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[Report] - Hotel Memories Varadero Beach Resort, Cuba 2018

RDSC

Membro Ativo
AVISO: Este texto foi escrito com uma pitada muito ligeira de sarcasmo e ironia. Não levem por isso a mal.
Memories - boas ou más ficarão gravadas... pelo menos até aparecer o Alzheimer e nos esquecermos.
E as memórias destas férias ficarão certamente guardadas por algum tempo, tendo em conta os episódios caricatos que vivemos neste hotel em Varadero, Cuba.

Então comecemos, como habitualmente, pelo principio.
Chegada ao hotel mais tarde do que o previsto. Um ligeiro atraso no voo, levou-nos a chegar quase em simultâneo a Varadero que um voo do Canadá. Isso significou mais tempo no aeroporto à espera das malas, e alguma confusão na hora de levantá-las.

Depois duma batalha épica contra barreiras de pessoas transpiradas e desesperadas para tirar as malas do tapete, mais o calor abafado que se fazia sentir no aeroporto, mais o cansaço da viagem, lá cheguei ao autocarro que nos levaria ao hotel.
Aguardamos algum tempo até partir em direção aos hotéis onde íamos ficar. Mal nos informaram que iam passar por 3 hotéis, senti logo que a sorte estava do meu lado e que seríamos os primeiros. Passados cerca de 30 minutos chegamos ao primeiro hotel. Já me preparava para levantar quando vi que ainda não era o meu. Azar. Sou a seguir, tenho a certeza! Azar. É sempre assim, fomos os últimos...

Depois de pararmos no 2º hotel, e após saírem os turistas que ficariam neste, verifiquei que os restantes, constituíam um pequeno grupo. Estava à espera dum grupo maior neste hotel. Seria isso um bom sinal? Aguarde pelo desenrolar da história.

Chegando ao hotel para fazer o check-in, lá estavam os amigos do Canadá que acabaram por chegar depois de nós ao aeroporto, mas primeiro ao hotel. Calma, estás de férias. Isto agora também é uma questão de 10/15 minutos e já estamos despachados. E foi isso... quase que nem demos pelos cerca de 60 minutos que se passaram naquela fila.

Para trás, ficou um grupo de portugueses bloqueado no check-in, cuja reserva não aparecia no sistema do hotel.

Aguardamos alguns instantes pelo transporte até ao bloco onde ficaria o nosso quarto. Bloco 37. Pertinho da praia. E a cerca de 1km do lobby. Boa! Sem stress, pois havia carrinhos para nos transportar dum lado para o outro.
Quando chegamos ao bloco, o maletero ajuda-nos com as malas e vamos em direcção ao quarto. Cartão na ranhura. Porta abre. Ia ligar as luzes, e eis que nem foi preciso pois percebi logo que quarto está ocupado. Um género de festa privada. Um grupo de baratas a passear pelo quarto. Não consigo dizer exactamente quantas eram, pois fiquei mais impressionado com o porte atlético destas. Ou andavam num ginásio a injetar-se com suplementos ilegais, ou foram sujeitas a algum tipo de radiação e então começaram a crescer desenfreadamente. Daquele tamanho em Portugal já eram obrigadas a andar de coleira e açaime.

Viramos costas e decidimos mudar de quarto, já que este estava ocupado. Pormenor engraçado, era que o quarto ficava em piso térreo e a janela da varanda estava aberta. Se foi deixada aberta pelos funcionários, tratava-se dum convite claro para que entrasse no quarto todo o tipo de bicharada. Porém, não tenho a certeza que tenham sido eles a fazer isso. Dado o tamanho das baratas também é possível que tenham sido elas a abrir a porta sem grandes dificuldades.

