Nuno Rodrigues
Membro Ativo
Olá a todos, jâ faz algum tempo que não partilho nenhuma viagem aqui no fórum, não por egoísmo, mas por esquecimento.
Tendo em conta que acabei de fazer uma viagem de autocaravana pela Europa central, vou aqui descrevê-la da forma mais pormenorizada possível.
Comecei por alugar a autocaravana a uma empresa portuguesa a atuar na europa, de seu nome Indiecampers. Contratei 6 dias a partir de Milão e com devolução em Milão, com wc e duas camas por 660€, com seguro incluído
Os voos fiz com a Tap por cerca de 120€ por pessoa.
Chegada a Malpensa, a Indiecampers assegura o transfer em lugar e hora previamente assinalados.
Já no armazém, tratadas as papeladas e vistas as instruções do nosso hotel com rodas, partida com direção a Como, e o seu maravilhoso lago. Após periodo de adaptação ao veículo e todas as suas particularidades, comecei a disfrutar das belas paisagens circundantes do lago Como. Dirigimo-nos para Bellagio, entretanto atravessámos de ferry e voltámos para Como onde decidimos parar para jantar, pois passara-se 3 horas desde a saída de Milão. Em final de Novembro anoitece por volta das 17 horas naquela região.
A paisagem fala por si, escolhei esta com o pôr do sol a aproximar-se, altura em que optámos por fazer umas comprinhas num supermercado local a pensar no jantar e não só, tendo em conta que esta zona pardce ser muito sazonal, pois eram poucos os restaurantes que se encontravam abertos.
Depois de jantar umas massas locais cozinhadas na nossa mini cozinha, seguimos viagem com direção à Suíça, mais concretamente, São Gotardo. A fronteira com a Suíça está à saída de Como e mais parece uma estação de serviço, mal me apercebi da sua presença. Parámos para descansar numa zona residencial que não me recordo o nome, mas bem afastada da fronteira. Até aqui não tinha ainda havido contato com neve, nem gelo nas montanhas. Ligar o gás para aquecer o ambiente e encher a caldeira, para ir a banhos na manhã seguinte. Adivinhava paisagens de cortar a respiração no caminho para São Gotardo, pelo que desejava fazer esse trajeto com luz do dia.
No dia seguinte, tal como imaginava, uns quilometros depois de termos seguido viagem a paisagem ficou pintada de branco. Até então tudo superava as minhas expetativas.
Fui obrigado a fazer o túnel de São Gotardo, pois aparentemente o caminho pela montanha estava bloqueado pela neve, pelo menos assim pareceu pelas indicações do Waze.
Felizmente que existe o túnel e concerteza que nele ganhámos algum tempo até à nossa chegada à bela cidade de Lucerna.
Podemos desligar o aquecimento e viajar de janelas abertas por alguns quilometros, 27km se não estou enganado, pois as temperaturas eram de 30/40 graus.
Bela Lucerna, cidade pequena, mas muito engraçada. Consegui estacionar a carripana no centro, num parque para autocarros, onde o segurança foi muito simpático, ao permitir que o fizesse. Almoçámos num restaurante vegetariano muito bom, onde fiquei positivamente surpreendido com os preços e novamente com a atenção. Démos um passeio pelo centro da cidade, experimentámos algumas iguarias locais, nomeadamente os chocolates artesanais, e é muita a oferta. Basicamente tèm chocolates, relógios e queijos.
Final do dia às 16:45, hora de ir embora e o destino escolhido foi Innsbruck onde eu depositava maiores expetativas nesta viagem. Cerca de 4 horas de viagem e chegámos. Viagem pacifica, boas estradas mas não melhores que as nossas.
Fiquei um pouco desiludido com o que vi de noite, que era quase nada, quase tudo fechado, aparentemente muita gente jovem algo alcoolizada, parece ser um destino de eleição para erasmus. Já tinha intenção de pernoitar nas redondezas e foi o que fiz, em busca de uma estação de serviço para comprar gás, pelo que percebi após muitas indicações erradas, que só se vendia no Aki lá do sitio, tive que esperar pelo dia seguinte, entretanto deixei o carro ligado a noite toda para o ar condicionado atuar, o tuga improvisa sempre.
