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[Report] Kuala Lumpur | Cambodja | Singapura | Perhentian Islands

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...e eis-nos chegados a 2015, com a promessa de que este ano marcaríamos as férias com bastantes meses de antecedência na esperança de reduzir os níveis de stress que habitualmente se instalam por estes lados e até quem sabe conseguir preços mais favoráveis! Claro que não podíamos estar mais enganados, até porque nem sempre é fácil conjugar o mesmo número de dias de férias para a mesma altura, os itinerários, os locais a visitar, a velocidade de resposta (que definitivamente não controlamos) de todos os que contactamos, enfim, todos os condicionantes inerentes à marcação de uma viagem deste tipo, felizmente, e à semelhança de todas as outras, correu muitíssimo bem!

E este ano, vamos para onde?

Não obstante termos equacionado outros destinos, e ainda que com algum receio, dados os últimos acontecimentos com aviões para aqueles lados, decidimo-nos novamente pela Ásia (where else)!

O nosso roteiro gira (quase) sempre à volta de uma praia que queremos conhecer e onde queremos parar para descansar, os destinos precedentes, de índole mais cultural, são escolhidos em função do primeiro... mas nem sempre é fácil articular toda a viagem, não só devido ao orçamento controlado que nos propomos não ultrapassar, mas também pelos destinos que tentamos incluir em cada viagem.

Não foi tarefa fácil, pesquisas, pesquisas e mais pesquisas, troca de emails com bloggers e outros viajantes... e... finalmente houve fumo branco, estava escolhido o destino de praia: as ilhas Perhentian, situadas na costa oeste da Malásia, conhecidas pelas praias de areia branca e pelos ótimos locais de mergulho.

O segundo passo da organização da viagem não se avisava mais fácil, havia que definir o que queríamos/podíamos visitar nos 15/16 dias disponíveis, tendo sido assim que surgiu a hipótese de visitar Kuala Lumpur (Malásia), Siem Reap (Camboja), Singapura e finalmente as Perhentian.

A decisão dos locais a visitar foi consideravelmente mais pacífica do que a decisão pela ordem pela qual devíamos fazer a viagem, impondo-se importantes questões que se prendiam com a rentabilização do tempo e do orçamento. A folha de cálculo que criámos (que criamos sempre) foi ganhando forma até nos permitir fazer a escolha que consideramos a mais acertada, baseada no preço e nas datas das viagens das companhias que voam da Europa para cada um daqueles países asiáticos, no preço e nas datas das viagens da Air Asia (já que se adivinhavam diversas viagens de avião entre os países de destino) enfim, uma panóplia de fatores que foi necessário conjugar.

Desta vez, optámos por sair do Porto, viajámos com a ryanair para Madrid e de Madrid para Kuala Lumpur (KL) com direito a uma pequena paragem no Dubai, sim... viajámos novamente com a emirates. A diferença de preços entre sair de Lisboa e Madrid foi (muito) significativa... mais do dobro nas datas que pretendíamos. A única desvantagem (que ultrapassamos já à muito), seria a condicionante das dimensões das malas, questão que não se coloca já que viajamos apenas com as malas de cabine (e uma mochila, que a ryanair também já permite) e o inevitável tempo de espera em Madrid entre vôos.

Kuala Lumpur

Chegamos ao aeroporto internacional de Kuala Lumpur (KLIA) por volta das 15h30, num dia de calor e com níveis de humidade diferente das que estamos habituados por cá.

Ainda no aeroporto, trocámos algum dinheiro e apanhamos o comboio (KLIA Express) que nos haveria de levar até Kuala Lumpur Sentral (a principal estação de KL), onde haveríamos de apanhar o metro (Rapid Transit) até à paragem mais próxima do nosso hotel. Ao contrário do que possa parecer, todas estas voltas para o primeiro dia acabaram por não ser assim tão difíceis, afinal, tínhamos tudo bem planeado, o preço das viagens, as estações onde deveríamos sair...

Depois de muitas horas em viagem (muitas mesmo), com escalas em Madrid e Dubai, estavámos finalmente na Malásia. O hotel, com uma bela piscina no último andar, veio mesmo a calhar para uns momentos de descanso e relax, antes de sairmos para jantar e finalmente conhecer as Petronas (onde mais haveríamos de subir).