Ora partimos nós em direção à receção. Ainda lá estava o grupo de portugueses a tentar resolver o seu problema e aparentemente sem grande evolução. A senhorita pergunta o que se passou e lá contei o encontro imediato que tive. Parece-me que ela não estava a entender o motivo. Provavelmente pensou, "lá vem estes esquisitos".
Lá acedeu ao nosso pedido e informou que só tinha suites disponíveis. Passaríamos a noite numa delas mas no dia seguinte teríamos de mudar. Ok. Não havia paciência para esperar ou discutir mais nada. Lá vamos de carrinho em direção ao bloco 34. Entrada na suite, novamente no piso 1. Abrir porta com cuidado e olhar para chão a ver se encontrávamos mais alguns amiguinhos. Nada de bicharada.
Depois lá nos apercebemos do tamanho do quarto. Era enorme. Quarto, sala, 2 wc's e 1 pequena banca. Depois de olharmos com mais atenção vimos 2 tv's (que não funcionavam) e a mobília algo desgastada. Algo como quem diz. Provavelmente andou pelo ar a quando da passagem do Irma, deu a volta à ilha e depois foi transportada por 2 baratas gigantes até ao quarto. Servia. Só queríamos dormir e esperar que no dia seguinte tudo fosse esquecido e resolvido.
Quando fomos a um dos wc, reparamos que havia umas goteiras a cair do teto. A água que estava a cair sobre toalhas brancas era ligeiramente acastanhada, provavelmente da ferrugem nos tubos. Deixa lá estar isso e vamos dormir. Prestes a entrar na cama começamos a perceber que a intensidade das goteiras estava a aumentar. Fomos verificar o que se passava.
E eis que ficamos um pouco confusos. Afinal estamos em Cuba ou nas Cataratas do Niágara? Água e mais água a cair pelo teto a escassos centímetros de 2 pontos de luz. A água começava a inundar o WC e, como estava cada vez mais próximo da luz e, não fazia parte dos meus planos morrer eletrocutado, lá arrumei tudo outra vez e parto em direcão à receção para trocar de quarto.

Chegados lá, vimos que o problema dos portugueses estava resolvido.
Então ali contei a história ao novo funcionário e comprovei com fotos e vídeos. Parecia não estar a entender, e talvez tenha pensado, "lá vêm estes esquisitos". Também reconheço que ainda bem que não foi em Portugal. Cá, este quarto que incluía uma bela cascata, pagaria mais de IMI.

Solução para nosso problema. Mudança para o bloco 35. Continuamos a ser colocados bem longe da receção talvez esperando que nos cansemos, ou que desfaleçamos a meio do caminho e dessa forma paremos de nos queixar.

Chegado ao quarto, bora lá verificar o check-list que entretanto criámos.
Baratas - Não.
Quedas de água - Não.
Limpeza - parece, não há certezas. Pelo sim pelo não vamos dormir vestidos e amanhã descobrimos.

De tão cansados que estávamos logo adormecemos.
Passadas algumas horas lá acordamos. Olhamos com mais atenção ao que nos rodeava. Quarto simples, que não primava pela limpeza. Lençóis que pareciam limpos. Até vermos alguns resíduos que se mexiam. Que estranho! Seria corrente de ar? Não! Estava tudo fechado e o ar condicionado desligado. Eram uns amigáveis bichinhos. Parecidos com pequenas formigas, que afinal estavam por todo o lado para onde olhávamos. Algumas... centenas a passear pela cama onde dormi, nada de mais. Às vezes pagamos para ver animais no zoo e para estar em contato com eles, ali tinha este serviço aparentemente incluído.
Decisão - mudar de hotel na hora. Chega! Tentar resolver o problema junto do nosso agente de viagens e aguardar pela vinda do representante do operador turístico. Entretanto, resolvemos ir até à praia a ver se apagávamos as Memories do que nos estava a acontecer. Praia muito boa.

Depois de relaxar alguns momentos resolvemos tomar o pequeno almoço.

Antes, vamos avisar um casal que viajou connosco, e que só tinha trocado de quarto 2 vezes. Há gente com sorte! E eis que afinal algumas das Memories se apagaram. Onde é que eles ficaram? Bloco 37? 34? 35? Foi no 34, quase de certeza. Já me recordo do quarto e tudo, afinal fui lá na noite anterior deixar umas coisas e despedir-me deles. Quarto 3422. Vamos lá bater à porta e avisar que vamos tomar o pequeno almoço.

