa perde-se e parece que voltamos a ser crianças. O fast pass ajuda, porque nos marca uma hora certa para aquela atracção, e tem uma fila à parte para quem tem fast pass.
Por muito que estejam cansados no fim do dia, fiquem para o espectáculo final, vale muito a pena.
Dia 31/10 (Quinta)
Versailles
Les Invalides
Mercado
Passeio na Sena
Para variar começamos o dia no Trocadero a olhar para a Torre Eiffel. Não há melhor maneira de começar o dia em Paris. Dali fomos apanhar o comboio ali ao lado na estação de Champ de Mars, é a linha directa para Versailles. Bilhetes comprados na máquina, muito simples. Mais uma vez muita gente para visitar Versailles, tira-se logo a pinta dos estrangeiros e turistas. Sendo Versailles a última estação é simples de lá chegar, e a viagem dá para ter uma ideia dos arredores de Paris. A chegada é confusa porque não se percebe bem para onde é o palácio, mas lá se percebe e é sempre a direito. Só quando se chega à entrada é que se percebe a imponência e o porquê de falarem tanto de Versailles, é qualquer coisa de grande e imponente, nós por cá não temos nada nem de longe nem de perto com este tamanho e imponência. Percebe-se facilmente o porquê da revolução francesa, o luxo excessivo para um palácio em tempos que a população está em crise é totalmente compreensível.
Chegamos cedo mas já está cheio de turistas, como temos o cartão para os museus não precisamos de estar na fila para os bilhetes, é menos esse tempo de espera.
O palácio em si, que é a primeira parte da visita impressiona, pela riqueza, tamanho e excelente estado de preservação, mas para mim o que mais me impressionou foram os jardins. O seu tamanho e o tipo de jardins são espectaculares, uma pessoa perde-se. Mas ainda não acabou, no final dos jardins, existem mais 2 palácios mais pequenos, chamam nos palácios de verão (!), para descansar do principal. Um deles, o da Maria Antonieta, tem um género de Portugal dos pequeninos, mas com zonas rurais e pequenas quintas de animais, onde a rainha brincava aos “pobres”…
Agora o pior, voltar para trás, vocês não estão a ver o tamanho de Versailles… Voltámos a apanhar o comboio de volta a Paris, e fomos directos para os Invalides, um edifício imponente no meio de Paris, que em tempos foi um hospital para os soldados de Napoleão, e é agora o museu militar, tal como o panteão nacional onde se encontra a tomba de Napoleão. Pelo caminho uma refeição ligeira, aproveitando sendo o pais das baguetes.
O museu em si, não tem nada de especial, é mais um museu militar, que passa pelas grandes batalhas onde a França esteve envolvida. O mais importante é mesmo o panteão, que impressiona à importância dada à tomba de Napoleão, vale a pena.
Já final da tarde, achámos que era uma boa ideia ir andando, comer qualquer coisa e dar a volta nos bateaux mouches que tínhamos recebido com a compra do passe (Paris City Passport), fomos a pé desde os Invalides, comemos qualquer coisa numa pastelaria e fomos passeando pelas ruas de Paris, onde por acaso fomos dar com um mercado de rua muito engraçado, onde se vê outro lado de paris.
Já de noite, fomos dar a voltinha pelo Sena, e digo-vos, foi a melhor opção, fazer a volta de noite, espectacular ver Paris do Sena à noite, é imperdível.
Dia 1/11 (Sexta)
Louvre
Moulin rouge
Sacre Couer
Madeleine
Ópera
Centro commercial La fayettes
Deixámos o Louvre para sexta-feira, pensávamos que a manhã para termos uma ideia era suficiente mas completamente enganados. Conselho de amigo, das duas uma, ou definem muito claramente o que querem ver, guardem um dia inteiro para ir nas calmas… Nós pensámos de ir apenas de manhã, ver uma ou duas partes importantes e seguir caminho, mas esticámos um bocadinho e já saímos de lá depois do almoço e já fora do horário que tínhamos combinado.
