Olá a todos!
Já passaram alguns dias mas espero ainda estar a tempo de partilhar a minha experiência.
No passado dia 25 de Julho regressamos da Croácia, estivemos uma semana no Hotel Astarea, em Minli, a cerca de 15 Kms de Dubrovnik.
Á partida estava á espera de um destino pouco interessante, com a baixa de Dubrovnik como principal atracão e algumas praias para visitar e pouco mais.
Mas afinal fiquei bastante impressionado pela paisagem envolvente, aguas azuis cristalinas, muito transparentes, com muita verdura á volta e com as montanhas por traz a criar uma envolvencia especial.
Não se vê grandes construções, e muitas delas estão cobertas pela vegetação abundante, não tem nada a ver com nossa Albufeira onde existe um prédio em cada metro quadrado e quase não temos espaço para respirar.
As estradas estão em bom estado e bem sinalizadas, tudo esta bem tratado e organizado, com uma afluência turística muito intensa.
As pessoas são muito simpáticas e prestáveis e quase todos falam bem inglês.
As praias tem como factor positivo a transparecia da agua e a temperatura morna, o inconvenientes são facto de não haver muitas praias de areia mas de pedras e por vezes com alguns ouriços do mar o que se recomenda o uso de sapatos de borracha.
Para quem gosta de mergulhar recomendo vivamente que adquiram uns óculos de mergulho.
O hotel de um modo geral era agradavel, com o único inconveniente de não haver agua fria, mas não causou grandes aborrecimentos
A gastronomia é do tipo mediterrânica, com muito peixe e mariscos como oferta, os preços são um pouco altos nesta altura, estando equiparados aos preços do Algarve praticados no Verão.
A moeda da Croácia é a Kuna, onde 10 euros valem 75 kunas, estão disponíveis caixas multibanco nos principais centros urbanos.
Para termos uma noção dos preços praticados, um prato de bife com batatas fritas, pão e uma refrigerante pode custar numa zona de praia , cerca de 80 kunas ( 11 euros), pratos mais elaborados são bem mais caros.
A ida de autocarro de Minli até Dubrovnik (15 km) são 17 kunas ou seja 2,30 euros.
Toda a zona parece ser bastante segura, não se vêem indivíduos "suspeitos", nem tão pouco pessoas a mendigar.
A baixa de Dubrovnik é bastante boémia com imensos bares e restaurantes , as restantes zonas turisticas nos arredores da cidade são mais pacatas, com a maior parte dos estabelecimentos a encerrar por volta da 1 da manha.
Ainda são visíveis alguns vestígios de guerra apesar de se notar que foi um assunto que, aparentemente, os croatas colocaram para trás das costas e onde o sentido é unicamente o futuro e a prosperidade da região.
A zona antiga de Dubrovnik é deslumbrante, com o seu porto como anfitrião, em cada esquina há uma loja, um café, uma galeria, sempre cercados de monumentos interessantíssimos.
Podemos ir de autocarro, de barco ou de taxi.
Ao lado de Dubrovenik existe a ilha de Lokrum (não é habitada), onde é possível visitar um velho mosteiro e uma pequena baía com uma praia muito agradável.
Para quem gosta, recomendo uma visita á volta da ilha de kayak (5km), dura cerca de 3 horas com e custa cerca de 35 euros, parte do porto da cidade.
No segundo dia da nossa estadia compramos uma viagem de barco de um dia inteiro com almoço a bordo incluído e bebida é descrição, fomos ao arquipélago Elapithi, composto pelas ilhas Kolocep, Lopud e Sipan, sendo Sipan a mais distante a cerca de 30 km de Dubrovnik.
Compramos a viagem no porto da cidade, tendo custado 35 euros por pessoa.
As ilhas são muito parecidas, com a povoação centrada numa pitoresca baía, com praia de areia e aguas mornas e transparentes, o resto do território é normalmente compostas por uma dessa floresta de pinheiros.
No terceiro dia optamos por apanhar o autocarro nº 10 que percorre toda a costa de Dubrovnik até Cavtat.
Cavtat é uma pequena vila com traços arquitectónicos muito típicos da região, com casas forradas a pedra, fica numa pequena baía, onde se pode ver atracados no seu porto, enormes iates oriundos de toda a parte da Europa.
No dia a seguir decidimos contactar algumas rent a car, pois a existente no hotel tinha preços acima da média.
Conseguimos um Peuget Cabriolet, através da agência "Milenium" o qual fomos bem atendidos ao telefone pelo Sr Avtar, que se mostrou bastante prestável e se prontificou a entregar o carro no hotel por 60 euros por dia (acabamos por prolongar mais um dia).
Abalamos cedo em direcção a Ston ( +-70 km de Dubrovnik) na península de Peljesac, onde pudemos vislumbra a grande muralha de Ston, envolvendo toda a montanha, fazendo lembrar a grande muralha da China.