Toc-toc. Não abrem. Devem estar a dormir. Mas eis que se ouve algum ruído e a porta começa a abrir. Vem um senhor em cuecas à porta, mas não era quem eu estava à espera. "Ai perdón." Ao que o senhor responde animadamente: "Umm ahhhh mmmmm ". Vai lá dormir que o teu mal é sono.

Mas era ali! O que aconteceu com o casal? Será que mudaram também de quarto? Tinham sido chacinados e seus órgãos já estariam num qualquer mercado a ser comercializados?! Vamos à receção ver o que se passa e perguntar qual o quarto. 3421! Mesmo ao lado. Arghh! Eu sabia que era 34 qualquer coisa. Vamos ao encontro deles, mas eles até nos aparecem pelo caminho, desgastados pela distância que nos separa.

Fomos tomar o pequeno almoço à zona do buffet principal (já que podíamos escolher o buffet próximo da praia).
Ali deparámo-nos com um calor enorme. Máquinas de café e sumos não funcionavam. Sumos naturais, como quem diz, semi-naturais, estavam quentes - ou então serviam sopa de fruta e eu é que estou a complicar. Zona dos queijos e fiambres a não inspirar grandes confianças.
Para onde olhávamos só víamos defeitos. A falta de talheres na mesa, era compensada pelos corvos ou aves semelhantes, que confortavelmente se instalavam nas mesas, e chateavam quem tentava tomar o pequeno almoço. Empregados em modo zombie tardavam a chegar com o café. Tudo isto servia para aumentar o nosso desejo de fugir dali. Só a deliciosa e refrescante manga atenuava a nossa dor.

Voltámos à praia, pois só por volta da hora do almoço é que nos íamos encontrar com o representante do operador.
Ainda passámos pelo quarto para tentar arranjar umas toalhas para a praia, já que o local onde o devíamos fazer ainda estava fechado. Procurámos uma camareira, e quando a encontrámos pregamos-lhe um susto de morte. Afinal ela não estava à espera de encontrar ninguém naquele bloco, já que aquele edifício deveria estar... fechado. Isso talvez explique a falta de limpeza e as formiguitas no local.

Avancemos e aproveitemos a praia, que era grande e sossegada. Aquela água era maravilhosa e servia para esquecer momentaneamente as más Memories que pairavam. Havias sombras e cadeiras em grande quantidade.

Lá chegou a hora de nos encontrar com a Nely. Muito prestativa e simpática. Já tinha recebido informação de Portugal de que havia problema connosco. Ouviu as nossas queixas e garantiu que ia falar com a gerência e resolver o nosso problema.
(Fica a nota muito positiva de que nesse dia, ela não quis vender as excursões. Voltaria no dia seguinte quando tudo estivesse resolvido. Nesse dia, a sua prioridade era resolver os problemas com os quartos... os nossos e dos restantes portugueses que tinham reclamações muito semelhantes!)
Pediu-nos para aguardar e não mudar de hotel. Devíamos voltar as 17h à receção pois teríamos o nosso problema resolvido.
Foi o que fizemos.

Ali, naquela hora, encontramos no balcão alguém que demonstrou preocupação genuína com o que se estava a passar. Parecia alguém com responsabilidades acrescidas, não sei se seria da gerência. Garantiu-nos que estava pessoalmente a tratar do nosso caso, que teríamos um quarto melhor, e que seríamos acompanhados por alguém do controlo de qualidade do hotel. Teríamos um quarto com todas as garantias de limpeza.

Chegámos ao quarto, bem próximo do lobby, num edifício que logo pelo exterior demonstrava estar em melhores condições. No quarto estava a camareira chefe, que pelo equipamento que tinha, percebemos que estávamos afinal num bloco destinado ao Diamond Club. E as condições do quarto demonstravam mesmo que eram destinadas a um público especifico. Nada a ver com os outros quartos por onde tínhamos passado. Apesar de modestos estavam limpos. E com direito aum luxo - frigorífico a funcionar contrariamente aos outros. Ficamos mais tranquilos e passadas quase 20h, as férias iriam começar. Estamos de regresso a Cuba, finalmente.

