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[Report] Islândia - Agosto 2016

martinsjoao

Membro Conhecido
Viagem realizada de 30 de Julho a 07 de Agosto de 2016.
Contextualização da viagem:
  • 5 pessoas (eu, minha mulher grávida de 7 meses, irmão, mãe e tia)
  • plano de viagem com base em programas de agências e pesquisas na internet;
  • hotéis marcados antes do plano de viagem final estar totalmente definido, nomeadamente a passagem pelos fiordes do Oeste, o que pode-nos ter feito fazer alguns km a mais;
  • Escassez de oferta para as condições que considerámos mínimas quando viajámos com este grupo: 2 quartos duplos e um individual com casa de banho privativa;
  • Objetivo: percorrer os principais pontos de interessa da ilha, excluindo as "highlands" que apenas são acessíveis com veículo 4x4, evitando passar duas vezes no mesmo local;
  • viagem/estadias/carro marcados em Maio;
Algumas considerações para não me repetir no report:
  • O preço do combustível (diesel) é cerca de 10cent mais caro do que em Portugal;
  • A alimentação é cara, baseamos a nossa, sempre que possível, em coisas rápidas. Tinha lido aqui na net para recorrermos aos "bares" das bombas de gasolina, o que para nós foi uma dica ótima. Nenhum de nós gosta de perder muito tempo a comer... pelo que os "famosos" cachorros chegavam para enganar a fome. Uma refeição barata, sem bebida, ficava por volta de 10€ por pessoa;
  • Todos os dias de manhã abasteci o carro. Principalmente na parte Oeste e Norte da ilha fazem-me centenas de km sem ver nada. Não vi um eminente risco de ficar sem combustível, mas é preferível não correr riscos. Uma coisa boa é que quase todas são self-service 24h;
  • Mesma situação para a alimentação, convém terem sempre algo convosco pelo mesmo motivo: anda-se imensos km sem ver nada. às 18h muita coisa começa a fechar. Recorrer aos supermercados para comprar fruta, snacks, etc. é uma boa opção. O supermercado Bonus é o que tem melhores preços;
  • Nós não o fizemos, mas imensa gente faz: comprar um fogareiro e cozinhar em qualquer local. Na Islândia há imensos parques para pic-nics ao longo da estrada. Foram dezenas de pessoas que vi fazerem isso;
  • A Road Ring é toda em asfalto, mas as estradas secundárias podem não ser. Na zona Oeste são dezenas de km que se fazem em estradas de terra. Ao início é engraçado, mas no final da viagem já não achávamos tanta piada;
  • É um destino essencialmente de natureza, pelo que esta é a sua maior riqueza e a principal razão para que se visite a Islândia;
  • Foram 4000km em 8 dias. Foi tentar ver o máximo que conseguíamos e que estava à mão. O facto de levar uma grávida e a minha mãe e tia, não dava margem, por exemplo, para caminhadas/esforços. Mas pouco condicionou para o que pretendíamos;
  • Tudo é caro.
Dia 1:
Trajeto Aeroporto-Patreksfjordur (West Fjords)

Pontos de Interesse: West Fjords (destino fora dos habituais roteiros), com paisagens deslumbrantes; Latrabjarg (uma das maiores falésias de aves da europa, com destaque para os papagaios do mar); Navio encalhado; Museu de aviões;

Vôo Porto-Frankfurt-Reykjavik, com a Lufthansa (+-750€ por pessoa).
Chegada a Reykjavik por volta das 13:00 locais
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Levantamento do carro previamente alugado. Como éramos 5 o carro não podia ser pequeno, não só pelo espaço para as pessoas, mas também pelas malas. "calhou" na rifa uma carrinha mégane, diesel, com caixa automática (875€ pelos 8 dias). Um carro mais pequeno fica mais barato e um jipe 4x4 também se consegue alugar bem mais barato do que este valor. Aconselho a que se faça o seguro contra todos os riscos, com pneus e vidros incluídos (no nosso caso custou 120€).
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O trajeto do primeiro dia tinha como ponto principal alcançar a falésia de Látrabjarg.
Como a marcação de hotéis foi feita antes da decisão final da volta a dar, porque víamos de dia para dia os hotéis/hostels a esgotarem e/ou subirem de preço, não estava certo a ida a esta parte da ilha. Depois de muito ler achamos que seria imperdoável não passar lá. Pelo que a solução seria cancelar a primeira noite prevista para Reykjavik e procurar dormida naquela zona da ilha.
Esta zona da ilha é, segundo me parece em relatos na internet, praticamente inacessível durante o inverno, para veículos normais: apresenta uma oferta hoteleira muito reduzida (o que, essencialmente nos meses de Julho/Agosto, a torna bastante cara).

