Dsanto
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Este ano os 4 dias de mini-férias da Páscoa serviram para mais uma visita a uma cidade europeia, desta vez na Polónia: Cracóvia!
Há muito que ansiavamos por uma visita ao leste da Europa, e foi com bastante boa vontade que encaramos uma sexta feira quase dedicada a voos e escalas: de manhã bem cedo Porto-Lisboa (TAP), 1 h de escala depois Lisboa-Varsóvia (TAP) e 2 horas de escala depois Varsóvia-Cracóvia (LOT). Chegados finalmente a Cracóvia ao final da tarde apanhámos um táxi para o centro histórico, onde ficava o nosso estúdio, reservado pelo booking no Old Town Apartments.
A localização era do melhor, ao virar da esquina da Praça do Mercado, mais exatamento no meio onde tudo acontece. Em si o apartamento era razoável, era o Vénus. Embora a cama fosse pequena considerámos que havia o conforto necessário e que era fiel ao que nos tinha sido vendido na internet. Apenas temos a apontar o facto de durante a estadia de 3 noites nunca nos ter sido feito qualquer serviço de quarto nem troca de toalhas, o que a nosso ver, mesmo não se tratando de um hotel não é muito usual.
Depois de instalados fomos logo fazer o reconhecimento do perímetro, e o contacto da Cracóvia noturna foi muito positivo. Uma cidade muito segura, com muita vida, muitos bares, restaurantes, pessoas nas ruas... Passeamos bastante pelo centro histórico e acabamos por jantar num restaurante que recomendo desde já, o Ed Red. Ótimo local, ótimo atendimento e ótima comida, por 1 preço que olhando ao nossa panorama luso, consideramos barato.
Barbikan (o local de defesa da entrada na Cracóvia medieval)
A Porta de entrada na Cracóvia medieval
A Praça do Mercado
O dia estava acabado e era necessário recompor energias para a visita agendada para as 08:30 da manhã de sábado.
Barbikan (de dia)
No segundo dia (sábado), e à hora marcada lá estavamos nós a entrar no autocarro para a visita mais aguardada da viagem: Auschwitz-Birkenau. Comprámos os bilhetes on-line pela Krakowtraveltours e a visita foi em espanhol. O autocarro demorou cerca de 1:30 a chegar ao complexo. Temos apenas 1 defeito a apontar, a pressa da guia. Embora ela fosse eficiente nas suas explicações achámo que andávamos sempre em passos apressados de mais e sentimos que não defrutámos do local como gostariamos... Apesar disso tenho a dizer que foi das visitas, se não a visita, mais marcante das nossas vidas. Auschwitz é de facto macabro. Sim, não encontro outro termo. Na verdade não nos foi dita nenhuma novidade acerca dos campos, já tinhamos lido e visto praticamente tudo o que existe para ler, ver e ouvir acerca do holocausto e estávamos muito familiarizados com toda a história, óbvio que o impacto alí foi mesmo ser uma coisa in loco! Auschwitz tem toda aquela aura que o portão de entrada, os edifícios de tijolo e as cercas eletrificadas emanam, e a parte mais profunda de tudo foi mesmo visitar a câmara de gás, ver nas paredes aquelas marcas de unhas de que já tinhamos ouvido falar, foi uma coisa inenarrável...
Os míticos dizeres da entrada do campo: " O trabalho liberta"
Vários blocos dos campos, todos em perfeito estado de conservação
Algumas "montras" das diversas salas que fomos visitando
(continua...)
Há muito que ansiavamos por uma visita ao leste da Europa, e foi com bastante boa vontade que encaramos uma sexta feira quase dedicada a voos e escalas: de manhã bem cedo Porto-Lisboa (TAP), 1 h de escala depois Lisboa-Varsóvia (TAP) e 2 horas de escala depois Varsóvia-Cracóvia (LOT). Chegados finalmente a Cracóvia ao final da tarde apanhámos um táxi para o centro histórico, onde ficava o nosso estúdio, reservado pelo booking no Old Town Apartments.
A localização era do melhor, ao virar da esquina da Praça do Mercado, mais exatamento no meio onde tudo acontece. Em si o apartamento era razoável, era o Vénus. Embora a cama fosse pequena considerámos que havia o conforto necessário e que era fiel ao que nos tinha sido vendido na internet. Apenas temos a apontar o facto de durante a estadia de 3 noites nunca nos ter sido feito qualquer serviço de quarto nem troca de toalhas, o que a nosso ver, mesmo não se tratando de um hotel não é muito usual.
Depois de instalados fomos logo fazer o reconhecimento do perímetro, e o contacto da Cracóvia noturna foi muito positivo. Uma cidade muito segura, com muita vida, muitos bares, restaurantes, pessoas nas ruas... Passeamos bastante pelo centro histórico e acabamos por jantar num restaurante que recomendo desde já, o Ed Red. Ótimo local, ótimo atendimento e ótima comida, por 1 preço que olhando ao nossa panorama luso, consideramos barato.
Barbikan (o local de defesa da entrada na Cracóvia medieval)
A Porta de entrada na Cracóvia medieval
A Praça do Mercado
O dia estava acabado e era necessário recompor energias para a visita agendada para as 08:30 da manhã de sábado.
Barbikan (de dia)
No segundo dia (sábado), e à hora marcada lá estavamos nós a entrar no autocarro para a visita mais aguardada da viagem: Auschwitz-Birkenau. Comprámos os bilhetes on-line pela Krakowtraveltours e a visita foi em espanhol. O autocarro demorou cerca de 1:30 a chegar ao complexo. Temos apenas 1 defeito a apontar, a pressa da guia. Embora ela fosse eficiente nas suas explicações achámo que andávamos sempre em passos apressados de mais e sentimos que não defrutámos do local como gostariamos... Apesar disso tenho a dizer que foi das visitas, se não a visita, mais marcante das nossas vidas. Auschwitz é de facto macabro. Sim, não encontro outro termo. Na verdade não nos foi dita nenhuma novidade acerca dos campos, já tinhamos lido e visto praticamente tudo o que existe para ler, ver e ouvir acerca do holocausto e estávamos muito familiarizados com toda a história, óbvio que o impacto alí foi mesmo ser uma coisa in loco! Auschwitz tem toda aquela aura que o portão de entrada, os edifícios de tijolo e as cercas eletrificadas emanam, e a parte mais profunda de tudo foi mesmo visitar a câmara de gás, ver nas paredes aquelas marcas de unhas de que já tinhamos ouvido falar, foi uma coisa inenarrável...
Os míticos dizeres da entrada do campo: " O trabalho liberta"
Vários blocos dos campos, todos em perfeito estado de conservação
Algumas "montras" das diversas salas que fomos visitando
(continua...)
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