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Chegámos às Torres Petronas em menos de 10 minutos (a pé) e o cair da noite havia de trazer os flash de todos os turistas (maioritariamente asiáticos) que se acotovelam pelo lugar que dará o melhor ângulo... O jantar, num restaurante ali perto, foi escolhido ao acaso, estava cheio, sem turistas e com um pequeno grupo de policias à volta de uma das mesas... Dificilmente encontraríamos mais tradicional e acabámos por entrar e provar uma série de iguarias, algumas das quais sem saber bem o nome...

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O dia seguinte estava também já organizado, o destino? Batu Caves! Uma das principais atrações turísticas da Malásia e um dos santuários hindus mais populares fora da Índia, ficando a cerca de 15 km de Kuala Lumpur (distrito de Gombak). Fomos de comboio, numa viagem que demora cerca de 20/30 minutos.


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Na entrada no recinto das Batu Caves deparamo-nos com duas estátuas, uma do Deus Macaco e outra (gigantesca) do Senhor Murugan (deus da guerra) com 42,7 metros de altura (a mais alta do mundo) e fica na estrada da escadaria que leva ao interior das cavernas.

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...chegar lá cima não foi tarefa fácil, são 272 degraus com muito (muito) calor! As Batu Caves, cujo nome se deve ao rio que passa nas imediações são formadas por 3 cavernas bastante grandes, a principal, Caverna Templo ou Catedral tem quase 100 metros de altura.

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Regressamos novamente de comboio até Merdeka Square, conhecida como a praça da independência. A praça, que já foi um campo de críquete, entrou para a história por se ter tornado no local onde a Malásia declarou a sua independência (à Inglaterra em 1957). Numa das extremidades está erguido um dos mastros de bandeira mais altos do mundo.

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Junto à Merdeka Square encontramos a Kuala Lumpur City Gallery, onde não podíamos deixar de tirar uma foto no icónio I♥KL!

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Os inúmeros mercados de rua com que nos cruzamos são sempre boas opções para um snack ou para ver as últimas tendências de moda...

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Neste nosso périplo por KL, foi incontornável a visita à Mesquita de Jamek, a mais antiga de toda a cidade e à Mesquita Sultan Salahuddin Abdul Aziz Shah, uma das maiores do Sudeste Asiático, também conhecida como a "Blue Mosque". Em ambos os casos, são emprestadas roupas muçulmanas aos turistas, havendo também guias voluntários com explicações detalhadas sobre os edifícios e a religião.

Visitámos também a Blue Mosque já ao final do dia (condicionados pela hora da visita), sendo o acesso mais rápido feito por um passagem subterrânea pedestre (sobre a qual passava uma movimentada estrada)... No regresso, fizemos parte do caminho inverso, estranhando o facto de não haver movimento nesta passagem (à semelhança de quando chegámos).. mas... continuamos e uma vez lá dentro percebemos o porquê! A meio do túnel passamos por um Sr. que estava a meio de um "cozinhado especial", no final do túnel, depois de uma ligeira curva que nos impedia de ver a saída, deparámo-nos com cerca de 10/15 homens amontoados ao longo das escadas, também eles a meio dos seus "cozinhados"! Não nos sentimos inseguros mas... também não nos pareceu boa ideia prosseguir, demos meia volta e regressamos por outro lado! Não obstante este pequeno encontro Twilight Zone, sentimo-nos sempre muito seguros em KL.


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Os dias em KL foram autênticas maratonas, sendo que não poderíamos deixar de visitar o Islamic art Museum, um museu que exibe diferentes coleções de artefatos islâmicos, o National Museum of Malaysia, onde vimos grande parte da história da Malásia, com diversas referências aos Portugueses, os Jardins dos lagos, um enorme espaço com diferentes tipos de jardins e parques com bonsais, orquídeas entre outras e o National Monument (Tugu Negara), o monumento que homenageia os mortos na luta pela independência do país.


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O histórico Central Market é um ponto obrigatório de visita para qualquer turista, trata-se de um mercado público com boas opções de gastronomia e de artesanato, estando no entanto completamente virado para o turismo, vazio de uma tradicionalidade que terá (certamente) tido noutros tempos.