Fomos buscar as coisas aos quartos para nos instalarmos definitivamente.
Apanhámos boleia num dos carrinhos de transporte (eram bastantes e circulavam por todo o complexo), que levava um casal de espanhóis bem disposto, e que se preparava para bater o nosso recorde. Em 5 horas já iam no 4º quarto. E para onde iam eles? Exactamente para o edifício de onde estávamos a sair. Boa sorte muchachos!

As férias podiam começar.

É verdade que ainda assim ficamos com alguma impressão, mas caso tivéssemos entrado logo neste quarto certamente que veríamos tudo de forma bem mais positiva. Já tínhamos sido avisados do que poderíamos encontrar, e ainda assim insistimos neste hotel. Esta também seria a 3ª vez em Cuba pelo que estávamos preparados e mentalizados para algumas situações. Pese todas as limitações que muitos assinalam, o que pretendemos é limpeza, o que não estávamos a encontrar nos primeiros quartos.

De resto tudo se foi compondo. É claro que há muito para melhorar neste hotel que tem boas infraestruturas e condições para proporcionar boas férias aos hóspedes.
É realmente um complexo muito grande, mas existem os tais carrinhos de transporte que estão sempre a circular, e mesmo que se faça o percurso a pé existem atalhos para tornar a viagem mais rápida e algumas sombras a ajudar. Já de noite é complicado, pois em algumas zonas não há iluminação quase nenhuma. Apesar que nos últimos dias havia bastante movimento por parte de funcionários a colocar iluminação, pintar e fazer pequenas obras.
Este pormenor pode estar relacionado com uma possível mudança de gerência no hotel, que ao que parece aconteceu por esses dias. Chegamos inclusive a ver até alguns dos responsáveis com outras pessoas que tinham identificação do hotel Royalton Hicacos.

Era notório o movimento de muitas chefias por todo lado, em especial pelos restaurantes. A partir do momento que estes começaram a circular, tudo começou a melhorar.

Resumindo há ainda aspetos a melhorar e coisas que não se podem admitir.

Por exemplo, não se compreende bebidas à temperatura ambiente no buffet, bem como a ausência de gelo para compensar.
Máquinas de granizados que muitas das vezes só serviam as bebidas frescas.
Ainda sobre a alimentação:
Snack-bar que funciona 24h, supostamente com muitas opções, mas que às 17h já só tem cachorros. O mesmo acontece com o snack-bar que serve almoços na zona da piscina mais animada, também com poucas opções, porque a maior parte das coisas acabam rapidamente.
Travessas de comida muito remexida e muita comida espalhada no chão - aqui culpa dos hóspedes.
Lentidão ou falta de prática de quem estava a preparar massas, pizzas, peixe e carne grelhada o que provocava filas muito longas.
Não havia muita variedade no buffet mas não se passa fome. Pelo menos arroz e frango não faltam em nenhuma das refeições. Já agora, um dos maiores mistérios nestas férias: o que aconteceu às batatas fritas? Nem vê-las.
Muitas das vezes faltava também as etiquetas com identificação dos pratos. Muitos acabavam por mexer e remexer a tentar adivinhar o que lá estava.
Nos primeiros dias no buffet as luzes começavam a desligar 1 hora antes do fim e a reposição deixava de ser feita. Quando começamos a ver chefias em ação não aconteceu mais.


Positivo:
Fruta (ai as deliciosas mangas em todas as refeições).
Marisco em abundância. Último dia com lagosta. Apesar de algum receio em comer, devido a alguns relatos de intoxicações, experimentamos e... não aconteceu nada, ainda cá estamos a contar a história.
Sobremesas variadas e deliciosas.
Nos primeiros dias os gelados desapareciam em pouco tempo, mas depois foi compensado com doses individuais de 500ml. Não faltou mais, até se desperdiçava. Muitos levavam carregamentos para os quartos. Não percebo como os mantinham comestíveis. Também podia ser para alimentar as baratas amestradas.
No último dia, que coincidiu com o dia de Cuba, houve almoço na praia com muita variedade e pratos com bom aspecto. Neste dia, houve também jantar especial, que pelos vistos é feito com alguma frequência, com muita mais variedade que nos outros dias, e tudo muito mais adornado.

