[Report] Islândia 25-4-18 a 6-5-18 – (II) Os passeios

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Dia 28, N1 Reiquiavique- Akureyri
Dia 28 saí para Akureyri. Fica a +/- 380 km de Reiquiavique, sempre pela N1- Þjóðvegur.

Paga-se portagem no túnel Hvalfjordur (passagem para a península de Akranes), +/- 8 euros.

As cerca de 4,30 horas de caminho são teóricas. Há partes da estrada em gravilha e a viagem é algo cansativa. Demorei cerca de 9 horas. Fiz um esforço para não parar muito pelo caminho mas não resisti a fazê-lo uma ou outra vez, para além da paragem do piquenique. Não saí da N1 L. Devia ter optado por uma noite a meio deste percurso.

Já não consigo descrever em pormenor todo o percurso, mas basicamente e de grosso modo foi, já depois do túnel: primeira parte planície, depois subida pouco acentuada de montanha, planalto, descida, planície e de depois subida e descida de montanha. O São Pedro foi muito simpático.

Próximo de Reiquiavique, para um café:

 

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A cerca de 100 km de Reiquiavique, em Grábók, podemos visitar crateras e fissura vulcânica. Não o fiz porque estimei que demoraria cerca de duas horas a fazê-lo, mas parei para investigar.

 

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Voltando à estrada

 

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E intervalo para almoço

 

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De novo ao caminho e com alguma Primavera

 

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De novo ao Inverno

 

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E quase a chegar

 

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A partir mais ou menos daqui, entro na última parte do percurso. Surpreendente! Quando dou por mim estava a caminho de montanhas. De novo. Castanhas (vulcânicas) e brancas. Mas o melhor foi começar a descer. A estrada fica entre montanhas, tem declive acentuado e é bastante sinuosa o que faz o enquadramento com a paisagem ainda mais bonito. Infelizmente é bastante perigoso parar aqui. Tentei duas vezes mas apareceu sempre um carro daqueles que surgem do nada. Já quase no fim da descida arranjei uns cantinhos.

 

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E próximo da cidade e já escuro:

 

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Em Akureyri fiquei no Hotel Akureyri duas noites

À chegada, solicitei uma refeição ligeira, mas sem sorte nenhuma; não fazem o menor esforço. Tive de correr para um restaurante porque eram quase 21.00.

Fiquei num quarto aquém do reservado. Pequeno para a mobília que tinha e esta já muito antiquada e usada; duas pessoas não iriam conseguir mexer-se. Do que pude apurar, é uma situação frequente estas “confusões” com os quartos. No fim faço uma nota sobre o assunto

De resto, nada a apontar ao hotel.

Dia 29 – Zona de Myvatn – Krafla

Não saí muito cedo mas aproveitei bastante bem o dia.

Não fui de cá com muita informação sobre a região. Os planos incluíam ir avistar as baleias, o que acabou por não acontecer. Conclui que não tinha roupa adequada para ir para o mar nesta altura do ano. Foi melhor assim porque iria ver tudo o resto ainda mais à pressa. A zona merecia mais uma noite.

A cidade fica no extremo de um fiord. Sai-se pela N1, atravessando uma ponte sobre ele e depois temos uma bela panorâmica da cidade com as tais montanhas do dia anterior atrás.

 

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A primeira paragem foi na Godafoss. A sua história remonta ao ano 1000, altura em que o parlamento decidiu adoptar o cristianismo tendo Thorgeir, um sacerdote pagão, atirado para lá as figuras pagãs.

Não é das maiores cataratas mas é bonita.

Tem infraestrutura de apoio pequena, mas o restaurante só recebeu um grupo organizado… mas como já eram 14.00H também pode ter sido por isso que não me deixaram entrar. Mais um piquenique.

Antes de chegar à Godafoss passamos por lago pequeno, Ljosavan, que nesta altura do ano ainda está gelado.

O lago

A Godafoss

 

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Dirigi-me depois para a zona lago Myvatn, passando antes pelo lago Masvatn também ainda gelado.

 

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Paragem seguinte, Skútustaðagígar- pseudo crateras. È um pequeno parque onde podemos fazer um circuito a pé para ver as pseudo crateras e/ou outro para observação de pássaros. Fica já nas margens do Myvatn mas tem um lago mais pequeno num dos lados.

A explicação, o circuito e o parque (aves é que nem por isso)

 

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A partir daqui a paisagem é de formações de lava, muito estranho. A vegetação também ainda está castanha… Attn que não se pode pisar a lava

 

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O lago Myvatn

 

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Seguindo caminho cheguei à terra dos Trolls, o parque Dimmuborgir. É onde podemos passear entre as formações e ver as cavernas de lava. O parque tem vários percursos a pé com diferentes graus de dificuldade, por exemplo até à vila de Reykjahlíð, as cavernas Grjotagja, ou ao vulcão Hverfjall, mas também se vai de carro a estes mais distantes.

O parque tem infraestrutura de apoio mas estava fechada. Não fui de cá com informação sobre este parque e foi uma surpresa. Fiz uma visita breve porque o dia já ia avançado. Não dá para prevaricar nas horas de saída.

Nesta altura do ano ainda não há musgo e a restante vegetação ainda não rebentou (só vi duas mini espécies de pinheiro verdes). O ambiente intimida um pouco; é escuro, o vento quase desaparece e tem uma acústica estranha, seca. Só me cruzei com 3 pessoas…

 

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A seguir e seguindo caminho, fui ver as cavernas Grjotagja e as formações rochosas junto a elas. São de agua quente e dá para por os pes de molho, mas só:

 

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Segui em seguida para a zona geotermica, propriamente dita.

Passei primeiro pelos “banhos” identica à Blue Lagoon mas mais pequena. Entrei só para tirar umas fotos e segui para Hverir.

 

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Hevrir – Onde a terra e as pedras dissolvem em ácido sulfúrico. O cheiro é intenso

 

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Já era tarde mas ainda fui para Krafla, sistema vulcânico onde se produz energia geotérmica. A cratera mais falada é a Viti que nesta altura do ano ainda está gelada. É possível ter suporte à visita a meio do dia, julgo que entre as 12 e 15 h mas não estou certa. Eu limitei-me a uma voltinha. Apesar de haver pessoas na central, devido ao adiantado da hora não tive coragem de bater à porta para ficar a saber um pouco mais sobre a central e produção de energia.

Pelo caminho e no parque/central: