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[Report] Nova Zelândia 2020

Pedro85

Membro Conhecido
Corria o mês de julho de 2019. Estava satisfeitíssimo pois tinha acabado de dar a volta ao mundo e tinha tudo corrido bem. Nessa altura não tinha nenhuma viagem marcada, o que era uma novidade nos últimos tempos. :)

Numa conversa com um colega que não costuma viajar muito, diz-me que o único país que talvez lhe fizesse perder a cabeça era a Nova Zelândia. Admito que nessa altura, nunca esteve nas minhas prioridades, mas claro fiquei com aquilo na cabeça.

Comecei então a pesquisar preços de bilhetes de avião e a avaliar datas e orçamentos... Conseguia preços de ida e volta por companhias chinesas a cerca de 700/800 € com escalas em Shanghai ou Pequim! Mas nunca tinha estado no Dubai, e embora não fosse um destino que me chamasse muito, tinha em mente visitar a cidade numa conexão de uma viagem qualquer. Após alguma investigação, conseguia que a viagem ida e volta pela Emirates até à Nova Zelândia (com uma pequena paragem na Austrália), desde Londres Stansted, e com paragem de 1 dia útil no Dubai, ficasse por 890€! Nem pensei duas vezes e marquei logo. E tinha a vantagem de ir para a ilha Sul (Queenstown) e voltar desde a ilha Norte (Auckland), o que iria permitir poupar bastante tempo.

Os voos entre Porto e Londres Stansted foram pela Ryanair e ficaram a 150€ já com bagagem de porão.

Assim, o plano foi o seguinte:

Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.
Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.
Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).
Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).
Dia 05 (25 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 06 (26 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 07 (27 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 08 (28 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 09 (29 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 10 (01 Março): Ferry da Ilha Sul para a Ilha Norte.
Dia 11 (02 Março): Ilha Norte
Dia 12 (03 Março): Ilha Norte
Dia 13 (04 Março): Ilha Norte
Dia 14 (05 Março): Ilha Norte
Dia 15 (06 Março): Ilha Norte. Voo Auckland – Dubai.
Dia 16 (07 Março): Voo Dubai – Londres. Voo Londres – Porto.



Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.

Tinha chegado então o grande dia, após 7 meses de espera e bastante planeamento! Apanhei o Voo desde o Porto para Londres Stansted, onde era a escala de cerca de 5 horas.

Já o voo de 7h de Londres para o Dubai foi pela Emirates. Tenho de admitir que o avião não me impressionou, e a companhia tem mais fama do que realmente é. Não quero com isto dizer o serviço foi mau atenção. Cheguei então ao Dubai já passava da meia noite e só tive tempo de apanhar um taxi até ao hotel. Gostei da forma como têm organizada a questão dos taxis no aeroporto, a minha experiência no médio oriente não tinha sido a melhor em relação a transportes, mas no Dubai nota-se uma preocupação do governo a nível da imagem do país. Ali tinha a certeza que viajava num “taxi oficial”.

Estavam cerca de 20ºC, uma temperatura bem agradável para quem tinha acabado de chegar de um inverno europeu.

Entretanto, a comida que me deram no avião caiu-me mal e acabei por dormir pouco nessa noite. As férias não estavam a começar da melhor maneira!


Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.

Não pude desfrutar do buffet do hotel ao pequeno almoço, mas entretanto fui ficando melhor durante a manhã. O dia foi dedicado a visitar a cidade. Os pontos em destaque, Dubai Mall, Burj Khalifa, Dubai Fountains (espectáculo das fontes), Marina, praia Jumeirah e Burj Al Arab.

De notar que a maioria dos turistas eram indianos. E nem sempre tinham o melhor nível de educação em questões de filas e respeito pelo próximo.

Ficam aqui algumas fotografias tiradas durante o dia. Uma nota para o espectáculo das fontes em frente ao Burj Khalifa e Dubai Mall, é de facto grandioso!












O Dubai correspondeu às expectativas pessoais. Ou seja, é engraçado de ver mas não me vejo a voltar só para visitar a cidade. Embora um dia gostasse de fazer um safari no deserto e visitar Abu Dabi.

Achei o preço da subida ao Burj Khalifa bastante caro, tendo em conta a vista que temos. Já subi a muitas torres deste género e que não a achei nada por aí além, mas pronto é a maior do mundo e fica registada. :)



Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).

