Asae
Membro Conhecido
A 800 metros de altitude, esta vila domina a paisagem com as suas enormes muralhas defensivas a avistarem-se ao longe. Esta vila manteve o seu valor defensivo e estratégico até ao séc XIX e por ter participado, na primeira linha, em todas as guerras de Portugal contra os inimigos externos, tem o mais rico património histórico-militar.
A vila foi conquistada aos mouros, em 1166. Parece que D. Afonso Henriques terá conquistado Marvão no período da Reconquista, entre 1160 e 1166, mas a informação não é precisa. Existe a certeza de que em 1226 recebe, de D. Sancho II, o foral régio.
O seu castelo medieval tem fundações romanas. D. Dinis manda-o reconstruir e ampliar, após disputá-lo com o seu irmão D. Afonso, em 1299.
As forças partidárias do Mestre de Avis tomam o castelo na Guerra da Restauração 1641-1668 e a velha fortificação é reabilitada com as novas tecnologias de guerra da altura.
Ir ao Marvão é vir de lá de coração cheio. O Castelo e as pequenas casas, dentro das suas muralhas, fazem lembrar uma pequena vila de conto de fadas, janelas pequenas, portas pequenas, ruas estreitas e um silêncio só superado pelo ar que nos corta os sentidos e faz sentir em Paz.
Estar no Marvão num dia de chuva e nevoeiro é poder caminhar como se o castelo e vila fossem nossos por direito e o nosso dever ser unicamente ali estar e cuidar das ruas, como se elas pudessem desaparecer com o virar da página.
O tempo, apesar de cinzento, foi nosso amigo. O D. divertiu-se muito a explorar tudo e mais alguma coisa. O castelo convida a isso porque é grande, espaçoso e está bem cuidado. A trovoada, que se ia ouvindo aproximar, não o assustou e ele que correu e percorreu tudo o que lhe foi permitido percorrer. Até a vila foi sua amiga com as estreitas ruas vazias de pessoas recolhidas nas suas casas.
Ele só queria correr pelas ruas e muralhas do castelo, explorar tudo como se amanhã fossem desaparecer e de facto no dia seguinte desapareceram. Foi com coração partido que, depois de um delicioso e simples pequeno almoço, tivemos de deixar a maravilhosa Estalagem do Marvão e a magnífica vila.
Já no carro, o D. dizia adeus com as duas mãos ao castelo. - Adeus Catelo, adeus Catelo!!! E o meu coração sorriu de felicidade porque tenho a certeza que este cavaleiro depois de subir e descer ruas, pular escadas, correr por muralhas, explorar cantos e recantos irá descansar e talvez sonhar com novas aventuras e conquistas.
A vila foi conquistada aos mouros, em 1166. Parece que D. Afonso Henriques terá conquistado Marvão no período da Reconquista, entre 1160 e 1166, mas a informação não é precisa. Existe a certeza de que em 1226 recebe, de D. Sancho II, o foral régio.
O seu castelo medieval tem fundações romanas. D. Dinis manda-o reconstruir e ampliar, após disputá-lo com o seu irmão D. Afonso, em 1299.
As forças partidárias do Mestre de Avis tomam o castelo na Guerra da Restauração 1641-1668 e a velha fortificação é reabilitada com as novas tecnologias de guerra da altura.
Ir ao Marvão é vir de lá de coração cheio. O Castelo e as pequenas casas, dentro das suas muralhas, fazem lembrar uma pequena vila de conto de fadas, janelas pequenas, portas pequenas, ruas estreitas e um silêncio só superado pelo ar que nos corta os sentidos e faz sentir em Paz.
Estar no Marvão num dia de chuva e nevoeiro é poder caminhar como se o castelo e vila fossem nossos por direito e o nosso dever ser unicamente ali estar e cuidar das ruas, como se elas pudessem desaparecer com o virar da página.
O tempo, apesar de cinzento, foi nosso amigo. O D. divertiu-se muito a explorar tudo e mais alguma coisa. O castelo convida a isso porque é grande, espaçoso e está bem cuidado. A trovoada, que se ia ouvindo aproximar, não o assustou e ele que correu e percorreu tudo o que lhe foi permitido percorrer. Até a vila foi sua amiga com as estreitas ruas vazias de pessoas recolhidas nas suas casas.
Ele só queria correr pelas ruas e muralhas do castelo, explorar tudo como se amanhã fossem desaparecer e de facto no dia seguinte desapareceram. Foi com coração partido que, depois de um delicioso e simples pequeno almoço, tivemos de deixar a maravilhosa Estalagem do Marvão e a magnífica vila.
Já no carro, o D. dizia adeus com as duas mãos ao castelo. - Adeus Catelo, adeus Catelo!!! E o meu coração sorriu de felicidade porque tenho a certeza que este cavaleiro depois de subir e descer ruas, pular escadas, correr por muralhas, explorar cantos e recantos irá descansar e talvez sonhar com novas aventuras e conquistas.
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