Pedro R.
Membro Ativo
Viagem a Creta 2014
A escolha
A opção de ir a Creta foi tomada já sentados na agência nos finais de Abril para aproveitar as vendas antecipadas, quando durante o processo de reserva para Hammamet, na Tunísia, a minha esposa olha fixamente para a fotografia dos célebres sinos de Santorini na parede da agência e diz a senhora para parar e fazer uma simulação para as Ilhas Gregas. Se me conseguir abaixo dos 1000 euros por pessoa, vamos antes para lá. A senhora lá andou a ver e começou a rir-se. Arranjou-nos um preço bem simpático, de 798€ por pessoa, com tudo incluído para um hotel/resort de 4 estrelas, a partir a 1 de Setembro.
Uns quinze dias antes da partida, mais ou menos, eis que surge o contratempo. A operadora fez overbooking, e o nosso voo estava sobrelotado, com uma empresa que comprou montes de lugares para os funcionários. Opções: Djerba, na Tunísia, Antalya, na Turquia ou a devolução do valor. Não ficamos lá muito contentes, mas a gerente da agência ainda ficou menos. Ligou para eles a nossa frente, a dizer que isto não se faz, e que não podia ser e mais um sem fim de descascanço nos tipos. Entretanto dissemos que éramos flexíveis nas datas, não no preço. Eis que assim tudo se resolveu, e partimos antes a 25 de Agosto, pelo preço de Setembro. Com isto tudo, acabamos por ir até na data inicial que queríamos, mas como a diferença era quase o valor de uma pessoa (uns 650€ a mais, se bem me recordo) tínhamos marcado a 1 de Setembro.
A chegada
Chegamos a Creta e correu tudo lindamente com o voo da Sata. O primeiríssimo impacto é o bafo quente que levamos na cara assim que metemos um pé fora do avião. Um calor abrasador, que nos provoca automaticamente umas pingas de suor na testa.
Tudo correu bem no aeroporto e lá fomos ter com o Miguel, da Viajar Tours. O Miguel é um nortenho de gema, bem simpático e sempre disponível para nos ajudar no que for preciso, dando inclusive o contacto pessoal dele para qualquer eventualidade. Lá nos encaminhou para o nosso Hotel no autocarro. Como chegamos a meio da tarde e a reunião com ele foi ainda no mesmo dia, foi bom já que não nos estragou umas horas de sol na piscina no dia seguinte. Compramos passeio a Santorini com ele, mas aconselho a procurarem nas redondezas que encontram mais barato Compramos por cerca de 150€ por pessoa, mas nas redondezas encontram varias lojas especializadas com preços a rondar os 100€ ou até menos. Os guias é que são gregos e só falarão inglês ou pouco mais. Com o Miguel, ele vai connosco e explica tudo em Português.
O Hotel
O Blue Bay Resort and Spa fica em Agia Pelagia, a cerca de 25 km de Heraklion, capital da Ilha e a 4ª maior cidade Grega (info do Miguel, carece de confirmação). O local é bonito, mas como em quase tudo nas Ilhas Gregas, não aconselhável a pessoas de mobilidade reduzida. Trata-se de um resort de 4 estrelas, mas que eu não não definiria como tal. O resort deve ter-se expandido, pois tem vários anexos fora da zona principal, que tem as suas vantagens e desvantagens. As zonas mais longe, ficam longe do restaurante, do lobby e de tudo o mais, mas são mais calmas e com uma piscina pequena mas dedicada. O Wi-fi só está disponível no lobby e no bar, que é ao lado. Comigo e com a grande maioria do pessoal nunca funcionou.
O Hotel
O Lobby
Entrada do Hotel
Vista do bar
As duas piscinas principais eram razoáveis. Tem animação diária, com uma espécie de hidroginástica, volei e pólo aquático. Não eram enormes, mas serviam bem. O bar de apoio também era simpático.
Piscinas
Piscinas
Os quartos eram bons, espaçosos e com uma varanda enorme com vista mar. Com ar condicionado, nos dois, já que o nosso era triplo e tinha duas divisões. A da entrada, do casal, e o outro a seguir com cama individual e que dá para a varanda.