A dois passos do Central Market (não mais do que 5 minutos a pé) encontra-se a famosa Chinatown e quem conhece este tipo de ruas (de outras cidades asiáticas) não ficará surpreendido. As inúmeras lamparinas chinesas não nos deixam enganar quanto à localização e ao longo da rua uma imensidão de pessoas, tendas e carrinhos amontoam-se como se se tratassem um só. Uma horda de vendedores, impedirá (mesmo os mais astutos) de saírem de Chinatown sem (pelo menos) uma pequena lembrança (experiência pessoal), sendo que ao nosso dispor estará um mar de falsificações, barraquinhas com vários tipos de frutas, peixes, noodles, arroz.. mas, a surpresa aconteceu quando vimos castanhas assadas.. sim, castanhas assadas!

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Numa das tardes acabaríamos por passar por Little India, um bairro com inúmeras lojas com artigos típicos da Índia (e para indianos).

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Por indicação de um amigo (que fizemos entretanto), fomos jantar (por diversas vezes) a Bukit Bintang, mais concretamente à rua Jalan Alor, uma rua com dezenas de restaurantes de comida asiática (indiana, chinesa, malaia, vietnamita, tailandês, etc) que inundam uma parte significativa da estrada com as mesas e barracas... a cada passo que damos saltam-nos para a mão menus, listas... um exército de empregados tenta convencer-nos de que tem a melhor ementa ao melhor preço!

No ar, sente-se uma conjugação de cheiros que não nos deixa esquecer onde estamos, enquanto uma multidão vai ocupando os lugares disponíveis nos vários restaurantes.

Relativamente à imagem (seguinte) da rã... não, não provámos! Quem sabe na próxima vez...

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As Petronas Twin Towers e a Kuala Lumpur Tower são dois dos ícones maiores de KL, sendo que relativamente a esta última estivemos apenas na base e acabámos por não subir. A KL Tower está localizada numa parte mais elevada da cidade, havendo autocarros gratuitos que partem a cada 15 minutos e nos deixam mesmo à entrada da torre.

Subimos às Petronas Twin Towers, no entanto, comprámos o bilhete com alguns dias de antecedência, já que à hora do pôr-do-sol é sempre a mais requisitada e nem sempre está disponível. O processo de entrada é muito semelhante à dos aeroportos, temos de chegar 30 minutos antes e passar por um controlo apertado de segurança antes de entrar no elevador. Já lá em cima, vamos primeiro à ponte que une ambas as torres e depois a uma das torres, com uma vista privilegiada da cidade.

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E assim chegava ao fim a jornada em KL. Era ainda madrugada quando o táxi nos foi buscar ao hotel para apanharmos o KLIA EXPRESS para o aeroporto... Daí a uns dias haveríamos de voltar à Malásia... agora era tempo de rumar ao Cambodja!

Siem Reap, Camboja

Aterrámos em Siem Reap (Camboja), pouco antes da 8H00, mas o calor já se fazia sentir... A entrada no Cambodja é um pouco burocrática, pelo que nos vamos esforçar por descrever detalhadamente com o que nos deparamos.


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Mal tínhamos saído do avião quando nos entregaram 2 ou 3 formulários (por pessoa), que preenchemos num pequeno coberto, ainda bastante perto da pista e dos aviões. Terminado este primeiro procedimento, entramos no espaço reservado à entrada no Cambodja (serviços de imigração), do lado esquerdo, atrás de um enorme balcão de madeira em formato de meia lua, alinham-se cerca de 10 funcionários (com fardas militares) e imediatamente antes uma caixa multibanco...

Sabíamos que tínhamos de pagar para entrar no Cambodja e que esse pagamento era feito preferencialmente em dólares e que tínhamos de levar uma fotografia (tipo passe) caso contrário teríamos de pagar também pela fotografia (entre 2 a 3 euros)... sabíamos tudo isto e por qualquer razão (que ainda estamos por descobrir) não acautelamos nada disto..

