Ramiro Costa
Membro Ativo
Acabo de chegar das minhas férias na Jamaica e, como prometido, vou efetuar um breve “report” sobre essa minha estada.
Fiquei hospedado no Iberostar Rose Hall Suites, em MontegoBay. Um magnífico hotel, diga-se de passagem.
Vou ser o mais sucinto possível, já que o essencial da minha experiência coincide com o que aqui foi relatado por outros participantes neste fórum.
Assim:
Viagem
A ida (27de Julho) foi um voo directo Lisboa-Montego Bay e decorreu dentro da normalidade. As 9 horas de voo custam sempre a passar, mas… fizeram-se. Houve um atraso de cerca de 1 hora. Chegámos ao hotel, que fica a 20 minutos do aeroporto, por volta das 12:30h., portanto, muito a tempo do almoço.
Já o regresso (3 de Agosto) foi bem mais problemático. A saída do hotel foi marcada para as 07:45h. da manhã para um voo que acabou por sair bem depois das 13:00h.. Como previsto, o voo fez escala em Samana (Rep. Dominicana) para largada e recolha de passageiros, o que alongou bastante a já de si extensa e cansativa viagem. Para além disso, os passageiros que, como eu, vinham da Jamaica (éramos cercade 2/3 do total, talvez umas duzentas pessoas), tiveram que ficar dentro do avião nessa escala na Rep. Dominicana, ao longo de umas longuíssimas 3 horas, devido a um imbróglio com a contagem de passageiros. Felizmente que chovia copiosamenteem Samana, se não “morríamos cozidos” dentro do avião...
Esta situação fez-me pensar, seriamente, a NÃO MAIS REPETIR voos de longo curso com escalas. Esta avidez das transportadoras/operadoras – neste caso a Orbest e a Iberojet – em minimizarem custos e, consequentemente, maximizarem lucros, coloca o cliente COMPLETAMENTE FORA das suas preocupações. Nós somos quase tratados como gado, na linha do “come e cala”, e para eles uma viagem em 9, 10 ou 11 horas é… igual. No meu caso específico, saí do hotel às 07:45h. e só pus alguma coisa à boca, comi uma refeição (se é que se pode chamar àquilo que nos dão no avião uma “refeição”…)às 18:50h.! E por mim ainda era o menos. Só que havia muitas crianças no avião e eu imagino a preocupação dos pais com esta demora. Foram mais de 11 horas dentro de um avião! Um longo e maçador suplício…
Mas vamos ao que interessa.
Hotel
Fui muito feliz na escolha do hotel. De facto, quer nas instalações quer no serviço, o Iberostar Rose Hall Suites revelou-se um excelente hotel.
Estando situado em Montego Bay, a 20 min. do aeroporto, encontra-se a meio-caminho entre os outros 2 pólos de interesse da Jamaica: Ochos Rios (a leste) e Negril (a oeste). É cerca de uma hora e meia de carro, para cada um dos lados.
O compound da Iberostar em Rose Hall é constituído por 3 hotéis (o “Grand” de luxo e só para adultos; o “Suites” mais de caris familiar e que se situa numa faixa intermédia de clientela e de preço; e por último o “Beach”, também familiar mas de um nível ligeiramente inferior).
O IberostarRose Hall Suites excedeu as minhas melhores expetativas! Tendo eu já estado em bons hotéis em Cuba (Iberostar Varadero), República Dominicana (Colonial Majestic) e México (Iberostar Paraiso Maya), estava um pouco receoso com o que poderia encontrar na Jamaica. Daí ter escolhido a cadeia Iberostar que é, em termos de resorts de férias, uma referência no mercado. E, de facto, esta minha escolha revelou-se muito acertada.
O serviço no hotel é magnífico, os quartos amplos e com 2 room services diários: um, de manhã, para limpezado quarto e fazerem as camas; outro ao fim da tarde, para abrirem as camas e colocarem toalhas lavadas. Outra particularidade dos quartos é que NÃO tinham aquele cheiro a bafio/humidade tão comum noutros hotéis das Caraíbas. Uma benção!...
A alimentação é também muito boa. Existe um restaurante principal, buffet, e outro de praia. Depois, há cerca de 6 ou 7 restaurantes temáticos (eu apenas fui a 4 – japonês, stack house, mediterrâneo e gourmet – que marquei logo na minha chegada, depois de fazer o check in, para não perder tempo).
