lufialho
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Viagem a Austrália…(Sydney, Ayers Rock e Cairns, com final em Hong Kong e Macau) - 4x4 Viagens
PARTIDA: Sábado 6/03 Lisboa com a British até Londres/Heathrow, após umas horitas de espera lá fomos nós com a Cathay Pacific até Hong Kong (só uma 11horitas), mas que avião…nada de levar com o vizinho da frente no nariz… assentos tipo concha com ecrã individual, montes de filmes á escolha… Serviço de refeição como nunca tinha visto (entregam logo a ementa para escolheres entre 3 pratos com inspiração asiática, of course…) …espreitem o site deles!!
Não minto, são muitas horas, mas entre ver filmes, ler um bom livro, comer e tirar umas sonecas, tudo se faz ( o meu lema: se os outros conseguem…)
Chegamos a Hong Kong, e que aeroporto!!! (na volta ficamos uns dias em Hong Kong com visita a Macau, ficará para outro report).
Mais 3 horas de espera e mais um voo via Cathay (9horitas e tal) até SYDNEY … Chegamos após cerca 23h de voo e algumas de intervalo, na segunda-feira “deles” (para nós domingo á noite) dia 8/3, a uma cidade fora do vulgar…
…cito: Em Sydney tudo gira á volta das suas baías (bays ou harbours), e todos os caminhos nos levam até á àgua… Darling Harbour, The Rocks, Circular Bay, Opera House…
-dia 1,2,3,4 - Um motorista particular levou-nos ao Hotel (Mercure)
(para nós..muito bem localizado, junto á estação de comboio e a pé até ao centro fazia-se muito bem...
(aliás devo já aqui mencionar que todos os transferes e circuitos foram planeados e executados sem uma falha…fica aqui novamente um grande aplauso á prestação da 4x4 viagens…OBRIGADA) e depois de um rápido banhito lá fomos nós…conhecer SYDNEY.
(Nota1: mandar mail ao Hotel para pedir o “early check in”, Nota2: pesquisar vouchers para monumentos, transportes e refeições J - compensa e muito, Nota3: comprar água no super perto do Hotel, porque junto ao centro e portos são caríssimos)
Apanhamos o autocarro turístico e passeamos por Sydney:
(zona The Rocks)
Adorei toda a zona de Darling Harbour, as Galerias Victória e claro a óperahouse
(Darling Harbour)
á noite experimentamos o "MonoRail" - muito giro
(Galerias Victoria por dentro)
ópera house ( de longe os telhados parecem de metal- errado..são milhares de azulejos beges... e sempre muitos turistas..especialmente japoneses!)
(em foto mais abaixo...)
… muitos edifícios de escritórios, gente muito bonita e simpática, China Town…e á noite lá voltamos a Darling Harbour para jantar… e ver as luzes a reflectir na água da baía… parece o ponto de encontro da cidade para iniciar a noite.
Ficamos mais 2 dias em Sydney.
No primeiro participamos num tour para conhecer a zona envolvente de Sydney até á costa,
a zona de Manly e a baía de Freshwater,
incluiu também um cruzeiro pela baía de Sydney com almoço…
de tarde, ida á zona do surf: Bondi Beach e “the Gap”…
... e ainda..um cruzeiro por Sydney Harbour com almoço incluido..adorei
e no segundo dia fomos de tour até ao parque nacional “Blue Mountains e na volta visitamos um parque de vida selvagem “Featherdale”.
Os Blue Mountains, e na frente as "3 sisters"
chamam-se assim devidos á cor azulada das folhas das árvores que se parece a um manto azul que envolve as montanhas. Contaram que estas montanhas estavam a travar o desenvolvimento de Sydney, que com o rápido crescimento da população se viu sem terras de cultivo para alimentar toda a gente. Os prisioneiros ingleses que continuamente vinham de Inglaterra é que abriram caminho através destas montanhas para encontrar do outro lado planícies “super férteis” (olha a sorte…).
-monumento aos prisioneiros-
Além da envolvente magnífica, tem uns carrinhos tipo montanha russa para descer ao vale e visitar as minas e ao som do “indiana Jones” lá fomos nós.
(era mesmo muito íngreme..)
(já no vale, junto às minas...)
