rum
Membro Conhecido
Nota prévia: Uma imagem vale mais que mil palavras, e no caso deste report como tem muitas fotografias optei por as colocar em spoiler. Para ver as fotos basta ir carregando no spoiler. Quero com isto que não se perca o fio da leitura entre as fotografias.
México - 19-V-2013 a 26-V-2013
Não há duas sem três e parece-me que não há três sem quarto. Este ano tinha pensado ir à Jamaica, mas com o colapso do grupo Orizonia e com a falta de soluções para a terra do reggae tive de procurar outras soluções. Depois de uma pequena reflexão cá em casa decidimos voltar ao México pela 3ª vez. Quando me perguntam, outra vez para o México? Eu respondo se há pessoas que vão anos a fio para o Algarve...
Eu costumo dizer que a Riviera Maya é o melhor destino de férias do mundo, consegue ter uma oferta que poucas zonas do mundo terão. Desta vez a zona escolhida foi Kantenah, perto de Akumal.
-=Viagem=-
A saída foi de Madrid. A diferença de preços para o mesmo resort com saída de Lisboa, na altura em que comprei, era para duas pessoas 400 euros mais caro. Posto isto, não havia dúvidas quanto à saída. A ida para Madrid foi feita no dia anterior, pela Easyjet e ficámos no Axor Hotel. Este hotel é uma boa opção para uma noite, fica perto do aeroporto tem transfer gratis, é recente e confortável e com transportes (autocarro e metro) perto para o centro da cidade.
Com a partida marcada para as 13 horas, o check in abria às 10. O avião leva umas 400 pessoas, fazer o check in e embarque de tanta gente é uma terefa demorada. Por isso era importante estar a horas para não passar muito tempo na fila, o transfer foi reservado na noite anterior, na receção do hotel, para as 9:30. É importante reservar o transfer porque há o risco de ficarmos em terra e termos que recorrer aos taxis. E de facto, na manhã seguinte, havia muita gente à espera do transfer.
O Avião era um Boing 747 da Pullmantur, enorme e cheio de Espanhois e alguns Portugueses. O entretenimento a bordo era pouco mais do que nada. Os ecrans dos bancos tinham uma visibilidade péssima (os que funcionavam). O avião tem distribuídos vários ecrans grandes onde só me apercebi de ter passado um filme, um dos senhores dos aneis. Mas como era dobrado em Espanhol nem me preocupei em ver... valeu o tablet que heroicamente aguentou quase 6 horas de bateria sem parar.
Sobrevoámos Portugal, e no litoral via-se muito bem o recorte da costa onde se identificava bem Espinho e o Porto.
Um pormenor que achei interessante no meio do Atlantico foi uma ultrapassagem que fizemos a um avião da Iberia, parecia que iam a picar mas nós íamos substancialmente mais rápidos.
A alimentação era a típica de avião (eu gosto ) e desta também não desgostei. Uma massa com um molho bolhonesa, mais tarde um snack composto por um wrap e um bolo.
Sobrevoamos as Bahamas onde o Azul "mete nojo" predomina, e na chegada a Cancún tudo fumegava (não percebi porquê ou se eram incendios). Sente-se logo aquele bafo das Caraíbas, que para mim já não é novidade nenhuma, mas sinto-o como se fosse a primeira vez.
Ao fim de de 10:30 de viagem aterrámos em Cancun. Eram quase 16:30, apesar de termos saído com um atrado de quase 30 minutos de Madrid, chegámos antes da hora. A saída do aeroporto foi relativamente rápida, a viagem de autocarro é suficientemente grande para o guia nos dar uns primeiros conselhos sobre o México e vermos no autocarro um video sobre os pontos de interesse da Peninsula do Yucatão.
Um pormenor importante, que não é exclusivo deste resort é a informação sobre as tarifas de taxi para vários destinos.
À chegada ao resort, fiquei admirado porque o autocarro dirigiu-se para o lobby do Riviera, deixando para trás o Lobby do Colonial que é para onde eu ía. Na receção foi-me dito que tinham feito um upgrade, e que iria para o Riviera que era superior. Como não estava preparado para tal aceitei e nem fiz perguntas.
Quando me meteram no carrinho para me trasportarem, vi que me calhou a vila mais distante de tudo do resort. Não satisfeito com a a situação, pus-me a caminho da receção, onde disse que queria mudar de quarto. Quando me pergutaram porquê justifiquei que estava longe de tudo e não tinha sido aquilo que tinha comprado. O pobre do rapaz da receção começou a gagejar e disse-me que tinha de chamar o chefe. Lá veio o chefe da receção que tentou demover-me da minha decisão alegando que os quartos onde estavam eram melhores, que só tinha um quarto disponível no Colonial e que não era bom e que a distancia era resolvida com os carrinhos de transporte que estavam sempre a passar. Pediu-me também para mudar só no dia seguinte demanhã porque mudar naquele momento iria demorar. Virei costas e no percurso de volta decidi que não ia mudar que iria dar o beneficio da dúvida pois não estava para me chatear.