Por último, uma palavra para o ginásio. Todos os dias, ao final da tarde, lá estava eu a "malhar"... Está muito bem equipado e gostei de o frequentar. Tem também um SPA (a minha mulher disse-me que os preços são "puxados") e uma (grande) piscina de hidro-massagem, com cadeiras aquecidas. Um verdadeiro regalo, super relaxante, para um final de tarde com muita praia e alguns excessos alimentares e de bebida.
Praia
A praia que se estende ao longo dos 3 Iberostars, não sendo grande, é muito bem cuidada (limpeza diária) e 100% exclusiva para os clientes dos hotéis. Aliás, nunca vi um “estranho” na praia. Os únicos “indígenas” que por lá vi, foram os vendedores de artesanato (3 ou 4 no máximo) mas vinham de canoa e nunca punham os pés na praia. Chegavam lá nuns barquitos, cerca das 7:30h. da manhã e ficavam a “pairar” na água a uns 4 ou 5 metros do areal à espera de clientes. Por volta das 8:30/9h. os guardas do hotel faziam-lhes sinal e eles lá iam-se embora. Suponho que se trate de um acordo de “convivência pacífica” entre as partes. Os vendedores, nas suas canoas, até dão um cunho pitoresco àquela hora da manhã. Tudo se passava na maior das tranquilidades e os turistas até agradecem, pois podem comprar souvenires mais em conta.
O mar não tem ondas e a água é de uma transparência cristalina, muito quentinha. Uma maravilha! Não se paga nada pela utilização dos Kayaks nem dos catamarãs (embora tenhamos de os saber manobrar; por uma viagem/aula de meia hora no catamarã paga-se 10 dólares; depois de termos aprendido a mexer no barco, podemos velejar sozinhos, com a família, todos os dias sem pagar). Num dos limites da praia, existe uma dependência do hotel onde se fazem as reservas para o mergulho com garrafa, o jetsky, oparapente, etc.. Mas não incomodam minimamente quem está na praia.
Quanto às cadeiras para apanhar sol, nunca tive dificuldade em encontra-las, quer na praia quer na piscina e… éramos 3. Portanto, nunca tive necessidade de as “reservar”. À hora a que ia para a praia (cerca das 8:30/9h.) tinha sempre muito por onde escolher. Uma raridade nas Caraíbas! Outra particularidade que devo destacar é o serviço. Perfeitamente impecável! O atendimento nas cadeiras de praia foi sempre muito atento. Sensivelmente de 30 em 30 min. passava uma menina a perguntar se queríamos algo para beber. Era fantástico! E não se pense que vinham pela ”propina”, pois nunca dei gorjeta a ninguém... nem vi ninguém a dar.
Os clientes são, na sua grande maioria, americanos e canadianos. No entanto, encontrei também 2 famílias portuguesas, o que revela que o Iberostar Rose Hall Suites já começa a ganhar nome em Portugal.
Excursões
Optei por contratar, ainda aqui em Portugal, os serviços da empresa Explorer Jamaica (contacto: Densil McIntosh [email: [email protected]] e correu tudo muito bem. Como éramos apenas 3 pessoas, pedi que me disponibilizassem “automóvel com motorista/guia” para um dia completo (das 8:30h.até… à hora em que a lagoa luminosa começasse a brilhar). O preço que estabelecemos foi de 180 dólares, com as entradas pagas por mim. O nosso motorista (de nome Leon) foi incansável. Inexcedível, mesmo. Deu-nos um tratamento 5 estrelas, tentando mostrar-nos o máximo da sua ilha no menor tempo possível. Valeu a pena. Pelo menos, nós gostámos muito. Pela comodidade, rapidez e simpatia.
Conclusão
A Jamaica foi uma agradável surpresa para mim. Curiosamente, das conversas que eu tive no avião (11 horas lá metidos dão para conversar bastante), a maior parte dos meus interlocutores disse-me que não gostou e que... “Jamaica nunca mais!”. Sinceramente, fiquei surpreendido com estas opiniões e a pensar porque razão divergiam tanto da minha – eu adorei! Conclui que o que influenciou muito positivamente a minha estada na Jamaica foram, precisamente, o Hotel (muito boas instalações,excelente serviço e uma praia magnífica) e o meu dia de “excursão” em carro/motorista privado, que me levou onde eu quis e que me serviu de cicerone e incansável guia. Penso que, fundamentalmente, foi isso que fez (faz) toda a diferença.
Um dia (muito breve) voltarei!
Yaman, Jamaica!
P.S. Após muitas leituras e tentativas, não descobri ainda como se inserem corretamente fotos aqui (usei o Photobucket mas aparecem-me enormes...). Quando descobrir, colocarei algumas com todo o gosto.
Fiquei hospedado no Iberostar Rose Hall Suites, em MontegoBay. Um magnífico hotel, diga-se de passagem.
Vou ser o mais sucinto possível, já que o essencial da minha experiência coincide com o que aqui foi relatado por outros participantes neste fórum.
Assim:
Viagem
A ida (27de Julho) foi um voo directo Lisboa-Montego Bay e decorreu dentro da normalidade. As 9 horas de voo custam sempre a passar, mas… fizeram-se. Houve um atraso de cerca de 1 hora. Chegámos ao hotel, que fica a 20 minutos do aeroporto, por volta das 12:30h., portanto, muito a tempo do almoço.
Já o regresso (3 de Agosto) foi bem mais problemático. A saída do hotel foi marcada para as 07:45h. da manhã para um voo que acabou por sair bem depois das 13:00h.. Como previsto, o voo fez escala em Samana (Rep. Dominicana) para largada e recolha de passageiros, o que alongou bastante a já de si extensa e cansativa viagem. Para além disso, os passageiros que, como eu, vinham da Jamaica (éramos cercade 2/3 do total, talvez umas duzentas pessoas), tiveram que ficar dentro do avião nessa escala na Rep. Dominicana, ao longo de umas longuíssimas 3 horas, devido a um imbróglio com a contagem de passageiros. Felizmente que chovia copiosamenteem Samana, se não “morríamos cozidos” dentro do avião...
Esta situação fez-me pensar, seriamente, a NÃO MAIS REPETIR voos de longo curso com escalas. Esta avidez das transportadoras/operadoras – neste caso a Orbest e a Iberojet – em minimizarem custos e, consequentemente, maximizarem lucros, coloca o cliente COMPLETAMENTE FORA das suas preocupações. Nós somos quase tratados como gado, na linha do “come e cala”, e para eles uma viagem em 9, 10 ou 11 horas é… igual. No meu caso específico, saí do hotel às 07:45h. e só pus alguma coisa à boca, comi uma refeição (se é que se pode chamar àquilo que nos dão no avião uma “refeição”…)às 18:50h.! E por mim ainda era o menos. Só que havia muitas crianças no avião e eu imagino a preocupação dos pais com esta demora. Foram mais de 11 horas dentro de um avião! Um longo e maçador suplício…
Mas vamos ao que interessa.
Hotel
Fui muito feliz na escolha do hotel. De facto, quer nas instalações quer no serviço, o Iberostar Rose Hall Suites revelou-se um excelente hotel.
Estando situado em Montego Bay, a 20 min. do aeroporto, encontra-se a meio-caminho entre os outros 2 pólos de interesse da Jamaica: Ochos Rios (a leste) e Negril (a oeste). É cerca de uma hora e meia de carro, para cada um dos lados.
O compound da Iberostar em Rose Hall é constituído por 3 hotéis (o “Grand” de luxo e só para adultos; o “Suites” mais de caris familiar e que se situa numa faixa intermédia de clientela e de preço; e por último o “Beach”, também familiar mas de um nível ligeiramente inferior).
O IberostarRose Hall Suites excedeu as minhas melhores expetativas! Tendo eu já estado em bons hotéis em Cuba (Iberostar Varadero), República Dominicana (Colonial Majestic) e México (Iberostar Paraiso Maya), estava um pouco receoso com o que poderia encontrar na Jamaica. Daí ter escolhido a cadeia Iberostar que é, em termos de resorts de férias, uma referência no mercado. E, de facto, esta minha escolha revelou-se muito acertada.
O serviço no hotel é magnífico, os quartos amplos e com 2 room services diários: um, de manhã, para limpezado quarto e fazerem as camas; outro ao fim da tarde, para abrirem as camas e colocarem toalhas lavadas. Outra particularidade dos quartos é que NÃO tinham aquele cheiro a bafio/humidade tão comum noutros hotéis das Caraíbas. Uma benção!...
A alimentação é também muito boa. Existe um restaurante principal, buffet, e outro de praia. Depois, há cerca de 6 ou 7 restaurantes temáticos (eu apenas fui a 4 – japonês, stack house, mediterrâneo e gourmet – que marquei logo na minha chegada, depois de fazer o check in, para não perder tempo).
