inesaldeia
Membro Conhecido
Na Páscoa de 2011 decidimos embarcar numa aventura diferente: Marrocos.
Vôos: Easyjet (Lisboa-Madrid, Madrid-Casablanca e vice-versa). Custo total por pessoa para 4 vôos (sem bagagem de porão): 90 euros Nota: atualmente já não existem vôos da Easyjet , para Marrocos, a partir de Madrid. Esta compra foi feita em Novembro, sendo que a Páscoa em 2011 foi precisamente antes do feriado de 25 de Abril, que convenientemente calhou numa 2ª feira.
Alojamento: Hotel Amoud (Casablanca):144 euros para 3 noites com pequeno-almoço.
http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g293732-d1813029-Reviews-Hotel_Amoud-Casablanca_Grand_Casablanca_Region.html
Antes de partir, deixei isto na porta do meu quarto.
http://
Num dos vôos comprei a nova mascote: Gulliver.
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Chegados a Casablanca e após um controlo demorado na parte da emigração, procurámos a estação de comboios que esteve sempre convenientemente indicada. Mas antes disso, ainda trocámos dinheiro no banco do aeroporto.
Chegados à bilheteira chegou a primeira oportunidade de usar o meu francês manhoso. Pedi facilmente um bilhete e paguei. Giro mesmo foi ouvir-me a perguntar qual era a plataforma da qual o comboio partia: "Quil est la vie?". O tipo deve ter pensado que eu estava com uma dúvida existencial. Dois ou três segundos depois caíu-lhe a ficha e percebeu a minha ignorância linguística relativa à segunda língua dele, indicando-me o que eu pretendia: plataforma 1.
Comboio cheio de gente e de malas, muito velho e quente. Ainda passa sempre alguém com o carrinho das bebidas e snacks para vender.
Chegámos finalmente à estação de Casa-Voyageurs. Tínhamos lido em mais do que um sítio na web que não seria conveniente apanhar taxi na estação, pois os preços são altamente inflacionados. De acordo com o que tínhamos lido, deveríamos andar um pouco e no caminho acenar a um táxi. isto houvesse algum que tivessemos visto e que fosse na nossa direção. Em suma, fomos a pé ao hotel. Ainda foi qualquer coisa perto de 3 km. 3km sempre quase a ser colhidos por carros. Para quem nunca esteve em Marrocos, esqueçam as regras europeias. Aqui não se respeita nada nem ninguém. Ultrapassagens pela esquerda, pela direita, pelo passeio. Passadeiras não implicam parar em circunstância alguma. Inversões de sentido de marcha em qualquer situação. Prioridades não definidas. Anarquia total no trânsito. Assim já parece mais difícil fazer 3km, certo?
Passado uma meia hora, lá demos com o hotel. Localizado a 2/3 minutos a pé da Praça Mohamed V.
Imenso comércio à volta, imensa gente, imenso trânsito. Um reboliço pelo qual rapidamente nos apaixonámos
Chegados, finalmente, ao hotel Amoud, fizemos o check-in e fomos deixar as coisas ao quarto.
Ainda a respeito do hotel, não cheguei a tirar fotos, mas recomendo vivamente a estadia. Foi o hotel mais limpo em que já estive. Os meus chinelos de quarto de algodão, pretos, vieram impecavelmente limpos após passar dias a pisar aquele chão de cerâmica. O hotel tinha aberto há poucos meses. Não sendo de extremo bom gosto na decoração, serve perfeitamente o seu fim. Tínhamos varanda voltada para rua de entrada do hotel e janela no WC na lateral. Barulho ouvíamos durante a noite, mesmo estando no último andar. Havia sempre gente na rua a conversar a altos berros. Quanto ao pequeno almoço, não era buffet. Traziam-nos um cesto com pão, tipo baguete, e croissants de massa folhada, compotas, queijo dos triângulos da Vaca que Ri, manteiga, sumo de laranja natural, ovo cozido, iogurtes da Danone (o de pistáchio era uma delicia e eu nem sequer gosto de iogurtes). Depois, as bebidas quentes que nos trazem é o que pedirmos: leite (que sabe mesmo a leite, não aquela coisa que por aqui compramos no supermercado), café,chá... Não tendo grande variedade, era tudo em quantidade suficiente, de excelente qualidade e tudo muito fresco.
Passamos então às visitas.
Place Mohamed V - Palais de la Justice
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Atenção, que esta foto com o senhor vestido de aguadeiro típico (antes da era da garrafa de água, eram estes senhores que forneciam água às pessoas nas medinas) não ficou a custo zero. Em Marrocos, nada fica.
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Place Mohamed V - Postes (Edifício dos Correios)
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Parc de la Ligue Arabe
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Église de Sacré Coeur
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O segundo dia foi inciado pela visita à impressionante Mesquita Hassan II, um dos poucos templos muçulmanos visitáveis por não muçulmanos. Até lá fomos a pé. Não contem arranjar mapas da cidade no aeroporto ou no posto de turismo da Place Moahamed V. Eles não existem. Imprimam google maps por secções. Foi o que nós fizemos e deu-nos um jeitão. Casablanca não está, de todo, virada para o âmbito turístico. A única exceção é mesmo a parada em cruzeiros.
Mosquée Hassan II
Custo de admissão: 120 DH por pessoa, unicamente em sistema de visita guiada. Línguas disponíveis: Francês, Inglês, Alemão e Espanhol. Optámos pela última situação, pois era a menos concorrida. Dão-vos um saquinho para colocarem os sapatos lá dentro e andarem com o saco na mão enquanto visitam a mesquita. Levem peúgos nesse dia. Vai dar jeito, pois o chão em mármore é gelado.