Muito positivo também, foi a animação. A melhor das 3 vezes em Cuba. Animação de manhã na praia, e de tarde na praia + piscina. Por 2 vezes foi feita festa da espuma na praia.
Os animadores eram simpáticos e conseguiam mobilizar as pessoas.

De resto no hotel existem:
4 restaurantes temáticos (criolo + japonês + caribenho + italiano)
1 Buffet
1 restaurante na praia que serve pequeno-almoço e almoço
1 snack-bar 24h
1 snack-bar na piscina animada
1 bar aquático em cada uma das 2 piscinas
2 bares no lobby
1 bar na praia
1 bar onde transmitiam canais de desporto
1 bar no anfiteatro
Dispõe ainda de spa, ginásio, 2 balcões de cambio e as habituais lojas de utilidades / souvenirs.

No final de todos os episódios, as férias não foram estragadas. Acabámos por perder um dia, mas nada que nos impeça de voltar a Cuba, que cada vez amamos mais. Claro que podendo será noutro hotel, para não voltar a correr riscos. De preferência um que tenha batatas fritas. Porque raio não tinham batatas fritas...?
Ah, mais uma coisa. 2 noites seguidas em que entraram no quarto 2 lagartos. Nada de mais. Fomos desenvolvendo e afinando técnicas letais que incluíam copos, garrafas de água, toalhas, selfie-sticks, raquetes...

E finalmente, ficam ainda algumas Memories não muito agradáveis destas férias, que foi perder um cartão de memória Micro SD algures em Havana. Aos nossos estimados leitores, que passem por lá, se por acaso virem um cartão micro SD em qualquer ponto da cidade de Havana por favor entrem em contato comigo. Há recompensa generosa! No cartão estavam algumas dezenas de fotos dos primeiros dias de férias, incluindo algumas que tinham sido especialmente tiradas para este report.

Depois, no regresso a Lisboa, quando vou recolher o carro, o vidro da frente está partido e por fim, há ainda um novo desporto que inventei que consiste em deitar pinheiros abaixo através de manobras de marcha atrás com o carro. Deu empate. O pinheiro não caiu, e o carro não chegou a ficar completamente destruído. Teria sido pior se batesse contra uma daquelas baratas em Cuba.
São as Memories destas férias. Que venham as próximas, se possível um pouco melhor.

Ficam algumas fotos!
 
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RDSC

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Buffet (incluindo edifício):
















 
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NunoCorreia

Membro Conhecido
Fartei-me de rir com o report (se fosse comigo não tinha piada nenhuma :D:D)
Dada a qualidade das fotos que o telemóveis tiram actualmente e principalmente de dia, aconselho a usar o smartphone automaticamente com uma cloud tipo Google photos pois assim que há WiFi as fotos são logo enviadas para cloud fazendo com que não haja hipóteses de perda.
Adorei o report, já o hotel :confused:....
 

Cristina Sousa

Membro Conhecido
Eu também me ri bastante, principalmente porque numa situação destas ainda sobra sentido de humor ao autor do texto. O que Cuba não faz!!!! De facto, por muito mau que seja o cenário, aquela terra faz milagres....:rolleyes: ... vá, os gerentes responsáveis também ajudam!;)
Agora a sério, ainda bem que tudo acabou bem e que os percalços não foram suficientes para estragar as férias. Aquela praia e aquela água são maravilhosas! E quem investe o seu dinheiro numas férias em Varadero merece descanso e despreocupacões.
Obrigada pela partilha, pelo report e pela boa disposição. :cool::D
(@Bee , rumo aos Cayos da próxima vez):p:p
 