Por último, uma palavra para o ginásio. Todos os dias, ao final da tarde, lá estava eu a "malhar"... Está muito bem equipado e gostei de o frequentar. Tem também um SPA (a minha mulher disse-me que os preços são "puxados") e uma (grande) piscina de hidro-massagem, com cadeiras aquecidas. Um verdadeiro regalo, super relaxante, para um final de tarde com muita praia e alguns excessos alimentares e de bebida.
Praia
A praia que se estende ao longo dos 3 Iberostars, não sendo grande, é muito bem cuidada (limpeza diária) e 100% exclusiva para os clientes dos hotéis. Aliás, nunca vi um “estranho” na praia. Os únicos “indígenas” que por lá vi, foram os vendedores de artesanato (3 ou 4 no máximo) mas vinham de canoa e nunca punham os pés na praia. Chegavam lá nuns barquitos, cerca das 7:30h. da manhã e ficavam a “pairar” na água a uns 4 ou 5 metros do areal à espera de clientes. Por volta das 8:30/9h. os guardas do hotel faziam-lhes sinal e eles lá iam-se embora. Suponho que se trate de um acordo de “convivência pacífica” entre as partes. Os vendedores, nas suas canoas, até dão um cunho pitoresco àquela hora da manhã. Tudo se passava na maior das tranquilidades e os turistas até agradecem, pois podem comprar souvenires mais em conta.
O mar não tem ondas e a água é de uma transparência cristalina, muito quentinha. Uma maravilha! Não se paga nada pela utilização dos Kayaks nem dos catamarãs (embora tenhamos de os saber manobrar; por uma viagem/aula de meia hora no catamarã paga-se 10 dólares; depois de termos aprendido a mexer no barco, podemos velejar sozinhos, com a família, todos os dias sem pagar). Num dos limites da praia, existe uma dependência do hotel onde se fazem as reservas para o mergulho com garrafa, o jetsky, oparapente, etc.. Mas não incomodam minimamente quem está na praia.
Quanto às cadeiras para apanhar sol, nunca tive dificuldade em encontra-las, quer na praia quer na piscina e… éramos 3. Portanto, nunca tive necessidade de as “reservar”. À hora a que ia para a praia (cerca das 8:30/9h.) tinha sempre muito por onde escolher. Uma raridade nas Caraíbas! Outra particularidade que devo destacar é o serviço. Perfeitamente impecável! O atendimento nas cadeiras de praia foi sempre muito atento. Sensivelmente de 30 em 30 min. passava uma menina a perguntar se queríamos algo para beber. Era fantástico! E não se pense que vinham pela ”propina”, pois nunca dei gorjeta a ninguém... nem vi ninguém a dar.
Os clientes são, na sua grande maioria, americanos e canadianos. No entanto, encontrei também 2 famílias portuguesas, o que revela que o Iberostar Rose Hall Suites já começa a ganhar nome em Portugal.
Excursões
Optei por contratar, ainda aqui em Portugal, os serviços da empresa Explorer Jamaica (contacto: Densil McIntosh [email: [email protected]] e correu tudo muito bem. Como éramos apenas 3 pessoas, pedi que me disponibilizassem “automóvel com motorista/guia” para um dia completo (das 8:30h.até… à hora em que a lagoa luminosa começasse a brilhar). O preço que estabelecemos foi de 180 dólares, com as entradas pagas por mim. O nosso motorista (de nome Leon) foi incansável. Inexcedível, mesmo. Deu-nos um tratamento 5 estrelas, tentando mostrar-nos o máximo da sua ilha no menor tempo possível. Valeu a pena. Pelo menos, nós gostámos muito. Pela comodidade, rapidez e simpatia.
Conclusão
A Jamaica foi uma agradável surpresa para mim. Curiosamente, das conversas que eu tive no avião (11 horas lá metidos dão para conversar bastante), a maior parte dos meus interlocutores disse-me que não gostou e que... “Jamaica nunca mais!”. Sinceramente, fiquei surpreendido com estas opiniões e a pensar porque razão divergiam tanto da minha – eu adorei! Conclui que o que influenciou muito positivamente a minha estada na Jamaica foram, precisamente, o Hotel (muito boas instalações,excelente serviço e uma praia magnífica) e o meu dia de “excursão” em carro/motorista privado, que me levou onde eu quis e que me serviu de cicerone e incansável guia. Penso que, fundamentalmente, foi isso que fez (faz) toda a diferença.
Um dia (muito breve) voltarei!
Yaman, Jamaica!
P.S. Após muitas leituras e tentativas, não descobri ainda como se inserem corretamente fotos aqui (usei o Photobucket mas aparecem-me enormes...). Quando descobrir, colocarei algumas com todo o gosto.