Nem é preciso dizer que ir ao Louvre é imperdível, se eu vivesse em Paris, pelo menos uma vez por mês ia lá, dizem que demora 1 a 2 semanas a ver o museu se formos lá todos os dias… Pelo que decidimos nos concentrar nas obras de Da Vinci, obras mais antigas e ir vendo o que estiver pelo caminho, os mapas que nos dão na entrada ajudam muito porque apontam as obras mais conhecidas. A Mona Lisa é obrigatória, mas sinceramente não merece tanta atenção e confusão, um quadro minúsculo no meio de tanta obra de arte bem mais impressionante, na minha opinião. Passámos pela arte antiga, pela zona egípcia, mas o que mais me fascinou foram as salas enormes com pinturas até ao tecto, dava mesmo vontade de parar, sentar e ficar a ver cada pintura.
Portanto, vimos pouco do Louvre, mas vimos o que queríamos, ainda deu para nos perdermos, e a confusão de gente é qualquer coisa, comprem os bilhetes antes ou como eu fiz, comprem o passe para os museus.
Lá conseguimos sair do Louvre (a sério, é complicado encontrar a saída
), e dirigimos nos para a zona do Moulin Rouge, sempre de metro, fácil de se orientar. Uma zona muito engraçada, com todas as lojas eróticas e casas de shows eróticos, com o Sacre Couer sempre por trás e cheiro de turistas. Começámos a subir para o Sacre Couer depois de uma voltinha pela zona do Moulin Rouge, como tínhamos o passe aproveitámos e subimos pelo eléctrico/elevador. A vista é simplesmente fenomenal, de tirar o folego, vale a pena ver o Sacre Couer por dentro e ainda pagámos para ir às torres do Sacre Couer, aqui a vista ainda mais abismal, vê se toda a cidade, infelizmente o dia estava meio chocho e as fotos não ficaram as melhores.Depois passeámos pela zona traseira do Sacre Couer, Montmartre, a zona dos artistas de rua, uma zona muito pitoresca, e vale bem a pena a visita, encontram se imensos artistas a vender as suas obras ou a pintar turistas que queiram.
De seguida fomos até à Madeleine, já de noite mas ainda estava aberta, de facto por fora não parece uma igreja, vale a pena entrar e ver, é gratuito. Passámos pela Ópera, já não fomos a tempo de entrar mas também não fazia parte, foi um extra passar e ver por fora. Foi um dia extremamente produtivo porque ainda passámos pelas galerias La Fayette que fica mesmo por trás da Ópera, é apenas um centro comercial, do género do El Corte Inglês, mas é o mais conhecido em Paris.
Dia 2/11 (Sábado)
La Bastille
Passeio até Pompidou
Passeio até Notre dame
Passeio até Cãmara Municipal
Avião
Este era o último dia, e nem tínhamos nada combinado para a manhã, era aproveitar o tempo até à hora do voo. O hotel guardou nos as malas (algo que faço questão de saber se os hotéis onde vou fazem, dá imenso jeito). E decidimos ir à zona que ainda não tínhamos estado. A zona junto à praça de La Batille e o centro Pompidou, mais uma vez, aproveitar o passe e fomos de metro directos à La Bastille, praça imponente, mas principalmente histórica, e com o edifício modernos da Ópera mesmo ao lado. Hoje sem pressas, fomos a pé até ao centro Pompidou, parando em vários sítios, principalmente na Place des Vosges, parece tirado dos filmes, e parece que estamos fora da cidade, uma praça fechada, com as casa todas iguais e de época, com relva e árvores no meio, vale a pena a paragem.
Chegámos ao centro Pompidou, boa zona de fotos, dá para entrar, não chegámos a entrar, já lá tinha estado e não achámos que valia a pena, hoje era o dia simplesmente para passear pelas ruas de Paris. Zona de arte, onde todas as pessoas se juntam, desde as mais estranhas às mais normais se se pode dizer, mas cria-se um ambiente muito engraçado.
Seguimos caminho, passámos pela camara municipal, passeamos de novo pela ilha onde está a Notre Dame, passámos pela Consiergerie, Sainte Chapelle, e acabámos num cafezinho com vista para a Notre Dame para um último lanchinho. E claro sem como tinha dito antes, foi hoje que fomos deixar o nosso cadeado numa das pontes junto à Notre Dame, faz parte da viagem.
De volta ao hotel, agarrámos nas malas, fomos num transporte que pedimos no hotel e lá fomos para o aeroporto, ainda deu para ver algumas zonas que não exploramos pelo caminho porque ainda fomos apanhar algumas pessoas.
Lá fizemos o check in, mais uma vez com lugares marcados para fugir à confusão e viagem tranquila de volta a Lisboa.
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