A primeira funcionária (do tal balcão em forma de meia lua) pede-nos cerca de 70 dólares (por pessoa), as fotografias e os passaportes... dizemos que temos euros, ela olha para a colega do lado e senta-se.. a vizinha apresenta-nos uma taxa de câmbio surreal, para pagar os 70 dólares exigiam-nos uns 80 euros, ainda tentei (infrutiferamente) argumentar que o euro tinha uma cotação superior à do euro.. tive direito a um olhar de poucos amigos e um gesto bruto mas preciso que apontava na direção da caixa multibanco, que aliás, só tem disponível notas de 100 dólares! ...e assim levantámos os nossos primeiros 200 dólares em Siem Reap!

Atrás de nós, começava a organizar-se uma pequena fila, uns a reclamar pelo preço, outros pelo câmbio... mas, não havia nada a fazer!

Entregámos o dinheiro e os documentos à segunda funcionária, que arruma o dinheiro, a terceira funcionária faz o troco (adicionando o preço da fotografia) e passa o passaporte ao vizinho que finge tomar umas notas passando-o para o funcionário seguinte (que faz o mesmo)... o procedimento continua até à décima ou décima primeira pessoa... o último, coloca um carimbo no passaporte e entrega-o apontando para a última etapa... uma série de guichets alinhados! Escolhemos um (o que não tinha ninguém), apresentamos o passaporte e tiramos uma fotografia (a tal que nos custou 3 euros) com uma máquina (normal de aeroporto).. O policia, carimba o primeiro passaporte e murmura qualquer coisa que não entendi... disse-lhe que não tinha percebido e ele repete.. "tip tip", "tip tip".. fizemos de contas que não percebemos que o policia (do aeroporto) estava a pedir gorjeta e saímos.

Á saída do aeroporto aguardava-nos já o condutor do tuk tuk (cortesia do hotel) que nos levaria até à cidade, numa viagem que não demorou mais de 15/20 minutos.

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No hotel, já depois de uma bebida fresca e de um banho, marcamos alguns tours, já que o preço estava dentro do que tínhamos pesquisado. Alguns dias depois, ficámos com a sensação de termos feito uma boa opção, já que os hotéis se esforçam por ter condutores cumpridores e com os melhores preços.

Ainda no dia em que chegámos aproveitámos o resto da manhã/tarde para conhecer os mercados do centro, descansar e trocar algum dinheiro, já que a moeda mais utilizada é o dólar (quando o troco é na ordem dos cêntimos, recebemos em riel, a moeda nacional).

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No final do primeiro dia comprámos o bilhete para a visita aos templos, optamos pelo de 3 dias que custa entre 35 e 40 euros por pessoa, aproveitamos a viagem (já que a compra dos bilhetes é a caminho dos templos) e fomos ver o pôr-do-sol no cimo do monte Phonm Bakheng. Convém acrescentar que os guardas/responsáveis pelas entradas são bastante exigentes, devendo as senhoras, ter os ombros e as pernas completamente tapadas, sob pena de não entrarem.. a solução (foi) é colmatar esta falha com uma compra de última hora (na tenda mais mais próximo de si).

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Aproveitámos o resto da noite para jantar num dos muitos restaurantes do Angkor Nigth Market, a comida é bastante acessível e com bastantes ofertas.

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Tínhamos já visto o pôr-do-sol, no dia seguinte, decidimos ver o nascer-do-sol e fazer a small tourobrigando-nos a levantar às 5H30... Levámos um lanche preparado pelo hotel e o condutor (sempre pontual) deixou-nos em Angkor Wat, numa viagem que demora cerca de 15min, aguardando (no meio de uma urbe de tuk tuks) para depois nos levar no resto do percurso.

É importante ir preparado para andar, já que o condutor nos deixa à entrada dos templos e espera por nós na saída (que fica na outra extremidade), sempre sob +40C.º

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...é claro que não não fomos os únicos a ter esta ideia, ainda antes das 7H00 era visível o amontoar de turistas e máquinas fotográficas à espera do sol, que teimou em se esconder atrás das nuvens!

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Terminado o (muito tímido) nascer-do-sol, partimos para conhecer os templos incluídos na small tour: Angkor Wat, Bayon, Victory Gate, Ta Keo, Ta Prohm, Sra Srang, Banteay Kdei e Prasat Krevan.