O dia (e noite) foi passado na viagem de avião. O voo até Sydney, onde ia fazer uma escala de algumas horas, durou quase 14h. O avião da Emirates era o enorme A380 de dois andares.



Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).

O voo chegou a Sydney por volta das 7h da manhã locais. Como só tinha o voo para a Nova Zelândia às 14h40, decidi dar um salto à cidade e relembrar os tempos vividos 2 anos atrás. Era a segunda vez que estava em Sydney e na Austrália, aliás nesse mesmo dia fazia 2 anos que iniciei a viagem de regresso da minha primeira incursão por lá.

Apanhei o “Airport Link” e em questão de 20 minutos estava no centro da cidade. Estava um lindo dia, com céu azul, e mesmo sendo bastante cedo fazia já muito calor. Deixo algumas fotografias.








Fica aqui um conselho. Quem puder que evite apanhar o metro no aeroporto de Sydney (tanto no terminal nacional como no internacional) pois é cobrada uma sobretaxa. Como não tinha muito tempo e não queria andar muito ao Sol até à estação mais perto (ainda tinha um longo caminho até ao destino final), decidi pagar mais e entrar no aeroporto.

Voltei então ao aeroporto de Sydney para apanhar o último voo (finalmente!) da viagem de ida, para Queenstown, sul da Nova Zelândia. Desta vez a companhia foi a Jetstar, parceira da Emirates.

E após mais cerca de 3h, cheguei finalmente ao destino final, a Queenstown! Mal saí do avião senti logo uma diferença climática, embora estando Sol fazia algum vento e estava um pouco de frio. Tive de vestir o casaco!

Na imigração perdi imenso tempo, eles são muito minuciosos e muito exigentes. Não com o facto de entrarmos no país, mas com o que levamos connosco (frutas, sementes, terra no calçado, ...). Após passar essa fase, levantei o carro alugado e, após jantar segui para o AirBNB que tinha reservado nas redondezas do aeroporto.

Nota para a necessidade de ter carta internacional para conduzir na Nova Zelândia. Eu não sabia (falha de pesquisa minha, pois nunca precisei em países deste género) e tive de esperar mais 1h pela tradução da mesma.

Deixo algumas fotos do momento em que o avião se estava a aproximar da ilha sul da Nova Zelândia. Foi amor à primeira vista!


 

Pedro85

Membro Conhecido
Dia 05 (25 Fevereiro): Ilha Sul

Primeiro dia a sério na Nova Zelândia! Estava frio em Queenstown, salvo erro abaixo dos 10ºC de manhã cedo. É uma cidade e sítio conhecido pelas actividades radicais (aliás como quase todo o país) mas a intenção era apenas a de visitar a Skyline, que tem uma vista esplêndida sobre a cidade e o lago Wakatipu.





Segui viagem até Wanaka, e pelo caminho ia tirando fotos.




Cardrona Bra Fence (BraDrona), um sítio peculiar, com imensos soutiens ao largo de uma grande fenda. Pelo que percebi a intenção é chamar à atenção para a luta contra o cancro de mama.




Cheguei então a Wanaka, e depois do almoço dediquei-me a apreciar as vistas do Lago Wanaka.



É aqui que fica a árvore mais conhecida e fotografada da Nova Zelândia e talvez do mundo, a “That Wanaka Tree”. Infelizmente soube que alguns ramos da árvore foram cortados alguns dias depois de ter tirado esta foto.



Aqui ao lado do lago fica também um dos mais conhecidos trilhos do país, o Roys Peak. É um trilho bastante exigente e moroso, infelizmente não tive tempo de o fazer optando por outros trilhos como irei mostrar mais à frente. No entanto, numa das raras vezes que usei o drone durante a viagem, consegui tirar algumas fotografias para ter uma noção da vista do lago e das montanhas desde lá cima.



Um dia, quando voltar, vou ter de fazer este trilho!



Segui depois em direcção a Twizel, onde ia pernoitar. Pelo meio fiz uma última paragem no lago Hawea.





Dia 06 (26 Fevereiro): Ilha Sul

Seria dia de ir até perto dos glaciares e dos lagos do Mount Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia!

A caminho, a paisagem era de cortar o fôlego com o azul turquesa do lago Pukaki e as montanhas ao fundo,como Mount Cook sempre em destaque.





