rmonteiro
Membro Conhecido
Este report é sobre a minha primeira viagem sozinho. O destino escolhido foi Israel, mas acabou por ser Israel e Jordânia, com uma (muito) breve passagem pela Palestina. 
No inicio de Janeiro decidi ir até Israel, marquei o voo pela Lufthansa. Não tinha muita coisa programada mas entretanto comecei a pensar, que ia estar tão perto da Jordânia, mais precisamente para poder visitar Petra.
Optei por não ver tantas coisas em Israel e tirar 3 noites pela Jordânia. Claro que poderia ter visitado muito em Israel, se apenas estivesse ficado por lá. Mas além da oportunidade de ir a Petra, acho que enriqueci a minha viagem, estando em 2 países vizinhos completamente diferentes, desde cultura e religião e aquelas historias todas sobre os conflitos, que vocês sabem.
Pela primeira vez fiz seguro de viagem, o da intermundial. Se é bom ou mau, felizmente não sei.
No dia 2 de Fevereiro lá arranquei, voo à hora prevista para Frankfurt, escala de quase 3 horas. Aqui começou a pequena curiosidade da segurança de Israel. No aeroporto de Frankfurt, quando fazemos a passagem para a zona das portas de embarque, existe uma sala especifica para o voo com destino a Tel Aviv. Nessa sala somos revistados, passamos a nossa bagagem de mão pela raio-x etc.. o normal.. o que não é tão normal é que ficamos “isolados” numa sala de embarque, onde existe wc e um quiosque que vende alguma comida e bebidas e outras coisas.
Na Jordânia, em conversa com 2 franceses disseram que em Paris, também estiveram numa sala à parte para o embarque para Israel.
Cheguei a Tel Aviv por volta das 18h, depois da burocracia no aeroporto lá fui eu. O visto não é colado no passaporte. Aquela hora decidi gastar mais um pouco e apanhar um táxi. Ideia era dormir esta noite em Tel Aviv, seguindo na manhã seguinte para Jerusalém, deixando a visita a Tel Aviv para o fim da viagem. Podia ter ganho algumas horas se tivesse seguido logo para Jerusalém na mesma noite em que cheguei e há imensos táxis partilhados para Jerusalém, com partida do aeroporto.
Cheguei ao hostel, é razoável especialmente para mim que estava sozinho. Estive a conversar com outros viajantes e alguns voluntários do hostel no terraço e a beber umas GoldStar.
Na manhã seguinte, agarrei na mochila e fiz uma caminhada até à estação central de autocarros. Uma viagem a pé estimada em cerca de 25 a 35 minutos. Como me perdi optei por entretanto apanhar um bus até à estação eheh.
Já na estação, onde há máquinas de raio-x para verificar as mochilas, comprei o bilhete para Jerusalém, cerca de 16 Shekels. A empresa Egged, é quem opera esta rota, bons autocarros com wifi e portas usb para carregar telemóveis, tablets etc.
Jerusalem, wow.. uma cidade toda por igual no que toca aos edifícios, uma cidade em que todas as religiões estão presentes. Imensa historia em especial sobre religião, tantos acontecimentos da bíblia que se passaram ali. Uma cidade moderna, com a sua “old city” cheia de historia e conflitos.
Rua de Jerusalém!
Fui até ao Hostel que recomendo imenso. Abraham Hostel.. Muito bem localizado, staff impecável, estava com uma excelente lotação, mesmo sendo inverno. À noite no lobby estavam sempre imensas pessoas, onde podemos beber alguma coisa e conversar com várias pessoas.
Comecei a minha volta por Jerusalém, indo até à Old city. Apesar de à porta do hostel ter eléctrico fui a pé, até ao Damascus Gate, cerca de 20 minutos. Entrei no Quarteirao dos Muçulmanos. A velha cidade está dividida em 4 quarteiroes.
Rua em rua, cheias de comércio no meio dos Muçulmanos lá ia eu procurando o Western Wall, que é como quem diz o Muro das lamentações. Para entrar no recinto do Muro, temos segurança, raio-x.. algo que fica na rotina por aquelas bandas.