A luz das primeiras horas da manhã conferem uma atmosfera única e mágica aos templos, beneficiando ainda do facto de estarem quase desertos.

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A fruta e a água foram essenciais ao longo desta nossa viagem... sobretudo a água!

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O resto do dia/noite incluía um passeio e jantar pelo Nigth Market, sempre com direito a uma sessão de massagem, que nos deixava novamente prontos para a maratona do dia seguinte!

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Fizemos a grand tour num dos outros dias, tendo incluído a visita a: Angkor Wat, Angkor Thom, Preah Khan, Neak Pean, East Mebon, Ta Som e Pre Rup, também neste dia decidimos esperar pelo pôr-do-sol em Angkor Wat.

E porque uma imagem vale por 1000 palavras...

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Ficou muito para dizer desta aventura, mas, esperamos ter conseguido reunir o essencial da nossa viagem ao Cambodja! ...e porque o tempo não pára, era tempo de fazer as malas, esperava-nos um novo voo até Singapura, com um stop over de 2 horas em Kuala Lumpur (para almoçar)!

Singapura

A chegada a Singapura (a meio da tarde), teve quase no primeiro instante um pequeno percalço... Pretendíamos trocar os dólares que tinham sobrado (do Cambodja), para comprar o bilhete de metro até à cidade, ainda dentro do aeroporto dirigímo-nos à primeira currency exchange que encontrámos... lá dentro, o funcionário olhava e revirava a notas e apontando para umas marcas "avermelhadas" disse que não podia trocar o dinheiro... na verdade parecia que as notas tinham absorvido tinta vermelha, restava saber se do sumo de uma melancia ou de uma ATM arrombada!

Não podíamos andar de currency exchange emcurrency exchange para nos trocarem o dinheiro, até com receio de pensarem que andávamos a tentar "passar" este dinheiro... resolvemos o problema trocando euros e em 30/40 minutos chegámos ao hotel, simpático e central mas com uma área muitooooo pequena! Os preços (dos hotéis, dos transportes, das refeições... de tudo) em Singapura não tem nada a ver com os preços praticados em KL e no Cambodja, ou seja, em Singapura é tudo sobejamente mais CARO!

Aproveitámos o resto do dia para conhecer o centro da cidade... e a primeira coisa que nos veio à cabeça foi... AINDA ESTAMOS NA ÁSIA??? ...de certeza?

Na realidade parecia uma qualquer capital europeia, com tudo limpo e super organizado. Os funcionários das grandes multinacionais saíam do trabalho para beber um copo num dos muitos bares da moda, que por sinal estavam apinhados. Junto ao lago, os personal trainer's exemplificavam os movimentos que os seus pupilos deveriam repetir, enquanto outros corriam ao longo do enorme jardim...

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Membro Ativo
Junto ao Marina Bay Sands Hotel, um dos hotéis mais emblemáticos da cidade é possível assistir a um espectáculo de água e luz, e onde é criada uma barreira de água onde são projetadas diversas imagens.

Dando cumprimento ao nosso roteiro, começamos por visitar o templo Sri Mariamman, o mais antigo templo hindu do país.

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Seguimos para Chinatown (mesmo ao lado) e também aqui ficámos impressionados, não só com a limpeza mas pelo facto de ser muito bonita, com bastantes prédios coloridos ao longo de toda a rua.

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A etapa seguinte foi chegar aos Gardens by the Bay, uma das principais atrações de Singapura. Trata-se de um jardim botânico futurista, com grandes árvores artificiais, além de bosques e lagos. A entrada é gratuita e é feita atrás do hotel Marina Bay Sands. Para subir às árvores artificiais ou para entrar nas estufas é necessário comprar bilhete, no nosso caso, optámos apenas por subir às árvores artificiais.

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Seguimos junto ao lago até vermos a Merlion, a estátua símbolo de Singapura, uma figura mitológica metade peixe e metade leão.

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Não pudemos deixar de conhecer Little India, que apesar de não ter o charme de Chinatown, é uma boa oportunidade para se conhecer os costumes indianos na cidade.