Uma garrafa de agua de 1,5l para a semana toda é o que o quarto tem direito. O frigorifico está vazio mas pode-se usar. O cofre é pago. Aos Domingos não há limpeza de quartos, portanto tenham cuidado com as toalhas.
Tem uma mini loja no Lobby com souvenirs e pequena mercearia com artigos de higiene. Snacks, tabacos e bebidas.
A animação nocturna foi quase inexistente e paga-se. Houve um churrasco / mariscada com banda de música típica mas era extra.
Piscina à noite
Comida
A comida do hotel, apesar de não ser má, não faz justiça a um 4 estrelas. A do buffet é um pouco repetitiva, e às vezes pouco cuidada. Apanhamos bichos na salada duas vezes. A justificação que o gerente nos deu foi que a salada vem embalada e que nem a podem lavar, por regras lá da ASAE deles. Muitos dos produtos são da marca ARO, que também se veem por cá e que associamos a coisas de pouca qualidade. Muito raro servirem peixe, a excepção dos douradinhos, que disponibilizaram três dias. Não experimentamos o restaurante a la carte, pois era extra e caro.
Estranhamos a ausência de peixe, já que estamos numa ilha e nos restaurantes das praias circundantes até sardinhas assadas havia (com batatas fritas, mas isso é um aparte). O pequeno almoço era bonzinho, estilo continental.
Nunca tinha comido uma gelatina tão rija, que a colher fica em pé em pequenos pedaços.
Durante a manha e tarde, existem apenas snacks, compostos por sandes de mortadela com tomate e/ou bolo de chocolate a fatia. Também dão gelados e pipocas as crianças.
“Extra”
Apesar de termos ido com tudo incluido, a palavra que mais se ouve é “Extra”. Bebidas incluídas, só sumos de máquina, vinho e cerveja locais e duas bebidas brancas locais, Ouzo e Raki, umas espécies de anis, que até nem são maus. Tudo o resto é extra. Mas pelo que percebi é quase genérico a todos os hotéis, mesmo os de 5 estrelas. Apenas um casal que conhecemos no avião e nos passeios, e que estavam num hotel ao lado do nosso, tinham direito a whisky.
Já o Spa e o Jacuzzi, nem o vimos. Mas também era extra, pois um casal em lua de mel tentou ir e nada.
Cocktails sem alcool... Sumos com Greanadine...
Zona circundante
O hotel tem uma praia logo abaixo, muito engraçada mas quase sem areia. O principal negócio das lojas lá é um tipo de calçado tipo licra, neoprene, ou rede com sola de borracha para se poder andar pela praia e dentro de água. Já que o acesso para cima é quase a pique, o Hotel tem um Bus (uma Citroen ou Peugeot de 7 lugares que tem de subir em primeira), para trazer o pessoal para cima e para baixo, a determinadas horas. A agua do mar é magnifica, quente, límpida…
Praia do hotel
Agia Pelagia
Era o vilarejo mais próximo do hotel, e bem simpático. Com uma mini praia, a banhar os restaurantes, cheia de lojinhas de souvenirs e bugigangas. O grego é o rei do contrabando, já que por todo o lado se encontram os mais variados artigos contrafeitos. Abrem-se lojas disso e tudo. Perfumes, roupa, electronica, etc… tudo pirata!!!! O souvenir mais típico é o iman de frigorifico ou uma garrafinha de azeite. A distância é curta até ao hotel, mas as características do terreno tornam a tarefa quase messiânica. Pelo atalho então ainda é mais difícil… É aqui que devem procurar onde alugar carro, se quiserem. no centro da vila, junto a praia, conseguimos um Corsa por 50€ por dia. A gasolina é cara. O depósito vem e deve ser entregue a meio. Eles entregam o carro no hotel e podem deixar o carro e as chaves na recepção no dia da entrega. Conduzir na Ilha também é lindo. A grande maioria das estradas são de um sentido para cada lado, mas eles usam a berma como faixa de rodagem e chegam a ultrapassar pela berma contraria. Carros a ultrapassar carros que vão a ultrapassar autocarros.