Infelizmente tive um contratempo pessoal de manhã e tive de sair mais tarde do hotel, por isso não tive tempo de fazer o trilho até aos lagos do Mount Cook. Ficam algumas fotos desde lá de cima.




Nota para a sujidade notada no gelo dos glaciares, causa dos incêndios na Austrália dos últimos meses.





Depois foi tempo de apreciar melhor o lago Pukaki. A fotos falam por si com essa água azul turquesa vinda directamente dos glaciares.




 

Pedro85

Membro Conhecido
O próximo ponto ficava bem perto a apenas 30 minutos e era, também ele, outro lago. Lago Tekapo, também com água azul turquesa.



Ao lado fica o Mount John e o cume tem um observatório com uma vista fantástica sobre o(s) lago(s).






Por fim fiz-me à estrada em direcção a Christchurch, 3h de estrada e pelo meio ia parando para tirar algumas fotos. :)




Dia 07 (27 Fevereiro): Ilha Sul

Christchurch é a segunda maior cidade em extensão da Nova Zelândia, a maior da ilha sul. Decidi ir à Gôndola para ver a cidade e as redondezas desde lá de cima.




Depois decidi ir até Akaroa, uma região que fica a quase uma centena de km,e que tem influência francesa.




Voltei para Christchurch e deambulei pela zona mais histórica da cidade.





Dia 08 (28 Fevereiro): Ilha Sul

Dia de atravessar a enorme cordilheira de montanhas que vai de sul a norte da ilha. Saí então de Christchurch em direcção às montanhas, à parte oeste. Parei em Castle Hill, uma zona com formações geológicas habitada em tempos por civilizações antigas.






Mais à frente parei também na Cave Stream Scenic Reserve, onde fiz um pequeno trilho para chegar a uma cave bem conhecida daquela zona.


 

Pedro85

Membro Conhecido
No caminho, enquanto passava pelo Arthur´s Pass (zona mais alta em estrada das montanhas e bastante tormentosa/chuvosa), as paisagens faziam-me lembrar um pouco as que encontrei no Alaska. Várias cascatas e paisagens dignas de registo.





Por fim, após descer as montanhas, decidi ir até Hokitika Gorge. Basicamente é uma zona com um pequeno trilho que nos leva a ver um rio com água azul clara. No entanto como, estava a chover muito, a cor da água era tudo menos azul!

É uma zona de micro clima, a mais chuvosa de todo o país.




Mais a sul ficavam alguns glaciares conhecidos mas por opção e falta de tempo decidi não visitar.

Pernoitei em Greymouth.



Dia 09 (29 Fevereiro): Ilha Sul

Último dia completo na ilha sul. A intenção era ir em direcção a Picton, que fica na ponta norte da ilha sul. Pelo caminho, paisagens completamente diferentes do que tinha visto até então, do tipo tropicais... Muito verde e húmido!




Paragem no Paparoa National Park, para visitar as Punakaiki Pancake Rocks, que tal como o próprio nome indica, eram formações rochosas que pareciam panquecas umas encima das outras.





Segui caminho com as paisagens a mudar uma vez mais, desta vez de montanha.



Faço um desvio para apreciar o Lake Rotoroa. Tive um dos piores ataques de mosquitos que me lembro, por isso não pude apreciar a vista deste lago tanto quanto queria.




A vista crónica enquanto se conduz na Nova Zelândia:



Quase ao lado ficava o impressionante Lake Rotoiti com forma de “U” numa das extremidades. Comecei por fazer um trilho que ia até ao topo de uma montanha e tinha a uma vista deslumbrante do lago. Mais tarde fui até perto dele.





Fiz-me à estrada em direcção ao destino final, Picton. É uma cidade com um grande porto e de passagem de pessoas, normalmente turistas que viajam entre as duas ilhas da Nova Zelândia. Tinha de acordar cedo no dia a seguir para apanhar o Ferry, por isso não tive muito mais tempo senão jantar e ir dormi. Posso dizer que em Picton comi um dos pratos mais saborosos que me lembro desde que viajo. Cordeiro com algumas variedades de batata, vegetais e molhos. Estava delicioso, o nome do restaurante é “DA's Barn Restaurant & Bar”.

 

Pedro85

Membro Conhecido
Dia 10 (01 Março): Ferry Ilha Sul para a Ilha Norte.

Levantei-me cedíssimo pois tinha a viagem de Ferry para ilha norte às 7h30.