-=Grand Palladium Riviera Resort=-
Depois da decisão do destino tomada faltava saber qual seria o resort. Confesso que já tinha o Palladium debaixo de olho e isto ajudou à escolha. Estava escolhido o resort. O Palladium é um resort muito grande. tudo fica longe de tudo. Olhando para o mapa dá para ter uma ideia da dimensão mas lá é que se sente bem as distancias. O fato de o resort ser grande ajuda a espalhar e bem os muitos hóspedes.
O Palladium é composto por 5 hoteis, e está dividido pelos binómios Kantenah/Colonial, White Sand/Riviera e o Royal Suites. O Lado do kantenah/Colonial é muito mais agitado, e isso é visível na piscina com muita gente. A piscina do white sand/Riviera é muito mais calma, com muito menos gente e com muitas sombras disponiveis. Uma coisa que reparei, é que todas as pessoas que foram encaminhadas para o Riviera não tinham crianças, não quer dizer que não haja crianças a frequentar o Riviera mas não as vi. Quanto a lobbys, o do Riviera era muito mais movimentado e animado, principalemnte à noite por causa dos espetáculos do que o do White Sand, quanto aos outros não vi o suficiente para ter uma opinião.
O lado do White Sand/Riviera tem um lago grande, onde há um barco que faz um circuito com 3 paragens, mas nunca o usei. Também é possível andar de canoa e deslocarmonos para alguns quartos de algumas villas de canoa.
Existe também um club para crianças, muito concorrido, mas acredito que miúdos que não falem Inglês ou Espanhol fiquem um bocado deslocados.
Como já mencionei o resort é muito grande, e existe para apoio nas deslocações os famosos carrinhos que julgo que fazem dois circuitos dentro do kantenah/Colonial e white sand/Riviera e um comboio que liga as 4 receções, Mas a verdade é que os carrinhos são escassos e parece que demoram uma eternidade. Eu como gosto de caminhar preferia por os pés a caminho, e existem uns percursos no meio dos mangais num sistema de palafitas muito agradáveis de se fazer.
Internet. Há duas modalides de Wi-Fi (ou UIFI como eles pronunciam), a grátis e a paga. Claro que só usei a gratis. A grátis só funciona nos lobbys, embora seja possível apanhar também em alguns restaurantes. Quando nos ligamos um dos alertas que nos dão é que não funciona com skype ou programas de conversão downloads e afins mas não é verdade. Conseguimos estabelecer conversações de Skype sem qualquer problema tanto de imagem como de som. A Wi-Fi paga, Palladium Rooms, certamente funciona bem (não me lembro dos valores) e está disponível por todo o lado mas tem uma falha de segurança bem grande. O esquema de ligação requer o apelido e o quarto, basta sabermos o apelido do gajo do quarto do lado e usar à grande à conta dele... ou seja, o melhor é não partilharmos o nosso apelido com ninguém.
O resort é muito dado a casamentos, vi 5 em 7 dias. A maioria tinha aquele ambiente clássico de casamento de praia muito descontraído e um diferente de tudo o que é normal num resort. Um casamento indiano onde estão todos vestidos com os trajes indianos, muito coloridos e o noivo um verdadeiro Marajá com o seu característico turbante. Este casamento decorreu durante a manhã e na piscina de água salgada. Quando cheguei à piscina, metade desta estava por conta do casório, a determinada altura estava eu a banhos na piscina quando sou abordado por alguém do hotel a pedir-me para não estar no lado da piscina onde decorre o casamento porque a qualquer altura a noiva vai saltar lá para dentro... é tradição diz ela. E assim foi algum tempo depois lá saltou a noiva e o noivo solidário foi com ela... a seguir as damas de honor e amigos dos noivos também... tudo vestido lá para dentro, até os desgraçados dos fotografos.
-=Quartos=-
O quarto que nos calhou em sorte (ou azar) ficava na vila mais distante de tudo. Tal como disse na receção... fica no fim do mundo e acharam piada à expressão. Era grande, muito espaçoso, e confortável e com Jacuzzi. De resto é o classico dos resorts, cofre, mini-bar bem composto. um sofá e mesas de apoio. Ao contrário do que li no tripadvisor (há comentários dos Americanos muito hilariantes) que se queixam dos colchões e almofadas... para mim estava muito bem.
O quarto tinha uma porta comunicante com o quarto do lado, no inicío não achei muita piada, mas lá me habituei. Apesar de o outro quarto estar ocupado, nunca ouvi qualquer ruído vindo de lá tal como da porta rua. A villa era calma e as pessoas que por lá estavam, eram aparentemente, pacatas. A vista do quarto era desafogada, viamos as copas dos mangais, ao fundo os edifícios do Royal Suites e para a esquerda era possível ver o Grand Sirenis. Não era má, os por do sol eram fantásticos, mas há vistas melhores,
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