@patricia

Membro Conhecido
Olá
bem já deu para rir um pouco, mas pareceu mais um espelho meu. Não na limpeza, porque isso eu não suporto, sujidade não por favor e, muda também o local!
Também já estivemos em Cuba mas no Iberostar Varadero , mas a nossa 2ª viagem este ano foi para a Jamaica!
O hotel muito bom, mas com má gerência, ainda bem que tinha a app do hotel. E na volta, como viemos por Madrid , toma uma multa de 500€ excesso de velocidade. Não se pode fazer Madrid - Lisboa em 4h, é proibido sabiam? Mais vale apanhar o avião novamente!:D:D:D
Mas tudo acaba sempre bem ;);)
 
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ploferreira

Administrador
Staff
Ola,

Este report so vem confirmar a ideia que tenho da hotelaria em cuba: Medonha.

Vá lá que ainda deu para nós rirmos um pouco, acredito que na altura não deve ter tido piada nenhuma...

Venhas as próximas férias que serão certamente melhores ;)
 

@patricia

Membro Conhecido
@ploferreira
olá
Não sei se já lá foi, mas eu não tenho nada a apontar, comigo correu 5* adorei, amei, talvez tenha mais a ver com as cadeias hoteleiras !
As pessoas costumam adorar a Jamaica e eu acabei de chegar e não gostei, bem, não foi não gostei, foi mais o que se passou no hotel e o facto de a minha pequenina ter ficado doente também não ajudou, enfim, lá voltarei para uma melhor experiência, certamente !
Também não me importo de fazer Lisboa-Madrid de carro para poupar 1000€, não quero é mais multas de 500€ para isso vou de avião!:oops::oops::rolleyes:
;)
 
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Rodrigo Ferreira

Membro Conhecido
Já andava a acompanhar o lançamento deste report e lá por casa já demos umas boas gargalhadas da forma como a história foi contada!
Realmente Cuba é um país em que precisamos de ter muito cuidado com a escolha do hotel, e contra mim falo que estive quase a cometer o mesmo erro que vocês :)

De qualquer das formas conseguiram dar a volta de forma rápida (bem sei que no vosso caso terá sido uma eternidade aqueles minutos/horas), e aproveitar o resto das férias como deve ser!

Obrigado pela partilha e principalmente pelos avisos, porque nem sempre tudo é bom!!!
 

Tuxa

Membro Conhecido
Tens a certeza que ficaste no Memories? Isso parece o Paradisus Princesa del Mar, já que me revejo em tudo o que disseste! As minhas férias só começaram quando me mudaram para o Royal Service!!! :D E ainda assim, tiveste manga a toda a hora. Esquece, no Paradisus é uma questão de sorte! :rolleyes:

Parabéns pelo report! Fez-me rir. Mas na altura também só me apeteceu chorar!
 

RDSC

Membro Ativo
Há que encarar com boa disposição, quando é possivel. Na altura não estava nada bem disposto. Mas depois da situação normalizar, ou melhorar ligeiramente, ainda deu para rir de algumas passagens.
Venha a próxima aventura.

@NunoCorreia como é que nunca me lembrei dessa solução? Para a próxima é isso que vou fazer.

@Cristina Sousa uma pessoa quase que esquece tudo quando chegamos às praias. E apesar de tudo não foi o suficiente para riscar Cuba do mapa de férias, e dum regresso, que podia já ser hoje. Se calhar hoje não, que não tenho as malas feitas, mas podia perfeitamente ser já amanhã. Em relação à @Bee, que não estou a ver quem é, mas se for como eu, há-de lá voltar outra vez. Não dá para esquecer as praias dos Caios. E o Hotel Pestana afinal, em comparação com os outros, era muito bom mesmo.

@Titas2001 há que ver sempre pela positiva. Se se poupa 1000€ com a partida de Madrid, mesmo depois com a multa de 500€ por excesso de velocidade, ainda assim o saldo é positivo.