Mas antes tive que deixar o carro alugado no parque da AVIS/Budget. A empresa tem uma modalidade (Multi Island) que nos permite planear o trajecto independentemente se começarmos e acabarmos em ilhas diferentes sem custos adicionais. Apenas temos de avisar a empresa e eles depois mandam-nos outra reserva para quando chegarmos à 2ª ilha, desde que, claro, deixemos o carro na ilha da reserva original. Ou seja, não precisei de transportar o carro no Ferry, apenas o deixei no parque do porto de Picton e coloquei as chaves numa caixa da AVIS/Budget.

Assim foi, despachei a bagagem de porão e lá fui para dentro do Ferry para uma viagem de cerca de 3h30 até Wellington, ilha Norte. Deixo algumas fotografias do início e fim da viagem.




Quando cheguei ao porto de Wellington apenas tive de me dirigir à AVIS/Budget daquela zona e levantar o carro alugado. Deram-me exactamente o mesmo modelo mas um pouco mais novo. Este carro dar-me-ia algumas dores de cabeça depois de regressar, como vou explicar no final do report.

Dediquei então algumas horas a visitar Wellington, a capital do país.





Depois fiz-me à estrada em direcção a Ohakune, uma pequena cidade onde iria pernoitar e ficava já mais para o centro da ilha, ao lado do Tongariro National Park.




Dia 11 (02 Março): Ilha Norte

O dia, ou pelo menos parte dele, seria dedicado a fazer um dos trilhos mais conhecidos do país, o Tongariro Alpine Crossing. Desloquei-me então até ao início do trilho, a cerca de 1150m acima do nível do mar. Pelo caminho não se via muita vegetação. Estava a uma certa altitude, onde neva com muita frequência no inverno, e ainda por cima eram vulcões activos!




Ao chegar a fase de maior inclinação parecia que ia levar com nevoeiro no resto do caminho, mas subitamente tudo mudou,e as nuvens levantaram!




Houve uma fase bastante plana até começar a subir outra vez.





Por fim cheguei ao topo, a cerca de 1900m acima do nível do mar. A vista à volta era deslumbrosa e viam-se também os lagos de cores diferentes.







 

Pedro85

Membro Conhecido
Há quem siga o trilho e vá ter para o outro lado, passando pelos lagos, mas como tinha ido de carro tive de voltar para trás. No final acabei por fazer 17km em 4h30 subindo 750m.

Aconselho vivamente o trilho mas não é aconselhado a iniciantes. As vistas de lá de cima são fantásticas!

Uma pequena paragem em Opotaka para apreciar o Lake Rotoaira.



E outra em Taupo para ver o Lake Taupo.



Ia em direcção a Rotorua, onde ia pernoitar durante 2 noites. A caminho parei para ver as Huka Falls, um rio e cascata com água azul cristalina.






Dia 12 (03 Março): Ilha Norte

Tempo para visitar fenómenos relacionados com o vulcanismo, algo que não falta em Rotorua e naquela zona central da ilha norte. Esta é a ilha que é maioritariamente ocupada pelos Maori, os nativos da Nova Zelândia. São eles que se ocupam de explorar os negócios de turismo da zona.

Comecei então pelo parque Wai-O-Tapu, que fica a alguns km retirado de Rotorua. Nota para o Lady Knox Geyser que, embora provocada, era possível assistir a uma erupção por volta das 10 da manhã. As piscinas com a água de várias cores também eram fantásticas. Como estava Sol ficou ainda mais realçado!








Voltei para Rotorua para visitar o parque Te Puia, do mesmo género do outro. Comecei a visita com um nativo Maori como guia. Foi interessante conhecer um pouco da história deles e visitar as instalações onde fazem aqueles objectos de madeira característicos da sua cultura. Ele chegou a explicar a origem do tão conhecido “Haka”, que soletrado completamente dá uma palavra de 50 ou mais letras!




Depois visitei o resto do parque por minha conta.




 

Pedro85

Membro Conhecido
Dia 13 (04 Março): Ilha Norte

Após 1h a conduzir em direcção a Matamata, onde o temporal que apanhei pelo caminho me fez lembrar o chuvoso inverno do norte de Portugal, cheguei a Hobbiton!