Cedo percebemos uma coisa: não dá para parar para fotografar tudo o que nos chama à vista e que é realmente bonito. Isso ia obrigar a parar quase de 100 em 100m.

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As famosas ovelhas... que são aos milhares ao longo da ilha
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As quedas de água são uma constante, enormes, bonitas.... no final da época do degelo ainda devem ser mais brutais... mas se vão parar sempre que se vê uma....
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Um cemitério, numa pitoresca aldeia pelos fiordes do Oeste
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Se olharem para o mapa da Islândia, a estrada nos Fiordes do Oeste "recortam" a ilha por completo... são km e mais km em curvas e contra-curvas, e muitos deles feitos em estrada de terra batida
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O local do navio encalhado
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O museu de aviões, que tinha marcado como ponto de interesse. Nada de especial (estava fechado).
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Látrabjarg, o nosso destino principal: até aqui teríamos percorrido a zona sul dos fiordes e visto a sua paisagem.. e chegávamos à "famosa" falésia de aves, com principal destaque para os Papagaios do Mar. Chegámos aqui já próximo das 22:30, com a hora do por do sol a aproximar-se.
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Daqui ainda seguimos até Patreksfjordur, local da nossa primeira noite. Foi o local mais próximo que encontramos vago, de acordo com as nossas condições. Ficámos hospedados no Radagerdi Hostel. Impecável. O check-in era até à meia noite, mas informei que deveria chegar mais tarde. Quando cheguei não estava ninguém, mas eu cheguei e estavam três quartos com chaves nas portas, dois duplos e um individual. No dia seguinte acordamos, fui à recepção e o senhor disse que estava tudo bem, para ir tomar o pequeno-almoço e depois fazíamos as contas. Impecável mesmo. (434€ os três quartos)
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No final do dia o carro marcava 517km (esqueci-me de "zerar" mal saí do aeroporto)
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 2:
Trajeto Patreksfjordur - Akureyri

Pontos de Interesse: Paisagens dos fiordes; Dynjandi; Glaumbaer.

Este era o dia que nos levantava menos expectativas nos criou. Seria um dia de "ligação" entre a parte Oeste e a segunda cidade do país, Akureyri.
Continuamos a percorrer os lindíssimos fiordes, contornando-os todos. Dia extremamente desgastante em km.

Pelo meio ficam as paisagens deslumbrantes, as pequenas vilas que vão surgindo, distantes de tudo, as casas isoladas, aquele típico aspeto de país nórdico.

Patreksfjordur, a vila que nos recebeu na primeira noite
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As paisagens que nos acompanharam
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Dynjandi: o nome da principal queda de água, mas é uma sucessão de pequenas quedas resultantes da principal. Não vem nos roteiros habituais, mas foi uma surpresa enorme e deixou-nos maravilhados. Vale a pena passar por aqui.
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Uma vila "catita": Thingeyri
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Uma "biblioteca" curiosa em Súÿavík
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Mais uma quinta no meio do nada
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Pôr do sol
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Glaumbaer, um museu de casas de turfa islandesa. São casas cobertas por "erva". Como já era tarde, estava fechado.. mas deu para ver por fora.
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O percurso seguiu até Akureyri, onde já chegamos tarde e um pouco cansados. Ficámos hospedados nos apartamento Gista (T2/2 noites - 363.80€).
ao final do dia o carro marcava 1267.5km.
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 3:
Trajeto Akureyri-Husavik-Akureyri

Pontos de Interesse: Husavik (para fazer avistamento de baleias); Ásbirgy Canyon; Dettifoss; Campo de Lava Krafla e cratera de vulcão Viti; campos de Lava Namaskard; Grjótagjá cave; Hverfjall.