Outro problema com o qual me deparei em terras geladas, foi que a mapioria das estações de serviço não disponibilizavam água, então tive que gerir muito bem os 100 litros de depósito e usar a app park4night, que não me auxiliava a encontrar água gratuita, locais para estacionar gratuitos ou não e parques para autocaravanas e parques de campismo para passar a noite.
De dia a imagem de Innsbruck ficou salva, cidade medieval, muito engraçada onde reinam os strüdel de vários sabores, se bem que por muitos que tenha provado e foram alguns, o original de maçã será sempre o melhor. O mercado de natal tão característico com a sua árvore de natal da Swarovsi.
A paisagem é idílica, rodeadapelos alpes gelados. Tentámos subir o telefêrico que com muita pena minha encontrava-se encerrado, não percebi bem porquê, pois o segurança do espaço não dizia uma palavra em inglês.
Ficam as imagens possíveis...
De ali até Munique passaram pouco mais do que 1h30 com paragem na famosa MarionPlatz, onde almoçámos um misto de pratos tipicamente Bávaros e claro a litrosa. Passagem obrigatória no deslumbrante Allianz arena e ao jantar já estávamos em Praga.
Estacionamento no parque parque Letná, a melhor vista de Praga
Escultura com mensagem política
O famoso Orloj, relógio astronómico
Antes de partir para nova cidade, hora de provar o prato tipico, Svíckova, bife estufado com molho de nata legumes e frutos vermelhos.
A famosa pilsner.
Durante todo o tempo que estive em praga usei e abusei da doçaria local. Muito bom o trdelník quentinho com tudo o que se possa imaginar como recheio.
Partimos novamente para a estrada a caminho da Eslovénia com passagem para jantar em Viena e aqui com muita pena minha não havia tempo para ficar até ao dia seguinte. Cidade fantástica, com muita vida, com muito para vef e viver. Mas deu para ter uma ideia e criar um desejo de voltar.
Ainda deu tempo para comer nas tasquinhas das variadas tasquinhas dos cinco mercados de natal espalhados pela cidade, provar o famoso torte no Hotel sacher e um passeio no Prater.
Deixámos a cidade depois da meia noite mas parecia que a noite ainda era uma criança, não fosse Saturday night.
Tendo em conta que acabei de fazer uma viagem de autocaravana pela Europa central, vou aqui descrevê-la da forma mais pormenorizada possível.
Comecei por alugar a autocaravana a uma empresa portuguesa a atuar na europa, de seu nome Indiecampers. Contratei 6 dias a partir de Milão e com devolução em Milão, com wc e duas camas por 660€, com seguro incluído
Os voos fiz com a Tap por cerca de 120€ por pessoa.
Chegada a Malpensa, a Indiecampers assegura o transfer em lugar e hora previamente assinalados.
Já no armazém, tratadas as papeladas e vistas as instruções do nosso hotel com rodas, partida com direção a Como, e o seu maravilhoso lago. Após periodo de adaptação ao veículo e todas as suas particularidades, comecei a disfrutar das belas paisagens circundantes do lago Como. Dirigimo-nos para Bellagio, entretanto atravessámos de ferry e voltámos para Como onde decidimos parar para jantar, pois passara-se 3 horas desde a saída de Milão. Em final de Novembro anoitece por volta das 17 horas naquela região.
A paisagem fala por si, escolhei esta com o pôr do sol a aproximar-se, altura em que optámos por fazer umas comprinhas num supermercado local a pensar no jantar e não só, tendo em conta que esta zona pardce ser muito sazonal, pois eram poucos os restaurantes que se encontravam abertos.
Depois de jantar umas massas locais cozinhadas na nossa mini cozinha, seguimos viagem com direção à Suíça, mais concretamente, São Gotardo. A fronteira com a Suíça está à saída de Como e mais parece uma estação de serviço, mal me apercebi da sua presença. Parámos para descansar numa zona residencial que não me recordo o nome, mas bem afastada da fronteira. Até aqui não tinha ainda havido contato com neve, nem gelo nas montanhas. Ligar o gás para aquecer o ambiente e encher a caldeira, para ir a banhos na manhã seguinte. Adivinhava paisagens de cortar a respiração no caminho para São Gotardo, pelo que desejava fazer esse trajeto com luz do dia.