Hobbiton é a “vila” de fantasia com grande extensão de terra, que foi projectada de forma a dar palco a alguns filmes, como a Senhora dos anéis. Confesso que não sou muito fã mas é sempre engraçado visitar este tipo de sítios.

Tive de deixar o carro no centro turístico, pois lá dentro só entram autocarros com guias oficiais. O preço da entrada foi de 84 NZD, quase 50 euros com o câmbio da altura! Enquanto fiz a visita o tempo aliviou e pouco ou nada choveu.
















Tinha marcada uma visita às Waitomo Glowworm Caves, mas como acabei por gastar mais tempo que o previsto em Hobbiton, tive de passar. Ficará para outra altura.

Segui em direcção a Oeste, desta vez para ver umas quedas de água, as Bridal Veil Falls. Há um pequeno trilho engraçado que depois nos leva lá baixo, e à medida que vamos descendo vamos tendo várias perspectivas das altas e imponentes cataratas.





Depois segui em direcção Paeroa, no nordeste da ilha. Lá percorri o Karangahake Gorge, um trilho bastante agradável de se fazer com algumas pontes suspensas, pelo meio da natureza e antigas minas de ouro.




 

Pedro85

Membro Conhecido
Dia 14 (05 Março): Ilha Norte

Comecei o dia a visitar as Owharoa Falls, umas pequenas cataratas perto de Paeroa e quase ao lado do trilho que tinha feito no dia anterior.



Depois segui em direcção a Auckland. Inicialmente tinha definido visitar a parte mais a este da ilha mas decidi fazer os pontos que tinha marcado a norte de Auckland, pois talvez fosse mais exigente a nível físico, e no dia a seguir tinha um longo voo.

Após ter passado Auckland, dirigi para Oeste em direcção ao mar. Pelo caminho parei em alguns miradouros, entre eles o Tasman Lookout com vista sobre a praia Piha Beach.



Mesmo ali ao lado ficam as Kitekite Falls. Há um trilho de cerca de meia hora até lá. No início temos de desinfectar o calçado com produtos próprios de forma a não “contaminar” a floresta com terra/sedimentos nem nada que não seja da zona.




É uma caminhada bem agradável de fazer, a cascata pode ser apreciada bem de perto e mesmo quase dentro dela. Comecei pela parte de cima, onde havia pessoal a tomar banho nas “piscinas naturais” das cataratas.




Desci depois para a parte inferior. Acho engraçado o molde das rochas, fazendo quase como várias mini cascatas a formar uma só. Na minha opinião, esta foi uma das cataratas mais bonitas que já vi, não pela sua grandeza mas por ser diferente.




A poucos km existe também outras quedas de água, estas mais subtis e mais fácil de chegar, as Karekare Falls.



Decidi fazer uma caminhada na praia de areia escura ao lado.




Por fim voltei a Auckland.
 

Pedro85

Membro Conhecido
Dia 15 (06 Março): Ilha Norte. Voo Auckland – Dubai.

Último dia na Nova Zelândia, na maior cidade do país. Auckland é uma cidade bastante extensa e agradável de visitar (e viver, segundo os rankings da qualidade de vida).

Comecei por ir ao Cornwall Park, um grande parque onde se via bastante gente a fazer exercício, passear e mesmo alguns animais. Depois segui para o Mount Eden Summit, umas pequenas montanhas em forma de crateras.





Atravessei a ponte Auckland Harbour Bridge para a zona de Devonport. Deste lado tem-me uma melhor vista para a cidade.




Voltei ao centro, desta vez para subir à Sky Tower, a torre bem conhecida de Auckland. Não sendo alta por aí além, foi das torres deste género que mais gozo me deu apreciar. A vista da cidade é fantástica.





Sobrava ainda algum tempo para, antes de ir para o aeroporto, dar um passeio pelo Albert Park.



Por fim, lá segui em direcção ao aeroporto. Entrega do carro alugado, formalidades de aeroporto e lá fui eu para a minha viagem de avião mais longa de sempre... 17 horas desde Auckland até ao Dubai!



Dia 16 (07 Março): Voo Dubai – Londres. Voo Londres – Porto.

A escala no Dubai foi de cerca de 3h. Depois apanhei outro voo, desta vez mais curtinho, eram só 8 horas! :)

Cheguei a Londres por volta das 12h locais e o voo para o Porto era só às 20h. Londres é uma cidade que conheço bem e onde já estive por diversas vezes, mas mesmo algo cansado decidi dar lá um salto e assim aproveitar o tempo livre que tinha.