A dificuldade em arranjar alojamento na zona de Hofn fez com que fizéssemos duas noites em Akureyri. Aproveitámos o facto de estar num apartamento relativamente barato para irmos até Husavik e fazer um passeio em redor do Myvatn, com alguns pontos de interesse. O campo de lava de Krafla já foi visto à distância, porque ficava um pouco longe, estava a ficar "escuro" e frio; As grutas de Grjítagjá também merecem uma visita com luz do dia (forte). O vulcão Hverjfall dá para subir, mas pelo tardar da hora e com, sobretudo, a grávida na viagem, optamos por não subir (mesmo pensando voltar a passar por aqui no dia seguinte); Dimmuborgir também foi visto, já com uma luz muito muito fraca e debaixo de muita chuva. Não tenho fotos destes dois últimos locais.

Panorâmica de Akureyri, a segunda cidade do país:
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Paisagem
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Panorâmica de Husavik
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Saída para avistamento de Baleias
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Husavik a visto do porto
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Ásbirgy Canyon - um local muito giro para se passear... aqui vale a pena caminhar um pouco
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Hafragilsfoss - encontrei por acaso, porque segui uma indicação e ainda bem. Procurava a Dettifoss e cruzei-me com esta. Ainda há outra, mas não vi a indicação.. e acabei por não me preocupar muito.
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Dettifoss
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Campos de Lava Namaskard
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Vulcão Viti
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Grjótagjá cave - com pouca luz não dá para ter uma total noção, mas vale a pena visitar
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Pôr do Sol no lago Myvatn
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Com tantas voltas para tentar ver tudo, as horas passavam e a esta hora já não tinhamos nada para comer connosco! também com o aproximar das 23h ainda mais difícil seria encontrar algo aberto, apenas esperançados que como íamos para a segunda cidade do país, alguma coisa estivesse aberta.... por incrível que pareça, num cruzamento decidi contrariar o GPS e uns metros à frente aparece uma placa: Pizzaria a 100m. Claro que o primeiro pensamento foi que estivesse já fechado... mas felizmente e por milagre, estava aberta.
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Foi no terceiro piso deste prédio que ficamos
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No final do dia o carro marcava 1668.9km
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 4:
Trajeto Akureyri-Egilsstaðir


Pontos de Interesse: Akureyri; Lago Myvatn; Búðakirkja; Goðafoss, Egilsstaðir (3ª cidade da Islândia); Seyðisfjörður;

Mais um dia que ia implicar bastantes km de carro. A primeira parte do dia seria em volta do lago Myvatn e depois seguiríamos para a zona Este da ilha. Um dia que se traduziu por paisagens deslumbrantes, como toda a Islândia nos mostra, mas sem nada em concreto. A ilha vale por andar, ver e apreciar (apesar de termos andado sempre em contra-relógio).