Seguimos viagem pela serra em direcção a Oberic ( +-70 km de Ston) , passando pela praia de Prapratno, onde seria possível apanhar um ferry para Medjet, uma ilha a cerca de 20 Kms de distancia (ida 19euros com carro), esta ilha tem como principal atracão um enorme lago no seu interior.
chegamos ao fim da península , á vila de Oberic, onde estacionamos o carro e apanhamos um barco para Krocula (ida 2 euros), ilha natal do navegador Marco Polo, a cerca de 20 minutos de distancia, com uma arquitectura muito romântica, com vielas e escadas com vasos de flores coloridas a enfeitar as paredes, mantendo um estilo medieval.
Estivemos apenas 1 hora em Korcula, o que é muito pouco para visitar um local tão agradavel, mas tinha-mos uma longa viagem de regresso até ao hotel.
Como tínhamos carro para mais um dia, decidimos levantar cedo e atravessar a fronteira até á Republica do Montenegro.
Tirando a paisagem não foi uma experiência das mais agradáveis, pois ao chegar á fronteira tínhamos uma longa fila que demorou cerca de 2 horas e meia até chegar á zona de controlo, bastou apenas mostrar o passaporte, mas via-se muito rigor na revista a certos carros.
Seguimos em direcção a Herceg Novi, onde começamos a avistar o lago "Blak Lake", seguimos para Perast, pequena aldeia com traços mediavas e onde se avista uma paisagem deslumbrante sobre o lago.
É possível apanhar um barco e visitar uma capela numa pequena ilha a cerca de 10 minutos de distancia.
Seguimos em direcção a Kotor.
No regresso tivemos de esperar mais 2 horas para atravessar novamente a fronteira.
O Montenegro é um pais totalmente diferente da Croácia em termos de povo e organização, com as povoações mais sujas e descuidadas, as pessoas não são muito simpáticas e falam muito pouco inglês.
Mantêm as características de era do comunismo.
O operador turístico vende esta viagem de autocarro por 50 euros com almoço incluído.
No ultimo dia aproveitamos por ficar na zona do hotel e desfrutar de um pouco de praia.
De realçar que o operador também vende uma viagem de 1 dia inteiro a Mostar, na Bosnia onde se pode apreciar a ponte que divide a cidade, a sua arquitectura, e sendo possível testemunhar a convivência de varias culturas que tinham sido separadas na altura da guerra.
Já tenho viajado um pouco, mas gostamos imenso deste destino, que tem uma serie de características que o tornam bastante especial.
Cumprimentos
Zung
Croácia
Turquia
Egipto
Madeira
Londres
México
Brasil - Pipa
Andaluzia
Cabo Verde
Brasil - Pipa
Maiorca
Brasil - Fortaleza
Grécia
Tenerife
Já passaram alguns dias mas espero ainda estar a tempo de partilhar a minha experiência.
No passado dia 25 de Julho regressamos da Croácia, estivemos uma semana no Hotel Astarea, em Minli, a cerca de 15 Kms de Dubrovnik.
Á partida estava á espera de um destino pouco interessante, com a baixa de Dubrovnik como principal atracão e algumas praias para visitar e pouco mais.
Mas afinal fiquei bastante impressionado pela paisagem envolvente, aguas azuis cristalinas, muito transparentes, com muita verdura á volta e com as montanhas por traz a criar uma envolvencia especial.
Não se vê grandes construções, e muitas delas estão cobertas pela vegetação abundante, não tem nada a ver com nossa Albufeira onde existe um prédio em cada metro quadrado e quase não temos espaço para respirar.
As estradas estão em bom estado e bem sinalizadas, tudo esta bem tratado e organizado, com uma afluência turística muito intensa.
As pessoas são muito simpáticas e prestáveis e quase todos falam bem inglês.
As praias tem como factor positivo a transparecia da agua e a temperatura morna, o inconvenientes são facto de não haver muitas praias de areia mas de pedras e por vezes com alguns ouriços do mar o que se recomenda o uso de sapatos de borracha.
Para quem gosta de mergulhar recomendo vivamente que adquiram uns óculos de mergulho.
O hotel de um modo geral era agradavel, com o único inconveniente de não haver agua fria, mas não causou grandes aborrecimentos
A gastronomia é do tipo mediterrânica, com muito peixe e mariscos como oferta, os preços são um pouco altos nesta altura, estando equiparados aos preços do Algarve praticados no Verão.
A moeda da Croácia é a Kuna, onde 10 euros valem 75 kunas, estão disponíveis caixas multibanco nos principais centros urbanos.
Para termos uma noção dos preços praticados, um prato de bife com batatas fritas, pão e uma refrigerante pode custar numa zona de praia , cerca de 80 kunas ( 11 euros), pratos mais elaborados são bem mais caros.
A ida de autocarro de Minli até Dubrovnik (15 km) são 17 kunas ou seja 2,30 euros.
Toda a zona parece ser bastante segura, não se vêem indivíduos "suspeitos", nem tão pouco pessoas a mendigar.
A baixa de Dubrovnik é bastante boémia com imensos bares e restaurantes , as restantes zonas turisticas nos arredores da cidade são mais pacatas, com a maior parte dos estabelecimentos a encerrar por volta da 1 da manha.