Para nos aproximarmos mesmo do muro, temos que colocar um Quipá. Estão vários à disposição para os visitantes. O muro tem a parte para as mulheres e parte dos homens. Estive por lá a observar a “malta” a rezar e tal.
Western Wall
De repente uns tiros e sirenes!! Muitas sirenes!! Os tiros não foram mesmo ali onde eu estava mas não pareceram muito distantes. As sirenes continuavam a ecoar por lá. Decidi sair do complexo do Muro e ir ver outras coisas, mas pelo lado onde entrei não era possível sair, os seguranças e militares encerraram aquela porta devido a um ataque.
Ok !! Vou ver outras coisas então por outro lado. Lá fui eu explorar outras zonas da velha cidade. Fui até à Igreja onde se afirma estar no local onde Jesus foi crucificado. De volta em volta fui explorando algumas ruas. Chego ao Damascus Gate e estão imensos Muçulmanos à porta e imensos militares do lado de fora, perguntei se podia sair, perguntaram a nacionalidade, a resposta foi: “ah podes ir, não se passa nada contigo”. A realidade dos esfaqueamentos a Judeus é algo que volta e meia passa nas noticias por cá.
Estava um autêntico campo de batalha lá fora. Militares, policias e afins por todo o lado, ambulâncias, juntei me a um grupo de judeus ortodoxos provenientes do Estados Unidos, malta a rondar os 20 anos. Estivemos a falar, o que aconteceu foi que esfaquearam duas soldados e claro que foram logo 2 abatidos por outros militares, mas andava um à “solta”. Depois vem aquelas coisas que diziam que o terceiro elemento tinha um colete suicida etc.. mas… Mais dois tiros.. parece que o 3º elemento tinha sido apanhado.
Não me senti inseguro, mas também fiquei naquela de ir dar uma volta e afastar me um bocado dali, fui à volta da muralha da velha cidade até outro lado. Era policia por todo, mas mesmo todo o lado. Explorei outras zonas da cidade velha e voltei até ao hostel. Ia anoitecendo, no meu quarto falei com 2 pessoas que lá estavam que também se estavam a conhecer e fomos até ao lobby beber uma goldstar e conviver. Por ali fiquei e jantei. Depois vim só até à rua dar uma pequena volta, ver as vistas mas sendo inverno as ruas não estavam assim tão movimentadas à excepção de ou outro bar etc. Mais convívio no lobby do hostel e siga de ir descansar.
Dia seguinte acordar cedo, tomar o p.almoço e ir até à cidade velha e ir até ao Dome of the Rock, local onde os Muçulmanos rezam. Entrei pela zona do Muro. Para ir até lá temos de passar a mala no raio-x e foi pedido o passaporte. Estive por lá um bom bocado a ver e tirar umas fotos, típica coisa de turista certo.. De seguida vim para fora e fui ao Damascu Gate apanhar um autocarro para ir até à Palestina, mais concretamente a Belem, onde se encontra a Igreja da Natividade. Local onde nasceu Jesus, segundo reza a história.
Dome of the Rock !
Apanhei o autocarro, não chega aos 7 shekels, como é normal nos autocarros urbanos. De turistas ia eu, um casal jovem e uma família. Uma viagem de cerca de 30 minutos. Há 2 autocarros a sair dali para Palestina, mas um fala em checkpoint e o outro diz mesmo Bethelem. Ia se avistando o muro que existe à volta da zona da Palestina e arame farpado e checkpoints. Para entrar não há controlo e fomos até à ultima paragem, que é o mesmo sitio onde apanhamos para voltar.
No inicio de Janeiro decidi ir até Israel, marquei o voo pela Lufthansa. Não tinha muita coisa programada mas entretanto comecei a pensar, que ia estar tão perto da Jordânia, mais precisamente para poder visitar Petra.