Fomos também conhecer o Arab Quater, famoso pelos seus produtos têxteis (vimos inúmeras lojas a vender tapetes persas...), sendo este o bairro dos muçulmanos na cidade e da mesquita Sultan Mosque.

Fizemos também alguns passeios pelo Bairro Colonial, com muitas referências ao tempo que eram uma colónia inglesa e onde pudemos visitar a St. Andrews Cathedral, o antigo Parlamento, o Victoria Theatre, entre outros.

Era já final do dia quando passámos novamente perto de Chinatown, no rés do chão de um centro comercial, uma grande fila junto a uma casa de câmbio, ao lado, umas lojas da mesma natureza mas sem clientes, a taxa de câmbio estava a fazer a diferença... Decidimos tentar novamente a nossa sorte para trocar os dólares e optámos por uma das currency exchange sem fila... O funcionário, olhou para as notas e chamou o colega.. estiveram os dois a analisar o dinheiro (virando-o repetidamente de um lado para o outro), conversando entre si até que... lá trocaram as notas! Bem... ainda que com uma taxa de câmbio menos favorável acabámos por não perder tudo!

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O relógio estava novamente contra nós... os dias em Singapura estavam a terminar! Pela frente tínhamos ainda um longo percurso até às Perhentian e que se traduziu no seguinte itinerário:
  • Viagem de autocarro de Singapura até Johor Barhu (Malásia), a menos de 1 hora de distância;
  • Viagem nocturna (também de autocarro) de Johor Barhu até Jerteh, bem... não sabemos como mas deixámos passar esta paragem (Jerteh) e acabámos no terminal de autocarros de Kota Bharu!
  • Viagem de táxi de Kota Bharu até ao porto Kuala Besut (cerca de 45 minutos);
  • Viagem de barco do porto de Kuala Besut até às Perhentian (Besar)!
Mas vamos começar pelo principio...

A caminho do hotel (que amavelmente nos tinham guardado as malas) e imediatamente antes de sairmos para o terminal de autocarros, apanhámos a nossa primeira chuvada.. repito... o nosso primeiro grande dilúvio, com relâmpagos e trovoadas que pareciam anunciar o fim do mundo e com direito a banho completo.. felizmente o calor mantinha-se!

Depois de uma rápida troca de roupa e de uma curta viagem de metro até ao terminal (felizmente a chuva já tinha parado) estivemos quase 1 hora na fila para apanhar o autocarro para a Malásia. Junto à fronteira (ainda em Singapura) é visível uma grande fila de motas (num espaço devidamente reservado) que esperam pela vez para sair do país.. são malaios que regressam a casa depois de um dia de trabalho no país vizinho.

O autocarro pára na imigração e num ápice fica vazio, ficamos apenas os dois (e o motorista) a olhar um para a outro e a pensar o que teria acontecido... saímos também e seguimos a multidão! A pressa prende-se com o facto de ser necessário carimbar (o passaporte) com a saída de Singapura, passar nos serviços fronteiriços da Malásia e apanhar novamente UM autocarro, digo UM porque é o primeiro em que conseguirmos entrar para Johor Barhu... a principal dificuldade? As centenas de pessoas em fila que também querem entrar a cada autocarro que vai chegando... Não nos orgulhamos muito mas... com hora marcada e bilhete comprado (ainda em Portugal) para Kota Bharu, fomos obrigados a dar um pequeníssimo golpe, o que nos permitiu chegar mais rapidamente ao autocarro!

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Depois de 7H ou 8H de viagem (com uma ou duas paragens) e onde deu para dormir, chegámos a Kota Bharu. Dissemos anteriormente que nos esquecemos de sair numa das paragens intermédias.. o condutor parou e disse "Jerteh!!", olhámos um para o outro e.. onde é que já ouvimos este nome??? Alguns minutos mais tarde consultamos o roteiro e opssss!!! Devíamos ter saído lá trás!!!

No terminal de autocarros, negociamos com um taxista a viagem até ao porto de Kuala Besut (45minutos e 15/20 euros). Já junto ao porto, dirigímo-nos à agência onde reservámos o hotel e o bilhete de barco, as funcionárias (muito simpáticas) orientaram-nos no porto levando-nos ao local onde aguardámos pelo nosso barco.
 