Por fim lá voltei para o aeroporto para voltar para casa. E assim terminava esta aventura literalmente no outro lado do mundo.



Conclusões

Esta aventura correspondeu ou superou totalmente às expectativas. Como expliquei no início, há 1 ano não imaginava fazer esta viagem nem estava sequer na lista das minhas prioridades, mas o país é lindíssimo e as pessoas são simpáticas.

O tempo de quase 2 semanas foi curto para tudo aquilo que a Nova Zelândia tem para oferecer. Precisava de pelo menos 3 a 4 semanas, mesmo não parecendo para quem olha o mapa, o país é cerca de 2 vezes maior que Portugal. Foi difícil ter que deixar de fora sítios como Milford Sound, o parque Abel Tasman, a maioria da costa, o monte Taranaki e mesmo a ponta mais a norte. Ficará seguramente para outra altura.

A Nova Zelândia é um país caro para os bolsos da generalidade dos portugueses mas em contrapartida possui uma moeda mais fraca. Acabei também por ter sorte com o câmbio, na altura que comecei a viagem o câmbio do Euro com o dólar neozelandês (NZD) estava a cerca de 1.7. Com o decorrer da viagem desvalorizou ainda mais, para cerca de 1.8, o que acabou por ajudar um bocado.

Um aspecto que me deu alguma dor de cabeça, mas já quando regressei, foi o facto da empresa de aluguer do carro (neste caso do segundo aluguer, na ilha norte) me ter contactado a dizer que detectaram um risco na parte inferior frontal do para choques. Defendi-me a dizer que não tinha notado nada (e realmente não tinha) e notei que as fotografias com o risco tinham sido tiradas em outro sítio que não o parque onde tinha deixado o carro. Quando deixei o carro, não fizeram nenhuma inspecção, o que achei estranho e estou a defender-me também com este facto. Já me contactaram via email de forma a que eu assuma a culpa mas rejeitei sempre. Vamos ver como vai acabar, se já acabou ou se ainda vou ter problemas com isto. Foi a primeira vez que me aconteceu algo deste género.

Nota ainda para a situação excepcional em que temos vivido. Marquei a viagem com 7 meses de antecedência e acabei por ter muita sorte, pois todo o ocidente começou a movimentar-se em direcção ao confinamento e ao cancelamento de voos na altura em que cheguei, princípio de março. Na altura achei uma situação engraçada nos aeroportos, não se via um único asiático sem máscara. Hoje em dia as coisas mudaram bastante e o uso de máscara é generalizado. Na altura, ao chegar à Austrália e Nova Zelândia, na imigração apenas me perguntaram se tinha estado na China, Hong Kong, Macau, Singapura... A Nova Zelândia e Portugal só tiveram o primeiro caso confirmado enquanto eu estava na minha 2ª semana de férias.
 

basapistas

Membro Conhecido
Excelente report! Obrigado pela partilha minunciosa!

Realmente os indianos, não sabem o que é uma fila, nem uma fila Indiana... São muito apressados e não respeitam o espaço de ninguém! Na Índia nas filas vale tudo, passam a tua frente com as maiores das naturalidades!

Qual foi a tua opinião global sobre a Emirates? Pois eu tb sou daqueles que acho que vivem muito da imagem!

Relativamente às Rent a car, estas situações são recorrentes, não normais numa Avis, mas recorrentes por isso pago sempre seguro contra todos os riscos! Pois eles gostam mto de cobrar danos, mas nunca os arranjam, é quase um segundo negócio!
 

Ricardo_7

Membro Conhecido
Olá :)

Muito obrigado pelo soberbo report! Que aventura! Gostei de rever o Dubai. O destino em si é uma das minhas viagem de sonho, que espero a seu tempo realizar. Tem tanto para oferecer e estes reports só provam isso mesmo!

Continuação de boas viagens ;)
 

Pedro85

Membro Conhecido
Excelente report! Obrigado pela partilha minunciosa!

Realmente os indianos, não sabem o que é uma fila, nem uma fila Indiana... São muito apressados e não respeitam o espaço de ninguém! Na Índia nas filas vale tudo, passam a tua frente com as maiores das naturalidades!

Qual foi a tua opinião global sobre a Emirates? Pois eu tb sou daqueles que acho que vivem muito da imagem!