Optei por não ver tantas coisas em Israel e tirar 3 noites pela Jordânia. Claro que poderia ter visitado muito em Israel, se apenas estivesse ficado por lá. Mas além da oportunidade de ir a Petra, acho que enriqueci a minha viagem, estando em 2 países vizinhos completamente diferentes, desde cultura e religião e aquelas historias todas sobre os conflitos, que vocês sabem.
Pela primeira vez fiz seguro de viagem, o da intermundial. Se é bom ou mau, felizmente não sei.
No dia 2 de Fevereiro lá arranquei, voo à hora prevista para Frankfurt, escala de quase 3 horas. Aqui começou a pequena curiosidade da segurança de Israel. No aeroporto de Frankfurt, quando fazemos a passagem para a zona das portas de embarque, existe uma sala especifica para o voo com destino a Tel Aviv. Nessa sala somos revistados, passamos a nossa bagagem de mão pela raio-x etc.. o normal.. o que não é tão normal é que ficamos “isolados” numa sala de embarque, onde existe wc e um quiosque que vende alguma comida e bebidas e outras coisas.
Na Jordânia, em conversa com 2 franceses disseram que em Paris, também estiveram numa sala à parte para o embarque para Israel.
Cheguei a Tel Aviv por volta das 18h, depois da burocracia no aeroporto lá fui eu. O visto não é colado no passaporte. Aquela hora decidi gastar mais um pouco e apanhar um táxi. Ideia era dormir esta noite em Tel Aviv, seguindo na manhã seguinte para Jerusalém, deixando a visita a Tel Aviv para o fim da viagem. Podia ter ganho algumas horas se tivesse seguido logo para Jerusalém na mesma noite em que cheguei e há imensos táxis partilhados para Jerusalém, com partida do aeroporto.
Cheguei ao hostel, é razoável especialmente para mim que estava sozinho. Estive a conversar com outros viajantes e alguns voluntários do hostel no terraço e a beber umas GoldStar.
Na manhã seguinte, agarrei na mochila e fiz uma caminhada até à estação central de autocarros. Uma viagem a pé estimada em cerca de 25 a 35 minutos. Como me perdi optei por entretanto apanhar um bus até à estação eheh.
Já na estação, onde há máquinas de raio-x para verificar as mochilas, comprei o bilhete para Jerusalém, cerca de 16 Shekels. A empresa Egged, é quem opera esta rota, bons autocarros com wifi e portas usb para carregar telemóveis, tablets etc.
Jerusalem, wow.. uma cidade toda por igual no que toca aos edifícios, uma cidade em que todas as religiões estão presentes. Imensa historia em especial sobre religião, tantos acontecimentos da bíblia que se passaram ali. Uma cidade moderna, com a sua “old city” cheia de historia e conflitos.
Fui até ao Hostel que recomendo imenso. Abraham Hostel.. Muito bem localizado, staff impecável, estava com uma excelente lotação, mesmo sendo inverno. À noite no lobby estavam sempre imensas pessoas, onde podemos beber alguma coisa e conversar com várias pessoas.
Comecei a minha volta por Jerusalém, indo até à Old city. Apesar de à porta do hostel ter eléctrico fui a pé, até ao Damascus Gate, cerca de 20 minutos. Entrei no Quarteirao dos Muçulmanos. A velha cidade está dividida em 4 quarteiroes.
Rua em rua, cheias de comércio no meio dos Muçulmanos lá ia eu procurando o Western Wall, que é como quem diz o Muro das lamentações. Para entrar no recinto do Muro, temos segurança, raio-x.. algo que fica na rotina por aquelas bandas.
Para nos aproximarmos mesmo do muro, temos que colocar um Quipá. Estão vários à disposição para os visitantes. O muro tem a parte para as mulheres e parte dos homens. Estive por lá a observar a “malta” a rezar e tal.
De repente uns tiros e sirenes!! Muitas sirenes!! Os tiros não foram mesmo ali onde eu estava mas não pareceram muito distantes. As sirenes continuavam a ecoar por lá. Decidi sair do complexo do Muro e ir ver outras coisas, mas pelo lado onde entrei não era possível sair, os seguranças e militares encerraram aquela porta devido a um ataque.