O pobre Corsa
Praias de Agia Pelagia
... CONTINUA
A escolha
A opção de ir a Creta foi tomada já sentados na agência nos finais de Abril para aproveitar as vendas antecipadas, quando durante o processo de reserva para Hammamet, na Tunísia, a minha esposa olha fixamente para a fotografia dos célebres sinos de Santorini na parede da agência e diz a senhora para parar e fazer uma simulação para as Ilhas Gregas. Se me conseguir abaixo dos 1000 euros por pessoa, vamos antes para lá. A senhora lá andou a ver e começou a rir-se. Arranjou-nos um preço bem simpático, de 798€ por pessoa, com tudo incluído para um hotel/resort de 4 estrelas, a partir a 1 de Setembro.
Uns quinze dias antes da partida, mais ou menos, eis que surge o contratempo. A operadora fez overbooking, e o nosso voo estava sobrelotado, com uma empresa que comprou montes de lugares para os funcionários. Opções: Djerba, na Tunísia, Antalya, na Turquia ou a devolução do valor. Não ficamos lá muito contentes, mas a gerente da agência ainda ficou menos. Ligou para eles a nossa frente, a dizer que isto não se faz, e que não podia ser e mais um sem fim de descascanço nos tipos. Entretanto dissemos que éramos flexíveis nas datas, não no preço. Eis que assim tudo se resolveu, e partimos antes a 25 de Agosto, pelo preço de Setembro. Com isto tudo, acabamos por ir até na data inicial que queríamos, mas como a diferença era quase o valor de uma pessoa (uns 650€ a mais, se bem me recordo) tínhamos marcado a 1 de Setembro.
A chegada
Chegamos a Creta e correu tudo lindamente com o voo da Sata. O primeiríssimo impacto é o bafo quente que levamos na cara assim que metemos um pé fora do avião. Um calor abrasador, que nos provoca automaticamente umas pingas de suor na testa.
Tudo correu bem no aeroporto e lá fomos ter com o Miguel, da Viajar Tours. O Miguel é um nortenho de gema, bem simpático e sempre disponível para nos ajudar no que for preciso, dando inclusive o contacto pessoal dele para qualquer eventualidade. Lá nos encaminhou para o nosso Hotel no autocarro. Como chegamos a meio da tarde e a reunião com ele foi ainda no mesmo dia, foi bom já que não nos estragou umas horas de sol na piscina no dia seguinte. Compramos passeio a Santorini com ele, mas aconselho a procurarem nas redondezas que encontram mais barato Compramos por cerca de 150€ por pessoa, mas nas redondezas encontram varias lojas especializadas com preços a rondar os 100€ ou até menos. Os guias é que são gregos e só falarão inglês ou pouco mais. Com o Miguel, ele vai connosco e explica tudo em Português.
O Hotel
O Blue Bay Resort and Spa fica em Agia Pelagia, a cerca de 25 km de Heraklion, capital da Ilha e a 4ª maior cidade Grega (info do Miguel, carece de confirmação). O local é bonito, mas como em quase tudo nas Ilhas Gregas, não aconselhável a pessoas de mobilidade reduzida. Trata-se de um resort de 4 estrelas, mas que eu não não definiria como tal. O resort deve ter-se expandido, pois tem vários anexos fora da zona principal, que tem as suas vantagens e desvantagens. As zonas mais longe, ficam longe do restaurante, do lobby e de tudo o mais, mas são mais calmas e com uma piscina pequena mas dedicada. O Wi-fi só está disponível no lobby e no bar, que é ao lado. Comigo e com a grande maioria do pessoal nunca funcionou.
O Hotel
O Lobby
Entrada do Hotel
Vista do bar
As duas piscinas principais eram razoáveis. Tem animação diária, com uma espécie de hidroginástica, volei e pólo aquático. Não eram enormes, mas serviam bem. O bar de apoio também era simpático.
Piscinas
Piscinas
Os quartos eram bons, espaçosos e com uma varanda enorme com vista mar. Com ar condicionado, nos dois, já que o nosso era triplo e tinha duas divisões. A da entrada, do casal, e o outro a seguir com cama individual e que dá para a varanda.