No dia seguinte, tal como imaginava, uns quilometros depois de termos seguido viagem a paisagem ficou pintada de branco. Até então tudo superava as minhas expetativas.
Fui obrigado a fazer o túnel de São Gotardo, pois aparentemente o caminho pela montanha estava bloqueado pela neve, pelo menos assim pareceu pelas indicações do Waze.
Felizmente que existe o túnel e concerteza que nele ganhámos algum tempo até à nossa chegada à bela cidade de Lucerna.
Podemos desligar o aquecimento e viajar de janelas abertas por alguns quilometros, 27km se não estou enganado, pois as temperaturas eram de 30/40 graus.

Bela Lucerna, cidade pequena, mas muito engraçada. Consegui estacionar a carripana no centro, num parque para autocarros, onde o segurança foi muito simpático, ao permitir que o fizesse. Almoçámos num restaurante vegetariano muito bom, onde fiquei positivamente surpreendido com os preços e novamente com a atenção. Démos um passeio pelo centro da cidade, experimentámos algumas iguarias locais, nomeadamente os chocolates artesanais, e é muita a oferta. Basicamente tèm chocolates, relógios e queijos.
Final do dia às 16:45, hora de ir embora e o destino escolhido foi Innsbruck onde eu depositava maiores expetativas nesta viagem. Cerca de 4 horas de viagem e chegámos. Viagem pacifica, boas estradas mas não melhores que as nossas.
Fiquei um pouco desiludido com o que vi de noite, que era quase nada, quase tudo fechado, aparentemente muita gente jovem algo alcoolizada, parece ser um destino de eleição para erasmus. Já tinha intenção de pernoitar nas redondezas e foi o que fiz, em busca de uma estação de serviço para comprar gás, pelo que percebi após muitas indicações erradas, que só se vendia no Aki lá do sitio, tive que esperar pelo dia seguinte, entretanto deixei o carro ligado a noite toda para o ar condicionado atuar, o tuga improvisa sempre.
Outro problema com o qual me deparei em terras geladas, foi que a mapioria das estações de serviço não disponibilizavam água, então tive que gerir muito bem os 100 litros de depósito e usar a app park4night, que não me auxiliava a encontrar água gratuita, locais para estacionar gratuitos ou não e parques para autocaravanas e parques de campismo para passar a noite.
De dia a imagem de Innsbruck ficou salva, cidade medieval, muito engraçada onde reinam os strüdel de vários sabores, se bem que por muitos que tenha provado e foram alguns, o original de maçã será sempre o melhor. O mercado de natal tão característico com a sua árvore de natal da Swarovsi.
A paisagem é idílica, rodeadapelos alpes gelados. Tentámos subir o telefêrico que com muita pena minha encontrava-se encerrado, não percebi bem porquê, pois o segurança do espaço não dizia uma palavra em inglês.
Ficam as imagens possíveis...
De ali até Munique passaram pouco mais do que 1h30 com paragem na famosa MarionPlatz, onde almoçámos um misto de pratos tipicamente Bávaros e claro a litrosa. Passagem obrigatória no deslumbrante Allianz arena e ao jantar já estávamos em Praga.
Estacionamento no parque parque Letná, a melhor vista de Praga
Escultura com mensagem política
O famoso Orloj, relógio astronómico
Antes de partir para nova cidade, hora de provar o prato tipico, Svíckova, bife estufado com molho de nata legumes e frutos vermelhos.

Durante todo o tempo que estive em praga usei e abusei da doçaria local. Muito bom o trdelník quentinho com tudo o que se possa imaginar como recheio.
Partimos novamente para a estrada a caminho da Eslovénia com passagem para jantar em Viena e aqui com muita pena minha não havia tempo para ficar até ao dia seguinte. Cidade fantástica, com muita vida, com muito para vef e viver. Mas deu para ter uma ideia e criar um desejo de voltar.
Ainda deu tempo para comer nas tasquinhas das variadas tasquinhas dos cinco mercados de natal espalhados pela cidade, provar o famoso torte no Hotel sacher e um passeio no Prater.
Deixámos a cidade depois da meia noite mas parecia que a noite ainda era uma criança, não fosse Saturday night.