Ok !! Vou ver outras coisas então por outro lado. Lá fui eu explorar outras zonas da velha cidade. Fui até à Igreja onde se afirma estar no local onde Jesus foi crucificado. De volta em volta fui explorando algumas ruas. Chego ao Damascus Gate e estão imensos Muçulmanos à porta e imensos militares do lado de fora, perguntei se podia sair, perguntaram a nacionalidade, a resposta foi: “ah podes ir, não se passa nada contigo”. A realidade dos esfaqueamentos a Judeus é algo que volta e meia passa nas noticias por cá.
Estava um autêntico campo de batalha lá fora. Militares, policias e afins por todo o lado, ambulâncias, juntei me a um grupo de judeus ortodoxos provenientes do Estados Unidos, malta a rondar os 20 anos. Estivemos a falar, o que aconteceu foi que esfaquearam duas soldados e claro que foram logo 2 abatidos por outros militares, mas andava um à “solta”. Depois vem aquelas coisas que diziam que o terceiro elemento tinha um colete suicida etc.. mas… Mais dois tiros.. parece que o 3º elemento tinha sido apanhado.
Não me senti inseguro, mas também fiquei naquela de ir dar uma volta e afastar me um bocado dali, fui à volta da muralha da velha cidade até outro lado. Era policia por todo, mas mesmo todo o lado. Explorei outras zonas da cidade velha e voltei até ao hostel. Ia anoitecendo, no meu quarto falei com 2 pessoas que lá estavam que também se estavam a conhecer e fomos até ao lobby beber uma goldstar e conviver. Por ali fiquei e jantei. Depois vim só até à rua dar uma pequena volta, ver as vistas mas sendo inverno as ruas não estavam assim tão movimentadas à excepção de ou outro bar etc. Mais convívio no lobby do hostel e siga de ir descansar.
Dia seguinte acordar cedo, tomar o p.almoço e ir até à cidade velha e ir até ao Dome of the Rock, local onde os Muçulmanos rezam. Entrei pela zona do Muro. Para ir até lá temos de passar a mala no raio-x e foi pedido o passaporte. Estive por lá um bom bocado a ver e tirar umas fotos, típica coisa de turista certo.. De seguida vim para fora e fui ao Damascu Gate apanhar um autocarro para ir até à Palestina, mais concretamente a Belem, onde se encontra a Igreja da Natividade. Local onde nasceu Jesus, segundo reza a história.
Apanhei o autocarro, não chega aos 7 shekels, como é normal nos autocarros urbanos. De turistas ia eu, um casal jovem e uma família. Uma viagem de cerca de 30 minutos. Há 2 autocarros a sair dali para Palestina, mas um fala em checkpoint e o outro diz mesmo Bethelem. Ia se avistando o muro que existe à volta da zona da Palestina e arame farpado e checkpoints. Para entrar não há controlo e fomos até à ultima paragem, que é o mesmo sitio onde apanhamos para voltar.
De regresso ao Damascus gate fui até outra estação de autocarros que fica a uns 5 minutos a pé de distância e apanhei o autocarro para o Monte das Oliveiras, preço 6shekels e qualquer coisa ou seja quase os 7 shekels. Pedi ao motorista para me avisar, porque aquele autocarro não tinha como ultima paragem o Monte. Andei uns minutinhos da paragem até ao miradouro. Que espectáculo de vista para a cidade velha ! Que espectáculo !
Cada religião tem o seu cemitério.