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Perhentian Islands

Sobre as Perhentian, interessa referir que são formadas por duas ilhas, Kecil, a ilha mais pequena com um ambiente mais jovem, descontraído e festivaleiro e Besar, onde paira outra tranquilidade, muito procurado por quem, como nós, queria alguns dias de descanso.

Se já tiveram a oportunidade de ver algum dos nossos outros reports sabem que gostamos muitoooo de praia.. mas, na verdade, estávamos um pouco reticentes relativamente às Perhentian, dúvidas que se desvaneceram nos primeiros minutos!

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Relativamente a Besar o nosso roteiro era bastante específico... praia, mergulho e descanso, com liberdade suficiente para alterar a ordem destes itens!

Numa das extremidades da ilha, acessível através de um pequeno caminho por entre a vegetação, encontramos a quase deserta Teluk Keke beach... uma das praias mais bonitas da ilha.

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Jantar em Besar à luz de um belíssimo pôr-do-sol... juramos que as fotografias são todas sem filtros... também não queríamos acreditar!

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..há praias e há a Turtle Beach, uma das praias mais bonita das Perhentian (em Besar), apenas acessível de barco e à qual haveríamos de voltar por diversas vezes!

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A fauna marinha ao largo da Turtle Beach é magnifica e faz-nos não querer sair de água! As fotografias, quer acreditem quer não, foram tiradas por nós.. com uma máquina digital normal (das compactas) com uma pequena bolsa estanque (Dicapac).

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Kecil
é já ali...

A apenas 10 minutos de distância de barco, fomos passar uma das manhãs a Long Beach, a praia mais conhecida de Kecil. Na verdade é bastante mais movimentada mas também mais suja, com inúmeras opções (um pouco mais baratas) para almoçar.

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Em ambas as ilhas são muitas as ofertas para passar o dia numa Snorkling Trip, junto aos barcos, os guias anunciam um "water taxiiiiiiii" que teima em sair da cabeça (à semelhança dos refrões de algumas músicas)... e que nos vemos a imitar alguns instantes depois!

Numa das snorkling trips que fizemos, tivemos a sorte de ver um tubarão (na imagem não sei se o conseguem ver... mas juramos que está lá!), tartarugas e muitos outros peixes..


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E assim estava prestes a terminar mais uma pequena aventura... Regressaríamos (de barco) para o porto de Kuala Besut, onde conhecemos um casal muito simpático com quem acabámos por dividir o táxi até ao aeroporto de Kota Bharu, e onde apanhámos o avião para Kuala Lumpur - Dubai - Madrid - Porto...

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Foi mais uma viagem desenhada por nós e feita à nossa medida, o tempo perdido nas imensas pesquisas, nos emails que trocámos, na conjugação de vôos, de horários, na orçamentação e até na pequena angústia que antecede a saída, com a preocupação de que tudo corra como planeámos, valeu a pena... valeu muito a pena...

Trazemos uma mão cheia de recordações, paisagens inesquecíveis, aventuras e histórias que tão cedo não esqueceremos...

Neste breve report escrevemos o que mais nos marcou, há no entanto, cheiros, sabores e sentimentos impossíveis de partilhar... esperamos poder voltar um dia!

...boas viagens!
 
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Sunset

Inativo
E eu espero fazer uma viagem destas também!! Se possivel em 2016!!
Parabens!! Está fantastrico este report!
E a Ásia a piscar-me o olho :p
Dúvidas já sei que posso contar contigo !:D
Obrigada pela partilha!!
 

emViagens

Membro Ativo
Olá Sunset,
Obrigado pela mensagem... :)
Sim, estamos sempre disponíveis para ajudar no que for preciso, tenho a certeza de que vão adorar a viagem!

...boas viagens! ;)
 

zb007

Membro Conhecido
Muito obrigado pelo report vai ajudar-me apesar do muito que já li :) na minha próxima viagem Kuala Lumpur/Langkawi/Singapura/Krabi/Kuala Lumpur/Malaca/Lisboa inicialmente também pensei ir ás Perhentian Islands mas um dia irei decerto, se tiver alguma duvida nos locais em que estiveste e eu vou já sabes que vou perguntar :)
 

emViagens

Membro Ativo
Olá zb007,
Obrigado pela mensagem... :)

Têm também uma grande viagem planeada... estivémos em Krabi à uns anos, vão gostar muito!