Relativamente às Rent a car, estas situações são recorrentes, não normais numa Avis, mas recorrentes por isso pago sempre seguro contra todos os riscos! Pois eles gostam mto de cobrar danos, mas nunca os arranjam, é quase um segundo negócio!
Obrigado! ;)

Eu facilito sempre e nunca pago seguro contra todos os riscos sem franquia. Tenho-me dado bem, inclusive com a AVIS que é, talvez, a companhia de aluguer onde aluguei mais carros. Eles até a factura da reparação me enviaram para "provar" que compuseram aquilo, mas eu refutei sempre. Não tinha problemas nenhuns em pagar se tivesse dado fé de alguma coisa... Esperemos que as coisas tenham ficado por aí.

Quanto à Emirates fiquei com uma opinião globalmente positiva. Fui muito bem atendido enquanto estive a bordo. Mas sim, vive um pouco da imagem e do nome, se calhar fiquei um pouco desiludido por esperar algo mais "à frente" do que já tinha experimentado até então. Posso dizer, por exemplo, que se tivesse de escolher não trocava a Emirates pela British, a AirMaroc ou até mesmo a low cost Norwegian.

Olá :)

Muito obrigado pelo soberbo report! Que aventura! Gostei de rever o Dubai. O destino em si é uma das minhas viagem de sonho, que espero a seu tempo realizar. Tem tanto para oferecer e estes reports só provam isso mesmo!

Continuação de boas viagens ;)
Muito obrigado! Esperemos que esse sonho se realize o mais rápido possível. ;)
 

DaisyP

Membro Conhecido
Uau, fiquei encantada com o report, muito obrigada. Austrália é o meu país de sonho e tenho a certeza que um dia vou até lá, já essas ilhas na Nova Zelândia também me deixaram a palpitar.
Gostei tanto do que li e vi😍
 

Deni

Membro Conhecido
Report muito bom... ainda mais nesta altura de confinamento em que nao podemos viajar, sabe mesmo bem ler sobre destinos maravilhosos como este.
Muito obrigada pela partilha e também sou da mesma opinião acerca da Emirates 😉
 

ANOBRE

Membro Ativo
Dia 15 (06 Março): Ilha Norte. Voo Auckland – Dubai.

Último dia na Nova Zelândia, na maior cidade do país. Auckland é uma cidade bastante extensa e agradável de visitar (e viver, segundo os rankings da qualidade de vida).

Comecei por ir ao Cornwall Park, um grande parque onde se via bastante gente a fazer exercício, passear e mesmo alguns animais. Depois segui para o Mount Eden Summit, umas pequenas montanhas em forma de crateras.





Atravessei a ponte Auckland Harbour Bridge para a zona de Devonport. Deste lado tem-me uma melhor vista para a cidade.




Voltei ao centro, desta vez para subir à Sky Tower, a torre bem conhecida de Auckland. Não sendo alta por aí além, foi das torres deste género que mais gozo me deu apreciar. A vista da cidade é fantástica.





Sobrava ainda algum tempo para, antes de ir para o aeroporto, dar um passeio pelo Albert Park.



Por fim, lá segui em direcção ao aeroporto. Entrega do carro alugado, formalidades de aeroporto e lá fui eu para a minha viagem de avião mais longa de sempre... 17 horas desde Auckland até ao Dubai!



Dia 16 (07 Março): Voo Dubai – Londres. Voo Londres – Porto.

A escala no Dubai foi de cerca de 3h. Depois apanhei outro voo, desta vez mais curtinho, eram só 8 horas! :)

Cheguei a Londres por volta das 12h locais e o voo para o Porto era só às 20h. Londres é uma cidade que conheço bem e onde já estive por diversas vezes, mas mesmo algo cansado decidi dar lá um salto e assim aproveitar o tempo livre que tinha.




Por fim lá voltei para o aeroporto para voltar para casa. E assim terminava esta aventura literalmente no outro lado do mundo.



Conclusões

Esta aventura correspondeu ou superou totalmente às expectativas. Como expliquei no início, há 1 ano não imaginava fazer esta viagem nem estava sequer na lista das minhas prioridades, mas o país é lindíssimo e as pessoas são simpáticas.