Desci para ver as igrejas mais abaixo do Monte e outras coisas ali pelas redondezas e estava naquela de ir ver o por do sol no alto do Monte, mas queria ir à estação central de autocarros para comprar bilhete para o dia seguinte de manhã. Optei por regressar ao hostel e seguir até à estação. Decidi ir a pé e ver sempre algo de novo pelo caminho. Fui à estação, verificaram o passaporte. Temos um shopping e a estação englobada, no andar de cima comprei o bilhete para a manha seguinte para a cidade de Eilat, no sul de Israel.Apanhei o autocarro às 10 da manha, ainda bem que comprei bilhete no dia anterior. Ia cheio de malta, em especial militares que iam o f.d.s para casa. Alguns fizeram mais de 1h de viagem em pé. Havia lugares marcados nos bilhetes. O bilhete foi cerca de 70 shekels e a viagem dura cerca de 5h com uma paragem. No site da Egged conseguem ver os horários. Quando cheguei a Israel no hostel a falar com outros viajantes e staff falei que queria ia à Jordânia, cruzando a fronteira no sul de Israel e falaram que as leis mudaram a 1 de Janeiro e agora era preciso visto para entrar, mesmo sendo da UE. Claro que tinha pesquisado se precisava de visto antes de ir, mas ainda havia sites que falavam da isenção de visto para certos países incluindo Portugal.
Falaram que mais a norte de Israel há uma fronteira onde não é preciso visto e não se paga taxa de saída. Mas ficava muito desviado ir de Jerusalém para lá e depois de lá deslocar me para Petra.
Falaram me do JordanPass. Online etc que servia para entrar na Jordania e para entrar em Petra etc. Fui ao Google e decidi comprar um JordanPass no valor de cerca de 90USD. Arrisquei. Recebi pelo mail uma imagem transferi para o telemóvel.
Voltando à viagem cheguei a Eilat, cidade banhada pelo Mar Vermelho, como tal é bastante turística como se fala, em especial no verão. Na viagem de bus, com wifi ainda pesquisava coisas sobre a entrada na Jordânia, ia com algum receio de voltar para trás. Da estação de autocarro negociei o táxi, 25 shekels até à fronteira. A primeira segurança perguntaram se tinha visto disse que não, que tinha o jordan pass e ela disse que achava que isso não dava, nem nunca tinha ouvido falar. Sair de Israel por ali custa 32USD que não são devolvidos caso não entremos na Jordania. Há imensos papeis por la a avisar desde que a lei mudou. Existe um parque de estacionamento junto à fronteira onde podem deixar lá o vosso carro(caso tenham alugado).
Vou andando para o controle de passaporte e vejo 2 franceses que não tinham visto nem jordan pass a voltar para trás. Tnha de arriscar, pagar os 32usd alem do que paguei pelo jordan pass. O ultimo checkpoint para sair para a “Terra de Ninguem” entre Israel e Jordania, 1 militar pergunta me se tenho visto disse que não, mas referi o JordanPass ao qual ele me responde que isso serve para entrar e deseja boa viagem. Confesso que fiquei aliviado pois assim tive a certeza que ia entrar e que aqueles dólares para sair de Israel e do JordanPass não foram gastos à toa.
Era Sexta-feira à tarde e eles apartir de certa hora param com muitas actividades, portanto apanhar um táxi até Aqaba a cidade que fica a uns poucos kms da fronteira e dali apanhar bus para Petra, que fica a cerca de 120kms da fronteira era arriscado. Já sabia +/- preços de táxis da fronteira ate Petra. Não havia ninguém para dividir, talvez aqueles 2 franceses se tivessem entrado. O Taxista estava a rezar e não quis interromper mas um polícia chamou-o e ele deixou de rezar para negociar. Ficou por 75usd. Barato ou caro.. bem são 120kms de distancia. Era a minha melhor hipótese e sabia que os 75 estava na media que se pagava. Praticamente 2 horas de viagem e chegava à cidade de Wadi Musa. Deixou me no hotel Valentinne Inn. O taxista já me estava a falar do hotel de um amigo e tal mas eu queria aquele.
Há uns hotéis muitos próximos da entrada de Petra, localizados numa zona assim com mais algum comercio para turistas. O hotel que fiquei fica a cerca de 4 minutos de viagem, de carro, de Petra. Mas estava num alto que me dava um excelente vista. O hotel tem uma carrinha que nos leva a Petra e nos apanha. Há às 7 da manha e às 8. À tarde apanha nos em Petra às 16 e às 17. O jantar no hotel era muito, muito saboroso. No dia seguinte acordar cedo e ir para Petra.