Também fomos num teleférico com o chão em vidro que liga um dos cumes ao outros… de tirar a respiração…
Parque vida selvagem Featherdale:
-dingos-
-wombats-
"tasmanian devil" ( esses estava bem guardados)
No parque Featherdale tive (até que enfim) o meu primeiro contacto com os cangurus e os koalas. De perto os koalas ficam a perder perante os super fofinhos cangurus com pêlo muito macio e muito brincalhões. Os pequenos, porque os grandes estavam bem longe…
-dia 5,6,7- rumo ao aeroporto, voo Quantas para Ayers Rock. Sobrevoamos grandes planícies com “lagos” de sal e de repente a cor do solo era vermelho… Essa terra tem que se lhe diga, o pó vermelho é tão fininho que entrou pelos meus “lindos” Merrel e pelas meias… Em Ayers Rock, não existe nenhuma povoação, apenas alguns resorts para os turistas visitarem o famoso “ULURU” e um aldeamento para os funcionários.
(eu com rede mosquiteira...que cena!)
A próxima cidade “Alice Springs” acho que fica a mais de 300km… Escolhemos o hotel mais básico, a imitar os acampamentos dos exploradores “outback” (quartos simples mas limpos, também lá tem dois hotéis de 4*…)
e á noite o “restaurante” era um self-grill. Ou seja compras a carne crua ( nós escolhemos o mix com canguru, emu, crocodilo e vaca…) e vais grelhar. Os acompanhamentos escolhes num buffet, todo isto com música tipo country ao vivo e mesas com banco corridos..enfim muito rústico.
Na manhã seguinte fomos ver o nascer do sol em Uluru e vistamos as “Olgas”. (as famosas Formações rochosas).
À noite fomos jantar no deserto. “Jantar -sounds os silence” – isto sim é de outro mundo!!!
Assim que o sol se põe fica rapidamente escuro e os guias acenderam logo algumas tochas para encontrarmos o caminho… Simplesmente espectacular. O Céu e as estrelas parecem tão mais perto e estando do outro lado do mundo não é possível ver a estrela polar, mas consegue-se ver Marte e Saturno… O jantar foi tipo Barbecue com buffet e com mesas para 10.
Conhecemos pessoas dos EUA, GB e Austrálianos. Á parte de explicar x vezes que Portugal não faz parte da Espanha, foi muito interessante trocar impressões. Nota: A média de idades dos “outros turistas” estava para aí nos 60…eles realmente estranharam com uns “jovens” ainda por cima de Portugal embarcassem numa mega-viagem ( trocado por miúdos: onde é que este dois foram buscar o $$ LOL)
Nota: quando chegamos a Ayers Rock, notamos uns turistas com umas redes esquisitas na cabeça e gozamos á farta…pois pouco mais tarde já nos vias a correr ao mini-super do complexo comprar as mesmíssimas redes para nos proteger das mini-moscas que te acatam para se deliciar da humidade da tua pele…LOL
Ainda não falei do tempo, se em Sydney estava quentinho tipo primavera mas com bafo, em uluru estava quente e muito seco.
No dia seguinte, ainda passeamos pelo resort para conhecer os outros hotéis e as exposições sobre os aborígenes e a sua arte. (quadros lindos mas eram muito caros; comprei uns semelhantes nas feiras de Cairns…)
Depois do almoço, aeroporto com transporte particular e voo para Cairns e a Barreira de coral…
- dias 8,9,10 – chegada a Cairns com recepção de calor tropical…fixe. Hotel Rydges Cairns
Logo depois de depositar as malas no quarto fomos pelo passeio marítimo que começava logo perto do nosso Hotel, em direcção ao centro de Cairns.
Contaram que os ingleses “escolheram” Cairns porque tem uma baía funda quase como um porto natural que permitia ancorar os grandes navios bem perto de terra. Porém a terra era pantanosa e ao explorar os arredores, mais propriamente as montanhas de Kuranda (ricas em água potável), onde construíram uma linha de comboio para subir até Kuranda, traziam para a baia os detritos e a terra e encheram os pântanos. Apesar de ser tropical Cairns não tem praia (tem praias lindas mais a norte..) e muito cuidado por causa dos crocodilos. Sim, logo no inicio do passeio pedonal fantástico tem logo um sinal a alertar!!!
E eu que já me apetecia depois do pó de Uluru me lançar ás ondas!
No centro de Cairns, construíram uma piscina municipal gratuita com areia a imitar uma praia, tipo para compensar..LOL com espaços verdes com barbecues.
