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[Report] Beiras, entre o campo e a cidade

Antonia.M.S.

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As Beiras, que incluem a Beira Alta, a Beira Baixa, e a Beira Litoral, são um trio muito genuíno e seguramente, o seu conjunto, uma das regiões mais bonitas e multifacetadas do nosso país.
Quase um país dentro de outro.

Pela região Beirã podemos apreciar pitorescas aldeias, cidades carregadas de história, vilas termais, um património natural riquíssimo e muito diversificado que inclui cascatas, praias fluviais, lagoas e rias, a montanha mais alta do nosso país (neve) e belas praias enquadradas numa costa extensa e linda.
Mas estes são apenas alguns dos atractivos das Beiras. Se juntarmos uma gastronomia imbatível, rica em sabores e em variedade, uma produção de vinhos de excelência e um conjunto significativo de hotéis de charme, ali encontramos tudo o que é preciso para uns belos momentos de lazer e prazer.

Decidi reunir momentos que resultam de alguns fins de semana de uns belos passeios no ano de 2018, sobretudo pela Beira Litoral (mas também pelas outras), por exemplo por “mui nobres cidades”, como Aveiro, Leiria ou Coimbra e outros lugares bem bonitos.

Quase sem nos darmos conta a região Beirã, nas nossas viagens de “vá para fora cá dentro”, tem sido a grande eleita. Porque o que há por descobrir é muito e há lugares a que não nos cansamos de voltar. Os seus territórios foram também, como sabemos, os mais fustigados pelos fogos dos últimos anos. Por ali se viveram dramas inesquecíveis, que a todos tocam. Estrada fora há paisagens de cortar o coração. É bem verdade que o retomar da normalidade passa também pela dinâmica das economias locais, em que o turismo tem um lugar muito importante. Procurar os alojamentos locais, a restauração pode ser uma forma de contribuir para que esta região, com tanto potencial, e as suas gentes, consigam retomar essa normalidade.

Comecemos pela bela cidade de Leiria

Situada na região Centro, a cerca de 150 km de Lisboa, Leiria parece ser apenas uma cidade de passagem, com um imponente castelo, à beira do Itinerário Principal N1. Mas é bastante mais do que isso, e merece que lhe façamos uma visita demorada, sem pressas. O muito que há para ver, e por descobrir, vai deixar-nos rendidos. À cidade, ao castelo e ao seu rio, o Lis.

Como não apreciamos muito as viagens por autoestrada, a menos que sejam rigorosamente necessárias, sempre que vamos para a região centro ou para o norte, seguimos pelo IP1. Não é um percurso muito atrativo mas se dispusermos de tempo, e estivermos na disposição de fazer pequenos desvios, encontramos lugares lindos. Aldeias, vilas, cidades ou apenas paisagens.

No caso de Leiria não é sequer necessário fazer qualquer desvio. A porta da cidade está sempre aberta, convidativa, ali mesmo ao lado do intenso tráfego que une o país. Basta entrarmos. Espera-nos uma cidade linda, histórica e com múltiplos pontos de interesse.

Podem encontrar aqui toda a informação necessária a uma visita completa a esta cidade.

Castelo

Seguramente o seu ex-libris, o Castelo medieval, altaneiro e imponente, surpreende a cada passo. Fotogénico também. De fácil acesso a partir do centro da cidade, é, na minha opinião, um dos mais bonitos do nosso país.
Está aberto todos os dias (não pagámos entrada, mas julgo que há dias em que se paga) e compreende atracões arquitetónicas, históricas e arqueológicas.
Foi construído no século XII, no tempo de D. Afonso Henriques e o seu estilo é gótico/românico.

Dentro das muralhas os principais pontos de interesse são: o Palácio Real, a Torre de Menagem, que contém uma exposição no interior e a Igreja de Santa Maria da Pena.

Aqui podem encontrar mais informação.


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Membro Conhecido
Para além da história que carrega, o interior do castelo é fabuloso e convida-nos a percorrer cada recanto. As ruínas têm pormenores lindíssimos e as paisagens dos mais variados pontos são realmente um privilégio.



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O Palácio oferece uma panorâmica fantástica sobre a cidade e o seu centro histórico.