Fui no primeiro autocarro, estava muito frio. O JordanPass inclui a entrada em Petra, portanto não paguei nada. Fui andando e quase que não via ninguém, era muito cedo, estava muito frio. Vou andando pelo meio das montanhas, em algumas zonas estava um vento mesmo insuportável. Entretanto dou de caras com a Câmara do Tesouro. É daqueles momentos que marcam a visita a Petra. Haviam uns miúdos a dizer que me tiravam fotos e queriam um 1JD em troca etc e vender me postais, aquelas coisas que vocês sabem como funciona. Tirei umas fotos e continuei.
Câmara do Tesouro.
Petra tem o caminho principal e tem as “escapatórias”. Vi umas escadas a indicar o caminho para o High Place of Sacrifice. Preparem se para subir, mas subir bem !! Muitas escadas pela frente para chegar a um ponto único! Uma vista deslumbrante em que quase nos sentimos no topo do mundo. Não se via ninguém por ali !! Era tao cedo que turistas nem sombra deles. Estava por la um local. Nos acessos a certos pontos de Petra, os locais montam tendas para vender isto e aquilo, à hora que fui estavam todas as barracas fechadas. Dali há 2 opções, descer pelo mesmo caminho e voltar ao trilho principal ou dar uma volta diferente para o mosteiro, decidi descer tudo outra vez! A descer parece mais fácil e la fui encontrando alguns turistas a subir, que perguntavam se faltava muito etc.
High Place of Sacrifice
Voltando ao trilho principal vou explorando tudo o que podia, volta e meia saindo do trilho e subir isto e aquilo para ver algumas coisas. Existe muita sinalização por lá. Outra coisa que existe é a hipótese de ir em burros para o Mosteiro. Esta sempre alguém a tentar convencer a aceitar ir de burro. Parei para beber um chá, aqueles chás tao bons ! Objectivo claro que era chegar ao mosteiro. Já ia vendo mais alguns turistas mas muitos apenas pelo trilho principal. Eu volta e meia ia subir umas rochas e tal.
Vamos andando por aqui e ali, a ver isto e aquilo e começa a longa subida para o mosteiro. Uma boa subida, com muitas barracas pelo meio. Já eram cerca das 10 da manha, eu por ali perdi um bocado a noção das horas pois desliguei do relógio. Mas já se começava a avistar mais turistas. Podem acreditar que é uma longa subida.Petra tem o caminho principal e tem as “escapatórias”. Vi umas escadas a indicar o caminho para o High Place of Sacrifice. Preparem se para subir, mas subir bem !! Muitas escadas pela frente para chegar a um ponto único! Uma vista deslumbrante em que quase nos sentimos no topo do mundo. Não se via ninguém por ali !! Era tao cedo que turistas nem sombra deles. Estava por la um local. Nos acessos a certos pontos de Petra, os locais montam tendas para vender isto e aquilo, à hora que fui estavam todas as barracas fechadas. Dali há 2 opções, descer pelo mesmo caminho e voltar ao trilho principal ou dar uma volta diferente para o mosteiro, decidi descer tudo outra vez! A descer parece mais fácil e la fui encontrando alguns turistas a subir, que perguntavam se faltava muito etc.
Voltando ao trilho principal vou explorando tudo o que podia, volta e meia saindo do trilho e subir isto e aquilo para ver algumas coisas. Existe muita sinalização por lá. Outra coisa que existe é a hipótese de ir em burros para o Mosteiro. Esta sempre alguém a tentar convencer a aceitar ir de burro. Parei para beber um chá, aqueles chás tao bons ! Objectivo claro que era chegar ao mosteiro. Já ia vendo mais alguns turistas mas muitos apenas pelo trilho principal. Eu volta e meia ia subir umas rochas e tal.