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Vôos: Easyjet (Lisboa-Madrid, Madrid-Casablanca e vice-versa). Custo total por pessoa para 4 vôos (sem bagagem de porão): 90 euros Nota: atualmente já não existem vôos da Easyjet , para Marrocos, a partir de Madrid. Esta compra foi feita em Novembro, sendo que a Páscoa em 2011 foi precisamente antes do feriado de 25 de Abril, que convenientemente calhou numa 2ª feira.
Alojamento: Hotel Amoud (Casablanca):144 euros para 3 noites com pequeno-almoço.
http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g293732-d1813029-Reviews-Hotel_Amoud-Casablanca_Grand_Casablanca_Region.html
Antes de partir, deixei isto na porta do meu quarto.
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Num dos vôos comprei a nova mascote: Gulliver.
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Chegados a Casablanca e após um controlo demorado na parte da emigração, procurámos a estação de comboios que esteve sempre convenientemente indicada. Mas antes disso, ainda trocámos dinheiro no banco do aeroporto.
Chegados à bilheteira chegou a primeira oportunidade de usar o meu francês manhoso. Pedi facilmente um bilhete e paguei. Giro mesmo foi ouvir-me a perguntar qual era a plataforma da qual o comboio partia: "Quil est la vie?". O tipo deve ter pensado que eu estava com uma dúvida existencial. Dois ou três segundos depois caíu-lhe a ficha e percebeu a minha ignorância linguística relativa à segunda língua dele, indicando-me o que eu pretendia: plataforma 1.
Comboio cheio de gente e de malas, muito velho e quente. Ainda passa sempre alguém com o carrinho das bebidas e snacks para vender.
Chegámos finalmente à estação de Casa-Voyageurs. Tínhamos lido em mais do que um sítio na web que não seria conveniente apanhar taxi na estação, pois os preços são altamente inflacionados. De acordo com o que tínhamos lido, deveríamos andar um pouco e no caminho acenar a um táxi. isto houvesse algum que tivessemos visto e que fosse na nossa direção. Em suma, fomos a pé ao hotel. Ainda foi qualquer coisa perto de 3 km. 3km sempre quase a ser colhidos por carros. Para quem nunca esteve em Marrocos, esqueçam as regras europeias. Aqui não se respeita nada nem ninguém. Ultrapassagens pela esquerda, pela direita, pelo passeio. Passadeiras não implicam parar em circunstância alguma. Inversões de sentido de marcha em qualquer situação. Prioridades não definidas. Anarquia total no trânsito. Assim já parece mais difícil fazer 3km, certo?
Passado uma meia hora, lá demos com o hotel. Localizado a 2/3 minutos a pé da Praça Mohamed V.
Imenso comércio à volta, imensa gente, imenso trânsito. Um reboliço pelo qual rapidamente nos apaixonámos
Chegados, finalmente, ao hotel Amoud, fizemos o check-in e fomos deixar as coisas ao quarto.
Ainda a respeito do hotel, não cheguei a tirar fotos, mas recomendo vivamente a estadia. Foi o hotel mais limpo em que já estive. Os meus chinelos de quarto de algodão, pretos, vieram impecavelmente limpos após passar dias a pisar aquele chão de cerâmica. O hotel tinha aberto há poucos meses. Não sendo de extremo bom gosto na decoração, serve perfeitamente o seu fim. Tínhamos varanda voltada para rua de entrada do hotel e janela no WC na lateral. Barulho ouvíamos durante a noite, mesmo estando no último andar. Havia sempre gente na rua a conversar a altos berros. Quanto ao pequeno almoço, não era buffet. Traziam-nos um cesto com pão, tipo baguete, e croissants de massa folhada, compotas, queijo dos triângulos da Vaca que Ri, manteiga, sumo de laranja natural, ovo cozido, iogurtes da Danone (o de pistáchio era uma delicia e eu nem sequer gosto de iogurtes). Depois, as bebidas quentes que nos trazem é o que pedirmos: leite (que sabe mesmo a leite, não aquela coisa que por aqui compramos no supermercado), café,chá... Não tendo grande variedade, era tudo em quantidade suficiente, de excelente qualidade e tudo muito fresco.
Passamos então às visitas.
Place Mohamed V - Palais de la Justice
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Atenção, que esta foto com o senhor vestido de aguadeiro típico (antes da era da garrafa de água, eram estes senhores que forneciam água às pessoas nas medinas) não ficou a custo zero. Em Marrocos, nada fica.
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Place Mohamed V - Postes (Edifício dos Correios)
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Parc de la Ligue Arabe
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Église de Sacré Coeur
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O segundo dia foi inciado pela visita à impressionante Mesquita Hassan II, um dos poucos templos muçulmanos visitáveis por não muçulmanos. Até lá fomos a pé. Não contem arranjar mapas da cidade no aeroporto ou no posto de turismo da Place Moahamed V. Eles não existem. Imprimam google maps por secções. Foi o que nós fizemos e deu-nos um jeitão. Casablanca não está, de todo, virada para o âmbito turístico. A única exceção é mesmo a parada em cruzeiros.
Mosquée Hassan II
Custo de admissão: 120 DH por pessoa, unicamente em sistema de visita guiada. Línguas disponíveis: Francês, Inglês, Alemão e Espanhol. Optámos pela última situação, pois era a menos concorrida. Dão-vos um saquinho para colocarem os sapatos lá dentro e andarem com o saco na mão enquanto visitam a mesquita. Levem peúgos nesse dia. Vai dar jeito, pois o chão em mármore é gelado.
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