A Torre de Menagem







Museu

O Museu da Imagem em Movimento fica muito perto da entrada do castelo e é muito interessante.
Tem três pisos, conta com um espetacular espólio de material fotográfico do início da fotografia e do cinema, uma exposição interativa, e uma exposição de desenho e pintura. Facilmente se passam um par de horas com tanto para ver, por isso, reserve desde já algum tempo para o museu, porque vai valer a pena.

Na exposição “Nós e os outros “, podemos apreciar a obra de quatro nomes que marcaram uma época no que diz respeito às artes plásticas em Leiria, os ilustres Narciso Costa, Luís Fernandes, Lino António e António Varela.

Esta mostra divide-se em dois grandes núcleos, o “Nós no singular” e “Nós no plural”, que pretende resgatar os autores do esquecimento, mostrando parte da sua obra.
A exposição, que estará patente até 2019, pode ser visitada todos os dias das 09:30 às 17:30.


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Sé Catedral
Descendo do castelo e antes de entrarmos propriamente no Centro Histórico, surge a bonita catedral.

A Catedral de Leiria está classificada como monumento nacional. Trata-se de um edifício maneirista, sóbrio, cuja construção se iniciou em 1559. Apresenta planta em cruz latina composta por três naves, cabeceira tripartida e um claustro de três alas adossado à cabeceira.

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Centro histórico
O centro histórico, ou casco velho da cidade, é muito rico em elementos arquitetónicos, locais de interesse histórico e até literário. Percorrendo as suas ruas e ruelas podemos reconstruir por exemplo, os passos das figuras centrais de um dos mais famosos romances de Eça de Queiroz, O Crime do Padre Amaro.
Embora pelas ruas se encontrem alguns imóveis em ruínas, denotando alguma degradação, também se percebe rejuvenescimento na cidade. Pela dinâmica comercial, pelo restauro de belos imóveis, e pela requalificação de vários espaços.






Da Praça Rodrigues Lobo (a porta de entrada para o centro histórico), ao castelo são muitos os itinerários possíveis. O Largo Cândido dos Reis (antigo Terreiro), a Fonte do Freire, A Rua Barão de Viamonte (Rua Direita), a Rua de D. Afonso De Albuquerque ou o Largo Paio Guterres (‘Gato Preto’) são apenas algumas das possibilidades que podemos seguir.









O antigo Mercado Municipal
O antigo mercado municipal é um bom exemplo de requalificação e reaproveitamento dos espaços. É agora centro de atividades culturais. Por altura do Natal no seu interior está instalada uma pista de gelo que faz as delícias de miúdos e graúdos.





A Companhia Leiriense de Moagem
O Edifício da Companhia Leiriense de Moagem, antigo Convento de S. Francisco, e um imóvel de grande interesse histórico para a cidade, sofreu obras de requalificação e é hoje um condomínio de luxo com apartamentos e lojas.
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Rio Lis
Nascido nas Fontes, freguesia das Cortes, o rio Lis assume papel principal na identidade desta cidade. Com cerca de 40 quilómetros de extensão, o Lis desagua na praia da Vieira, atravessando antes os campos do Lis, uma extensa zona agrícola irrigada pelo seu curso de água. Recentemente as suas margens foram requalificadas no âmbito do Programa Polis, e são agora um espaço privilegiado de lazer e para a prática de desporto.






Ficaram a faltar-nos vários monumentos de interesse, o que é sempre um bom motivo para voltar a Leiria.
 
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COIMBRA

Na tão famosa Balada da Despedida, de Machado Soares, canta-se que "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida". Já a não menos famosa canção “ Coimbra é uma lição”, eternizada pela grande Amália, lembra que "Coimbra é uma lição, de sonho e tradição".
Coimbra é uma liçao de sonho e tradição, e na chegada ou na despedida permanece ela própria, uma cidade linda e acolhedora.

Situada à beira do Mondego, e antiga capital do país, Coimbra alberga uma cidade velha medieval bem preservada, onde encontramos a Sé Velha, catedral românica do século XII. e a nossa mais ilustre Universidade, construída no local de um antigo palácio. A Universidade de Coimbra é célebre por muitos motivos, e conta com um património muito rico, que podemos encontrar, por exemplo na Biblioteca Joanina, umas das mais bonitas do mundo.