O dia começou com uma volta por Akureyri. Percorremos as ruas. Entramos na igreja principal e visitamos o jardim botânico da cidade.
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O mais famoso café da cidade, Café Paris, agora Blaa Kannan Cafe
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Akureykirkja
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Pia batismal no interior da Akureykirkja
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Jardim Botânico de Akureyri, o Jardim Botânico mais setentrional do mundo
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Casa do Pai Natal
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Búðakirkja - uma das primeiras Igrejas do país
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Goðafoss - uma das quedas de água obrigatórias da Islândia
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Lago Myvatn: este lago tem uma extensão enorme. Quando lia sobre ele, achava que ia chegar a um local específico para ver o lago, mas não. Percorremos largos km em torno dele, com paisagens fantástica (nem quero imaginar como serão pintadas de branco).
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Banhos termais de Myvatn. Aqui o que mais lamento. Como andávamos em contra-relógio, tínhamos definido que só íamos experimentar as águas na Blue Lagoon. Primeiro porque a minha mãe e tia não tinham interesse, a grávida foi aconselhada a não entrar, por causa da diferença de temperatura e porque o tempo era escasso para tudo. Ainda estivemos hesitantes em entrar, mas optamos por não entrar. A entrada, com toalha, ficava em 4700ISK (cerca de 37€). A Blue Lagoon, com aluguer de toalha, eram 80€. Aqui poderíamos entrar à vontade, sem marcação prévia. Ficámos apenas a ver.
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Blue Lake (não confundir com a Blue Lagoon)
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Vista para Egilsstaðir (3ª cidade da Islândia)
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A paisagem que nos acompanhou durante o dia... ficam as memórias visuais, porque se fotografasse tudo o que gostava, mais valia ir a pé e disparar a cada metro.
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Tempo para uma visita rápida a Seyðisfjörður, que tinha visto que era um local giro. Chegámos tarde, mas deu para perceber que era um local bem giro. Foi pena não pernoitarmos por aqui, para sairmos pelas ruas.
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A noite foi passada no Hotel Capitano (470€), que foi o que conseguimos arranjar nas proximidades, a um preço aceitável, e respeitando as nossas condições. Hotel simpático, a fazer lembrar os hotéis de província. Pequeno almoço incluído e qb para o início do dia.
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No final do dia o carro marcava 2150km.
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 5:
Trajeto Hotel Capitano - Suðurland

Pontos de Interesse: Djúpivogur (santuário de aves); Hofn; Jökulsárlón; Fjallsárlón; Parque Nacional Skaftafell; Foss a Sidu; Fjaðrárgljúfur.

O "pior" dia em termos de programação! tinha muito mais coisas, mas no terreno comprovei que não era fácil ir a todos os lados. Mesmo sabendo que em Skaftafell seria só para ter uma noção, pois não íamos sair e tinha lido que em Julho/Agosto não havia tanto interesse como em alturas de inverno, a primeira parte do dia foi quase toda a andar. Depois quando chegamos ao lago Jökulsárlón só havia vaga para o passeio às 18:30.... esperamos, e ainda fomos visitar o lago à frente, mas quebrou um pouco o timing. O Fjaðrárgljúfur já foi visto depois das 22:00. Antes tínhamos "ignorado" a passagem em Hofn por não vermos nada que nos interessasse.
Já não bastava o carro andar a pedir a revisão desde o segundo dia e neste dia, ficámos sem médios no carro. Como mal ficava escuro, decidimos continuar a viagem e não perder tempo com isto.
Já não bastava o dia ir longo, e um erro nas coordenadas fez-nos andar cerca de 40km para lá do hotel, o que nos obrigou a voltar atrás e fazer mais 40km.

Djúpivogur
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Pelo caminho
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As ovelhas... sempre a 3
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Fjallsárlón, lago "gelado", tal como o mais conhecido Jökulsárlón, fica a 5km, mas, em minha opinião, não vale a pena perder tempo. A não ser que na altura de inverno seja diferente...
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Pode acontecer ficares no meio de uma pista de aviação sem te aperceberes
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Jökulsárlón - espectacular. Vale a pena o passeio em anfíbio pelo lago. São cerca de 40€, mas vale a pena. Imagino como será isto nos primeiros tempos do degelo.
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Parque Nacional Skaftafell - ideal para trekking ou atividades no gelo! Como não era a nossa pretensão, limitamos a ficar-nos pelas vistas.
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Foss a Sidu - uma queda de água que tinha visto algures pela internet.
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Fjaðrárgljúfur este local merecia uma visita com mais tempo e outra luz! mesmo assim deu para ver a grandiosidade deste Geopark. Aqui tem que se caminhar para poder apreciar.
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A nossa estadia foi na GuestHouse Welcome Edinborg, local com self check-in e check-out, sem pequeno almoço. Ficava num local giríssimo no meio do "nada". (567€)
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No final do dia o carro marcava 2877.3km
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 6:
Trajeto Suðurland-Reykjavik

Pontos de Interesse:
Vik; Dyrhólaey; Solheimasandur (restos de um acidente de avião... apenas acessível de 4x4, eu não visitei); Skógafoss; Seljavallalaug; Seljalandsfoss; Gullfoss; Strokkur Geyser.