No dia seguinte fomos de catamarã até á Barreira de Coral.
Hora e meia para lá e hora e meia para lá…realmente é lindo mas o mar estava um pouco picado e vi muitas caras esverdeadas. (dica de uma turista americana que conhecemos desde Uluru: em alto mar, apesar de não apetecer nada - não parem de comer bolachinhas tipo “cracker”…a sério que ajuda e as náuseas diminuem.) De resto ao chegar á ilha onde finalmente desembarcamos, só podíamos ir a banhos com um fato de mergulho (mas fininho não tipo surf), por causa do perigo das alforrecas. Que país, é mesmo só bicharada e logo perigosa.
No oitavo dia fomos no Kuranda scenic railway, um comboio turístico que sobe a montanha até Kuranda com paragens para ver as cascatas e a floresta tropical…Lindo, lindo, lindo.
Depois fomos a um parque ecológico “Rainforestation Nature Park” e andamos de viatura anfíbia
por zonas da floresta tropical a ver os animaizinhos “simpáticos”do tipo rastejantes e os com 8 pernas que a Austrália tantos tem para oferecer. (ui!) e também visitamos o parque de vida selvagem após um almoço incluído no próprio parque. (Nota: desde a saída do Hotel em Cairns, colaram-nos um sticker com um código na t-shirt para sermos identificados nos vários pontos do tour. Tudo muito bem organizado. Tivemos acesso privilegiado na entrada para o comboio, mesa reservada em nosso nome no restaurante do “Nature Park” e nunca nos sentimos perdidos, apesar de não sermos seguidos por nenhum guia em específico…)
Visitamos um pouco a vila com muitas lojinhas de arte típica. (http://www.kuranda.org/)
E para descer fomos num Mega teleférico “Skyrail Rainforest Cableway” – espantoso mesmo, tanto na altura como na extensão...7,5km…para não falar nas vistas…mesmo de tirar a respiração.
Nós os dois sozinhos por cima de uma natureza quase não tocada pela mão humana e no fim uma vista deslumbrante para as ilhas da barreira de Coral e para a Costa envolvente de Cairns…
Quando chegamos á base, já lá estavam á nossa espera para nós levar ao centro aborígene. ( de Portugal trouxemos um mapa/guia com resumo das actividades planeadas, depois em cada Hotel já nos esperava um envelope com mais detalhes e um guia diário com as horas dos “check-points” para podermos organizar o nosso dia um pouco ao nosso gosto! Isto sim foi serviço 5*…)
Nesse centro deram-nos a conhecer um pouco da história, cultura e lendas do povo aborígene, o calvário deles durante a “conquista” pelos ingleses…etc Vimos filmes, danças tradicionais, podemos experimentar soprar o “Didgeridoo” e a lançar o boomerang… Divertido e educativo.
Voltamos para o Hotel e fizemos mais um passeio de fim de tarde/noite pelo centro de Cairns que realmente é uma cidade muito tranquila e agradável.
Terminamos a visita á Austrália e no dia seguinte partimos, com o coração cheio de novas memórias e com a vontade de lá voltar, de Cairns via Brisbane para Hong Kong…
(“Viajar é a única experiência em que gastamos dinheiro e/mas ficámos mais ricos”…não me lembro onde li isto, mas concordo e subscrevo!)
Agora..o preço. Enfim, estivemos a fazer um mealheiro durante 2 anos específico para esta aventura. Optamos pelo mês de Março (inicio do Outono na Oceânia) e comecei antes do Natal com as pesquisas a sério. Assustei-me inicialmente com os pacotes (em média queriam sem a extensão a HK +1500/pax!!), e dei um salto de alegria ao encontrar a 4x4!!! Viagem sem necessidade de ir em “manada” (sem min de participantes, nem estar sempre no mesmo grupo...) e eles conjugaram e adaptaram o pacote inicial aos nossos desejos. Aliás eles são flexíveis e podemos trocar de lugar ou substituir destinos, partindo de um pacote inicial. Assim alterei um pouco o pacote “Mini Austrália 13dias” inicial - prolongando a estadia em Cairns e encurtando a em Sidney, trocamos o Hotel de Cairns e na volta ( por sugestão da agência) fomos conhecer Hong Kong (aconselho muito, destino especial, também tem praia!, e muitas compras e cultura e aquelas paisagens…) incluindo uma visita curta (tour de 1 dia) a Macau.