Ainda são visíveis alguns vestígios de guerra apesar de se notar que foi um assunto que, aparentemente, os croatas colocaram para trás das costas e onde o sentido é unicamente o futuro e a prosperidade da região.
A zona antiga de Dubrovnik é deslumbrante, com o seu porto como anfitrião, em cada esquina há uma loja, um café, uma galeria, sempre cercados de monumentos interessantíssimos.
Podemos ir de autocarro, de barco ou de taxi.
Ao lado de Dubrovenik existe a ilha de Lokrum (não é habitada), onde é possível visitar um velho mosteiro e uma pequena baía com uma praia muito agradável.
Para quem gosta, recomendo uma visita á volta da ilha de kayak (5km), dura cerca de 3 horas com e custa cerca de 35 euros, parte do porto da cidade.
No segundo dia da nossa estadia compramos uma viagem de barco de um dia inteiro com almoço a bordo incluído e bebida é descrição, fomos ao arquipélago Elapithi, composto pelas ilhas Kolocep, Lopud e Sipan, sendo Sipan a mais distante a cerca de 30 km de Dubrovnik.
Compramos a viagem no porto da cidade, tendo custado 35 euros por pessoa.
As ilhas são muito parecidas, com a povoação centrada numa pitoresca baía, com praia de areia e aguas mornas e transparentes, o resto do território é normalmente compostas por uma dessa floresta de pinheiros.
No terceiro dia optamos por apanhar o autocarro nº 10 que percorre toda a costa de Dubrovnik até Cavtat.
Cavtat é uma pequena vila com traços arquitectónicos muito típicos da região, com casas forradas a pedra, fica numa pequena baía, onde se pode ver atracados no seu porto, enormes iates oriundos de toda a parte da Europa.
No dia a seguir decidimos contactar algumas rent a car, pois a existente no hotel tinha preços acima da média.
Conseguimos um Peuget Cabriolet, através da agência "Milenium" o qual fomos bem atendidos ao telefone pelo Sr Avtar, que se mostrou bastante prestável e se prontificou a entregar o carro no hotel por 60 euros por dia (acabamos por prolongar mais um dia).
Abalamos cedo em direcção a Ston ( +-70 km de Dubrovnik) na península de Peljesac, onde pudemos vislumbra a grande muralha de Ston, envolvendo toda a montanha, fazendo lembrar a grande muralha da China.
Seguimos viagem pela serra em direcção a Oberic ( +-70 km de Ston) , passando pela praia de Prapratno, onde seria possível apanhar um ferry para Medjet, uma ilha a cerca de 20 Kms de distancia (ida 19euros com carro), esta ilha tem como principal atracão um enorme lago no seu interior.
chegamos ao fim da península , á vila de Oberic, onde estacionamos o carro e apanhamos um barco para Krocula (ida 2 euros), ilha natal do navegador Marco Polo, a cerca de 20 minutos de distancia, com uma arquitectura muito romântica, com vielas e escadas com vasos de flores coloridas a enfeitar as paredes, mantendo um estilo medieval.
Estivemos apenas 1 hora em Korcula, o que é muito pouco para visitar um local tão agradavel, mas tinha-mos uma longa viagem de regresso até ao hotel.
Como tínhamos carro para mais um dia, decidimos levantar cedo e atravessar a fronteira até á Republica do Montenegro.
Tirando a paisagem não foi uma experiência das mais agradáveis, pois ao chegar á fronteira tínhamos uma longa fila que demorou cerca de 2 horas e meia até chegar á zona de controlo, bastou apenas mostrar o passaporte, mas via-se muito rigor na revista a certos carros.
Seguimos em direcção a Herceg Novi, onde começamos a avistar o lago "Blak Lake", seguimos para Perast, pequena aldeia com traços mediavas e onde se avista uma paisagem deslumbrante sobre o lago.
É possível apanhar um barco e visitar uma capela numa pequena ilha a cerca de 10 minutos de distancia.
Seguimos em direcção a Kotor.
No regresso tivemos de esperar mais 2 horas para atravessar novamente a fronteira.
O Montenegro é um pais totalmente diferente da Croácia em termos de povo e organização, com as povoações mais sujas e descuidadas, as pessoas não são muito simpáticas e falam muito pouco inglês.
Mantêm as características de era do comunismo.
O operador turístico vende esta viagem de autocarro por 50 euros com almoço incluído.
No ultimo dia aproveitamos por ficar na zona do hotel e desfrutar de um pouco de praia.
De realçar que o operador também vende uma viagem de 1 dia inteiro a Mostar, na Bosnia onde se pode apreciar a ponte que divide a cidade, a sua arquitectura, e sendo possível testemunhar a convivência de varias culturas que tinham sido separadas na altura da guerra.
Já tenho viajado um pouco, mas gostamos imenso deste destino, que tem uma serie de características que o tornam bastante especial.
Cumprimentos
Zung
Croácia
Turquia
Egipto
Madeira
Londres
México
Brasil - Pipa
Andaluzia
Cabo Verde
Brasil - Pipa
Maiorca
Brasil - Fortaleza
Grécia
Tenerife
