Kufrua
Membro Conhecido
Antes deste report quero agradecer, pois foi através do portal que tive conhecimento dos "reencaminhamentos inter-ilhas" que me permitiu poupar muitos euros.
Há bastante tempo que queríamos ir à Ilha das Flores, e este ano durante uma outra viagem acabamos por decidir que seria desta que lá iríamos, mas os bilhetes de avião não eram nada convidativos, mas mesmo assim estávamos decididos, mas depois de saber dos "reencaminhamentos" tudo ganhou mais força. Li bastante e tirei bastantes duvidas aqui no portal, mas mesmo assim, como se costuma dizer "quando a esmola é demais o pobre desconfia", decidimos ir até um balcão da Sata (aeroporto) tirar todas as duvidas dos reencaminhamentos e tratamos logo de tudo. Saímos do aeroporto já com os bilhetes todos.
Rumamos a Ponta Delgada na noite de sexta-feira, pela Ryanair, ás 8 da manhã de sábado ai vamos nós a caminho da ultima ilha da Europa, pelo caminho fizemos escala no Faial, de apenas de 40 minutos. Quando chegamos às Flores, o primeiro impacto foi "VERDE, VERDE, VERDE". Apenas levávamos alojamento reservado, sabíamos que era fácil andar à boleia e queríamos ver como funcionava nas Flores a coisa (pois já o tínhamos feito em outras ilhas) antes de estarmos a gastar dinheiro a alugar um carro. Mochilas às costa, estrada a fora, dedo no ar, e esperar, nem 5 minutos uma senhora muito simpática deu-nos boleia até à Fajã Grande (onde tínhamos reservado o alojamento), pelo caminho foi fazendo paragens em pontos importantes (miradouros e lagoas), uma viagem que normalmente demoraria 30 min (se não houvesse vacas a passear pela estrada) acabou por demorar mais de 1 hora e meia.
Há bastante tempo que queríamos ir à Ilha das Flores, e este ano durante uma outra viagem acabamos por decidir que seria desta que lá iríamos, mas os bilhetes de avião não eram nada convidativos, mas mesmo assim estávamos decididos, mas depois de saber dos "reencaminhamentos" tudo ganhou mais força. Li bastante e tirei bastantes duvidas aqui no portal, mas mesmo assim, como se costuma dizer "quando a esmola é demais o pobre desconfia", decidimos ir até um balcão da Sata (aeroporto) tirar todas as duvidas dos reencaminhamentos e tratamos logo de tudo. Saímos do aeroporto já com os bilhetes todos.
Rumamos a Ponta Delgada na noite de sexta-feira, pela Ryanair, ás 8 da manhã de sábado ai vamos nós a caminho da ultima ilha da Europa, pelo caminho fizemos escala no Faial, de apenas de 40 minutos. Quando chegamos às Flores, o primeiro impacto foi "VERDE, VERDE, VERDE". Apenas levávamos alojamento reservado, sabíamos que era fácil andar à boleia e queríamos ver como funcionava nas Flores a coisa (pois já o tínhamos feito em outras ilhas) antes de estarmos a gastar dinheiro a alugar um carro. Mochilas às costa, estrada a fora, dedo no ar, e esperar, nem 5 minutos uma senhora muito simpática deu-nos boleia até à Fajã Grande (onde tínhamos reservado o alojamento), pelo caminho foi fazendo paragens em pontos importantes (miradouros e lagoas), uma viagem que normalmente demoraria 30 min (se não houvesse vacas a passear pela estrada) acabou por demorar mais de 1 hora e meia.