O tempo de quase 2 semanas foi curto para tudo aquilo que a Nova Zelândia tem para oferecer. Precisava de pelo menos 3 a 4 semanas, mesmo não parecendo para quem olha o mapa, o país é cerca de 2 vezes maior que Portugal. Foi difícil ter que deixar de fora sítios como Milford Sound, o parque Abel Tasman, a maioria da costa, o monte Taranaki e mesmo a ponta mais a norte. Ficará seguramente para outra altura.

A Nova Zelândia é um país caro para os bolsos da generalidade dos portugueses mas em contrapartida possui uma moeda mais fraca. Acabei também por ter sorte com o câmbio, na altura que comecei a viagem o câmbio do Euro com o dólar neozelandês (NZD) estava a cerca de 1.7. Com o decorrer da viagem desvalorizou ainda mais, para cerca de 1.8, o que acabou por ajudar um bocado.

Um aspecto que me deu alguma dor de cabeça, mas já quando regressei, foi o facto da empresa de aluguer do carro (neste caso do segundo aluguer, na ilha norte) me ter contactado a dizer que detectaram um risco na parte inferior frontal do para choques. Defendi-me a dizer que não tinha notado nada (e realmente não tinha) e notei que as fotografias com o risco tinham sido tiradas em outro sítio que não o parque onde tinha deixado o carro. Quando deixei o carro, não fizeram nenhuma inspecção, o que achei estranho e estou a defender-me também com este facto. Já me contactaram via email de forma a que eu assuma a culpa mas rejeitei sempre. Vamos ver como vai acabar, se já acabou ou se ainda vou ter problemas com isto. Foi a primeira vez que me aconteceu algo deste género.

Nota ainda para a situação excepcional em que temos vivido. Marquei a viagem com 7 meses de antecedência e acabei por ter muita sorte, pois todo o ocidente começou a movimentar-se em direcção ao confinamento e ao cancelamento de voos na altura em que cheguei, princípio de março. Na altura achei uma situação engraçada nos aeroportos, não se via um único asiático sem máscara. Hoje em dia as coisas mudaram bastante e o uso de máscara é generalizado. Na altura, ao chegar à Austrália e Nova Zelândia, na imigração apenas me perguntaram se tinha estado na China, Hong Kong, Macau, Singapura... A Nova Zelândia e Portugal só tiveram o primeiro caso confirmado enquanto eu estava na minha 2ª semana de férias.
Olá que report apaixonante, deixa-nos extasiados com tanta beleza, não há dúvida que deve ter sido uma viagem espetacular e que nos faz viajar através da sua descrição. Muito obrigada.
 

Pedro85

Membro Conhecido
Uau, fiquei encantada com o report, muito obrigada. Austrália é o meu país de sonho e tenho a certeza que um dia vou até lá, já essas ilhas na Nova Zelândia também me deixaram a palpitar.
Gostei tanto do que li e vi😍
Muito obrigado DaisyP, fico contente com isso. A Austrália é enorme, mesmo eu quero lá voltar mais que uma vez pois só conheço a parte sudeste. :)

Report muito bom... ainda mais nesta altura de confinamento em que nao podemos viajar, sabe mesmo bem ler sobre destinos maravilhosos como este.
Muito obrigada pela partilha e também sou da mesma opinião acerca da Emirates 😉
Obrigado Deni. ;) Pois, foi nesta altura de confinamento que arranjei tempo para o escrever! :D

Olá que report apaixonante, deixa-nos extasiados com tanta beleza, não há dúvida que deve ter sido uma viagem espetacular e que nos faz viajar através da sua descrição. Muito obrigada.
Muito obrigado ANOBRE! :) Foi de facto espectacular e a vontade de voltar já é enorme.
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Muito obrigado pela partilha.
Uma viagem deveras interessante em que passou por várias cidades países que desejo bastante conhecer.
O timing da viagem foi excelente, mesmo antes do mundo começar a fechar fronteiras.
Boas viagens ;)
 

Pedro85

Membro Conhecido
Parabéns pela viagem e pelo report!!! Muito bom!!!
Obrigado Rodrigo! :)

Muito obrigado pela partilha.
Uma viagem deveras interessante em que passou por várias cidades países que desejo bastante conhecer.
O timing da viagem foi excelente, mesmo antes do mundo começar a fechar fronteiras.
Boas viagens ;)
Obrigado Paulo. O timing foi mesmo perfeito, mais uma ou duas semanas e já era capaz de ter problemas. ;)
 
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