Para além do conjunto Monumental e do núcleo histórico em que se encontra a Universidade e a Sé Velha, há muito o que ver em Coimbra:
  • Mosteiro de Santa Clara a Velha
  • Mosteiro de Santa Clara a Nova
  • Museu Nacional Machado de Castro
  • Igreja e Mosteiro de Santa Cruz
  • Portugal dos Pequeninos
  • Arco e Torre da Almedina
  • Igreja do Carmo
  • Jardim Botânico
  • Quinta das Lágrimas
  • Aqueduto de S. Sebastião
  • Seminário Maior
  • Sé Nova de Coimbra
  • Convento de S. Francisco
Aqui podem encontrar toda a informação necessária à elaboração de um roteiro por esta magnifica cidade:
http://www.turismodecoimbra.pt/

Vamos percorrer a cidade.



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Pórtico e Paço das Escolas


“O Paço das Escolas é o conjunto arquitetónico que alberga o núcleo histórico da Universidade de Coimbra

Destinada a solenizar a entrada do recinto universitário, a Porta Férrea foi a primeira obra significativa posterior à aquisição do edifício. Da autoria do arquiteto António Tavares, foi concebida como um arco triunfal de dupla face (seguindo a tradição da porta-forte militar), e apresenta as principais figuras da instituição da Universidade – D. Dinis, que está na origem da sua fundação, e D. João III, que a instalou definitivamente em Coimbra –, encimados pela figura da Sapiência. Nos portais encontramos ainda representações das antigas faculdades – Teologia, Medicina, Leis e Cânones. “


Torre da universidade

“Da autoria do arquiteto italiano António Cannevari, a Torre da Universidade foi edificada entre 1728 e 1733 em substituição da anterior, de João de Ruão (1561). O relógio da Torre tinha papel fulcral no quotidiano universitário, estando associado aos sinais sonoros emitidos pelos sinos, quatro no total, dos quais o mais conhecido ocupa a face voltada para o rio, sendo vulgarmente denominado cabra. A Torre foi recentemente alvo de uma intervenção que veio permitir aos visitantes a deslocação até ao seu topo, tornando-se num miradouro elevado com vista para a cidade de Coimbra.”




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Capela de S. Miguel



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Torre da Almedina




As Falculdades














A escadaria monumental

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Jardim Botânico

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Seminário maior

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Vista da cidade desde o Mosteiro de Santa Clara

A cidade tem uma atividade cultural muito intensa. O Convento sem S.Francisco é um espaço espetacular que concentra agora grande parte dos concertos e acontecimentos culturais. Também tem bons restaurantes, muitos espaços verdes e jardins (a Quinta das Lágrimas é também um lugar a não perder), as margens do Mondego para agradáveis caminhadas, e, para os mais pequenos, uma atração que continua a conquistar: o “Portugal dos Pequeninos”.
Se por lá pernoitarem e gostarem de música não percam uma noitada de fados de Coimbra.
 
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Conimbriga
Perto de Coimbra, as ruínas romanas de Conímbriga, um dos sítios arqueológicos mais ricos do nosso país, são de visita obrigatória. Já conhecia, mas há muitos anos que não voltava, e foi com muito agrado que verifiquei que todo o espaço está muito bem preservado.

O museu é muito rico em artefactos e está muito bem organizado. Um lugar realmente a não perder.












 
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AVEIRO

Se há locais que não nos cansam, a que voltamos, repetidamente, sempre com o mesmo entusiasmo, a cidade de Aveiro é um desses lugares.

Os nossos roteiros para aquela região, sem nos darmos conta, incluem-na sempre, por vezes apenas para matar saudades entre um café e uns ovos moles. Aveiro é uma cidade diferente e especialmente bonita. Combina arte nova com uma doce gastronomia, e permite sublimes passeios por lugares charmosos. Navegando por canais, embalados em moliceiros, ou vagueando por entre ruas e calçadas, com sabor a maresia, há sempre novidades, um pormenor que nos escapou, um jardim novo, um largo recuperado… Para além de tudo o que oferece como cidade, como centro urbano, que pode incluir visitas a museus, igrejas e vários outros monumentos, ou aproveitar a atividade cultural, que é muito intensa e que está acessível no site do município, podemos fazer um sem número de coisas interessantes.



















 
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Membro Conhecido










Como estávamos em Aveiro no dia de Ano Novo, fomos assistir ao concerto de Ano Novo no Teatro Aveirense e que contou com a presença da Orquestra das Beiras, com a qualidade que lhe é reconhecida, a acompanhar a espetacular voz da Cristina Branco. Um belo momento musical a receber o novo ano.