Vista sobre o Pico, na viagem Ponta Delgada-Horta
Lagoa Negra, Ilha das Flores
Lagoa Comprida, Ilha das Flores
Contraste
Ficamos alojados na Residência Mateus, na Ponta da Fajã Grande, a reserva da estadia foi onde sentimos mais dificuldades, tudo muito caro e tudo sem disponibilidade. O mais barato que arranjamos foi 40 euros com pequeno almoço, wc partilhado, mas cozinha onde podíamos cozinhar. Acabou por se revelar uma excelente escolha, os donos da residência eram uma simpatia, de uma amabilidade e de uma disponibilidade sem igual, o pequeno almoço era do mais simples possível, mas sempre com pequenos mimos. Acabamos por alugar um carro ao dono da residência por 15 euros, viria a ser uma aventura esse carro.Lagoa Negra, Ilha das Flores
Lagoa Comprida, Ilha das Flores
Contraste
Uma das quedas de água que todos os dias ouvimos da Residência
Lagoa dos Patos, ou Poço da Alagoinha, ou ainda Poço do do Ferreiro, pena no dia em que lá fomos estar um dia de chuva e não fosse possível ver o topo
Aqui acaba a Europa
O Farol mais Ocidental da Europa
Vista sobre a Fajã Grande, durante um Percurso Pedestre
Vista sobre a Fajãzinha, durante um Percurso Pedestre
Um pequeno mero muito simpático e curioso, infelizmente já é algo raro de ver no continente
Passagem por uma gruta antes do mergulho
Aquele Pôr do Sol
Passagem por uma gruta antes do mergulho
Aquele Pôr do Sol
Fizemos uma visita, de um dia, à ilha do Corvo, com um rapaz chamada Carlos, do Hotel Ocidental, pagamos 30 euros pela viagem de barco, e no regresso ainda fomos visitar as grutas, que com o mar mexido foi uma verdadeira aventura. Com muita pena não vimos golfinhos, pelo que nos disseram é muito frequente ver golfinhos, baleias e tartarugas.
O Corvo foi um surpresa, uma ilha com apenas 400 habitantes, em que existe um mínimo de serviços e onde reina a lei local, pelo que nos disseram a policia apenas actua no aeroporto, podemos ver que a policia realmente está presente no posto mas nada faz, vimos pessoas sem capacete e sem cinto e nada se passa. Quando chegamos ao porto do Corvo já tínhamos 2 carrinhas à espera para quem pretende-se visitar o caldeirão, pagamos 5 euros. Quando chegamos ao caldeirão estava um nevoeiro serrado, alguns minutos de espera e eis que o nevoeiro passa e conseguimos ver o caldeirão, algo soberbo. No Corvo apenas existem dois restaurantes, e no dia que fomos um deles estava fechado, almoçamos por lá e depois de almoço regressamos às Flores.
Vista para o Corvo com as Flores ao fundo
Corvo com vista para as Flores
De regresso às Flores
Corvo com vista para as Flores
De regresso às Flores
A viagem de regresso a Lisboa começou no sábado, a primeira paragem foi uma escala de 5h no Faial, aproveitamos para sair do aeroporto e visitar a marina da Horta. Apanhamos um taxi e fomos até à marina e almoçamos no famoso Peter's Café.
Viagem Horta - Ponta Delgada, durante a escala na Horta nunca conseguimos ver o pico do Pico.
Foi uma viagem de 10 dias, ficamos 8 nas Flores, todos nos diziam que éramos loucos em ir 8 dias para uma ilha tão pequena, para o que queríamos foi o tempo indicado, e espero para o ano voltar, mas para quem procura ver apenas o principal 2/3 dias chega. Como temos família em São Miguel, não tivemos problemas com os horários dos voos pois o voo Lisboa - Ponta Delgada foi muito tarde e o de Ponta Delgada - Lisboa foi muito cedo, e o aeroporto de Ponta Delgada fecha e apesar de existirem pessoas em que estão em Ponta Delgada apenas a fazer escala não se pode permanecer dentro do mesmo, e até no exterior a policia implica.
Fizemos esta viagem em Setembro, e por isso não apanhamos a ilha cheia de Flores, pelo que acabamos por saber a melhor altura para visitar a ilha é em Junho/Julho.
Vale a pena aproveitar os reencaminhamentos, posso dizer que nós poupamos por volta de 300 euros só em voos.
VALE A PENA CONHECER PORTUGAL
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