Como as coordenadas para o hotel estavam mal, não reparei que estava mesmo ao lado de um dos pontos que mais me interessava: a Seljavallalaug. Podia ter ido logo lá, ao sair da guesthouse e dava um mergulho. Como não o fiz, voltei a adiar o banho, infelizmente.
Do dia anterior ainda tinham ficado algumas coisas para ver, então optei por recomeçar no que ficou por fazer.
Esta parte sul da ilha é, definitivamente, muito muito bonita. Desde as praias de areia negra, às quedas de água que vamos apanhando.

Vik - Praias de areia negra
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Dyrhólaey - Praias de areia negra com formações vulcânicas em seu redor. O acesso ao areal estava cortado, para grande pena minha.
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Cavalos Islandeses
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Skógafoss - Uma das imagens de marca da Islândia
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Seljavallalaug - uma piscina de água quente, mantida pelos locais. Um local fantástico e longe das confusões. Tive pena de não ter noção que tinha dormido mesmo ao lado. Como o tempo escasseia, optei, outra vez, por não mergulhar... e se o arrependimento matasse.... e a paisagem até lá também é digna dos 15min de caminhada.
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Seljalandsfoss - a famosa queda de água que podemos passar por trás. Paragem obrigatória. Deixo que as fotos falem por si.
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Ao lado existe outra queda de água bonita. Difícil de fotografar, mas que vale a pena visitar.
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Keldur - Outra aldeia de casas de turfa. Lugar bastante castiço
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Gullfoss - Outro ponto obrigatório e fazer parte do típico "Golden Circle" da Islândia. Aconselho a visitar a uma hora com o sol mais alto, para que a cascata esteja toda iluminada.
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Strokkur Geyser - o Geyser que tem atividade permanente. Cerca de 3-5min entre cada uma. Um ponto obrigatório, também.
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Geyser - o segundo maior do mundo, e aquele que deu o nome ao fenómeno. Está adormecido há alguns anos..... mas a qualquer altura conta-se que possa "rebentar"... foi pena não ter sido quando eu estava lá! (=
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Final da tarde
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A nossa estadia foi no T10Hotel, nos arredores de Reykjavik, e considero que seja uma boa opção para quem visitar a capital da Islândia. É barato e muito bom. Só é pena o pequeno almoço terminar às 09:00 (624€ duas noites).

No final do dia o carro marcava 3388.1km
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 7:
Trajeto Reykjavik-Ólafsvík-Reykjavik

Pontos de interesse: Þingvellir; Hraunfossar & Barnafoss Waterfalls; Deildartunguhver (Thermal spring); Kirkjufell; Ólafsvík; Snæfellsjökull

Um dia que parecia ser tranquilo acabou por ser uma dor de cabeça. A visita ao parque nacional Þingvellir decorreu dentro da normalidade. Percorremos um pouco do parque durante +-2h e depois seguíamos para o próximo ponto: Hraunfossar & Barnafoss Waterfalls. O GPS mandava-me dar uma volta enorme, mas eu tinha visto no Google Maps que havia outra estrada, o que fazia com que eu não repetisse locais. Optei por seguir pela alternativa. Foram 60km na pior estrada que apanhei na Islândia. Foram km e km feitos a 10km/h porque o piso era pedras e pedrinhas soltas. Se eu já começava a não achar piada a estradas assim, aqui detestei mesmo.... e ainda detestei mais quando a 50m de entrar em asfalto, depois de quase 3h para fazer os 60km, tive um furo. A partir daqui tinha o carro a pedir revisão, sem médios e com pneu suplente.
Ainda parei numa oficina para tentar remendar o pneu, mas não havia hipótese. Depois de ponderar, decidimos manter o que havíamos planeado... e acabou por correr tudo bem.