...boas viagens! ;)
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Muito obrigado pela partilha, pelas belas fotos e texto que as ilustram.
Cada vez estou mais convencido em visitar a Malásia ( já no próximo ano ;)).
Mais umas ilhas para pesquisar, :p.
Também nós planeamos férias em que o primeiro objectivo é uma bela praia. ;)
Se precisar de dicas já sabe que o vou "melgar".
Boas viagens :cool:
 

emViagens

Membro Ativo
Olá paulonev,
Obrigado pela mensagem... :)
Recomendamos que visitem, não se vão arrepender! Estamos sempre disponíveis para ajudar no que precisarem!

...boas viagens! ;)
 

Ricardo_7

Membro Conhecido
Olá,

Simplesmente mais uma fantástica partilha que já ficamos habituados! Muito obrigado ;)
Com cada foto... ai mãe! :rolleyes:

Boas Viagens :)
 

CristinaBF

Membro Conhecido
Ola

Maravilhoso report :cool::) sem palavras.
Obrigada pela partilha, exelente descrição.
Belas fotos, aquela praia deve ser de cortar a respiração e o lindo por do sol :oops:
Continuação de boas viagens para exelentes reportes como este:)
 

Jorge Gonçalves

Membro Conhecido
Mas que belo report! Gostei bastante da forma como descreves as várias peripécias que vos foram acontecendo.
Na próxima semana, andarei por um deles locais... Angkor Wat. :) Os outros, estão em lista de espera!
 

Ruth

Membro Ativo
Muito obrigada pela report, se tudo correr bem, vai dar muito jeito para a próxima aventura. Em relação aos hotéis que ficaste, aconselhas algum? (quando iniciei a minha pesquisa e depois de uma viagem à Tailândia fiquei estupefacta com os preços praticados em Singapura e KL)
 

Cristina Sousa

Membro Conhecido
Que grande report!!!!!! :)
Que grande viagem, Kuala Lumpur faz parte do meu imaginário há muito muito tempo. :rolleyes:
Singapura também sei que é uma cidade fenomenal e o Cambodja deve ser muito "autentico". :)
Agora, estar na praia com os peixinhos nemo :D ....... espectáculo!!!!!!! :p
Obrigada por esta maravilhosa partilha. :cool:
 

emViagens

Membro Ativo
Olá,

Simplesmente mais uma fantástica partilha que já ficamos habituados! Muito obrigado ;)
Com cada foto... ai mãe! :rolleyes:

Boas Viagens :)
Olá Ricardo_7,
....obrigado pelas tuas palavras! :)

Um Abraço!

Ola

Maravilhoso report :cool::) sem palavras.
Obrigada pela partilha, exelente descrição.
Belas fotos, aquela praia deve ser de cortar a respiração e o lindo por do sol :oops:
Continuação de boas viagens para exelentes reportes como este:)
Olá CristinaBF,
Obrigado pela tua mensagem... na verdade estávamos um pouco apreensivos, felizmente as dúvidas dissiparam-se rapidamente!

..boas viagens!

Mas que belo report! Gostei bastante da forma como descreves as várias peripécias que vos foram acontecendo.
Na próxima semana, andarei por um deles locais... Angkor Wat. :) Os outros, estão em lista de espera!
Obrigado pelas palavras Jorge Gonçalves!
...e não se esqueçam de verificar os dólares que vão trocando ou recebendo de troco! ;)

...boas viagens!
 
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PatriciAbrantes

Membro Conhecido
espetacular :) Estou a contar os dias. Parabéns pelo Report. Depois da habitual azafama da marcação da viagem e da própria viagem o report nem sempre é fácil (por culpa da vontade) de escrever.
 

Lipe

Membro Conhecido
Ainda bem que há reports deste género aqui pelo forum, pois quando chegar a altura de fazer uma viagem destas, já sei que tenho muito onde me basear! Magnificas as fotos das Perhentian Islands!! Obrigado pela partilha
 
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