Viagem de Sonho…e menos um item na lista de projectos a concretizar!
PARTIDA: Sábado 6/03 Lisboa com a British até Londres/Heathrow, após umas horitas de espera lá fomos nós com a Cathay Pacific até Hong Kong (só uma 11horitas), mas que avião…nada de levar com o vizinho da frente no nariz… assentos tipo concha com ecrã individual, montes de filmes á escolha… Serviço de refeição como nunca tinha visto (entregam logo a ementa para escolheres entre 3 pratos com inspiração asiática, of course…) …espreitem o site deles!!
Não minto, são muitas horas, mas entre ver filmes, ler um bom livro, comer e tirar umas sonecas, tudo se faz ( o meu lema: se os outros conseguem…)
Chegamos a Hong Kong, e que aeroporto!!! (na volta ficamos uns dias em Hong Kong com visita a Macau, ficará para outro report).
Mais 3 horas de espera e mais um voo via Cathay (9horitas e tal) até SYDNEY … Chegamos após cerca 23h de voo e algumas de intervalo, na segunda-feira “deles” (para nós domingo á noite) dia 8/3, a uma cidade fora do vulgar…
…cito: Em Sydney tudo gira á volta das suas baías (bays ou harbours), e todos os caminhos nos levam até á àgua… Darling Harbour, The Rocks, Circular Bay, Opera House…
-dia 1,2,3,4 - Um motorista particular levou-nos ao Hotel (Mercure)
(para nós..muito bem localizado, junto á estação de comboio e a pé até ao centro fazia-se muito bem...
(aliás devo já aqui mencionar que todos os transferes e circuitos foram planeados e executados sem uma falha…fica aqui novamente um grande aplauso á prestação da 4x4 viagens…OBRIGADA) e depois de um rápido banhito lá fomos nós…conhecer SYDNEY.
(Nota1: mandar mail ao Hotel para pedir o “early check in”, Nota2: pesquisar vouchers para monumentos, transportes e refeições J - compensa e muito, Nota3: comprar água no super perto do Hotel, porque junto ao centro e portos são caríssimos)
Apanhamos o autocarro turístico e passeamos por Sydney:
(zona The Rocks)
Adorei toda a zona de Darling Harbour, as Galerias Victória e claro a óperahouse
(Darling Harbour)
á noite experimentamos o "MonoRail" - muito giro
(Galerias Victoria por dentro)
ópera house ( de longe os telhados parecem de metal- errado..são milhares de azulejos beges... e sempre muitos turistas..especialmente japoneses!)
(em foto mais abaixo...)
… muitos edifícios de escritórios, gente muito bonita e simpática, China Town…e á noite lá voltamos a Darling Harbour para jantar… e ver as luzes a reflectir na água da baía… parece o ponto de encontro da cidade para iniciar a noite.
Ficamos mais 2 dias em Sydney.
No primeiro participamos num tour para conhecer a zona envolvente de Sydney até á costa,
a zona de Manly e a baía de Freshwater,
incluiu também um cruzeiro pela baía de Sydney com almoço…
de tarde, ida á zona do surf: Bondi Beach e “the Gap”…
... e ainda..um cruzeiro por Sydney Harbour com almoço incluido..adorei
e no segundo dia fomos de tour até ao parque nacional “Blue Mountains e na volta visitamos um parque de vida selvagem “Featherdale”.
Os Blue Mountains, e na frente as "3 sisters"
chamam-se assim devidos á cor azulada das folhas das árvores que se parece a um manto azul que envolve as montanhas. Contaram que estas montanhas estavam a travar o desenvolvimento de Sydney, que com o rápido crescimento da população se viu sem terras de cultivo para alimentar toda a gente. Os prisioneiros ingleses que continuamente vinham de Inglaterra é que abriram caminho através destas montanhas para encontrar do outro lado planícies “super férteis” (olha a sorte…).
-monumento aos prisioneiros-
Além da envolvente magnífica, tem uns carrinhos tipo montanha russa para descer ao vale e visitar as minas e ao som do “indiana Jones” lá fomos nós.
(era mesmo muito íngreme..)
(já no vale, junto às minas...)