Por ali “perto” há uns pontos de vista muito bons, umas mais distantes, uns sinalizados outros afastados e alguns turistas seguiram para uns sinalizados eu decidi ir à toa e cada vez mais longe e deslumbrar me com aquelas vistas. Nunca pensei que o deserto podia ser tao bonito. Passado o meu tempo por ali ia regressar pelo mesmo caminho e assim que começo a descer parei numa loja que comes e bebes e também de vários artigos, tinha falado com o individuo e disse lhe que ia la comer quando descesse pois cheirava tao bem. Comi por ali com uns locais, comida deliciosa com o pão homus.
Ao descer falei 5 minutos com um Holandês assim da minha idade que também andava sozinho e ambos íamos para Wadi Rum no dia seguinte e dissemos que talvez nos encontrássemos no bus de manha. Regressando ao trilho principal, fui beber alguma coisa. Decidi olhar para o relógio e eram 15h. Andava por ali desde da 7:30 da manhã. Tinha parado cerca de 25 minutos para comer, o resto foi sempre a andar. Estava cansado claro. Decidi voltar no autocarro das 16h, mas tinha de ir andando pois a caminhada de onde me encontrava ate à saída ainda era longa. Cheguei lá, no mesmo momento que a carrinha chegava, foi sorte !
Pronto, estive por lá cerca de 8 horas, sempre a caminhar e subir e fugir ao trilho principal. Acho que um dia se for bem aproveitado serve. Se quiserem dividir certos pontos para não ser tao cansativo então 2 dias de visita ! Para mim, achei que aproveitei bem aquele dia e que não compensava voltar um segundo dia. Pois iria repetir muita coisa.
Estava assim vista uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. A terceira que vi, depois do Coliseu e da Grande Muralha. Petra não desiludiu, aquele esforço para atingir certos pontos compensa no momento em que lá chegamos. Muitos falam que mesmo sendo época baixa, desde da guerra da síria que os turistas não vão tanto para aqueles lados do mundo por terem receio. “bad for business” como eles diziam.
Hotel, banho, relaxar um pouco, foi um dia cansativo, jantar e descansar pois ia apanhar um bus às 6:30 da manhã para Wadi Rum. Esse bus apanha a malta nos vários hotéis. Wadi Rum é o deserto conhecido pelo Laurence da Arabia. Recentemente o filme “Perdido em Marte” foi lá filmado.
O Holandês, Steven, estava no bus. Uma viagem de cerca de hora e meia. Não tinha tour reservada, mas tinha dormida num acampamento reservada. Ia um jovem casal connosco e optaram por ir com um guia que estava num cruzamento antes do Centro de Visitantes. Pelo que pesquisei há o tal esquema que falam ali com a malta oferecem tours mais baratos mas depois a dormida fica fora da zona protegida de Wadi Rum. Sabia que tinha de passar o centro de visitantes. O Steven disse que ficava comigo. Entretanto o ajudante do motorista estava a falar ao telemóvel e pergunta quem era de Portugal, referi que era eu, presumi que estava a falar com alguém do acampamento, Black Irish Camp. Há uma zona onde tentam cobrar 5JD para entrar na zona protegida, não paguei nada perguntando qual o acampamento deles, eles perguntavam o que eu queria e eu dizia para serem eles a referir o deles, nenhum referiu o Black irish e o tal ajudante disse que me ia deixar ope do meu guia. Há esse esquema que cobram 5Jd dao um panfleto e dizem que ligam para o nosso guia, mas que não atende porque anda pelo deserto e oferecem nos outros tours. Aqueles esquemas….
Entretanto dizem que eu ficava ali que estava o meu guia, peguem na mochila e sai vem o tal guia e eu perguntei qual era o acampamento e disse Black Irish e ok, era ele.. pois eu não tinha revelado a ninguém qual era o acampamento que tinha a dormida marcada. Pronto Black Irish Camp, recomendo !! Eu e o steven fomos até à casa dele onde nos falou das tours e tal, negociar e ficou em 65Jd, a tour de jeep a alguns pontos, almoço pelo meio da tour, jantar no acampamento, dormida e pequeno almoço. A Tour vamos no jeep, levam nos a alguns sítios para depois nos subirmos para ver as vistas etc, acaba por ser cansativo, mas uma excelente experiencia. Depois temos cerca de 3h livres ate ao jantar, somos deixados no acampamento onde nos indicam as tendas. Dizem a hora que é servido o jantar. Pedem para não afastar muito para depois não nos perdermos. Eu e o Steven começamos a subir montanhas e a andar, andar andar, subir subir.. exploramos imensas coisas nessa horas, mas tínhamos que voltar para evitar que entretanto ficasse de noite. Não esteve muito bom para o por do sol pois estavam umas nuvens.