Visitar as salinas, o Farol, a Fábrica da Vista Alegre, ali bem perto, a linda igreja da Válega, a reserva das dunas de S. Jacinto, a maravilhosa e colorida Costa Nova, as praias da Barra, da Vagueira, ou da Gafanha da Nazaré, são apenas algumas possibilidades. Lugares de referência, encantadores, que se devem incluir numa visita mais demorada a Aveiro. Se o tempo for curto, o passeio de moliceiro é indispensável.
 
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IGREJA DE VÁLEGA

Ali bem por perto de Aveiro, na freguesia da Válega, concelho de Ovar, encontramos a Igreja Paroquial de Válega, também referida como Igreja de Nossa Senhora do Amparo.

A Igreja da Válega é uma verdadeira obra-prima da arte da pintura do azulejo. O patronato da igreja pertenceu a mãos privadas até ao ano de 1150. Desde essa data até 1288 foi o Mosteiro de São Pedro de Ferreira. De 1583 a 1833 foi propriedade do Bispo e da Sé Catedral do Porto e encontra-se na sua localização actual desde meados do séc. XVIII.

Entre 1959 e 1960 teve lugar a campanha patrocinada por António Maria Augusto da Silva, comendador da Ordem de Benemerência, que compreendeu o revestimento por placas de mármore das paredes interiores da capela-mor, do sub-coro e dos lambris gerais, o revestimento na fachada principal nas paredes interiores da nave e na parte superior do arco triunfal, com azulejos polícromos figurados da Fábrica Aleluia, de Aveiro, e os vitrais das janelas assinados por S. Cuadrado, de Madrid. Em 1975 teve lugar o revestimento dos alçados laterais e posterior com azulejos da Fábrica Aleluia, desenhados pelo arquiteto Januário Godinho.

É sem dúvida uma das mais impressionantes igrejas do nosso país.










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Montemor-o-Velho
Já estivemos várias vezes nesta linda cidade, nossa “homóloga”.
Percorrer a cidade, mas sobretudo subir ao Castelo, onde a paisagem infinita dos campos de arroz no vale do Mondego nos conquista de imediato, é obrigatório. É uma cidade pequena e muito tranquila, mas bem bonita.





SEVER DO VOUGA

Sever do Vouga também é uma vila bonita e bem cuidada. Passeámos um pouco pelo centro antes da caminhada no Parque da Cabreia.

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PARQUE E CASCATA DA CABREIA

Devo ao Portal e um belo report fotográfico que aqui temos ter conhecido a Cabreia. Há muito que planeava uma visita e o primeiro dia deste ano, teve início com uma caminhada por este belo parque. Ficam pois aqui os meus agradecimentos ao PV, e aos seus membros, que nos dão a conhecer lugares tão fantásticos.

A Cascata da Cabreia é uma queda de água de origem fluvial que se localiza na Serra da Cabreia, na freguesia de Silva Escura, concelho de Sever do Vouga e distrito de Aveiro.
É um recanto paradisíaco. Tanto a cascata como todo o parque. Por ali se podem fazer caminhadas incríveis que incluem antigas minas hoje abandonadas.
Neste dia a nossa caminhada foi pequena e limitou-se à zona e volta da cascata, mas havemos de voltar para descobrir outras maravilhas.



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VOUZELA

A cerca de 30 km de Viseu, a 60 km de Aveiro, a 2 km das Termas de São Pedro do Sul e a pouco mais de uma hora do Porto, Vouzela é uma encantadora vila sede de concelho. Merece uma visita mais demorada por muitos motivos: é muito bonita, rica em paisagem e em património, que se estende para além do centro, e tem os pastéis mais maravilhosos do país, os pasteis de Vouzela, que se assemelham muito aos de Tentúgal mas, na minha opinião, são muito superiores.

Recomenda-se a caminhada ao longo da antiga linha de comboio, agora transformada em ecopista. Um percurso muito bonito que tem início na antiga ponte de caminho de ferro, que é lindíssima, e continua campos fora, contornando a povoação.




















 
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SERRA DA ESTRELA
Para terminar (“the last but not the least”), o ano de 2018 ofereceu-nos ainda uma voltinha por um dos lugares mais especiais do nosso país: a Serra da Estrela. Que dispensa apresentações e estava particularmente bonita. Uns dias fantásticos passados entre paisagens soberbas que alternavam entre o branco da neve na serra, e o rosa, dos pessegueiros em flor.












 
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