Uma garrafa de agua de 1,5l para a semana toda é o que o quarto tem direito. O frigorifico está vazio mas pode-se usar. O cofre é pago. Aos Domingos não há limpeza de quartos, portanto tenham cuidado com as toalhas.
Tem uma mini loja no Lobby com souvenirs e pequena mercearia com artigos de higiene. Snacks, tabacos e bebidas.
A animação nocturna foi quase inexistente e paga-se. Houve um churrasco / mariscada com banda de música típica mas era extra.
Piscina à noite
Comida
A comida do hotel, apesar de não ser má, não faz justiça a um 4 estrelas. A do buffet é um pouco repetitiva, e às vezes pouco cuidada. Apanhamos bichos na salada duas vezes. A justificação que o gerente nos deu foi que a salada vem embalada e que nem a podem lavar, por regras lá da ASAE deles. Muitos dos produtos são da marca ARO, que também se veem por cá e que associamos a coisas de pouca qualidade. Muito raro servirem peixe, a excepção dos douradinhos, que disponibilizaram três dias. Não experimentamos o restaurante a la carte, pois era extra e caro.
Estranhamos a ausência de peixe, já que estamos numa ilha e nos restaurantes das praias circundantes até sardinhas assadas havia (com batatas fritas, mas isso é um aparte). O pequeno almoço era bonzinho, estilo continental.
Nunca tinha comido uma gelatina tão rija, que a colher fica em pé em pequenos pedaços.
Durante a manha e tarde, existem apenas snacks, compostos por sandes de mortadela com tomate e/ou bolo de chocolate a fatia. Também dão gelados e pipocas as crianças.
“Extra”
Apesar de termos ido com tudo incluido, a palavra que mais se ouve é “Extra”. Bebidas incluídas, só sumos de máquina, vinho e cerveja locais e duas bebidas brancas locais, Ouzo e Raki, umas espécies de anis, que até nem são maus. Tudo o resto é extra. Mas pelo que percebi é quase genérico a todos os hotéis, mesmo os de 5 estrelas. Apenas um casal que conhecemos no avião e nos passeios, e que estavam num hotel ao lado do nosso, tinham direito a whisky.
Já o Spa e o Jacuzzi, nem o vimos. Mas também era extra, pois um casal em lua de mel tentou ir e nada.
Cocktails sem alcool... Sumos com Greanadine...
Zona circundante
O hotel tem uma praia logo abaixo, muito engraçada mas quase sem areia. O principal negócio das lojas lá é um tipo de calçado tipo licra, neoprene, ou rede com sola de borracha para se poder andar pela praia e dentro de água. Já que o acesso para cima é quase a pique, o Hotel tem um Bus (uma Citroen ou Peugeot de 7 lugares que tem de subir em primeira), para trazer o pessoal para cima e para baixo, a determinadas horas. A agua do mar é magnifica, quente, límpida…
Praia do hotel
Agia Pelagia
Era o vilarejo mais próximo do hotel, e bem simpático. Com uma mini praia, a banhar os restaurantes, cheia de lojinhas de souvenirs e bugigangas. O grego é o rei do contrabando, já que por todo o lado se encontram os mais variados artigos contrafeitos. Abrem-se lojas disso e tudo. Perfumes, roupa, electronica, etc… tudo pirata!!!! O souvenir mais típico é o iman de frigorifico ou uma garrafinha de azeite. A distância é curta até ao hotel, mas as características do terreno tornam a tarefa quase messiânica. Pelo atalho então ainda é mais difícil… É aqui que devem procurar onde alugar carro, se quiserem. no centro da vila, junto a praia, conseguimos um Corsa por 50€ por dia. A gasolina é cara. O depósito vem e deve ser entregue a meio. Eles entregam o carro no hotel e podem deixar o carro e as chaves na recepção no dia da entrega. Conduzir na Ilha também é lindo. A grande maioria das estradas são de um sentido para cada lado, mas eles usam a berma como faixa de rodagem e chegam a ultrapassar pela berma contraria. Carros a ultrapassar carros que vão a ultrapassar autocarros.
O pobre Corsa
Praias de Agia Pelagia
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