@ploferreira não será tudo medonho, certamente. Alguns serão só caricatos e outros curiosos. O certo é que na viagem de regresso toda a gente parecia ter histórias a contar dos hotéis onde estiveram. A maior parte não era positiva, não.

@Rodrigo Ferreira pois nós já sabíamos da qualidade duvidosa de alguns hotéis, bem como dos serviços prestados. Esta foi a 3ª vez em Cuba, e como já tínhamos estado em hotéis com comentários bem negativos, e ainda assim quando lá chegamos acabou por correr tão bem... resolvemos arriscar mais uma vez. Claro que em Cuba vamos encontrar na maior parte das vezes várias limitações, mas neste caso não estava a conseguir lidar com a falta de limpeza... e das batatas fritas. Como é que é possivel...? Na próxima vez que lá formos, vamos ter de ser um pouco mais criteriosos na escolha de hotel. Foram algumas horas de desespero que levaram a cara-metade a pensar dormir no lobby ou nas cadeiras da piscina, e ainda a pedir ajuda humanitária à embaixada. Coisa pouca.

Tens a certeza que ficaste no Memories? Isso parece o Paradisus Princesa del Mar, já que me revejo em tudo o que disseste! As minhas férias só começaram quando me mudaram para o Royal Service!!! :D E ainda assim, tiveste manga a toda a hora. Esquece, no Paradisus é uma questão de sorte! :rolleyes:

Parabéns pelo report! Fez-me rir. Mas na altura também só me apeteceu chorar!
Pelo que parece há muitas histórias parecidas por aqueles lados. A mudança de quarto ou os pedidos nesse sentido deviam ser considerados património imaterial da humanidade, lá por aquelas bandas. Então neste hotel era o que mais se via. Hóspedes a andar dum lado para o outro. No final, havia alguém certamente que aceitava os quartos que outros rejeitavam, e ficavam todos felizes.
Ainda fomos a tempo de ter umas boas férias. Em relação à manga, sim foi um ponto positivo. Ao almoço, principalmente estavam sempre a repor. E então ao pequeno almoço, estavam sempre a cortar a nosso pedido. Isso não faltou. Quantidade e qualidade.
 
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Cristina Sousa

Membro Conhecido
:eek::eek:
A @Bee é a mod da abelha!!!!
Quando deixares de ir a Cuba e vieres passear à zona centro, diz-me, eu apresento-a! Vais adorar conhecê-la! ;)
 

Paulo Leite

Moderador Honorário
Staff
Olá @RDSC ,

Confesso que não sei o que te diga... se disser que me ri (acho que vais ficar chateado) se disser que chorei estou a mentir... :oops:

Haja boa disposição e cabeça fria para resolver as adversidades que encontramos...

Obrigado pela partilha, pela boa disposição mesmo no "pânico" e pela frontalidade de dizer o que correu mal.

Com alguma informação privilegiada chegou me aos ouvidos através (não de nenhuma barata) mas sim de 1 abelha que voltavas já amanha para Cuba.... :D

1 Abraço

@ploferreira , vai para minha casa.... há hotéis em Cuba que são agradáveis..
 

Bee

Membro Conhecido
Bem, o que eu me ri com este texto! Realmente a forma como encaramos as coisas faz toda a diferença. No fundo, encarar estes episódios relatados com leveza e não permitir que nos estraguem as férias, é como o desporto que o @RDSC inventou... no final saímos amassados, mas não destruídos. :p

Que no próximo ano, venham umas férias melhores e sim, @Cristina Sousa, apesar de Varadero ser muito bom, os Cayos são melhores!
 

Rosario

Membro Conhecido
Obrigada pelo report, e pela "barrigada" de riso :D que foi ler estas suas "Memories", está de parabéns, já sabe se precisar profissionalmente tem sempre onde recorrer, esta sua veia artística, é magnifica. Acredito, é que na altura não achou mesmo graça nenhuma. Pense na parte positiva, vai ter sempre uma "linda" história para contar aos amigos (claro, que de linda não teve nada!). Estou quase de partida e honestamente espero não ir encontrar os seus animais atléticos:mad:.
 
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