Também fomos num teleférico com o chão em vidro que liga um dos cumes ao outros… de tirar a respiração…
Parque vida selvagem Featherdale:
-dingos-
-wombats-
"tasmanian devil" ( esses estava bem guardados)
No parque Featherdale tive (até que enfim) o meu primeiro contacto com os cangurus e os koalas. De perto os koalas ficam a perder perante os super fofinhos cangurus com pêlo muito macio e muito brincalhões. Os pequenos, porque os grandes estavam bem longe…
-dia 5,6,7- rumo ao aeroporto, voo Quantas para Ayers Rock. Sobrevoamos grandes planícies com “lagos” de sal e de repente a cor do solo era vermelho… Essa terra tem que se lhe diga, o pó vermelho é tão fininho que entrou pelos meus “lindos” Merrel e pelas meias… Em Ayers Rock, não existe nenhuma povoação, apenas alguns resorts para os turistas visitarem o famoso “ULURU” e um aldeamento para os funcionários.
(eu com rede mosquiteira...que cena!)
A próxima cidade “Alice Springs” acho que fica a mais de 300km… Escolhemos o hotel mais básico, a imitar os acampamentos dos exploradores “outback” (quartos simples mas limpos, também lá tem dois hotéis de 4*…)
e á noite o “restaurante” era um self-grill. Ou seja compras a carne crua ( nós escolhemos o mix com canguru, emu, crocodilo e vaca…) e vais grelhar. Os acompanhamentos escolhes num buffet, todo isto com música tipo country ao vivo e mesas com banco corridos..enfim muito rústico.
Na manhã seguinte fomos ver o nascer do sol em Uluru e vistamos as “Olgas”. (as famosas Formações rochosas).
À noite fomos jantar no deserto. “Jantar -sounds os silence” – isto sim é de outro mundo!!!
Assim que o sol se põe fica rapidamente escuro e os guias acenderam logo algumas tochas para encontrarmos o caminho… Simplesmente espectacular. O Céu e as estrelas parecem tão mais perto e estando do outro lado do mundo não é possível ver a estrela polar, mas consegue-se ver Marte e Saturno… O jantar foi tipo Barbecue com buffet e com mesas para 10.
Conhecemos pessoas dos EUA, GB e Austrálianos. Á parte de explicar x vezes que Portugal não faz parte da Espanha, foi muito interessante trocar impressões. Nota: A média de idades dos “outros turistas” estava para aí nos 60…eles realmente estranharam com uns “jovens” ainda por cima de Portugal embarcassem numa mega-viagem ( trocado por miúdos: onde é que este dois foram buscar o $$ LOL)
Nota: quando chegamos a Ayers Rock, notamos uns turistas com umas redes esquisitas na cabeça e gozamos á farta…pois pouco mais tarde já nos vias a correr ao mini-super do complexo comprar as mesmíssimas redes para nos proteger das mini-moscas que te acatam para se deliciar da humidade da tua pele…LOL
Ainda não falei do tempo, se em Sydney estava quentinho tipo primavera mas com bafo, em uluru estava quente e muito seco.
No dia seguinte, ainda passeamos pelo resort para conhecer os outros hotéis e as exposições sobre os aborígenes e a sua arte. (quadros lindos mas eram muito caros; comprei uns semelhantes nas feiras de Cairns…)
Depois do almoço, aeroporto com transporte particular e voo para Cairns e a Barreira de coral…
- dias 8,9,10 – chegada a Cairns com recepção de calor tropical…fixe. Hotel Rydges Cairns
Logo depois de depositar as malas no quarto fomos pelo passeio marítimo que começava logo perto do nosso Hotel, em direcção ao centro de Cairns.
Contaram que os ingleses “escolheram” Cairns porque tem uma baía funda quase como um porto natural que permitia ancorar os grandes navios bem perto de terra. Porém a terra era pantanosa e ao explorar os arredores, mais propriamente as montanhas de Kuranda (ricas em água potável), onde construíram uma linha de comboio para subir até Kuranda, traziam para a baia os detritos e a terra e encheram os pântanos. Apesar de ser tropical Cairns não tem praia (tem praias lindas mais a norte..) e muito cuidado por causa dos crocodilos. Sim, logo no inicio do passeio pedonal fantástico tem logo um sinal a alertar!!!
E eu que já me apetecia depois do pó de Uluru me lançar ás ondas!
No centro de Cairns, construíram uma piscina municipal gratuita com areia a imitar uma praia, tipo para compensar..LOL com espaços verdes com barbecues.
No dia seguinte fomos de catamarã até á Barreira de Coral.