A caminho do parque nacional de Þingvellir
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Þingvellir - Um dos lugares mais históricos do país. Aqui foi constituído o primeiro parlamento. Também é um local onde é visível a separação das placas euro-asiática e norte-americana.
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Aqui é onde se pode mergulhar entre as placas
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A famosa estrada.... foram km e km! aqui a foto até não mostra a parte pior
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Hraunfossar & Barnafoss Waterfalls
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Deildartunguhver (Thermal spring) - local nada de especial
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Kirkjufell - local fantástico. passa despercebido, não vem nos habituais "tours", mas vale muito a pena. Sobretudo para quem gostar de fotografia e tiver disponibilidade para esperar o pôr do sol nesta zona.
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Ólafsvík - "apenas" mais uma vila típica da Islândia
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Snæfellsjökull - Vulcão com glaciar.
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Pôr do sol em Borgarnes
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Retornamos ao mesmo hotel que na noite anterior, já chegamos "relativamente" tarde.
No final do dia o carro marcava 3945.2km
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E apresentava os seguintes erros (ainda bem que não indicava a falta dos médios, porque não tinha ambos)
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martinsjoao

Membro Conhecido
Dia 8:
Trajeto Reykjavik-Aeroporto Keflavik

Pontos de interesse: Reykjavik; Blue Lagoon; Gunnuhver Geothermal Area; Reykjanes Light House; Sandvik; Ponte que separa a placa euro-asiática da Norte america.

Com o vôo só ao final da noite, este seria, contudo, o dia, aparentemente, mais tranquilo. Guardámos para a manhã a visita à capital e da parte da tarde seguimos para a Blue Lagoon.
A capital nada tem a ver com o resto da ilha, tem um aspeto moderno, cosmopolita e, se não fossem as tradicionais construções (com pouca altura), similar a uma qualquer outra capital europeia. Apanhámos o fim de semana da "Gay pride". Evento que eles levam muito a peito e que respeitam muito. Todos participam e a cidade e pessoas vestem-se para esse acontecimento. Isto mostra o enorme respeito e compreensão que existe neste país. O passeio serviu para visitar a igreja Hallgrímskirkja, fazer umas compras de lembranças, ver o Harpa concert hall, etc.

De tarde seguíamos para a Blue Lagoon. Ia com as expectativas baixas e ainda ficaram piores. Quando ouvia falar na Blue Lagoon imaginava algo natural, verdadeiramente único. Mas, quando comecei a planear a viagem, percebi que não era nada disso e que não passava de um produto turístico/marketing. O espaço é engraçado, sim. As condições parecem óptimas... mas não acho que seja uma coisa "TÃOOOO" obrigatória numa viagem à Islândia. Os banhos termais de Myvatn cativaram-me muito mais... e a piscina de Seljavallalaug ainda mais. Pior, não havia marcado hora, porque como nunca tínhamos cumprido um horário, não quis correr o risco de perder o dinheiro. Mas achei que chegado lá podia entrar sempre, pagando um pouco mais. Não! Não deu para entrarmos. E aqui fica a minha maior desilusão (para lá de não ter visto uma aurora): não mergulhei naquelas águas quentes. Eu sei que é imperdoável, ainda mais quando até estive numa deslumbrante e gratuita. Mas adiei para aquela que todos diziam que era obrigatória... e não tive vez. Dá para aproximar da zona dos banhos, tocar na água e ver o espaço! Tudo isto gratuito, que é o que recomendo que façam e guardem o dinheiro para umas outras.
Seguiu-se um passeio pela costa até à zona do aeroporto, lanchar/jantar antes de entregar o carro e regressar. Ficam para trás muitos km, de um país que nos deslumbrou: por toda a natureza que tem, pelo modo de vida que parece ter, pela semana fantástica que nos proporcionou.