Eramos um total de 6 turistas no acampamento. No jantar falamos imenso e também com alguns guias, dizem a mesma coisa por causa da guerra. A família deles tem 3 acampamentos, no verão ficam com os 3 abertos, no inverno costumavam ter 1 cheio ou 2 a “meio gás” mas agora no inverno há poucas pessoas. Dizem que os últimos 2 anos nem sempre enchem os 3 no verão, comparando com anos anteriores. Dizem que os europeus e norte americanos, ficaram com muito receio de explorar o País, ou mesmo o médio oriente.
Dia seguinte, pequeno almoço e o ceu começou a ficar bem azul. Quem por la foi nesse dia deve ter tido um excelente por e nascer do sol. Nosso caso não tivemos muita sorte. Eu e o Steven fomos para Aqaba. Ele ia ficar por la 1 noite, eu ia regressar a Israel. Ainda fiquei por la uma hora com ele a ver a zona costeira e depois fui para a fronteira
Ao entrar em Israel começam as perguntas todas da minha ida à Jordania e o porque do meu regresso. Compreendo isso. Mas eles exageram. Nas estação encontro o outro casal que tinha ficado com o guia no cruzamento de Wadi rum, pagaram o mesmo mas sabiam que iam dormir fora da zona protegida. Fomos para Tel Aviv. Eles iam apanhar voo de regresso para casa e eu ia para o hostel que estive na primeira noite
. A caminhada ate ao hostel, cerca de 30 minutos foi feita sobre chuva. Não me apeteceu apanhar bus, já estava a anoitecer e fui andando e apanhei uma boa molha eheh. Parei para comer uma Pita ! Regressei ao hostel, estive com malta que conheci na primeira noite, bebemos uns copos no terraço e fomos dar uma volta. Deitei me tarde para levantar cedo, para começar a explorar Jaffa pela manha. Fui a pé para a cidade velha de Jaffa/Yafo. Muito bonita. Com uma espécie de feira da ladra por lá. Percorri o paredão de Tel Aviv, que belo paredão. Afastando me do hostel, ao qual regressei mais tarde, estava cansado, os 2 dois anteriores (petra e wadi rum) estavam a sentir se nas pernas. Estava uma bela tarde de sol.
. A caminhada ate ao hostel, cerca de 30 minutos foi feita sobre chuva. Não me apeteceu apanhar bus, já estava a anoitecer e fui andando e apanhei uma boa molha eheh. Parei para comer uma Pita ! Regressei ao hostel, estive com malta que conheci na primeira noite, bebemos uns copos no terraço e fomos dar uma volta. Deitei me tarde para levantar cedo, para começar a explorar Jaffa pela manha. Fui a pé para a cidade velha de Jaffa/Yafo. Muito bonita. Com uma espécie de feira da ladra por lá. Percorri o paredão de Tel Aviv, que belo paredão. Afastando me do hostel, ao qual regressei mais tarde, estava cansado, os 2 dois anteriores (petra e wadi rum) estavam a sentir se nas pernas. Estava uma bela tarde de sol.
Gostava de vos oferecer um report com mais detalhes. Mas as duvidas que tenham digam que tentarei ajudar. Espero que consiga ajudar alguém através do report que tenha intenções de visitar estes paises.
Nunca me senti inseguro, apesar de compreender que haja receios em ir ao Médio Oriente nesta altura. Superou as expectativas. Foi a minha primeira viagem sozinho, foi realizada de 2 a 10 de Fevereiro.
Coloquem as vossas duvidas à vontade. Obrigado a todos e espero que vos agrade.
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