Hora e meia para lá e hora e meia para lá…realmente é lindo mas o mar estava um pouco picado e vi muitas caras esverdeadas. (dica de uma turista americana que conhecemos desde Uluru: em alto mar, apesar de não apetecer nada - não parem de comer bolachinhas tipo “cracker”…a sério que ajuda e as náuseas diminuem.) De resto ao chegar á ilha onde finalmente desembarcamos, só podíamos ir a banhos com um fato de mergulho (mas fininho não tipo surf), por causa do perigo das alforrecas. Que país, é mesmo só bicharada e logo perigosa.
No oitavo dia fomos no Kuranda scenic railway, um comboio turístico que sobe a montanha até Kuranda com paragens para ver as cascatas e a floresta tropical…Lindo, lindo, lindo.
Depois fomos a um parque ecológico “Rainforestation Nature Park” e andamos de viatura anfíbia
por zonas da floresta tropical a ver os animaizinhos “simpáticos”do tipo rastejantes e os com 8 pernas que a Austrália tantos tem para oferecer. (ui!) e também visitamos o parque de vida selvagem após um almoço incluído no próprio parque. (Nota: desde a saída do Hotel em Cairns, colaram-nos um sticker com um código na t-shirt para sermos identificados nos vários pontos do tour. Tudo muito bem organizado. Tivemos acesso privilegiado na entrada para o comboio, mesa reservada em nosso nome no restaurante do “Nature Park” e nunca nos sentimos perdidos, apesar de não sermos seguidos por nenhum guia em específico…)
Visitamos um pouco a vila com muitas lojinhas de arte típica. (http://www.kuranda.org/)
E para descer fomos num Mega teleférico “Skyrail Rainforest Cableway” – espantoso mesmo, tanto na altura como na extensão...7,5km…para não falar nas vistas…mesmo de tirar a respiração.
Nós os dois sozinhos por cima de uma natureza quase não tocada pela mão humana e no fim uma vista deslumbrante para as ilhas da barreira de Coral e para a Costa envolvente de Cairns…
Quando chegamos á base, já lá estavam á nossa espera para nós levar ao centro aborígene. ( de Portugal trouxemos um mapa/guia com resumo das actividades planeadas, depois em cada Hotel já nos esperava um envelope com mais detalhes e um guia diário com as horas dos “check-points” para podermos organizar o nosso dia um pouco ao nosso gosto! Isto sim foi serviço 5*…)
Nesse centro deram-nos a conhecer um pouco da história, cultura e lendas do povo aborígene, o calvário deles durante a “conquista” pelos ingleses…etc Vimos filmes, danças tradicionais, podemos experimentar soprar o “Didgeridoo” e a lançar o boomerang… Divertido e educativo.
Voltamos para o Hotel e fizemos mais um passeio de fim de tarde/noite pelo centro de Cairns que realmente é uma cidade muito tranquila e agradável.
Terminamos a visita á Austrália e no dia seguinte partimos, com o coração cheio de novas memórias e com a vontade de lá voltar, de Cairns via Brisbane para Hong Kong…
(“Viajar é a única experiência em que gastamos dinheiro e/mas ficámos mais ricos”…não me lembro onde li isto, mas concordo e subscrevo!)
Agora..o preço. Enfim, estivemos a fazer um mealheiro durante 2 anos específico para esta aventura. Optamos pelo mês de Março (inicio do Outono na Oceânia) e comecei antes do Natal com as pesquisas a sério. Assustei-me inicialmente com os pacotes (em média queriam sem a extensão a HK +1500/pax!!), e dei um salto de alegria ao encontrar a 4x4!!! Viagem sem necessidade de ir em “manada” (sem min de participantes, nem estar sempre no mesmo grupo...) e eles conjugaram e adaptaram o pacote inicial aos nossos desejos. Aliás eles são flexíveis e podemos trocar de lugar ou substituir destinos, partindo de um pacote inicial. Assim alterei um pouco o pacote “Mini Austrália 13dias” inicial - prolongando a estadia em Cairns e encurtando a em Sidney, trocamos o Hotel de Cairns e na volta ( por sugestão da agência) fomos conhecer Hong Kong (aconselho muito, destino especial, também tem praia!, e muitas compras e cultura e aquelas paisagens…) incluindo uma visita curta (tour de 1 dia) a Macau.
Viagem de Sonho…e menos um item na lista de projectos a concretizar!
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