Reykjavik
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O Parlamento Islandês
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Hallgrímskirkja Exterior, Interior e a panorâmica para a cidade a partir da torre (não estou certo do custo de subida)
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Ruas da capital
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Harpa Hall Concert
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The Sun Voyager
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The Gay Pride (não vou deixar a minha opinião, mas é admirável a forma como todos se "integram" nesta manifestação. São famílias inteiras que se vestem e pintam para este dia. Desde os pais ao recém nascido. A maioria, heteros)
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Blue Lagoon - Como disse antes, é uma construção humana e não algo natural. Vale a visita, mas não acho que seja uma coisa obrigatória. Claro que fica sempre a sensação de que ir à Islândia e não ir à Blue Lagoon é como ir a Roma e não ver o Papa... mas se não visitarem, não se incomodem.
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Gunnuhver Geothermal Area - é uma zona em que se nota a força da natureza! algures por aqui devia haver uma ponte para "viver mais", mas pareceu-me que foi consumida.
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Reykjanes Light House - o farol mais "famoso" da Islândia
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Sandvik - Nestas praias foram filmados alguns filmes. O pôr do sol nesta zona é fantástico. (a foto pode não representar exatamente Sandvik)
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Ponte que separa a placa euro-asiática da Norte america - Ponte construída para sinalizar a separação das duas placas. As placas continuam a afastar-se, pelo que........ um dia destes a ponte vem abaixo (= vale pelo simbolismo de um lado estarmos na Europa e no outro na América (=
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Ao final do dia, hora de regressar e entregar o carro.
Marcava 4076.3km. Sempre imaginara a Islândia mais pequena.
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Já no aeroporto.
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O preço total da viagem (carro, combustível, refeições, entradas/passeios, etc.) ficou em cerca de 1800€ por pessoa. A viagem foi em Agosto, tem as condições que eu referi no início. Quem conseguir fugir a Julho/Agosto consegue preços bem mais apetecíveis. Também quem não se importar de quartos sem wc privativo, baixa consideravelmente o preço, porque a oferta aumenta muita. Um carro mais pequeno, para duas pessoas, podem conseguir abaixo de 300€ por uma semana (a ser otimista). Outra desvantagem de ir em Julho/Agosto são as auroras. Dificilmente se vê uma. No final de Agosto já é possível.... ainda por cima, este ano, vieram em força e têm sido espetaculares.
Qualquer dúvida que tenham, é só perguntar.
 
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Saruka

Membro Conhecido
Estou completamente rendida! já era um destino que me fascinava, mas depois destas fotos... já subiu para outro nivel :)
Tendo em conta tudo o que referiste, qual a altura do ano que considerarias ideal para visitar?
Muito obrigada :)
 

Cristina Sousa

Membro Conhecido
Olha, nem sei que diga! :rolleyes:
Adorei as paisagens, toda a natureza exuberante, a descrição dos lugares e dos trajectos, e ainda adorei mais as fotos! Brutais!
Apesar de algum stress que devem ter tido, foi certamente uma viagem para não mais esquecer! :)
Já fazia falta um report da Islândia assim, muitos parabéns!:cool:
 

PauloNev

Moderador Honorário
Staff
Muito obrigado pelo partilha.
Um report de um Pais não muito visto por aqui.
Belas paisagens e fotos, e muito km's percorridos.
Boas viagens ;)
 

BrunoB

Membro Ativo
Que viagem espetacular, muitos KMs com paisagens lindissimas! Se fosse comigo tinha comprado uma tenda e acampado, esses preços de alojamento são proibitivos :D

Excelentes fotos e report 6*

Boas viagens!
 
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calu

Membro Conhecido
Olá João. O timing não podia ser melhor :) Acabei de postar o meu report de Tromso sobre as auroras boreais e nele escrevi que estou a planear viagem à Islândia em Março/Abril do próximo ano, mesmo a tempo do fim da época das auroras. E tinha escrito também que não havia nenhum report sobre a Islândia ... assim tive que apagar essa linha há uns minutos :D
MUITO obrigado mesmo. Adorei várias dicas off the beaten track como Myvatn e Dynjandi. As dicas práticas sobre a comida e horários foram também bastante úteis. Pode ser que ainda te venha a chatear mais um pouco, apesar de já ter a maioria do itinerário definido. Pena não teres podido fazer caminhadas devido às condições óbvias de quem te acompanhava, mas pelo menos é por um excelente motivo (gravidez). Eu pretendo fazer várias caminhadas que já tenho mais ou menos definidas, mas sou capaz de incluir um ou dois pontos da tua viagem.
Uma vez mais, obrigado, grandes fotos!
 

martinsjoao

Membro Conhecido
Obrigado a todos! quem tiver alguma dúvida que eu possa ajudar, à vontade para perguntar.
@Saruka é difícil dizer qual a melhor altura. Mas se tivesse hipótese (eu só posso ter férias em Agosto) optaria ou por finais de Agosto (nós não fomos nessa altura por causa do impedimento de voar da grávida) e início de Setembro ou então em Abril/Maio. Quanto mais dia tiveres, mais consegues aproveitar, quanto mais claridade tiveres, menos hipóteses terás de ver auroras. A nível de preços de estadias, Julho e Agosto são consideravelmente mais caros. Nos meses de inverno também há impedimentos pelo cortar de estradas;

@BrunoB como disse no início do report, era condição para nós o quarto com casa de banho privativa (atenção que o preço é sempre para os 3 quartos). Sem esta condição consegue-se preços bem mais apetecíveis. Também não pesquisei muito em sites fora do Booking (o Trivago dava sempre o melhor preço no Booking), mas podia ter visto no Airbnb, por exemplo. Se gostas de acampar, tens na Islândia um país perfeito para isso e seguramente fazes uma viagem bem em conta. Em qualquer lado podes parar. Se pesquisares na net, há pessoas que alugar carros grandes com o propósito de pernoitar no carro. Depois facilmente encontras balneários públicos que a troco de 1.50€ podes tomar banho. Mas para estas situações não consigo ajudar muito.

@calu as caminhadas mais interessantes, segundo me pareceu, são nas Highlands, pelo que ficam fora dos pontos "obrigatórios". tive pena, sobretudo porque há mais dois ou três pontos relativamente acessíveis, mas que exigem caminhada. Mas o médico só nos passou a autorização para o avião com a garantia que não íamos caminhar (só para teres noção, grávida, ainda fizemos 4 vezes os Passadiços do Paiva). Vai à piscina que fica no meio do nada... vais adorar! se forem numa altura mais calma, podes ter a sorte de a ter só para ti.
Quanto às refeições, são como disse, quem não se importar de fritos/fast food, as bombas de gasolina são locais óptimos. Mesmo assim, não deixes de comer um cachorro, de preferência com Bacon e cebola frita (= o que precisares, e eu souber ajudar, está à vontade.
 

rmonteiro

Membro Conhecido
pufff...:cool::cool:
Podem mandar fechar a internet por hoje com este report e estas fotos !!
Só tenho mesmo a agradecer por esta partilha.
Parece que é um destino cada vez mais procurado e acredito que a sua prestação no Europeu de Futebol tenha ajudado a muitas pessoas pesquisarem sobre este destino.
Obrigado ! ;);)
 

ploferreira

Administrador
Staff
Olá,

Que belo report, fotos do melhor que tem passado por aqui ultimamente.

Obrigado por partilhares este belo destino ;)
 

Cláudio Pereira

Membro Conhecido
Viva,
Desde que vi o 1º relatório da Islândia que fiquei curioso sobre este país.
Com este relatório e fotos, passei de curioso a algo mais. Relatório muito, muito rico em detalhes e fotos maravilhosas. Locais que nunca tinha visto em fotos.

Quem vai à Islândia penso que é pelo que já disseste, a natureza.
Tendo em conta que fui à Suiça pelo mesmo motivo, pergunto-te que comparação fazes entre estes dois países. A não ser que não tenhas ido à Suiça...
Uma diferença que me parece que salta à vista é que na Islândia não se vê florestas. Apenas vegetação rasteira. É mesmo assim ?
Até agora, a Suiça para mim é o país mais bonito em termos paisagísticos que já visitei.
 
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